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Renascida como uma Succubus: Hora de Viver a Melhor Vida!

``` Alice é uma desenvolvedora de software de 28 anos. Ela ganha dinheiro, faz doações para caridades e até dá comida para os sem-teto. Mas, na verdade, ela não poderia estar mais triste. Elas não tem amigos e sua família está distante desde que ela saiu do armário para eles. Ela tenta se distrair dos seus problemas, até que subitamente morre. Não é o fim, no entanto. Alice é convidada a fazer 3 desejos, 3 coisas que ela desejaria caso renascesse. Alice deseja tantos amantes quanto possível, um papel no mundo que signifique algo e uma família que a acolha. Assim, Alice desperta em outro mundo como Melisa Chama Negra, a primogênita de uma família de súcubos. Ela decide tentar viver a vida ao máximo aqui, jurando que, acima de tudo, viverá uma vida significativa e, finalmente, FINALMENTE, encontrará o amor! O que ela não sabe, no entanto, é que está prestes a encontrar mais disso do que ela pode lidar. --- Harém GL/Futa! Atualizações diárias às 12h no horário padrão do leste dos EUA. ```

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Feiticeira, Parte Seis

Javir deitava em sua cama na estalagem, olhando para o teto com olhos arregalados, sem conseguir dormir.

Sua mente era um turbilhão de pensamentos e emoções, todos centrados em torno de um momento incrível e inacreditável.

[Ela fez um feitiço,] Javir pensou, pelo que deve ter sido a centésima vez naquela noite. [Um feitiço real, verdadeiro diante dos deuses, bem na minha frente.]

Era uma proeza que a maioria dos magos levava anos, até décadas se fossem particularmente azarados, tentando alcançar. E Melisa, uma garota nim de nove anos, tinha feito isso como se não fosse nada.

Era essa a pior parte. Ela fez isso com a mesma casualidade com que alguém apontaria um lápis.

[Como isso é possível? Que tipo de mente ela deve ter, para compreender a- a complexidade da magia tão facilmente, tão intuitivamente?]

Os pensamentos de Javir giravam e giravam, perseguindo uns aos outros em círculos intermináveis.

Ela não conseguia se livrar da sensação de que estava testemunhando algo verdadeiramente extraordinário.

Na maioria das vezes, não se podia dizer até muito depois. Mas, agora, ela se perguntava se talvez estivesse testemunhando um evento que mudaria o mundo, o nascimento de uma pessoa que mudaria o mundo, bem diante de seus olhos.

[E no entanto, aqui está ela, escondida nesta pequena aldeia, seus talentos ocultos do mundo. É... não está certo.]

Uma parte de Javir se sentia feliz, de uma maneira egoísta, por o gênio de Melisa não estar nas mãos da Academia.

Ela sabia muito bem como eles poderiam torcer e manipular esses dons, como poderiam transformar uma mente jovem e brilhante em apenas mais uma engrenagem na sua máquina política.

Mas outra parte dela, aquela que sempre acreditou no poder do conhecimento e na importância de nutrir talentos, não podia deixar de sentir uma sensação de injustiça.

[Melisa merece mais do que isso. Ela merece ter suas habilidades reconhecidas, ter a chance de alcançar seu pleno potencial. Mantê-la aqui, deixando suas habilidades se perderem... não é justo com ela, e não é justo com o mundo.]

Javir suspirou, virando-se e enterrando o rosto no travesseiro.

Ela sabia o que tinha que fazer, mesmo que a ideia lhe causasse uma dor no coração.

[Eu tenho que conversar com ela. Tenho que dar a ela a escolha, a oportunidade de buscar algo mais além do que esta aldeia pode oferecer.]

Seria uma conversa difícil, que poderia mudar potencialmente o rumo da vida de Melisa. Mas Javir sabia que era necessário, sabia que devia à menina ser honesta e direta sobre o que via nela.

[Amanhã,] ela se comprometeu, e, pela primeira vez naquela noite, ao fechar os olhos, ela pôde sentir suas pálpebras concordando em permanecer fechadas. [Amanhã, sentarei com ela e teremos uma conversa real, de humano para nim. Vou expor todas as opções, todas as possibilidades, boas e ruins, e deixar que ela decida por si mesma que caminho quer tomar.]

Era uma perspectiva assustadora, mas Javir sabia que era a coisa certa a fazer. Melisa merecia a chance de escolher seu próprio futuro, de seguir seus sonhos para onde quer que a levassem.

[E o que ela decidir, estarei lá para apoiá-la, a cada passo do caminho,] ela também decidiu. [Eu sou sua professora. Ela não conhecerá ninguém em Syux se eu não for com ela, e isso parece jogar alguém numa fornalha. Especialmente uma nim. Terei que ficar ao lado dela se ela aceitar isso.]

