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Trivial Incidente - Trivinc

Apos um chamado do rei, heróis se reúnem no salão real. Aquela seria uma reunião sobre batalhas que haviam acontecendo no vilarejo da fronteira com o outro reino. Um dos heróis, o arqueiro, abriu a porta e caiu no chão. Estava mortalmente ferido. Alguém o havia atingido em suas costas. Todos ficaram em choque. O rei pediu para fecharem os portões e todos os acessos do castelo. Aquilo deveria ser investigado e o culpado punido. Quem matou o mesmo e por qual motivo?

rodrigo_reis · Horror
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280 Chs

Na saida do colégio, ele é arrastado

Havia lanchado rapidamente. A comida desceu de qualquer jeito. Quase me engasguei. Dei uma pequena batida no meu peito para que a comida pudesse descer. Estava tão tenso que não tive tempo de olhar para ela. Inseguro, o meu amigo me olhou.

- O que está acontecendo?

- Eu estou um pouco preocupado com algumas coisas.

- E o que seria?

Estava com vergonha de falar o que era. Ele tinha com o que se preocupar. Só vivia me ajudando. Eu teria que resolver aquela situação sozinho. Não poderia o envolver mais.

- Não se preocupe. Isso é algo que posso resolver.

Ele não acreditou. Sabia quando eu mentia. Só de olhar para mim, desde que era criança, tinha essa capacidade de ler a minha face. estava com aquela cara de decepção, pois queria me ajudar. Novamente.

- Se precisar de alguma coisa, é só procurar por mim.

- Certo. Obrigado.

Eu ainda estava preocupado. O que aquele cara queria de mim? Estava tão tenso que voltei o mais rápido que pude para a sala de aula. Não queria ter que o encontrar no meio do caminho e ele me ameaçar de mais alguma coisa. Aquele cara ainda ficava me encarando. Eu não queria arrumar confusão.

Queria evitar ao máximo aquele tipo de situação. A aula começou e passou bem devagarinho. esse professor era melhor que o outro na didática, mas a tensão que estava em meus ombros, fazia com que o tempo não passasse. Quase não prestei atenção na matéria. Queria ir embora logo. Não conseguia imaginar como seria depois de sair dali. Não poderia ficar mais dentro daquela escola. Algo, como um sinal de sobrevivência, me falava aquilo. Tocou o sinal. Eu segui com o meu amigo para fora da sala. Estávamos seguindo em silencio, como normalmente fazemos. No portão, o cara que ficava me encarando me aguardava. Parecia que tinha algo muito importante para tratar comigo. estava encostado no portão e ficava me encarando. Os olhos penetravam dentro da minha alma.

- Preciso falar com você.

O meu amigo vendo aquilo me perguntava.

- Você conhece esse sujeito?

- Conheço!

- Vai precisar da minha ajuda?

Eu não poderia deixar o meu amigo em maus lençóis. Welber não tinha nada a ver com os meus problemas e todas as coisas que ele fez para mim, eu sempre seria muito grato. Eu tinha que acabar com aquilo rápido.

- Pode deixar. Eu dou um jeito.

O cara colocou a mão no meu ombro. Ele estava com um sorrisinho meio sarcástico e fez parecer como se nos conhecêssemos há muito tempo. Deu mais alguns tapinhas no meu ombro antes de sairmos. Fomos em seguida.

- Vamos conversar.

Eu era levado por alguns caras para um beco ao lado da escola enquanto o meu amigo aguardava no portão. Naquele momento eu não soube se ele permaneceu ali ou se chegou a nos seguir. Como estava desconfiado, era capaz de ter me seguido, mas depois de tudo aquilo que aconteceu, seria tarde demais.