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Maxim Nillus capturado

Maxim jogou para bem longe aquele cubo esquisito, que nunca mais queria ver ou foi o que ele pensou porque quando olhou em sua mão o cubo estava grudado nela.

_Mas que porcaria é essa grudada em minha mão? Caramba eu não preciso de você.

Assustado e com muita força utilizou a outra mão para descolar o cubo de sua mão direita e passou o no chão esforçando-se para sujá-lo de terra e assim com certeza não grudaria mais em sua mão.

 

Jogou de novo com mais força, mas foi inútil o cubo continuava grudado da sua mão.

 

Com raiva começou a espremer o cubo na tentativa de esmagá-lo ele inutiliza-lo para sempre.

 

"O seu problema Maxim sempre foi a sua ignorância, mas não vou castiga-lo por isso. Não por muito tempo é claro. Se você quer adquirir o poder através da ignorância e da dor posso facilmente conceder esse desejo a você.

Então o cubo começou a esquentar cada vez mais, você transformando-se numa corda avermelhada e continuou esquentando a ponto de queimar as mãos de Maxim que estavam grudadas nele.

Maxim gritou como louco para que o soltasse, no entanto, de nada adiantava seus gritos.

Então Max direcionou sua raiva e sua força contra o cubo e num grito de raiva disse.

_Eu vou acabar com você!

E o cubo explodiu de maneira que a sua essência começou a ser absorvida pelo corpo de Maxim que parecia estar em chamas com ele a gritar correndo sem direção.

Foram cinco minutos agonizantes antes que ele tombasse aparentemente sem vida alguma diante de uma dezena de feras curiosa e famintas.

Maxim não sabia onde estava ele não que estava acontecendo com ele apenas que sentia só solavancos em seu corpo e escutava urros e frases numa língua em que ele não podia identificar.

Sentia seu corpo mobilizado parecia estar amarrado não tinha como saber exatamente o que estava acontecendo com ele pois sua cabeça também estava coberta.

As poucas vezes em que ele estava consciente e sentia muito frio e muita fome. Não tinha força o suficiente para reagir a qualquer um que lhe quisesse fazer o mal.

Maxim já havia perdido a noção do tempo, mas de uma coisa ele tinha certeza de que estava naquela situação há mais dias do que ele pudesse suportar.

Tudo que ele podia sentir às vezes como benefício era alguém ali jogando um líquido em sua boca, talvez fosse água suja porque o sabor era muito ruim e o cheiro também não era muito agradável. Mas de uma coisa ele tinha certeza aquilo não era veneno ou ele não duraria tanto tempo vivo.

De tempos em tempos ele escutava alguma gritaria como se os que estivessem carregando-o participassem de uma batalha.

Por diversas vezes Maxim sentiu medo.

O que aconteceria se seus captores fossem derrotados. Ele seria um prêmio para alguém?

E um pensamento começou a perturbar a respeito de quem seriam seus captores e o que queriam com ele e o que fariam depois que chegasse ao seu destino?

Seriam eles canibais, por mais absurda que fosse a ideia ela martelava em sua mente.

Finalmente chegou ao seu destino pois havia parado por mais tempo do que era o costume deles.

E aos poucos cada vez mais vozes gritavam ao seu redor. Colocaram-no de pé escorado em algum lugar eu começaram lentamente a soltá-lo.

Por alguns momentos Maxim teve a impressão de que estava participando de algum ritual enquanto sentia que suas mãos estavam livres assim como seus pés e por último retiraram aquele emaranhado de teias dos seus olhos.

O sol brilhava forte e Maxim precisou levar as mãos para cobri-los até que se acostumasse com a claridade.

E lentamente foi virando o seu rosto e quanto mais via menos acreditava. Aqueles ao seu redor pareciam fazer parte de uma tribo de selvagens na verdadeira acepção da palavra.

Eram altos forte e musculosos cada um deles em suas roupas de pele, se é que se podia chamar de roupa os pequenos pedaços de peles que cobriam somente o essencial.

Aos empurrões foi levado para uma pequena caverna que seria a sua prisão para os próximos dias.

Armados com lança feita de galhos e pedras deixavam Maxim com os pensamentos confuso. Por acaso ele havia voltado tanto no tempo assim que estava na pré-história?

A sua prisão era simples, lanças rústicas era um fincada no chão a sua frente dando a impressão de uma cela e fraco como ele estava aquilo era mais que suficiente para impedi-lo de sair daquela caverna.

