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Capítulo 2

Mantimentos, era o que eu precisava por agora. Comecei a verificar os armários da cozinha, um por um, assim como as gavetas e a geladeira, e infelizmente não havia muita coisa, era necessário que em breve deveria reabastecer meus suprimentos.

Apressei-me com passos largos em direção à garagem, pegando a chave do carro. Com o veículo já aberto, entrei rapidamente e inseri a chave na ignição. Utilizando o controle remoto do portão, levantei-o com cautela e deixei a garagem para trás. Ao abandoná-la, deparei-me com uma paisagem desolada. O céu estava encoberto por nuvens escuras, sem qualquer vestígio de vida. O sol, que outrora iluminava com seus raios dourados radiantes, havia desaparecido. Embora tivesse acordado mais cedo com um brilho glorioso de intensa luz dourada invadindo meu quarto, o que presenciava agora era o oposto extremo. Do lado de fora, tudo parecia monótono e desprovido de vida.

Percebi que era essencial ir ao supermercado, que ficava próximo da minha casa. Ter o carro seria extremamente útil, facilitando o transporte de grandes quantidades de mantimentos.

Com habilidade, manobrei o veículo para sair da garagem e desci pela calçada, adentrando a rua. Tracei mentalmente o trajeto até o supermercado e segui pela rua, percorrendo o caminho habitual que sempre utilizava para minhas compras. No entanto, as ruas estavam estranhamente silenciosas, sem o burburinho cotidiano que costumava preenchê-las. O vazio e a ausência de vida ao redor eram perturbadores, não havia ninguém andando sobre as antigas ruas da cidade, nenhuma criança brincando pela manhã e nem mesmo um idoso fazendo sua caminhada matinal. Era claro que algo estava completamente incerto, para onde todas essas pessoas foram? Não havia sido deixado um resquício do paradeiro dessas pessoas, o que torna esse acontecimento muito mais macabro. Mesmo assim, mantive o foco em minha missão, determinado a obter os mantimentos necessários para sobreviver nos próximos dias incertos.

Ao chegar no supermercado, estacionei o carro no estacionamento designado. No entanto, percebi imediatamente algo peculiar: não havia um único carro estacionado ali. Uma sensação de inquietação e estranheza me envolveu instantaneamente. Olhei ao redor, buscando encontrar qualquer sinal de vida ou movimento, mas tudo o que via eram vagas vazias e silêncio absoluto.

Uma sensação de isolamento e solidão tomou conta de mim. Era como se estivesse em um mundo paralelo, afastado da realidade cotidiana. Aquela ausência de carros, de pessoas carregando sacolas e carrinhos cheios de compras, era profundamente perturbadora. O coração batia mais rápido, e uma sensação de apreensão começou a crescer dentro de mim.

Num gesto rápido, coloquei a mão no bolso em busca da minha carteira, na esperança de encontrar algum dinheiro. Para minha surpresa e frustração, percebi que a tinha esquecido. Como pude vir ao supermercado sem nenhum dinheiro? Era absurdo. Todo o meu trajeto teria sido em vão, sem propósito algum, apenas desperdiçando o meu precioso tempo.

No entanto, meu olhar capturou um vislumbre do porta-luvas, localizado à frente do banco do passageiro. Estendi meu braço e o abri. Meus olhos se depararam com uma quantidade surpreendente de papéis ali, o que inicialmente me causou certo desespero. No entanto, no fundo do porta-luvas, avistei algo que fez um suspiro de alívio escapar dos meus lábios: a carteira de meu pai. Peguei-a rapidamente e a abri, deparando-me com alguns documentos e cartões, junto a eles algumas notas de 50 e 20 reais. Aquilo deveria ser suficiente por agora.

Ao sair do carro, caminhei em direção à entrada do supermercado e, ao adentrá-lo, fui tomado por uma surpresa misturada com uma sensação de desamparo. O local estava deserto, sem a presença de outras pessoas. No entanto, para minha imensa gratidão, deparei-me com uma visão reconfortante: o supermercado estava repleto de tudo o que eu precisava.

