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ASOIAF: Cultivando em Valíria

(IMPORTANTE: Eu não li todos os livros e tenho apenas uma vaga compreensão, estarei lendo todos eles com o tempo e melhorando na escrita, tambem não sei todas as casas de Valíria e inventarei algumas, caso eu aprenda sobre os nomes delas, estarei colocando na obra. É minha primeira obra e eu nem sempre fui muito bom em utilizar acentuação, então espero que possam compreender se notarem algum erro de escrita. Desde já agradeço.) ESTA IMAGEM DE CAPA NÃO É MINHA, SE O PORTADOR DOS DIREITOS DESEJAR A REMOÇÃO ENTRE EM CONTATO. Dante é m homem que viveu sua vida com um vazio em seu coração, tentando preenche-lo com leituras, seja ela de webnovels, romances, ação, ficção e outros, sempre se imaginando como um de seus personagens ou alguem de fora que muda tudo para melhor, mas nem isso foi capaz de saciar aquele vazio que o come até o dia de sua morte, sozinha e solitaria. Se encontrando com um ser no vazio ele recebe a tarefa de salvar os antigos senhores de dragões da cidade de Valíria. Como um presente pelo trabalho que deve ser feito ele tem a oportunidade de fazer um pedido a essa entidade. E oque ele escolhe ? Obviamente a capacidade de cultivar como em sua webnovel preferida. Mas será que ele conseguira cumprir o pedido dessa entidade divina? Afinal, salvar um cidade que se considera superior a todas as outras e aprova coisas como escravidão, rituais de sangue e conquista não é algo que qualquer um conseguiria fazer, ele faria como alguns dizem "Quando em Roma, faça como os Romanos" ou ele fará as coisas do jeito que ele mesmo diz achar que combina melhor "Quando em Roma, Quebre, Destrua, Contrua e Conquiste"

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Capítulo 2: COMO ASSIM....

Quando a parteira me retirou de dentro da minha mãe eu ainda estava sentindo muito dor pelo meu nascimento, mas consegui observar meus arredores e ver que eu estava em um quarto extremamente espaçoso cercado de mulheres e um homem com cabelos prateados e lindos olhos roxos profundos que me retira dos braços da mulher e se aproxima da minha mãe logo em seguida e eu tenho que admitir que ela é extremamente linda, com um rosto fino e delicado, elegante mesmo coberta de suor pelo parto, possuindo cabelos iguais ao do homem que eu acredito ser meu pai, seus olhos ao contrário do dele eram roxos claros em comparação ao de meu pai. Eles começam a conversar em uma língua estranha que eu nunca ouvi, mas acredito ser o valiriano, mas o que é mais estranho é que começo a entender de pouco em pouco o que eles estão conversando.

"-ar até lá, ele precisa passar por isso" meu pai falou com minha mãe.

"Mas ele é só um recém-nascido, isso pode esperar até amanhã!" exclamou minha mãe.

"NÃO, não pode. Isso é uma tradição de nossa família desde a fundação da nossa casa, os irmãos dele também passaram por isso" ele disse com uma pitada de raiva e se afastou.

"Por favor, eu quero estar lá Dam-"

"Isso não tem discussão, Ella, eu estou o levando e depois o trarei de volta para você, meu amor" ele disse já saindo da sala e me levando com ele. 

'Eu não sei o que está rolando aqui, mas não parece ser nada bom pela reação dessa mulher', pensei internamente, mas descartei esse pensamento e pensei que meu pai poderia estar indo me levar para escolher um ovo de dragão.

Meu pai começou a me levar pela casa rapidamente, passando por servos que paravam oque estavam fazendo e se curvavam para ele, tive poucos vislumbres do local, apenas alguns quadros de aparência nobre com famílias pequenas de três a quatro pessoas com normalmente uma mulher sentada no meio entre os homens, outros quadros são de paisagens e dragões, muitos dragões, algumas estatuas aqui e ali, os carpetes no chão são em sua maioria dourados ou vermelhos, fazendo um contraste com as paredes branco emaculados, oque me surpreendeu.

