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7. Refúgio

⚠️ Atenção Leitores⚠️

Nesse capítulo contém cenas de violência, morte e destruição o que pode causar gatilhos em certos leitores. 15/16 anos indicado

Enquanto Bob estava tentando atacar meu pai que ficou assutado e batendo no homem que rugia de modo grosso e assustador, com um chute que ao encaixar o pé no peito do cara Allan empurrou ele que foi parar 2 metros longe, o infectado no chão já sangrava pelos olhos, meu pai correndo até nós me puxou pelo braço e a gente correu, o homem sangrando correu atrás de meu pai enlouquecido mas um homem que carregava bagagens estava passando na frente e impediu o infectado de chegar até nós, coitado a coisa então virou sua atenção e mordeu o mesmo no pescoço, ele gritava de dor e seus gritos borbulhados saiam pela sua boca que se enchia de sangue, eu apenas corria com meus amigos e família, Melissa do outro lado corria de mãos dadas com seu namorado e amigos também, pessoas foram tentar separar Bob de cima do pobre homem ensangüentado, mas ele arranhou uma mulher que tentava segurar ele pelas costas junto com dois caras, pessoas chegavam para socorrer a vítima que sagrava e em segundos ele parou de gritar de dor, olhei ao redor e vi o menino que achei bonito junto com sua família que começou a correr a também, a mulher que segurava Bob junto com dois outros homens parou, ficou parada e os primeiros sintomas começaram a se mostrar seus olhos esbranquiçaram igual o primeiros infectados, na Tv do aeroporto tudo rápido visualizei o caos ,aquilo não podia estar acontecendo ninguém mais ali da transmissão estava bem, sangue e infectados estavam para todos os lados, Bob então pulou em outro homem e mordeu seu braço, a mulher gritou, um som fino, rouco e tremido saiu de suas cordas vocais fazendo ecoar pelo aeroporto, bem se alastrou, em minutos quando conseguimos sair do aeroporto o inferno na terra estava ali sangue, mulheres, homens, menos crianças e jovens o que estranhei na época, estava uma completa tragédia, pessoas pulavam em cima das outras atacando entre si, gritos de horror eram ouvidos, carro, não tínhamos carro alugado ainda, ficamos desesperados minha mãe chorava e meu pai a abraçou ela ficou tocando em seu rosto e procurando ferimentos ou arranhões, não encotrou.

Aquela cena de horror se estendeu para fora, no estacionamento quando um dos infectados corria atrás de uma mulher em pânico e que foi pega, não eram como zumbis das séries eles eram muito mais assustadores, foi quando um puxão senti no braço, era o rapaz, que vi anes no aeroporto:

-VENHAM COM A GENTE!

Ele gritou me puxando e sinalizando com o braço para uma Van que tinha no estacionamento com provavelmente seus pais, acreditem vocês não conseguem pensar em nada em uma situação dessas além de se refugiar e tentar salvar sua vida, eu corria com ele segurando em meu braço meus amigos corriam atrás, Maya chorava e Levi em pânico, entramos , Melissa com seu namorado se aconchegaram ao nosso lado , eram 4 acentos atrás dos dois bancos de direção, e atrás mais 4, totalizando 10 acentos, meu pai vinha correndo de mãos dadas com minha mãe, que estava em choque, faltava agora as amigas de minha irmã que vinham atrás, uma delas veio na frente e Estér uma menina baixinha e com cabelo em choque vinha logo atrás, Daniela entrou e se aconchegou atrás junto com meus pais, como uma flecha durante a corrida um infectado passou correndo através dela indo em direção ao banco do motorista, enquanto Daniela entrava chorando, a mãe do rapaz dava cotoveladas no monstros que a tentava agarrar:

-VAI PAI DA PARTIDA!!!

