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Capítulo 18: Desafio

Passaram-se 7 dias. Hoje é o dia final dos treinos que focamos na parte superior do corpo, além do sparring que praticamos todos os dias, também decidimos fazer treinos físicos comuns, como usar pesos e utilizar o próprio corpo para se exercitar.

Nesses sete dias, meu progresso foi notável, fazendo Bresk se sentir envergonhado. É impensável uma pessoa que mal começou a lutar, estar lutando de igual para igual com um soldado treinado.

— Lunan… O que é você?

— Quer a resposta modesta ou a real?

— Argh, tanto faz.

Ele estava sentado e ofegante, observando o rio, Eu me mantive deitado com os braços cruzados atrás da cabeça, observando o céu, que estava nublado, eu sorri.

— Ouvi uma frase uma vez, era assim: Para as coisas que temos que aprender para fazer, nós aprendemos fazendo-as. Acho que levei a sério demais.

Dei uma risada, mas subitamente meu rosto se fechou, tentando entender o que eu senti, e logo depois, um sorriso estranho se formou em meu rosto.

— O que aconteceu?

— Decidiram dar as caras.

Mesmo não estando ativamente treinando minha magia sensitiva, nunca deixei de usá-la. Geralmente depois que sentávamos para descansar, utilizei ela para verificar meus arredores, e o que achei dessa vez, não poderia ser melhor. Detectei 3 homens, pareciam ser civis, pois usavam somente a roupa do corpo. Dois seguravam espadas e o outro portava uma espada, outros 2 que pareciam mais experientes, eles tinham roupas de couro com algum tecido que parecia ser resistente à corte, ambos empunhavam uma espada e um escudo. Por fim, uma mulher. Não precisei analisar demais para dizer que ela era o trunfo da equipe, provavelmente uma aventureira ou mercenária.

— São 6, vamos lá.

— Que? Assim? Não vai avisar o Crzeck?

— Avisar sobre insetos invadindo a floresta dele? Posso cuidar disso. Sozinho.

Dei ênfase na última palavra, informando a Bresk para não interferir na minha batalha. Fomos caminhando tranquilamente até o local, enquanto isso, foi difícil tirar o sorriso distorcido do meu rosto.

"É assim que a princesa se sentia?"

Antes mesmo de nos aproximarmos, pude observar o rosto de dois homens e de um dos homens se contorcendo de ódio e melancolia, ver meu rosto sorridente não ajudou eles a suprimir sua raiva.

Parei a mais ou menos 8 metros deles, enquanto fiz contato visual com cada um. O único olhar que me prendeu, foi o da mulher. Quebrei o contato visual e comecei a observar o corpo da mesma, ela possuía seios de tamanho médio para pequeno, e sua armadura acentuou bem eles, assim como a curva de sua cintura. Com um quadril que deixava a beleza acima mais admirável, suas coxas eram grandes, assim como sua parte traseira. Seu rosto também não deixava a desejar, com cabelos curtos e castanhos na altura da mandíbula, com seus olhar perfurante, seus lábios rosados e uma cicatriz longa que ia da sua testa, até abaixo do seu olho direito. Nesse dia, descobri que a vida não era somente treinos e vingança. Minhas bochechas ficaram vermelhas ao pensar nesse tipo de coisa.

"Foco, Foco Lunan!"

Percebendo meu olhar analisando seu corpo, a mulher, que parecia estar no meio dos 20, deixou seu olhar ainda mais ameaçador.

— Caros colegas, estão perdidos?

Com um sorriso cínico no rosto, perguntei quase zombando dos que estavam em minha frente.

— Demônio! Como você pode sorrir assim depois de matar minha família?

— Hum?

Inclinei um pouco minha cabeça, com um olhar confuso, então voltei a falar novamente.

— Aaah, você tá falando sobre aquela vila insignificante que eu ataquei?

Novamente, um sorriso distorcido apareceu em meu rosto, com meus olhos tomando parte em tornar minha aparência detestável.