'Como pode essas paredes serem tão limpas, esse lugar por ter dragões não deveria ter um pouco mais de fumaça e sujeira? Tenho pena desses servos' questionei mentalmente.

Fui tirado de meus pensamentos quando meu pai desceu rapidamente as escadas e passou por uma porta que levava para uma área aberta, vi que era uma noite escura e que quase não daria para enxergar se não fosse pelas velas colocadas estrategicamente em pontos que iluminavam o local que parecia uma festa que estava cheia de pessoas vestidas formalmente que pararam de conversar assim que meu pai apareceu, passando por eles rapidamente e seguindo em frente a um local onde estava um pequeno grupo de homens mais velhos conversando. Passando pelas pessoas que o parabenizavam, ele se aproximou dos idosos e disse:

"Anciões, aqui está meu filho recém-nascido"

"Haha, ele é um menino bem bonito, Damian"disse um deles, foi quando uma dor começou a irromper de dentro do meu corpo.

"Ele será um rapaz bem extrovertido, olhe ele balançando a cabeça de um lado para outro" falou outro.

"Este será um rapaz curioso pelo que parece" riu um deles com os outros.

"Você e a Senhora já decidiram um nome?" Perguntou outro ancião, levantei minhas orelhas para saber qual seria meu nome de agora em diante.

"Aind-"

"Qual a necessidade de escolher um, ele ainda precisa passar pelo teste e sobreviver" Falou um ancião que parecia ser o mais velho do grupo, com poucos cabelos na cabeça e com o olho esquerdo fechado enquanto o outro me analisava, interrompendo meu pai de terminar suas palavras. Os outros anciões o olhavam com um olhar de reprovação e meu pai o ignorava.

"Cof-cof, acho que podemos iniciar, então não é mesmo" Disse um deles, tentando quebrar o clima pesado que ficou no local.

"De fato. Damian, coloque-o no altar" disse outro.

'Como assim, altar? Eles irão me sacrificar, meu Deus!!', exclamei mentalmente enquanto a dor pelo meu corpo começou a aumentar mais e eu comecei a chorar por não aguentar mais segurá-la.

Meu pai me levou para um altar que parecia de pedra belamente esculpida que ficava no meio da área aberta. As pessoas na festa começaram a se afastar e criaram uma área aberta ao redor da mesa com abertura e visão para os convidados.

"Senhoras e senhores, agradeço a presença de todos aqui esta noite para comemorar o nascimento de meu terceiro neto." Aplausos. "Agora iniciaremos a tradição iniciada por meus ancestrais desde a fundação de nossa casa, onde será determinarei se uma criança realmente está apta para fazer parte de nossa nobre família ou não", disse o ancião, que falou anteriormente para quebrar o clima.

'Como assim apta??!' Eu questionei enquanto grunhe de dor em cima da mesa gelada.

"Damian, meu filho, pode começar" falou o ancião e eu tive um vislumbre de que meu pai ficou nervoso ao ouvir isso, ele queria questionar, mas se absteve após receber um olhar de repreensão do que parecia ser meu avô.

Damian começou a olhar para suas costas e um barulho foi feito, uma cabeça de dragão se levantando das sombras atrás dos anciões, sempre estando ali, ao que parecia, dormindo. O dragão começou a olhar em volta e fixou seu olhar em Damian e depois para o que estava na frente dele, um bebê em um altar. O dragão aproxima sua cabeça acima da de seu dono e observa a criança, então seu montador diz sem se virar para o dragão.

"Dracarys"

'COMO ASSIM DRACARYS PORR**' Eu grito mentalmente enquanto chamas carmesins sangue me consomem junto com a dor atingindo seu ápice.

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A/N: A perdição de Valíria aconteceu no ano de 102 A.C, o MC nasceu 27 anos antes dela acontecer.