Ela expirou.

[E, eu irei. Com certeza irei. Não deixarei ninguém colocar suas mãos gordurosas nela.]

Com esse pensamento, Javir finalmente sentiu uma sensação de paz se instaurar sobre ela.

E com um pequeno sorriso satisfeito nos lábios, Javir adormeceu, pronta para enfrentar o amanhecer.

E para ouvir a resposta de Melisa.

---

{Melisa}

Melisa estava no jardim, praticando sua magia, quando Javir chegou à Casa Blackflame.

Havia algo diferente na mulher hoje, uma certa gravidade em sua expressão que fez Melisa pausar.

Javir encontrou Melistair bem quando ele estava prestes a sair para o trabalho.

"Com licença, Melistair? Bom dia. Posso conversar com a família inteira? É importante."

Melistair piscou, surpreso com o pedido, mas assentiu.

"Claro, Javir. Vamos nos sentar no jardim, não é?"

Uma vez acomodados, Javir respirou fundo, como se estivesse se preparando para o que estava prestes a dizer.

Ela se virou para Melisa, seu olhar surpreendentemente intenso.

"Melisa, quero te perguntar uma coisa. O que você quer ser quando crescer?"

Melisa sorriu, a resposta lhe veio facilmente aos lábios.

"Quero ser a melhor feiticeira do mundo, a melhor espadachim do mundo e me tornar uma heroína!"

Uma faísca de emoção cruzou o rosto de Javir, uma mistura de orgulho e algo que parecia quase dor, como se acabasse de confirmar algo em sua mente.

Ela assentiu lentamente.

"Eu pensei que você diria isso. Mas Melisa, se você realmente quer alcançar esses sonhos, não pode fazer isso aqui, nesta aldeia."

Melisa sentiu uma sensação de afundar em seu estômago.

No fundo, ela sabia que Javir estava certa. Ela estava tão envolvida na alegria de aprender, de descobrir seu próprio potencial, que ela não tinha pensado muito sobre o futuro.

Mas, isso era um fato com o qual ela podia concordar instantaneamente. Essa aldeia definitivamente não era o palco certo para a grandeza.

Margaret franziu a testa, com uma borda protetora em sua voz.

"O que você está sugerindo, Javir?"

Javir encontrou seu olhar com firmeza.

"Quero levar Melisa comigo de volta para Syux."

Imediatamente, Margaret e Melistair explodiram em protesto.

"De jeito nenhum!" Melistair exclamou. "Nims não passam de escravos no reino humano. Eles a matariam como a um leão-lobo assim que a vissem!"

Margaret acenou veementemente.

"Não vamos deixar você colocar nossa filha em tal perigo, Javir. Está fora de questão."

Mas Javir ergueu uma mão, sua expressão calma e segura.

"Por favor, me ouçam. Existem várias maneiras de um nim se tornar livre em Syux. Uma delas é se o nim em questão ganhar uma bolsa de estudos na Academia Syux. E é isso que eu acredito que Melisa deve tentar fazer."

Um silêncio atônito caiu sobre o jardim. O coração de Melisa estava acelerado, sua mente girando com as possibilidades.

[Academia Syux? A escola mais prestigiada no reino humano? Será que eu realmente...?]

Javir respirou fundo, lançando-se num discurso apaixonado.

"Escutem, não vou mentir para vocês. Se Melisa for para Syux, sim, ela enfrentará preconceitos e oposições. Sim, haverá pessoas que ativamente se colocarão em seu caminho, que tentarão dificultar sua vida. Muitas delas, até. Não será fácil."

Olhou para Melisa, seus olhos brilhando com convicção.

"Mas Melisa, eu verdadeiramente acredito que se você quiser atingir seu pleno potencial, se quiser se tornar a heroína dos seus sonhos, esse é o único caminho. Você tem um dom, um talento além de qualquer coisa que eu já vi. Seria uma tragédia deixar isso se perder."

Melisa olhou para seus pais, desejando avaliar a reação deles.

Eles pareciam completamente divididos.

"Vocês não têm que tomar a decisão agora," Javir disse. "Eu... Vou ficar na estalagem pelo resto do dia. Conversem. Mas," ela acrescentou, "eu sou séria. Na minha opinião," ela olhou para os pais de Melisa, "se vocês querem fazer o certo pela sua filha, esse é o caminho a seguir. Encontro vocês mais tarde."

E, assim como isso, Javir partiu.

Deixando a família Blackflame com uma das perguntas mais pesadas que já lhes foi feita.