— Já que estamos aqui para brigar, permita-me começar a festa.

Dizendo isso, retirei cerca de metade da minha mana do meu corpo e fiz ela circular em meus braços e perna, me tornando assustadoramente forte para padrões humanos. Com uma velocidade superior à que usei quando ataquei Bresk, me lancei em direção àquele cívil. Assim que soquei em direção ao seu rosto, senti uma pequena resistência, que se estilhaçou com barulho de vidro e no momento seguinte, meu punho atravessou o crânio do homem, ensanguentando meu braço e a parte esquerda do meu rosto e pescoço.

Como passei em alta velocidade, acabei parando a 5 metros atrás deles. Sorri ao ver que aquela mulher, antes arrogante, havia perdido sua postura ameaçadora, ficando alerta. Ao relembrar o que soquei antes de atingir o homem, parecia ser uma espécie de barreira física, diferente da que eu coloco ao redor do meu corpo, então pelo visto, algum dos dois civis tinham uma capacidade pífia de usar mana. Sem minha <Forma Mortal>, não pude analisar a situação deles internamente, o que era um ponto de desvantagem dos usuários que utilizavam a transformação.

— Aquele idiota não disse que esse estúpido era um mago? Que porra foi essa?

Com o escudo levantado, ele me observou e gritou para os dois civis que estavam atrás deles, tremendo de medo.

— Vocês ainda não viram nada.

De cima para baixo, linhas negras começam a rodear meu corpo e terminam em meu rosto, formando meus chifres, só que dessa vez, optei por não utilizar a <Visão Mortal>. Geralmente ao se depararem com um usuário de artes sombrias, a maioria só me enxergou como um mago que não viram antes, mas os olhos daquela mulher diziam outra coisa, seus olhos não queriam acreditar no que viram. Ao terminar minha transformação, ouvi uma voz que gritou comigo.

— Por que você ativou a sua forma?

— Não é como se alguém fosse sair daqui pra contar a história.

Ouvindo isso, sem contar a mulher, todos os homens se arrepiaram.

— Não vou usar minha aura, vai ser chato. Aliás, eu quero treinar socos, por que não largam essas espadas e me enfrentam como homens?

Assim que terminei de falar, me inclinei para frente e chutei o chão que estava abaixo de mim, e com uma velocidade assustadora, fui em direção aos 2 homens que estavam com os escudos levantados. Ao me aproximar, virei meu corpo de lado, e como um trem, meu ombro atingiu o escudo de um deles. O escudo foi bastante danificado, e o homem voou para trás, caindo em cima dos civis, sem muita demora, fui até eles e agarrei ambos pelo pescoço, posteriormente, levantei ambos e quebrei seus pescoços com força bruta.

— Vejam, mágica!

Eu não precisava, mas para causar drama, ergui minha mão e fechei. Uma magia que não testei muito até agora, a incrível <Ressurreição>. Os dois corpos, que antes estavam sem vida na minha frente, se levantaram lentamente enquanto sua pele e seus músculos se desprendiam dos seus corpos, o mesmo aconteceu com o primeiro que matei, ele acabou sendo peculiar, levantando sem a parte superior do crânio. Isso me custou um total de 12% de mana. Me deixando com 14% no total, porém, se eu quisesse, poderia retornar a mana que está fortalecendo meu corpo para meu núcleo.

Vendo esse fenômeno, os dois guerreiros tremeram na base. As pernas do guerreiro que teve seu escudo quebrado, pareciam dois gravetos no meio de uma tempestade. Dei uma adaga para cada um dos esqueletos, e os enviei para enfrentar aquele homem caído e medroso.

— Ra-Ravaatra, você vai ficar parada? Ele já matou três pessoas!

Tudo aconteceu muito rápido, a batalha acabou de chegar aos dois minutos de duração. Para falar a verdade, esses três civis eram basicamente bucha de canhão, irrelevantes, contudo, depois de um ataque simples partir o escudo de um dos guardas, eles começaram a se preocupar.