O menino falou fechando a porta da van que com um ronco do motor deu partida a criatura ainda pendurada na janela ficava urrando e sangrando pela boca com aqueles estalos ele puxou a mão da mulher eu imediatamente na minha cintura peguei a faca me esgueirei entrs os bancos e cravei na mão que tentava arranhar a senhorita, eu puxei da mão que agora sangrava e dei mais duas cravadas para que o infectado caísse e ele caiu, e fomos pela estrada.

Após agradecimentos da família nos apresentarmos:

-Eu sou Dante, essa é minha família e amigos, aquele é meu pai Allan , minha mãe Helena e minha irmã Melissa, esses são as amigas delas Daniela e Estér, seu namorado ali é o Antônio e esses são meus amigos Levi e Maya.

Quando apresentava cada uma das pessoas que eles acolheram cada um dava um sorriso forçado porém educado ou acenava de leve:

-Me chamo Victor  , esse é meu pai André, e minha mãe Rosa.

Agora o garoto que eu sabia o nome apontava enquanto apresentava seus parentes, demos sorrisos educados e carismáticos agradecendo pela ajuda.

-Vi vocês precisando de ajuda e não pensei duas vezes lógico que ia ajudar

Falou André, que contou que nos viu correndo e falou para o filho Victor pedir para que a gente seguisse ele:

-Sério muito obrigado!

Agradeci olhando para Victor que dava um pequeno sorriso, Levi deu uma olhada de canto para mim e deu um um sorriso irônico, mas era perceptível que todos estavam em estado de choque, medo e angústia, andamos de carro por uns 10 minutos, chegamos em um bairro próximo do aeroporto, uma ambulância passou correndo ao lado do nosso carro, enquanto tentávamos deixar o clima menos , morto , Allan conversava com André que ria das piadas dele, minha mãe conversava com Rosa que ainda abalada trazia um sorriso meigo e sutil, Victor virado para nós conversava comigo, Maya e Levi, minha amiga estava bem abalada sempre muito emotiva eu tentava animar ela o que funcionou um pouco, seus pais estavam a salvo moravam em Recife com ela:

-Então você se mudou para Portugal? Cara que foda!

Victor falou animado para mim:

-Pois é foi tudo muito depressa mas aconteceu, infelizmente tive que deixar meus amigos para trás e. . .

-Felizmente gata. . .

Levi interrompeu, tanto ele quanto Maya eram introvertidos e só falavam mesmo quando pegavam algum tipo de intimidade com a pessoa, eu tentei integrar eles nas conversas mas não tinha jeito eu sou muito sociável e extrovertido, e não paro de falar, e Victor parecia estar gostando disso, Maya e Levi ficaram conversando um pouco entre si, e eu falando da minha vida :

-Siim mano já assisti Stranger Things umas das melhores séries que eu já vi. . .

-Na minha opinião a melhor série é Outer Banks cara é fantástico . . .

Ele me respondeu empolgado logo pela minha visão periférica olhei para Rosa sorrindo ao ver seu filho  conversando com alguém no caso eu, percebi que ela ficou genuinamente feliz, ele deveria ser um garoto de poucos amigos, em um susto Rosa gritou:

-AMOR O CARRO!!

Ela apontou com os olhos arregalados para a estrada a frente , a ambulância havia tombado e em chamas estava ali mas algo saia de dentro dela,um infectado devorava o outro socorrista que tentava salvar sua vida, o medo tomou conta do grupo novamente, a criatura levemente virou a cabeça, aquelas pupilas da cor da neve um pouco azuladas e levemente ensanguentadas parecia que olhavam para o fundo se sua alma, André freiou bruscamente, o necrófago grunhiu enquanto ia em direção ao carro, o pai de Victor acelerou a van com a intenção de atropelar o ser cadavérico que antes de se chocar com o veículo pulou no capô e ficou batendo sua cabeça no vidro frontal que a medida que quebrava ficava tingido de vermelho, sangue, ele acelerava mas não víamos nada, percebemos que entramos de alguma formaem uma estrada de terra pois os buracas na estrada eram notórios, o automóvel se balançava parecia que estava dançando, e o vidro quebrou, aquela mão esbranquiçada e com dedos tortos e longos, com unhas que continham fluído vermelho escorrengo esticou para tentar agarrar André, todos gritavam, pensei que íamos morrer :

-FREIA O CARRO, FREIA O CARRO!!

