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The Eminent Divine Spirit

Em um universo onde os limites entre o divino e o mortal se desvanecem, Midoki, um ser de poder incalculável, desperta para um destino que desafia o próprio tecido da realidade. Dotado da Habilidade Espiritual Shinrei, uma energia que lhe confere controle absoluto sobre as leis do cosmos, Midoki é um guerreiro cuja existência está enraizada no equilíbrio entre criação e destruição. No entanto, após o seu despertar, ele sacrifica seu próprio corpo para dar um fim a uma batalha e originar todo o universo. Mais tarde, ele reencarna como humano, mas ainda mantém seus poderes. Wiki: https://the-eminent-divine-spiriit.fandom.com/pt-br/f Main Theme: https://youtu.be/hA3QhgDr9MA?si=8MUC_j7UkjvlMtYL

Metacrome · Fantasie
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Capítulo 17.1 - Mardhona Marchosias

A vastidão silenciosa do inferno pulsava com uma energia sombria, envolta em trevas eternas. Mardhona Marchosias, uma vez conhecida como uma dos 20 Generais Infernais, caminhava pelos corredores sombrios de Helheim, seu corpo marcado pelas cicatrizes de uma traição cruel. Sua mente vagava para tempos antigos, tempos em que sua vida havia tomado um rumo de dor e escuridão que ela jamais poderia esquecer.

Há muito tempo, Mardhona era uma guerreira temida e respeitada no Submundo. Seus poderes sobre as águas abissais e sombras incompreensíveis eram lendários. Como uma das maiores comandantes de Marcos, o Rei dos Demônios, ela comandava exércitos e mantinha sua posição como uma das mais leais servas do Submundo. No entanto, sua lealdade seria sua ruína.

Um novo poder havia surgido no inferno: Lúcifer, o Último Portador da Luz, o Arcanjo Caído. Sua chegada foi como um vendaval de ambição e traição. Ele sabia que, para consolidar seu poder, precisaria eliminar aqueles que ameaçavam seu domínio, e Mardhona era uma delas. Foi então que sua conspiração começou.

Lúcifer planejou com uma precisão diabólica. Ele orquestrou o assassinato do filho único de Marcos, um herdeiro que representava a força de seu império. Com uma artimanha engenhosa, ele incriminou Mardhona, fazendo parecer que ela havia traído seu mestre em um ataque covarde. A suspeita caiu sobre ela como uma tempestade sombria. Marcos, dilacerado pela dor e com o coração cheio de dúvida, tinha uma sensação profunda de que Mardhona não era a culpada, mas a evidência plantada por Lúcifer era incriminadora demais para ignorar.

Sem muitas opções e pressionado pelas forças ao seu redor, Marcos tomou a decisão que o corroía por dentro: banir Mardhona para Helheim, o abismo das almas. Ele mesmo abriu o Portão de Helheim, um ato que somente um representante divino podia realizar.

Mardhona foi arrastada para aquele abismo, traída por aqueles a quem serviu fielmente. Mas o verdadeiro horror de sua punição estava apenas começando. Helheim não era apenas um reino de dor, era também o domínio de Hades, o Deus dos Mortos. Ele a encontrou em suas profundezas, e o que aconteceu ali só ela e as sombras conheciam. O silêncio ao redor contava mais do que qualquer palavra poderia dizer, e o resultado daquele encontro macabro foi a vida que cresceu dentro dela.

Ela deu à luz a Leviatã, a criatura mais poderosa e monstruosa que o inferno já havia conhecido. Uma besta nascida das trevas e do desespero, que a ligava eternamente àquela parte de sua vida que ela tanto desejava esquecer. Embora abominasse a forma como Leviatã veio ao mundo, Mardhona amava seu filho, e ele se tornaria uma peça fundamental em seus planos de vingança.

Décadas depois, em Helheim, enquanto sua alma corroía com o ódio e a sede de vingança, Mardhona finalmente encontrou sua chance de escapar. Durante um dos raros eventos cósmicos que distorciam as leis da realidade, uma fenda dimensional se abriu, ligando as profundezas de Helheim às Profundezas Abissais do mundo físico. A oportunidade era única, e Mardhona não hesitou. Ela atravessou a fenda, deixando para trás as correntes de Helheim e emergindo nas águas escuras e densas das Profundezas.

Foi ali que ela começou a formular seu plano. Poseidon, o Deus dos mares, era a chave para sua vingança. Ele governava os mares, controlava as águas e era uma das figuras centrais da ordem natural que ela tanto desprezava. Usando seu poder de Controle de Mestre, Mardhona sabia que podia subjugar qualquer criatura marítima, até mesmo o Deus dos Mares não poderia resistir a uma perk como essa por muito tempo. No entanto, a possessão total de Poseidon exigia mais, algo que só ela poderia realizar: um controle completo sobre seu corpo e sua alma.

- Mardhona: "Poseidon." - Ela murmurava para si mesma nas profundezas, enquanto seus olhos escureciam com uma fúria antiga. "Você será meu veículo para a destruição de tudo o que vive."

O plano estava claro em sua mente. Ela usaria Poseidon, o Deus dos Mares, para desatar a verdadeira destruição. Seus poderes unidos trariam caos e ruína, não apenas ao mundo dos mortais, mas também aos deuses que se interpunham em seu caminho.

- Mardhona: "Lúcifer." - Ela sussurrou com ódio. - "Você verá a verdadeira extensão de meu poder quando eu submeter o mundo inteiro ao abismo."

Através de sua possessão, Mardhona planejava usar Poseidon para desencadear catástrofes que abalariam os mares e destruiriam civilizações inteiras. Sua vingança contra Lúcifer estava traçada, e ela sabia que, com a força do Deus dos Mares sob seu controle, nenhum exército ou força divina seria capaz de detê-la.

Mas sua sede de destruição não se limitava a Lúcifer. O mundo todo sofreria por sua dor e por sua traição. A água que antes trouxe vida e sustento seria agora um veículo de destruição. Tudo que era vivo seria subjugado pelas profundezas, e Mardhona Marchosias, com sua nova arma, daria início a uma nova era de caos.