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Mana

Nero estava em um campo florido, ele não sabiao porquê de estar ali, mas um sentimento estranho o acompanhava, uma espécie de nostalgia, ele também sentiu a presença de 2 figuras conhecidas.

"Nero, a quanto tempo !"

"Olá Nero !"

Tais figuras, foram dois dos poucos amigos que Nero teve em seu antigo mundo, Kaizer e Ana.

"I-Impossivel... isso é..."

Nero que já havia perdido a esperança de reencontra-los, correu com lágrimas nos olhos para dar um abraço neles dois.

"E-eu achei que nunca os veria denovo... me desculpem por favor.... eu não..."

"Se sente muito mesmo, então porque você ainda tem a ousadia de estar vivo"

"Que-"

Ao ouvir a resposta estranha de seus amigos, ele se vira pra ver seus rostos, mas no lugar dos seus habituais rostos, estavam versões derretidas de seus rostos, ele fica totalmente horrorizado com aquilo, e cai no chão em choque.

"Não... não... NÃO !!!! isso não é real, isso não é real, isso não é real..."

"Pense no que quiser, mas nunca apagará o que você fez, você nos matou, você matou todos nós !!!"

O ambiente começou à se distorcer, agora uma enorme cidade em ruínas tomou o lugar do campo florido, tal cidade era um cenário verdadeiramente apocalíptico, com vários cadáveres cobrindo o chão e fogo engolindo a cidade.

De repente os cadáveres também se levantam e começam a murmurar de uma maneira quase orquestral, palavras de ódio à Nero.

"Se está tão arrependido então morra !"

"Você não merece a felicidade ! Você não merece nada !!!"

"Seu monstro"

De repente, Nero acorda, seu coração estava batendo tão rápido que ele poderia dizer que iria explodir à qualquer momento, ele estava totalmente suado.

"Arf... arf... só foi um pesadelo"

Nero agora Silva, acordou ao nascer do sol, ele ainda estava no hospital, digerindo tudo o que aconteceu.

"Este mundo, meu mundo e esta competição, é tudo tão difícil de digerir, mesmo com as memórias desse corpo, me pergunto como eu vou me sentir quando encontrar a família de Silva"

Já que Silva tinha acordado cedo demais, ele começou a pensar um pouco pra passar o tempo.

"Aparentemente eu sou uma criança, minhas mãos tão menor do que deveria ser, além disso tô menor em altura, apesar de que eu não era alto no meu corpo original, pra falar a verdade eu era bem pequeno, e minha voz tá fina também, mas isso é até que algo bom, será bem mais fácil resolver os problemas relacionados á esse cara"

Após isso Silva tentou fazer algo que ele queria fazer desde que chegou á esse mundo.

"Beleza então, bora tentar usar mana"

Silva começou a rever suas memórias afim de saber o método de usar mana.

('Vamos lá, a mana é uma energia que está presente em praticamente tudo, na natureza, em objetos, em seres vivos, como eu disse, tudo, a mana surgiu graças ao aparecimento repentino de Torres estranhas à mais de 3000 anos atrás, dessas Torres saíram criaturas que só poderiam ter saído de mitos e lendas, só foi necessário 1 ano pra 80% da humanidade ser aniquilada, mas foi nesse período que a mana dos monstros e das Torres, começou a adentrar no planeta e nos seres vivos, incluindo os seres humanos, apesar de todos os seres humanos terem mana presente em seus corpos nos dias atuais, poucos realmente possuem a capacidade de manipular e usar ela, normalmente para um humano ser capaz de usar a mana, é necessário ele abrir uma espécie de "terceiro olho" presente no cérebro, esse olho é fruto de uma mutação causada pela mana, poucos conseguem abrir esse terceiro olho, mas os que conseguem recebem o nome "mago", se eu não me engano filhos de magos normalmente se tornarão magos também, os seus terceiro olho também tendem a abrir mais ou menos aos 5-8 anos de idade, e analisado meu corpo atual, eu concerteza já passei dos 5 anos, se fosse pra chutar eu tenho cerca de uns 8 anos')

('Se eu me lembro também, Silva tinha abrido seu terceiro olho aos 3 anos de idade, eu tenho que admitir que ele poderia ter se tornado um grande mago')

Silva fechou os seus olhos e começou a se concentrar, ficando em um estado de meditação, ele sente uma "queimação" pelo corpo, é quase como se seu corpo fosse mergulhado em água morna, ao abrir os olhos, Silva se ver coberto de uma aura azulada, semelhante à um fogo fátuo.

"Caramba, isso é incrível, é uma sensação estranha mas fantástica"

Silva logo desativou sua mana para evitar ficar sem mana, ele sabe que quando a mana de um mago acaba ele acaba desmaiando, Silva também não tenta usar magia pois é um processo muito complexo e a situação atual dele não é uma das melhores.

*1 hora depois

De repente a porta do quarto de Silva se abre, e uma mulher esbelta com cabelos prateados entra no quarto, ela estava com um semblante triste enquanto entrava no quarto, Silva estava atualmente cochilando para passar o tempo, a mulher pegou uma cadeira e sentou ao lado de Silva.

"Olá meu anjinho, você ainda está dormindo né, você parece estar tão pacífico..."

Enquanto a mulher falava sua voz ficava cada vez mais triste, quase como se ela estivesse à um passo de desmoronar em lágrimas, ela começou a segurar e apertar as pequenas mãos de Nero.

"Por favor, se existir algum deus ouvindo isto, por favor não tire Silva de mim... eu não suportaria perder outro filho..."

A mulher já estava quase desmoronando, quando de repente Silva começou a acordar.

('Mas o que diabos, quem tá segurando minha mão... pera, essa mulher, ela é a mãe de Silva, Lília Gilgal')

Quando Silva estava se levantando-se, e seus olhos começaram a abrir, ele sentiu algo o envolver, um aperto desesperado mas caloroso, Lília não pode conter as suas lágrimas ao abraçar o seu filho, uma onda de alívio e felicidade à envolveu.

"Silva!! E-eu estava tão assustada *sniff, eu achei que iria te perder!!"

Enquanto Lília abraçava fortemente Silva, ele sentiu uma emoção que nunca havia sentido, ele sentiu o amor materno que Lília sentia por ele, apesar dele saber que ela não era sua "verdadeira" mãe.

('Mas o que é isso, essa emoção, eu não entendo... p-por que eu tô chorando')

Enquanto pensava nisso, ele não conseguiu conter as lágrimas, pela primeira vez em sua vida, ele sentiu o amor de uma mãe, diferentemente de sua mãe original que o tratava com desdém, Lília o tratou como um filho, ele se sentiu amado, mas mesmo assim ele sentiu uma pitada de culpa, já que ele não era o "seu" Silva.

('Eu sei que é errado me sentir assim, mas é errado ser egoísta uma vez na vida ?')

fala galera, fiquei sem postar capítulos por uns 5 dias, o motivo é simples, fiquei procrastinando direto e quando dei fé, tinha se passado 5 dias, mas mudando de assunto, obrigado por lerem esse capítulo e que Deus abençoe vocês

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