— Ravaatra. Que nome bonito.

Retirando o olhar preocupado, um sorriso surgiu no canto da boca da mulher.

— Quem diria que eu encontraria um em vida. Me diga qual seu nome, Necromante.

Por um momento, fechei a cara.

"Como que essa mulher descobriu o que eu sou? Será que as informações sobre nós são públicas? Não foi o que ouvi daquele verme que matei."

— Estou ansioso para o dia que vou dizer para um adversário meu lembrar meu nome. Me chamo Lunan.

Fiz uma piada depreciativa em relação aquela mulher, não sei bem quais são as habilidades dela, no entanto, pra mim não faz diferença.

— Quando eu te matar, vou usar sua cabeça como decoração da minha sala.

O olhar dela não mostrava mais arrogância e nem preocupação, mas sim, desejo.

— Não se afobe, nem usei minhas magias ainda.

Após dizer isso, com minha magia <Toque Mortal> no nível avançado, sou capaz de lançar a maldição a distância. Como o mago estava morto, ninguém ali seria capaz de sentir a mana se movimentando, mas, o ar se distorcendo enquanto a energia mortal se movimentava pôde ser visto. Assim que minha magia acertou o escudo, não aconteceu nada.

— H-haha! Seus truques demoníacos não vão funcionar conosco! Nós fomos abençoados na igreja! Você é um id-

Aquele guarda havia defendido, mesmo que sem querer, minha magia. Depois disso, ele abaixou o escudo e começou a falar. Com uma mão escondida atrás de mim, utilizei 5% da minha mana para criar uma <Bola da Morte> e lancei em direção ao homem. Ele tentou defender, mas somente conseguiu parar a metade inferior do ataque, a outra metade acertou seu rosto. O fogo inabalável começou a queimar seu rosto e seus gritos foram gostosos de se ouvir.

Aparentemente, aquele escudo tinha sido abençoado, e o nível da benção era mais forte que o da minha maldição. Se os próximos que eu batalhar usarem o mesmo tipo de equipamento, vai ser difícil usar minhas habilidades.

— O que é aquilo?

Chamei a atenção de Ravaatra para seu subordinado lutando contra meus dois esqueletos, assim que ela virou o rosto, eu desapareci do lugar em que eu estava e apareci ao seu lado. Com uma mão no chão apoiando meu corpo, tentei um chute estranho, mas potente, que já vi fazerem. Para meu azar, ela somente levantou o braço, defendendo o golpe que acertaria seu rosto, isso acabou por fazer ela perder levemente o equilíbrio. Com ajuda da minha mão e do momento, me empurrei para trás, pousando com meu pé na garganta de seu soldado caído, finalizando-o.

— Agora vai começar a verdadeira luta.

Relembrando o que aconteceu um momento atrás, aquela mulher, somente com um braço, foi capaz de resistir a um chute meu. Até agora, não encontrei ninguém tão forte quanto eu.

'Eu tenho a mesma força dela!'

Provavelmente, pessoas que vivem em uma sociedade competitiva ao se encontrarem nessa situação, pensariam 'Ela tem a mesma força que eu!' e se desesperariam, mas não eu. Um sentimento quente juntamente com a adrenalina estão correndo pelo meu corpo, quem imaginaria que eu encontraria alguém para testar meus limites aqui?

A única desvantagem que possuo agora: Equipamento. Ela está equipada com uma espada longa e com uma armadura de placas que cobre todo seu corpo, sendo a mais forte do grupo, provavelmente recebeu as bênçãos em todos os equipamentos.

'Espero não morrer hoje.'

Dei uma risada nasal e encarei a mulher. Sem mais delongas, corri na direção de Ravaatra, era hora de pôr em prática o que treinei nos últimos dias. Assim que pousei em sua frente, não ataquei, percebi que ela levantou o braço esquerdo e iria tentar me acertar de cima para baixo, girei meu corpo e usei as pontas dos meus pés para dar um pulinho para trás no momento certo, assim que o punho passou na minha frente, acertei um golpe certeiro na parte de trás das suas costelas e recuei dois passos. O rosto dela se fechou, deu certo, doeu.