A voz de Maya em desespero foi ouvida e imediantamente obedecida , ao freiar de forma abrupta, o zumbi foi arremesado na nossa frente, e pudemos ter um pouco de noção visual, estamos em uma espécie de mata, pois a rodovia passava entre e acima desse trecho, o choque do corpo na árvore foi perceptível pois a madeira em tom terroso ficou manchada de vermelho, o clamor da criatura sentindo provavelmente uma dor imensa era agonizante, todos no carro estavam atônitos, Maya desceu do veículo rapidamente , seguido por Levi, Melissa e seus amigos e namorado, eu fiquei sem cor no rosto de tão em choque que fiquei, Victor  aparentou o mesmo.

Logo todos estavam fora da van, olhando a criatura se contorcer no chão, coluna quebrada:

-O que a gente faz? Chamamos as autoridades?

Minha amiga perguntou com as mãos na cabeça, estava com um misto de sentimentos, todos ali:

-Eu não faço a mínima idéia!

Levi respondeu com os olhos arregalados e em tom de medo:

-A gente devia sei lá acabar com o sofrimento dele? Antes que seja pior, se deixarmos aqui pode infectar outros moradores próximos. . .

O filho de André  questionou olhando para seus pais, todos estavam ao redor do infectado que se movia muito lento e devagar quase parando mas estalos na garganta dele eram ouvidos:

-Olha a gente pode da uma facada na jugular dele. . .

André afirmou, quando terminou a frase parecia que toda atenção do mundo virou pra mim, todo viraram suas cabeças em minha direção :

-Porque tão olhando pra mim? A Melissa também tem uma faca, não vou matar isso . . .

Falei aquilo pois estava com medo, ataquei o outro zumbi anteriormente mas foi um instinto rápido, de defesa:

- Nem fudendo que eu vou fazer isso!

Melissa falou isso em tom agressivo, ela estava sendo abraçada pelo namorado que fazia carinhos de leve nela:

-Deixa que eu faço isso filho!

Papai falou isso e estendeu a mão ao qual entreguei ainda estava com sangue ressecado na lâmina, e então ele foi em direção aquela coisa, praticamente todos viraram suas cabeças para não olhar, Rosa cobriu seu rosto nas mãos e André a abraçou colocando sua cabeça em seu peito, eu decidi olhar, vi que Caio e Levi olharam também , com uma fincada rápida, a faca já estava no pescoço dele, Allan ainda empurrava para ter certeza, o último suspiro foi ouvido era um sopro seco e rouco como de alívio por finalmente estar morto, meu pai retirou o objeto da criatura imóvel e morta , me entregou guardei, e entramos no carro todos, os pais de Caio se acomodaram nos bancos e dessa vez seu filho sentou ao meu lado, bem o que importava era que estávamos seguros e a salvo, após a partida do carro demorou cerca de 10 min para acharmos um caminho sem buracos e de fácil acesso até voltar a estrada.

Na estrada, o clima havia levantado um pouco Levi e Maya conversavam, e minha mãe estava deitada no ombro direito de meu pai , ela estava dormindo e meu pai ao ver que eu estava olhando fez uma careta com o objetivo de me fazer rir, eu dei uma risada de leve e ele também, e então perguntei a Rosa:

-Pra onde vamos agora?

Ela me respondeu se virando para trás com um sorriso gentil:

-Nós vamos para nossa casa, lá é seguro André é policial e tem. . . Bem , métodos de defesa lá para uma emergência.

Ela fez um leve carinho em meu rosto e em seguida estava olhando para a estrada novamente, e foi aí que nossa jornada começou e o mundo inteiro mudou . . .