Os corredores estavam alinhados com prateleiras abarrotadas de produtos. Frutas frescas e suculentas repousavam em suas respectivas seções, enquanto legumes e verduras exibiam suas cores vivas. Nas gôndolas, pacotes de cereais, enlatados e alimentos diversos estavam meticulosamente organizados. As prateleiras de laticínios e frios continham uma abundância de queijos, iogurtes e carnes refrigeradas.

A iluminação do supermercado permanecia acesa, enchendo o ambiente com um brilho acolhedor. Os corredores silenciosos e sem vida se tornavam um refúgio de recursos essenciais. Era como se o local tivesse sido abandonado às pressas, deixando para trás todos os suprimentos necessários para sobreviver.

Embora a ausência de pessoas trouxesse uma atmosfera melancólica, a visão dos abundantes mantimentos me enchia de esperança. Eu tinha a oportunidade de garantir minha subsistência naquele lugar silencioso e, ao mesmo tempo, repleto de provisões. Com determinação renovada, adentrei os corredores, pronto para selecionar os itens necessários para enfrentar os dias incertos que estavam por vir.

Conforme eu percorria os corredores do supermercado vazio, minha mente se concentrava na tarefa de selecionar os itens essenciais para garantir minha sobrevivência. Era um misto de alívio e inquietação diante da abundância de mantimentos disponíveis. Logo na entrada havia uma fileira de carrinhos de compras, todos eles estavam vazios e apostos como se estivessem me esperando para pegá-los naquele exato momento.

A cada passo, eu examinava cuidadosamente as prateleiras, selecionando os alimentos não perecíveis, enlatados e cereais. Peguei pacotes de macarrão, arroz, latas de feijão e legumes. Nas seções de produtos de higiene pessoal, peguei itens como sabonetes, papel higiênico e pasta de dentes.

Enquanto prosseguia, uma sensação de gratidão me inundava. O fato de o supermercado estar repleto de suprimentos me fazia sentir privilegiado em meio a uma situação tão incerta. Era como se o universo tivesse proporcionado essa oportunidade para que eu pudesse me abastecer adequadamente.

Em meio ao silêncio, o som suave de carrinhos de compras vazios ecoava pelos corredores. Era um lembrete constante da ausência de outras pessoas e da singularidade da minha jornada naquele momento. No entanto, eu me mantinha focado em minha missão, sabendo que aquelas provisões seriam essenciais para minha sobrevivência e a de qualquer pessoa que eu encontrasse no futuro.

Com o carrinho de compras abarrotado, caminhei ao lado dele em direção aos caixas. Para minha surpresa, percebi que meu desespero anterior por não ter dinheiro era em vão. Não havia ninguém nos caixas, tornando desnecessário qualquer pagamento pelas minhas compras. Uma onda de alívio percorreu meu corpo, libertando-me da preocupação financeira imediata.

Enquanto me encaminhava para a saída, meu olhar foi atraído por algo peculiar próximo a um dos caixas. Havia umas pequenas prateleiras e nelas repousavam vários cadernos de anotações. Em média, havia uma dezena deles, prontos para serem levados.

Uma ideia surgiu em minha mente: por estar sozinho e sem ninguém com quem conversar, um diário pessoal poderia ser interessante. Seria um lugar onde eu poderia depositar meus sentimentos e pensamentos, uma forma de aliviar a carga emocional que carregava. Decidi pegar o primeiro caderno que consegui alcançar e coloquei-o junto com minhas compras.

Após concluir minhas compras, cuidadosamente acomodei todos os itens nas sacolas plásticas disponíveis junto ao caixa. Com as sacolas em mãos, coloquei-as de volta ao carrinho, me despedi do supermercado, levando comigo um sentimento de gratidão pela generosidade dos recursos ali encontrados e uma sensação renovada de ter um lugar para registrar minhas experiências.

