Prov. Julian Black
Dois meses depois....
Acordei com barulho da chuva que batia em minha janela, com constantes chutes por parte Teddy, que pode nascer a qualquer momento já que está encaixado estou tão ansiosa para ver seu rostinho, ver se ele se parece comigo ou com Erick, agora falta pouco para ter ele em meus braços.
Me em caminho para seu quarto ao lado do meu, analiso cada cantinho que foi planejado com tanto amor.
Saiu do quarto de Theodore, vou para cozinha me deparo com meu marido formiga agarrado uma panela de brigadeiro, se não fosse seus treinos na academia de luta e no quartel, ele poderia estar rolando escada abaixo
(Risos)
Esse meu marido é magro de ruim, pelas besteiras que come era para ter ganhado peso, mais como ele temperamental faz luta, para controlar seu temperamento.
Sinto uma ponta forte em minha barriga, de repente sinto um liquido escorrer pelas minhas pernas, JURA? Que momento mais espero por mim... Está acontecendo, estou morrendo de medo.
- AI! Aiiii! - Acabo chamado atenção do meu marido, que vem correndo em minha direção.
- Parece que alguém resolveu sair do casulo.
- Sim! Pelo amor Deus... Vamos logo. Aiii
- Calma respira... Mike vem logo. AGORA! - O que? Mike aqui neste que horas... Não importa, não nesse momento que você vai dar luz.
- Ele vai nascer. - Mike diz todo emocionado
- Sim! Pega as bolsas perto sofá... Preciso que você dirija.
Prov. Erick Black.
Acordei com uma vontade de comer brigadeiro de panela, olho para lado vejo que Julian ainda está adormecida, me levanto sem fazer barulho, tomo um banho, coloco calça jeans, camiseta verde escura, tênis.
Desço para preparar o brigadeiro, deixo esfriar pouco assim que fica em uma temperatura ambiente, eu começo devorar doce, sinto que estou sendo observado, mais ignoro essa sensação mais assim que escuto grito de dor, me viro, e me deparo com Julian com as mãos na barriga, analiso de cima a baixo e vejo que sua bolsa estourou, eu vou em sua direção começo conversar com ela, me lembro que noite passada Mike apareceu aqui em casa, depois de uma discussão com Renata achei melhor ele dormir por aqui até esfriar a cabeça, dou graças Deus por ele ter ficado, assim não precisarei dirigir.
No caminha da maternidade tento calmar Julian, já que as pontadas estão ficando mais extensas, assim que chegamos ela foi enviada para quarto, eu fiquei para trás para assinar sua internação, encontro na sala de espera Zick, Joey e Will, pelo jeito os garotos resolveram nascer no mesmo dia.
- Hey! Resolveram chegar ao mundo no mesmo dia.
- Até parece que planejaram isso. - Diz Joey
- Tô ansioso para caramba. - Diz Will
- Meu Deus! Não acredito que finalmente vou conhecer esse pequeno que roubou meu coração. - Zick
- Pois é. Tô louco para ver seu rostinho.
Minutos depois...
Entrei no quarto onde Julian foi levada, assim que entrei vi que ela soltou suspiro de alívio, me aproximei e peguei sua mão que estava gelada, eu sabia que ela esta assusta, até porque ela nunca tinha feito isso na sua vida, mais também sei que esse medo se aplica ao Theodore, saiu dos meus devaneios com Dr. Alma falando
- Nove de dilatação, eu preciso de mais uma para trazermos Teddy para mundo.
Julian me olha e eu vejo em seus olhos misto de emoções.
- Não me deixa sozinha.
- Nunca! Eu estou aqui com você.
- Tô com medo, de eu não conseguir... Se isso acontecer você vai cuidar dele.- Que porra é essa! Ela vai conseguir... Seus exames são excelentes, neste começo da sua gestação. Calma! Calma Erick.
- Nada vai dar errado, vamos conseguir trazer nosso pequeno, precisa ser forte por ele... Por nós. Te amo Sra. Black.
- Também te amo Sr. Black.
Julian foi levada para area de partos, eu tive que trocar minhas roupas, fiz isso em tempo recorde, ela não poderia fazer parto normal como ela queria, isso seria arriscado para Teddy, os movimentos dos médicos estavam me deixando abeira de um colapso.
Batimentos da Julian estavam bons, mais do Teddy não
estava se normalizado, isso estava começado me assustar, mais eu fiz de tudo para não demonstrar para o benefício de Julian.
Então eu escuto médica falar
- Precisamos tirar ele agora ou vamos perde - lo. - O que? Meu filho nem nasceu ainda.
Deus por tudo de mais sagrado nessa vida, não tira meu filho de mim, eu sei que sou homem cheio de falhas. Que deixei minha fé morrer, eu parei de acreditar na sua infinita misericórdia, por mais que Senhor tenha me mostrado seu amor por mim. Mais Teddy não merece apagar pelos meus erros. Deus! Poupa vida dele. É eu me entrego a ti meu Deus. Eu entrego minha vida em suas mãos, mais deixa meu Teddy viver. Amém!
Então escudo choro invadira sala, sinto minhas lágrimas descerem pelo rosto, eu sei que tudo vai ficar bem. Obrigado meu Deus!
- Papai? Quer vir cortar cordão umbilical?
- Claro! - Assim que eu cordo cordão umbilical, eu pego meu pequeno Theodore, meu presente Deus, ele tão lindo, nesse precioso momento eu sei que varei de tudo para proteger - lo... Ele se tornou minha vida.
- Amor? Deixa eu vê - lo. - Pede Julian, eu entrego nosso filho em seus braços, ela abre um sorriso lindo... Ele olhou com admiração, como se soubesse quem somos.
- Nosso Theodore. Ele sua cara.
- Você acha?
- Sim.
Enfermeira se aproxima com sorriso imenso em sua face.
- Pais! Eu preciso leva - lo para fazer alguns exames de rotina.
- Vou acompanho - lo.
- Tudo bem.
Me viro para minha esposa digo
- Obrigado, por me fazer homem mais feliz desse mundo, eu amo você.
- Também amo você. - Lhe dou um beijo casto em seus lábios, sigo a enfermeira.
Depois dos procedimentos, ela levou Teddy para berço, segui até quarto de Julian.
Logo família foi aparecendo aos poucos, e ficaram babado nosso Theodore, maioria dos nossos familiares disseram que nosso pequeno é minha cara.
Fiquei o tempo todo com eles dois. Dra. Alma apareceu assim que a vistas se foram.
- Boa Tarde, eu gostaria de explicar o corrido... Se me permitem.
- Sim! - Falamos juntos.
- Não foi possível fazer parto normal, porque bebê não agüentaria nascer desse modo, ele já se encontrava sem forças... Seus batimentos cardíacos estavam fracos, estávamos perdendo ele... Por isso agimos rápido, ele estava ficando sem oxigênio, e o apitamos por cesariana, não podíamos perder ambos. Os exames estão ótimos, Theodore não corre nem tipo de risco, vocês têm guerreiro que luto pela vida.
- Agradeço doutora.