— Já que não posso usar magia, vou levar meu corpo ao limite.

Coloquei mais 8% de mana para fluir por meu corpo, me levando a um ápice de poder que nunca senti antes. Sentindo meu vigor aumentando, sorri involuntariamente.

'Vamos ver o quão perto de mim ela está.'

Me inclinei e saltei em direção a ela em alta velocidade, ela respondeu da mesma forma, vindo para cima de mim. Ao estarmos próximos o suficiente, ela balançou sua espada horizontalmente, sua arma era grande, se juntasse isso com o fato de que meus sentidos estavam melhorados pela <Forma Mortal> e pela mana, era impossível eu receber um ataque desses.

Me agachei e a espada passou ameaçadoramente por cima da minha cabeça. No momento que não havia mais risco para mim, levantei e fechei a guarda, entrando em seu espaço pessoal. Essa minha atitude foi perigosa, Bresk me contou uma coisa que veio a calhar, sempre que você entrar em contato com um usuário de armas e você estiver desarmado, encurte a distância. Estávamos a poucos centímetros um do outro, sendo assim, seria impossível ela me atacar com aquela longa espada sem ser punida por isso.

Percebendo isso, ela largou a espada assim que entrei em seu espaço pessoal, mas não foi capaz de impedir o cruzado que foi entregue no lado esquerdo do seu tronco, e dessa vez, sua armadura foi danificada, sofrendo um amasso. Ela dobrou com o ataque e fez uma cara de dor, recuando imediatamente. Porém, não teve colher de chá pra ela. Segui mantendo o ritmo com meu jogo de pés, o que veio depois, foi algo que não esperei.

Ravaatra estava recuando e tomando uma postura defensiva, após um golpe meu ter encaixado, não desisti da perseguição para ter vantagem, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, uma mão rodeada por ferro acertou bem no meio do meu rosto, e isso me fez recuar, a mulher tomou o curso da batalha.

Pensei que por vir junto com o povo de Vrarian, ela era uma guerreira "comum", mas não. Seu estilo de luta era um único, cujo eu nunca tinha visto antes. Não era o do Norte, que meu pai lutava, e também não era o de Vrarian, cujo Bresk e o Príncipe usavam.

A guarda dela era quase totalmente aberta, com seu corpo virado de lado, a mão direita estava próxima do tronco, enquanto a esquerda estava à frente. Seu jogo de pés era superior ao meu, criando e encurtando distâncias quando bem entendia, seus contra ataques eram diferentes ao que eu estava acostumado, às vezes ela parava meu ataque no meio do ar e me atingia rapidamente. Enquanto a luta contra o Bresk era como lutar com um urso, socando, cansando e acumulando danos. A luta contra Ravaatra era como batalhar contra uma cobra, esquivando-se sempre, e quando ela batia, era certeiro, te deixando atordoado.

Fingi que iria atacar, fazendo ela parar e usei a oportunidade para criar bastante distância. Eu já estava ofegante e começando a cansar.

'De onde será que essa mulher é? Isso não parece ser ensinado em Vrarian.'

— O que foi? Pensei que seria eu quem não sobraria pra contar a história.

Nesse momento, algo clicou em minha cabeça. Sendo entorpecido pela sensação de prazer, me tornei arrogante, eu ainda tenho muito pela frente, não posso deixar me levar por sentimentos rasos.

'Mente sã em um corpo são, huh.'

Inspirei o ar e expirei lentamente, focando minha mente. Corri em direção a ela, e assim que ficamos frente a frente novamente, tentei um chute que vi uma vez. Primeiro fingi atacar sua perna, e no último momento, meu pé subiu, acertando seu rosto. Por mais que tenha sido meio desajeitado, graças a minha velocidade e força, consegui acertá-la. Isso a fez perder um pouco do equilíbrio, um chute certeiro na têmpora é algo que poucos podem tomar e continuarem 100%.

