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Eu criei uma masmorra divertida, mas mortal em outro mundo

Como qualquer bom otaku e nerd, Kaio sempre imaginou como seria reencarnar ou ser transportado para outro mundo como um herói, e explorar lugares novos, aumentar a tecnologia de um mundo e claro conseguir garotas. Por mais legal que isso pareça no papel na realidade isso seria uma coisa bem dificil, ainda mais quando você não pode se mover, você não é o herói ou humano pra inicio de conversa. Ser uma masmorra, geralmente o responsável por tragedias não é um bom ponto se você quer ser herói. Sorte ser herói não era a maior prioridade dele, e depois de considerar um pouco viu que ser uma masmorra, do jeito dele, pode não ser muito ruim, mesmo que existam pessoas ansiosamente esperando para destruí-lo e conseguir um pedido de Deus.

FereliX25 · Fantasía
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29 Chs

Habilidades Completas

De qualquer forma eu deixei os dois fazendo as coisas deles e fui procurar a Cali. Assim que cheguei na porta da sala de jogos, ainda só conseguia ouvir a respiração dela (ainda acho que tem alguma coisa errada em dize isso, mesmo que seje só pra mim)

"Tock, Tock"

—Cali, voce tá bem aí?. 

....

Sem resposta

"Tock, Tock"

—Ei Cali, eu vou entrar ok?, Só pra ter certeza que tá tudo bem com você. — eu disse, girei a maçaneta e coloquei o rosto dentro do quarto.

Logo vi a Cali sentada na mesa com vários papéis e materiais de escrita espalhados encima, assim como a tábua e o cristal que conseguimos daquele demônio montado, até aí tudo bem exceto ela não ter reagido quando entrei. 

E ela definitivamente não estava concentrada na pesquisa dela nem nada do tipo, só estava sentada com um olhar vazio na direção da parece e respirando, como se estivesse em transe.

—Ei Cali, você tá bem? — perguntei chacoalhando o ombro dela, mas nada ela só continuava respirando e olhando o nada.

—Cali?! — chacoalho ela com mais força mas continuava na mesma, a apreensão que eu estava sentindo começou a piorar muito. E se essa tábua e cristal tivessem feito alguma coisa com a cabela dela que não deixava ela responder, já ouvi dizer de alguns artefatos que os magos acharam em ruínas que podiam fazer coisas parecidas. Será que era o caso com esses itens?!

Se sim, faria sentido ela não responder, mas isso não ajuda há descobrir um jeito de tirar ela desse estado. E se ela ficar assim pra sempre por minha causa, porque eu insisto que poderia guiar eles pela Provação e pra poder voltar a sentir aquela sensação estranha que esse lugar proporciona mesmo tendo visto o quão cruel esse lugar pode ser. E se ela ficar assim por causa da minha idiotice, uma das únicas amigas que eu já fiz..

'Não eu não vou deixar. Se acalme agora Connor, sempre tem algum jeito de concertar as coisas.'

Pensei então no pouco que eu sabia sobre como esses artefatos funcionavam, e lembrei que os mais fracos poderiam ter os efeitos cancelado dando um forte estímulo para a pessoa, preferivelmente com uma injeção de Energia externa pra quebrar a conexão que o artefato poderia ter firmado, mas esse método teria que ser feito de maneira delicada pra não prejudicar a pessoa. Respirei fundo e pensei na sensação que geralmente tenho quando quero baixar a percepção que o próprio ambiente tem de mim, mas ao invés de deixar ele se espalhar pelo meu corpo eu forcei a Energia que "nascia" do meu coração em direção as minhas mães que estavam nos ombros da Cali.

Inesperadamente dirigir a minha Energia para achar a conexão da Cali com o tomo não foi tão difícil quanto achei que seria, e logo senti a minha Energia se por no meio da conexão igual há uma faca. Eu só não esperava que quebrar a conexa fosse causar uma pequena explosão de choque que me mandou pro outro lado do quarto.

"Thump"

Minha cabeça bateu com força na parede e senti o ar sair dos meus pulmões mas tenho certeza que quebrei a conexão ainda mais porque vi a Cali piscar e olhar ao redor do quarto tentando se orientar até que me viu no chão. Ela veio rapidamente até mim, mas se eu esperava algum tipo de agradecimento eu fui muito ingênuo.

—VOCE TEM IDEIA DO QUÃO PERIGOSO ISSO FOI, E FALTAVA POUCO PRA ACABAR!!! SEU IMBECIL!!!— ela gritou com tudo na minha cara, e vindo com raiva na minha direção, mas assim que percebeu a posição que eu estava pareceu se acalmar. — Haaaaaaa... Ok desculpe acho que deveria ter previsto que uma coisa assim iria acontecer. Você está bem Connor?— ela perguntou me estendendo a mão.