Enquanto deixava o supermercado, aquele pequeno caderno tornou-se um precioso companheiro, uma testemunha silenciosa da minha jornada solitária. Sentia-me grato por ter encontrado esse refúgio, onde poderia expressar meus pensamentos mais profundos e refletir sobre os desafios que enfrentava.

Chegando ao carro ali estacionado fui em direção ao porta-malas. Abri com a chave e coloquei todas as sacolas com os mantimentos que consegui pegar por agora. Fechei-o e olhei um pouco ao redor, o estacionamento totalmente vazio, havia retornado a ter essa visão macabra o exterior, um lugar morto.

Ao chegar ao carro estacionado, caminhei em direção ao porta-malas e o abri usando a chave. Com cuidado, coloquei todas as sacolas contendo os mantimentos que consegui reunir até o momento. Fechei o porta-malas e olhei ao redor, deparando-me com um estacionamento completamente vazio. A visão desoladora do mundo exterior retornou, transformando aquele lugar em um espaço vazio e sem vida.

Ele se estendia diante de mim, um espaço amplo e desprovido de vida. As vagas vazias se estendiam em fileiras, cada uma delas um lembrete silencioso da ausência de pessoas. O concreto cinza parecia ainda mais opaco sob a luz pálida que penetrava entre as nuvens sombrias no céu.

As linhas demarcadas no chão, que costumavam guiar os carros para suas respectivas posições, pareciam traços apagados de uma história passada.

O vento soprava suavemente, levantando pequenas folhas e resíduos que se acumulavam nas extremidades do estacionamento deserto. O som das folhas sendo arrastadas pelo vento era o único sinal de movimento em meio ao cenário estático.

Estava começando a esfriar, deveria ir para casa logo e lá me organizar sobre como seria os próximos dias. Precisaria criar um sistema para racionar minha comida e ver o que deveria fazer nesses próximos dias. A energia provavelmente acabaria em torno de 2 semanas, assim como o sinal telefônico, então deveria saber como utilizá-lo antes de deixarem de existir e o que faria a partir disso.

Com o ar começando a se tornar mais frio, percebi a necessidade de retornar rapidamente para casa e começar a me organizar para os dias que estavam por vir. Seria crucial estabelecer um sistema de racionamento alimentar, planejar cuidadosamente cada refeição e calcular o tempo necessário para que os suprimentos durassem.

Ao entrar no carro, meu pensamento se voltou para o desafio de lidar com a eventual escassez de energia elétrica e a iminente perda de sinal telefônico. Eu precisava utilizar o tempo que me restava para aprender a tirar o máximo proveito desses recursos antes que se tornassem inexistentes.

Ao chegar em casa, minha mente se encheu de questões e possibilidades. Como eu poderia usar a energia de forma eficiente? Quais dispositivos seriam essenciais para a minha sobrevivência? E quanto ao sinal telefônico, como poderia aproveitar ao máximo as informações e contatos disponíveis antes que fossem interrompidos?

Deixei o carro e peguei as sacolas no porta-malas. Em seguida, coloquei-as nos armários da cozinha, arrumando tudo no seu devido lugar.

Fui em direção ao meu quarto e permaneci ali sentado em meu refúgio solitário por algum tempo, e comecei a esboçar um plano. Anotei todas as medidas necessárias para garantir minha subsistência: a criação de um cronograma de refeições, a busca por alternativas de conservação de alimentos, a pesquisa sobre fontes de energia alternativa e a identificação de recursos naturais ao meu redor.

Esses próximos dias seriam cruciais para tomar decisões fundamentais e desenvolver habilidades essenciais para enfrentar a nova realidade que se desenrolava diante de mim. Eu sabia que cada passo seria uma busca por sobrevivência, mas também uma oportunidade de autodescoberta e crescimento.

Com determinação renovada, abracei a incerteza e me preparei para enfrentar os desafios que se apresentariam. O futuro era incerto, mas eu estava determinado a encontrar um caminho através das adversidades e a construir uma nova vida em meio à solidão e ao desconhecido.