Com essa vantagem, usei a base de tartaruga, defendendo com meus braços e mãos meus troncos e rosto. Encurtei nossa distância, fazendo a base dela ineficaz, e utilizei de fintas para trocar golpes com ela. Agora, com essa batalha de curto alcance, comigo controlando a distância, ela teve que assumir uma base Vrariana de combate. Fingi que iria acertar seu rosto e recuei no último momento, abaixei meu corpo levemente, e com a mesma mão, um suco afundou em seu estômago, isso a fez jogar seu corpo para trás, com a minha mão direita, impiedosamente coloquei um soco em sua mandíbula.

Ela caiu no chão com os olhos virados para cima, inconsciente, isso foi o suficiente para eu montar em cima dela, com meus joelhos em cima de ambos os braços dela, outra coisa que Bresk me ensinou. Poucos segundos depois, ela recobrou a consciência.

— Então… Poderia me dizer como você sabe sobre os Necromantes?

Com um olhar ameaçador, ela tentou cuspir em mim, mas como o líquido estava grosso devido ao sangue, apenas pousou em minha camisa.

— Você é masoquista?

Dei dois tapas, um em cada lado do rosto, com toda minha força.

— Que tal tornar isso fácil para nós dois?

Ela suspirou, então começou a falar.

— Eu era líder de um grupo mercenário, nós trabalhamos para um grupo desconhecido que nos pediu para buscar algo no Norte. Recuperamos um livro, li ele e após isso me interessei pela história.

Os olhos dela começaram a mudar, mostrando admiração, e novamente, desejo.

— Desde pequena, sempre gostei de histórias, e depois de ser ensinada durante toda minha vida que o reino do norte era malvado, ao ler aquele livro, minha sede por conhecimento foi maior que a minha sede por dinheiro ou poder. Quando ouvi que um monstro humanóide estava atacando cidadãos de Vrarian, decidi checar, e agora estou aqui.

Ela sorriu, com seus dentes avermelhados por causa do sangue.

— Você é idiota ou o que? Aliás, o que você iria ganhar com isso?

— Nada, eu acho. Comecei isso quando eu tinha 18 anos, e agora estou com 26. Não é algo que eu possa explicar com palavras, somente me sinto dessa forma, era quase uma necessidade, me senti obrigada a ir atrás disso.

— Penúltima pergunta, o que foi aquela arte marcial que você usou contra mim?

— Ah, é a arte marcial padrão do exército élfico.

'Nota mental para aprender isso um dia.'

— Última pergunta, prefere me servir na vida ou na morte?

O sorriso distorcido voltou ao meu rosto. Ela não se incomodou com isso, mas depois que as perguntas pararam, senti a sensação de algo se mexendo abaixo de um dos meus joelhos, e era sua mão. E assim que percebi o resultado disso, era tarde demais, sua espada veio voando e estava mirando no meu estômago, tudo que pude fazer foi me inclinar para o lado, assim, ela penetrou meu fígado e empalou meu corpo.

— Pelo visto quem vai morrer é você.

Um sorriso bobo tomou conta do rosto de Ravaatra, mas vendo como meu sorriso permanecia no meu rosto, o dela desapareceu.

— Acha que isso vai me matar? Já passei por coisas piores que a morte.

Ponho minha mão sobre seu rosto, e ela desesperadamente começa a gritar e pedir desculpas, então, esmago seu crânio, fazendo-a morrer na hora.

Me levantei e retirei a espada que estava me atravessando, então a joguei para Bresk.

— Leve o corpo dela para a caverna, junto com a espada, eu vou na frente.

Usando <Coletor de Almas>, absorvo as almas dos dois guardas que morreram. O prazer que percorreu meu corpo foi bem maior que a dor.

'Acho que consigo aguentar até voltar.'

Enviando os três esqueletos para o 'nada'. Utilizei todas minhas forças para correr o mais rápido possível para a caverna.