 

Eno e Tessala contra lobos

 

A princesa da eletricidade, conhecida como Tessala, estava agindo como se fosse uma babá. Ela não sabia quem era aquele jovem, mas sentia uma sensação extremamente familiar quando estava ao seu lado.

_Por que parece que eu te conheço, jovem? Mesmo que eu tenha certeza de que nunca o vi em minha vida, sinto como se fôssemos próximos. Saberia me explicar o porquê?

_Sinto muito por não ter resposta para isso. E se eu puder ser sincero, tudo que posso lhe dizer é que te acho linda. Aliás, se você quiser saber, nunca tive ninguém tão linda preocupada com a minha segurança, declarou Eno sem o menor pudor.

Tessala sentiu-se envergonhada, pois era demasiadamente tímida com estranhos e, em casos assim, nem mesmo sabia como se comportar.

De repente, teve um pequeno rompante de humor e em sua mente só passava a vontade de socar a cara daquele jovem tão descarado, mas por pouco não o fez.

_Pare com isso! Não sei o motivo, mas parece que você adora me deixar constrangida. Me corrija se eu estiver errada, disse Tessala irritada.

_Sinto muito por isso, princesa. Não foi minha intenção e pode ter certeza que não farei mais isso, disse Eno, se desculpando sinceramente.

_Bom, se você quer mesmo se desculpar, ao menos faça isso direito e pare de me chamar de princesa. Meu nome é Tessala.

_Nossa, que nome diferente. Eu me chamo Eno.

_Me parece que você não tem superpoderes, disse Tessala, mudando de assunto.

_E como você pode saber disso? Perguntou Eno, indignado.

_É algo que faz parte dos meus equipamentos. Esse meu traje de combate não é só enfeite, ele possui alguns recursos que o fazem vibrar ao detectar os poderes de uma pessoa. No entanto, perto de você essa vibração não acontece. Logo, é óbvio que você não tem superpoderes.

_É mesmo? Que interessante da sua parte me dizer isso. Mas e se você estiver errada? Afinal de contas, você não me conhece e não sabe de onde eu vim. Eu sei do que sou capaz, então como pode afirmar com tanta certeza só por causa de uns equipamentos?"

_Olha, garoto, esse equipamento nunca falhou. Se eu disser que você tem poderes, você tem. Mas se eu disser que você não tem, então você não tem. Mas já que você é teimoso, eu pergunto: você realmente tem algo em especial?

Mais que rapidamente, Eno respondeu:

_Não, eu não tenho nada, somente habilidades de um ser humano."

_Eu disse que eu sabia, não disse? Mas se você tivesse um poder, qual seria o poder que gostaria de possuir?

_Eu nunca pensei sobre o assunto, mas o que aparecesse para mim seria bom.

E naquele assunto, os dois se entretiveram durante horas, e sem perceber o dia já estava finalizando.

_Eno, não olhe agora, mas acho que temos companhia, e um bocado delas.

Nem bem Tessala terminou de falar, um bando de lobos selvagens apareceu.

_E agora, o que vamos fazer?" disse Eno, se preparando com a lança.

_Você eu não sei, mas eu vou me ocupar com todos eles."

Com um raio de média voltagem, Tessala derrubou metade deles, fazendo com que o restante recuasse.

Porém, o mais perigoso, que era o líder, apenas fingiu estar ferido e, assim que Tessala lhe deu as costas, ele a atacou, mordendo-a próximo do pescoço.

Eno prontamente avançou sobre aquele lobo enorme com sua lança na mão, dando várias estocadas em seu corpo, mas ainda assim o lobo não largava a jovem, que gritava de dor.

Enquanto isso, os demais lobos começaram a se aglomerar em volta deles num círculo.

Dois deles já estavam prontos para atacá-los quando Tessala, num ato de desespero, empurrou seu amigo ao chão e, mesmo com um lobo grudado próximo ao seu pescoço, usou seu poder com tanta força que o lobo que a atacava foi carbonizado e os demais mortos e totalmente chamuscados.

A jovem Tessala também caiu, estava ferida, cansada e sem se alimentar já fazia algum tempo.

Algumas horas se passaram e agora mais do que nunca Eno sentia que tinha que cuidar dela, mas tudo que ele pensava era o que iria fazer se aparecesse mais lobos.