Era difícil de acreditar que eu fosse o último ser humano no planeta. Devia ter mais alguém por aí, em algum lugar. Mas, por enquanto, minha prioridade era sobreviver. Procurar por estranhos não aumentava minhas chances nesse jogo.

Saí do meu quarto e caminhei em direção à saída de casa. O bairro estava estranhamente silencioso, sem sinal de vida em lugar algum. Cheguei à casa da minha vizinha e fiquei lá, encarando as janelas, esperando ver qualquer movimento. Nada.

Então, tive uma ideia maluca e decidi pular o muro. Aquela casa era enorme, com uma garagem espaçosa e uma parte sem teto perto do portão. E sabe de uma coisa? Meu movimento acrobático funcionou! Segui em direção à porta, passando pelo carro estacionado na garagem.

- Olá? – gritei o mais alto que pude. – Tem alguém aí?

Silêncio absoluto. Minhas batidas na porta ecoavam, chamando a atenção de quem quer que estivesse dentro. Mas o único som que preenchia o ar era o vazio da minha própria voz se dissipando.

Era difícil admitir, mas parecia que eu estava verdadeiramente sozinho naquele lugar. Já não parecia tão impossível, considerando que todos os meus esforços para encontrar alguém conhecido tinham sido em vão até agora.

Tentei abrir a porta, mas estava trancada, assim como as janelas. Não havia como entrar, e era provável que ninguém tivesse sequer saído dali. Eles simplesmente desapareceram lá dentro, assim como meus pais haviam desaparecido em nossa própria casa.

A sensação de solidão era esmagadora. Por mais que eu estivesse determinado a sobreviver, havia um vazio dentro de mim que a ausência de outros seres humanos só tornava mais intenso. Olhei ao redor, observando as ruas desertas e as casas abandonadas, e senti um aperto no peito. Era como se a própria cidade estivesse de luto, silenciada pela ausência da vida que antes pulsava em suas veias.

Respirei fundo, tentando manter a calma. Precisava continuar em frente, encontrar maneiras de me sustentar e garantir minha própria sobrevivência. Talvez houvesse alguma resposta em algum lugar, alguma pista sobre o que havia acontecido com o restante da humanidade. Eu não poderia desistir. Não ainda.

Então me retirei do local, e claro que com enorme dificuldade de pular de volta para a rua. Saindo de lá dei início a uma caminhada. Tentei imaginar as histórias que essas casas escondiam. Famílias felizes reunidas em seus lares, crianças brincando no quintal, vizinhos conversando animadamente nas calçadas. Agora, tudo isso parecia pertencer a um passado distante, uma memória frágil que desvanecera com a misteriosa catástrofe que dizimara a humanidade.

A cada esquina que dobrava, o vazio e a solidão se intensificavam. Os sons do vento sussurrando entre as árvores e meus próprios passos ecoando nas calçadas pareciam amplificados, como se o mundo estivesse imerso em um silêncio eterno. Cada vez mais, ansiava por um vislumbre de vida, por qualquer sinal de que eu não era o único sobrevivente nesse vasto e silencioso cenário.

Enquanto prosseguia em minha caminhada solitária, a urgência se apoderava de mim. Era necessário encontrar respostas, procurar por outros sobreviventes, desvendar o que havia acontecido. O silêncio angustiante que me envolvia era um lembrete constante de que o tempo era precioso, e eu não podia me render à apatia ou ao desespero. Era preciso seguir em frente, enfrentar o desconhecido e lutar pela minha própria existência, mesmo que fosse em um mundo mergulhado em silêncio.

Caminhei por um tempo até chegar na praça da cidade, onde se reuniam várias pessoas geralmente para passearem ou fazerem algo pela tarde. Ela estava completamente vazia como qualquer outro lugar.

Adentrei a praça, um lugar que costumava estar repleto de vida e movimento. Contudo, agora, era um cenário desolado e abandonado. Não havia uma única alma por perto, apenas o eco dos meus passos ecoando pelo local. As árvores altas e frondosas pareciam sussurrar segredos ao vento, enquanto as folhas caídas formavam uma tapeçaria silenciosa no chão.

