CAPÍTULO 4 - LÁGRIMAS

Daniele é a primeira a sair da sala com grande sorriso no rosto, em seguida Larissa amassando um papel com o rosto fechado fechando a porta com força.

"E aí?"

"O que está fazendo aqui?" Suprimir.

Alexander estava sentado no chão de pernas cruzadas, Larissa se juntou a ele.

"Esperando você, não queria assistir a aula"

"É só o segundo dia e você está aqui matando a aula na frente da sala da diretora que audácia"

"Pois é, qual foi o castigo?

"Suspensão...Qual o sentido de mandar um aluno mal comportado para de vim a escola ? Isso é um castigo ou presente ?" Levanta a sobrancelha entortando a cabeça.

"Então gostaria do sermão daquela velha horrorosa?" Henrique sai da sala e se joga no chão se juntando.

"Não mesmo eu queria ser a Daniele que não recebeu nada" Chateada.

"Por que a queridinha iria receber uma permissão?" Suspira.

"Pois é"

"Preciso fumar" Levanta e sai.

"Quem é ele?" Aponta em direção a Henrique.

"Um ba-ba-ca"

Alexander ficou olhando para onde o garoto saiu.

"Vamos para a aula?"

"Não está suspenso?"

Ela dá de ombros e o puxa pelo braço e sai o puxando pelos corredores. Boa parte das aulas, Alexander dormiu e Larissa ficaram confusos nas unhas ou desenhando até as aulas acabarem, a forma que eles andavam juntos o tempo todo nem parecia que se conheciam a apenas dois dias.

"Então é aqui que nós nos separamos querido" Sorri.

"Infelizmente querida"

Eles se separaram no caminho Alexander decidiu passar no mercado para comprar comida fácil de fazer era um pouco longe de sua casa ao voltar para casa ele sente ser perseguido estava de noite e a rua estava meio vazia não se escutava som de passos, ele começou a andar devagar então ele sente um braço apertando seu pescoço e uma faca o fazendo sorrindo. Alexander agarrou o braço que o sufocava usando sua força e agilidade, jogou o homem para o lado caindo no chão se abaixou e agarrou o braço do homem, aplicando uma torção dolorosa que fez com que ele soltasse um grito de dor faca que segurava caiu no chão o garoto pega a faca e coloca na garganta do homem.

"Que corte eu faço ? Se bem que essa faquinha é um pouco ruim para cortar, então talvez doa um pouco" Pressiona mais a faca sorrir.

"Qual é ? Não quero fazer isso garoto" Fala com dificuldade.

"Verdade...Mas eu estou tentado, mas porra"

Ele tira a faca bate a cabeça do homem no chão o desmaiando, e aponta a faca para sua esquerda onde viam outra pessoa correndo fazendo a faca entrar na garganta do homem que corria em sua direção a pessoa cai no chão.

"Vocês que pediram por isso, se eu fosse vocês o levaria rápido para o hospital" Pega a sacola do chão.

Ele volta para casa como se nada tivesse acontecido, toma um banho, toma café e lê um livro até a hora de dormir.

DEZ MESES DEPOIS

Uma jovem corre pela floresta com todas as forças respirando fundo enquanto acontecia uma enorme tempestade, a garota é agarrada e joga no chão se machucando e gritando de dor.

"ME DEIXA IR" Gritava desesperada.

"SOCORRO"

Em outro lugar na floresta um garoto corria e se desesperava a cada segundo ao ouvir os gritos da chuva atrapalhava a procura então o pior aconteceu os gritos parava e a chuva aumentava e finalmente ele consegue encontrar a garota mas ao chegar ele cai no chão um pouco distante entre as árvores.

"O que?" Respiração pesada.

Ajoelhado ele viu a cena que ele jamais quis vê em sua vida o lindo vestido preto feito a mão com um vermelho carmesim a barra do vestido rasgado seu rosto sem vida, o desespero batia as lágrimas desciam, seu chão parecia abrir.