—Sim foi mais um susto que qualquer coisa, mas oque você quis dizer com faltava pouco pra acabar?— eu perguntei lembrando do olhar de raiva quase insana que ela tinha no rosto, igual o de quando lutamos contra os demônios verdes e as bestas.

Foi só eu perguntar que os olhos dela brilharam e eu podia jurar que eu vi eles dobrarem de tamanho por um instante.

—Ótima pergunta!!, na verdade eu estive comparando as notas, com as letras na tábua de cristal e as dos tomos, depois de algumas suposições eu cheguei há conclusão que os tomos poderiam não estar escritos em apenas uma língua, não só isso também considerei que poderia haver algum tipo de código escondendo algum segredo. Oque foi parcialmente certo, mas na verdade os tomos teriam certas partes com outras línguas uma parecida com há língua que os humanos falavam mas com variações, e outra que a criatura humanoide falava.— ela disse tudo num fôlego só e logo continuou.

—Eu precisei de mais algum tempo pra conseguir de decifrar oque essas palavras queriam dizer, e nesse meio tempo também consegui determinar uma boa parte doque a tábua de cristal tinha, mas a parte mais interessante vem agora. Depois que eu percebi as diferenças entre as línguas dos grupos de humanos e parcialmente da criatura, o tomo começou a sugar meu Aeter espontaneamente do nada, claro que eu me assustei no começo tentei lutar contra mas não consegui, mas quanto mais o tomo absorvia meu Aeter mais nítidas as imagens pareciam assim como as letras. No momento seguinte tudo na minha frente escureceu mas logo eu me vi naquele lugar aonde os humanos estavam e eu vi e ouvi eles tão bem quanto vejo e ouço você agora, até mais porque quase toda ação que eles faziam parecia ser acompanhada por um a música perfeita para aquela hora. E durante todo esse tempo meu Aeter que tinha sido exaurido já tinha se recuperado e ainda por cima estava sendo nutrido igual quando lutamos contra os monstros da Provação!!! Acredita nisso!!!— ela disse com maior sorriso que eu já vi ela dar, e olhando diretamente nos meus olhos enquanto quase empurrava o rosto na minha direção, honestamente eu até fiquei com medo dela nessa hora.

Parece que ela percebeu oque estava fazendo assim que terminou de fala e viu que eu não respondia e logo se afastou, passou a mão no cabelo deu um pigarro e disse.

—Huh-hm, desculpe outra vez, é só que essa é uma descoberta enorme, não só agora podemos ter uma ideia doque os tomos escondem, como também as tábuas da entrada, talvez com isso um pouco dos segredos da Provação sejam revelados. — ela disse me olhando pelo conto dos olhos, mas claramente evitando olhar diretamente no meu rosto. Ainda bem, já que não sei seu estaria com o rosto branco pelo medo que ela tinha me dado ou vermelho de tão perto que os lábios dela estavam dos meus.

—Bom, honestamente eu não tento muito dessas coisas, mas sei que é incrível que você tenha descoberto tudo isso em tão pouco tempo Cali. Se alguém ainda tinha dúvida da sua inteligência eles vão ter que fazer alguma coisa ainda mais incrível que descobrir duas línguas sozinha em algumas horas. — eu disse pra ela.

—Huh, obrigado, realmente vamos ver oque os velhotes do templo dos punhos vão dizer sobre mim agora, ou aqueles magos. — ela disse com um sorriso feroz e os olhos faiscando, já tinha ouvido que ainda existe certa discriminação entre gêneros na ordem, pelo geito é o caso mesmo e a raiva dela dos magos é facil.de entender.

—Mas sabe você não precisava ter ficado tão brava assim quando tirei você do transe, não é como se você já não soubesse como a história terminava certo?

—Não, não, não, aquele não era o fim da história, ainda tinha mais um pouco, e eu estava quase conseguindo vê quando você apareceu. — ela disse batendo o pinho na mesa e me olhando com raiva outra vez.

Enquanto ela fazia isso a tábua de cristal acabou batendo na mão dela e um leve brilho apareceu nela, e então letra apareceram na superfície, letras que eu obviamente não tinha ideia doque queriam dizer. Mas que Cali aparentemente agora entendia melhor pelo olhar de surpresa que ela deu.

—Oque houve, algum problema com a tábua, Cali?

—Não é isso, eu só acho que agora eu entendo melhor oque esse "status" quer dizer.

—Como assim?

—Essas letras que apareceram aqui agora, estão dizendo que eu consegui uma nova habilidade.

—Ata entendi... Pera como assim!!!!????