O céu estava encoberto por nuvens cinzentas, como se o próprio firmamento compartilhasse da melancolia que permeava o ar. Os raios de sol não conseguiam penetrar a densa cobertura nublada, dando à praça uma atmosfera ainda mais sombria e desamparada. Era como se até mesmo o clima lamentasse a ausência daqueles que costumavam preencher esse espaço.

Os bancos vazios, outrora ocupados por casais enamorados, idosos conversando animadamente e crianças brincando, agora pareciam meros espectros daquilo que um dia foram. O silêncio era ensurdecedor, a ausência de vozes e risos fazia com que a tristeza se apossasse de mim. Era difícil acreditar que um local tão animado e pulsante pudesse se transformar em um cenário tão deserto e silencioso.

Caminhei pelo calçamento da praça, observando os canteiros de flores sem vida e o chafariz que permanecia inerte. Até mesmo os pássaros, que costumavam alegrar o ambiente com seu canto melodioso, pareciam ter abandonado o local. A solidão pairava no ar, envolvendo cada canto da praça com sua presença opressora.

Contemplando a cena diante de mim, senti uma mistura de tristeza e nostalgia. Aquela praça, que já fora um ponto de encontro para tantas pessoas, agora era um testemunho silencioso daquilo que foi perdido. Era como se a própria essência da comunidade tivesse se dissipado no ar, deixando para trás apenas um vácuo de memórias.

O céu nublado parecia ecoar meu estado de espírito. Era uma manifestação visual da melancolia que permeava o ambiente. No entanto, mesmo diante da desolação, uma chama de esperança persistia dentro de mim. Ainda havia a possibilidade de encontrar outros sobreviventes, de reconstruir o que fora perdido. Enquanto olhava ao redor, prometi a mim mesmo que não desistiria. Seguiria em frente, enfrentando o vazio e o desconhecido, na busca por respostas e por uma nova chance de vida.

Me deixei levar pelas lembranças enquanto me sentava no banco da praça, encarando o antigo chafariz. Naquele lugar, eu e meu pai compartilhamos momentos inesquecíveis quando eu era criança. Era um refúgio de alegria e conexão, onde caminhávamos juntos e criávamos memórias que agora pareciam tão distantes.

Lembrei-me vividamente dos dias em que meu pai me ensinou a andar de bicicleta naquela mesma praça. Caí inúmeras vezes, mas com paciência e incentivo, consegui encontrar meu equilíbrio e dominar a arte de pedalar. Sorri ao relembrar essas conquistas, mesmo que o sorriso logo se desvanecesse diante da realidade sombria que me cercava.

O chafariz era um ponto de encontro para mim e meus amigos. Passávamos horas ali, rindo, brincando e compartilhando histórias. Renan, meu melhor amigo, era um companheiro constante nas nossas conversas sobre jogos, livros e músicas. Tantos diálogos sinceros e risadas agora pareciam perdidos no vazio, ecoando apenas em minha memória solitária.

A tristeza invadiu meu coração enquanto eu refletia sobre esses momentos que jamais seriam vivenciados novamente. A sensação de perda era esmagadora, mas também servia como um lembrete do valor das conexões humanas. Eu estava determinado a encontrar outros sobreviventes, a compartilhar histórias, a reconstruir laços e a manter viva a chama da esperança.

Levantei-me do banco, com o peso das lembranças em meus ombros, mas também com uma nova força interior. A praça vazia agora era um lembrete constante de tudo o que tinha sido perdido, mas também um lembrete de que eu era um sobrevivente, pronto para enfrentar o desconhecido e encontrar um propósito em meio ao caos.

Com passos decididos, deixei para trás a praça vazia, mas não deixei para trás as memórias preciosas que ali foram construídas. Elas seriam minha inspiração, meu combustível para seguir em frente. Em meu coração, a promessa de novos encontros e de um futuro brilhante permanecia viva, e eu estava determinado a encontrá-lo, mesmo que isso significasse caminhar sozinho por um tempo.