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A morte é o único final para a Vilã

Snow_Bird · Fantasía
Sin suficientes valoraciones
5 Chs

Capítulo 1- Prólogo

Tudo estava indo perfeitamente bem.

A casa velha caindo aos pedaços que era do tamanho do banheiro de onde eu morava, o fato de eu ter que ir trabalhar sem descanso, nada disso me incomodava.

Pois eu finalmente escapei daquela casa infernal e ganhei minha liberdade. Posso finalmente viver feliz.

Mas...

"Eu tenho certeza que disse pra você viver quieta igual um rato e não criar confusão, que eu não queria ouvir nem sua respiração". Ele disse.

Olhou pra mim cheio de ódio como se eu fosse algum tipo de inseto repugnante.

"Eu ouvi que você agiu feito louca no banquete cerimônial de boas vindas do príncipe herdeiro."

O olhar mortal e gélido como se quisesse me espancar até a morte me é muito familiar.

Era o tipo de olhar que eu recebia o tempo todo naquela casa.

Contudo, isso não quer dizer que estou bem com isso, mesmo tendo experimentado isso tantas vezes.

"Qual a razão pra você agir dessa maneira?"

Eu sinto falta de ar por causa da aura pesada que emana dele, meus lábios começaram a tremer de medo.

Foi quando ...

Uma caixa de texto branca apareceu na minha frente e eu podia ver as palavras sendo escritas frase por frase.

1- como eu vou saber?

2- eu não fiz de propósito.

3- ( com o tom de voz tímido) bem...hum, isso é....

'O que é isso?' Pensei.

Tentei falar para saber o que era tudo isso, mas algo me inpediu, era como se eu tivesse algo preso em minha garganta, impedindo de emitir qualquer som.

Ele me ameaçou enquanto eu estava parada lá sem dizer nada.

"É melhor você dizer algo".

Senti a sua aura assassina doer em minha pele, se eu não respondesse logo, eu iria morrer.

Inconscientemente eu escolho o número 3 na caixa de texto.

"Bem... hum, isso é...".

As mesmas palavras que estavam na caixa de texto saíram da minha boca involuntariamente.

"Mas que.. mas o que é isso!?"

Meu queixo caiu, diante do erro que eu cometi ao dizer isso.

Eu não conseguia imaginar que tipo de situação eu me encontrava nesse momento.

Eu estava em um lugar nada familiar quando eu acordei e me vi frente a frente com esses rostos estranhos que possuem uma atmosfera assassina. Eu não consegui pensar em nada, parecia que eu tinha acabado de acordar.

"Bem é isso, e mais o quê!?"

Ele não gostou da minha resposta incompleta e exigiu que lhe desse explicação mais satisfatória. Me olhando de modo aterrador.

Foi quando novas sentenças apareceram na caixa de texto.

1- eu sinto muito, vou agir de maneira mais apropriada na próxima vez.

2- foi a empregada estúpida quem começou toda essa confusão.

3- foram essas pessoas insignificantes que me trataram pobremente. Justo eu, a primeira e única filha da família Eckart!

Eu não tenho tempo pra sentar e pensar no que está acontecendo no momento.

Rapidamente escolhi a resposta baseada na atmosfera em que eu estava cercada.

Mesmo não sabendo de nada do que estava acontecendo, tinha que dizer algo. Minha resposta é o resultado das minhas mais dolorosas experiências de antes.

" eu sint...."

Uma voz cortante não deixou eu terminar.

"Nós não estaríamos aqui em primeiro lugar se isso pudesse ser resolvido por um simples pedido de desculpas."

Meu coração parou diante dessa fala.

Instintivamente me escolhi. Então ele falou num tom muito firme.

"Penelope Eckart."

'Penelpe Eckart??"

"Vamos suspender o nome 'Eckart' de você por um tempo."

Essa fala e nome me são familiar.

Levanto a cabeça na velocidade da luz, então pude ver claramente o rosto do homem que antes não conseguia ver.

Ele estava a uma certa distância da cama e ele não era uma das 'pessoas daquela casa', sim um estranho que eu nunca vi antes.

Os olhos azuis pareciam o oceano e seus cabelos pretos lembrava a obsidiana.

Acima dele havia uma barra igual aqueles que aparecem nos celulares para medir a bateria com uma palavra brilhando em branco dentro.

' in...tere...sse?'

Se não estou enganada a palavra brilhante que está acima da cabeça do homem definitivamente diz 'interesse'.

"Definitivamente nada de festas ou banquetes durante esse tempo e você absolutamente não tem permissão para sair deste quarto. Pense sobre o que você fez de errado e também sobre o que você irá fazer apartir de agora em diante durante esse tempo..."

"..."

"Para onde você está olhando?"

O rosto inexpressivo dele se contorceu de raiva, por eu estar olhando para outra coisa ao invés de prestar atenção nele.

Contudo eu não reagi e continuei olhando a barra acima da cabeça dele.

[ Interesse 0% ]

'Não acredito...'

Sacudi a cabeça inúmeras vezes sem perceber. Era realmente inacreditável.

"Os rumores de você estar ficando louca são verdade."

Ele olhou feio pra mim por causa do meu comportamento por um tempo antes de se virar.

Com passos largos e rápidos, ele andou até a porta como se não supostasse passar mais um segundo no mesmo lugar que eu, a barra [ Interesse 0% ] se movia junto com ele.

'O que eu fiz de errado?'

Eu comecei a pensar sobre o que estava acontecendo enquanto continuava olhando fixamente para o lugar por onde aquela figura tinha saído.

Foi quando senti um olhar sobre mim, parecia que zombava felizmente de mim.

Possuia os mesmos olhos azuis do homem que saiu, ele sorria como se quisesse me humilhar.

[ Interesse -10% ]

Palavras brancas brilhavam em cima de sua cabeça.

"Vadia estúpida, teve o que merece."

Diferente do seu lindo rosto, ele disse essas palavras horríveis e saiu.

BAM! bateu a porta do quarto.

Sozinha no quarto, eu fiquei sentada em transe por um tempo. Não conseguia pensar direito, eu não entendia o que estava acontecendo.

Pensando um pouco, percebi que o lugar em que eu estava e os dois homens que haviam saído me eram familiares.

"Só pode ser mentira..."

Finalmente tive a liberdade de falar o que queria, não estava mais com a garganta presa.

Mas eu nem tive tempo pra pensar sobre isso.

Eu não podia acreditar, isso não é uma coisa que acontece todo dia.

"Não pode ser!!"

Parece demais com a cena de um jogo que eu estava jogando antes de ir dormir, mas isso aqui é tão real.

E eu pareço ser uma das personagens desse jogo.

"Devo estar sonhando."

Não deve haver outra explicação além dessa, mas não importa o quanto eu puxe meu cabelo ou beslique minhas bochechas, nada me acorda desse sonho.

"..não..não...não, não, não! Eu disse não!"

Penelope Eckart.

Ela era a vilã do jogo mais popular entre as garotas nos últimos tempos, e também a protagonista do modo de dificuldade difícil desse jogo.

Olá pessoal, espero que gostem dessa novel.

Qualquer dúvida é só falar.

Existe o manhwa (mangá) dela no facebook em português se não me engano.

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