Capítulo 8: O Grande Portão
Voltando a casa, minha vó perguntou o que tinha acontecido quando fui para fora.
– Garoto? O que fizeste com teus amigos? Pude escutar daqui uns sons estranhos junto de gemidos agonizantes...
– Não foi nada de mais vó, só fiz eles saírem sorrindo super felizes!
– falei risonhamente.
Ela fez uma expressão desconfiada das minhas ações...
– Mudando de assunto meu filho, eu preciso que você vá a venda e compre linhas de lã. Já que elas são itens de luxo na aldeia, difícilmente tem por aqui. Talvez você tenha que ir novamente para vila. Além disso! Lhe darei bastante dinheiro em tão tome cuidado...
– Sim vó, mas primeiro deixe-me acabar o almoço...
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Terminado de comer, minha vó entregou na minha mão 4 lingotes de cobre.
– Não ande por lugares estranhos! Já que pra lá costuma ter muitos bandidos! Ouviu?
– Sim...
Depois de ouvir os avisos, estava pronto para sair.
– Espere garoto! – Ela falou.
Correndo para o pequeno quartinho, foi pegar alguma coisa misteriosa? Então sorridente ela trouxe-me uma mochila de couro desgastada.
– Pequeno Khargas, pode usá-la para te ajudar a carregar as compras...
"Seu olhar parecia reflexivo"
– Essa mochila, eu fiz ela para meu filho. Quando ele ainda estava comigo...
Não deixando demonstrar a sua tristeza, falou com grande entusiasmo.
– Apesar deu ser uma velha agora, fui uma grande e renomada costureira da vila! Você tem sorte de ter uma vó como eu! – Disse esbanjando seu orgulho.
Apenas apreciei o momento, sabendo que Judith ficava feliz com meu sorriso. Depois de um tempo.
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– Certo criança! Agora chega de conversa enrolada, e lembre-se quando você estiver caminhando, sempre ande com a guarda alta. Tá bom?
– Sim vó...
Completamente arrumado e com minha nova mochila. Iniciei minha viagem.
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O caminho até a aldeia era tranquilo como de costume.
Portanto, passados 15 minutos de viagem...
Pude ver uma pequena sombra no horizonte, era inesquecível aquela silhueta.
O grande portão da aldeia! Onde eu fui surrado pelo Doeny e seus amigos, e com sorte encontrei a vózinha.
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Não tinha mudado nada o seu formato, conseguia notar o fluxo maior de pessoas saindo e entrando pelo grande portão.
Chegando a frente. Havia um novo guardião sentado perto da entrada, e uma enorme fila estava sendo formada. Derrepente! A confusão surgiu logo na dianteira, dando para escutar gritos e berros de indignação...
– Mais o que é isso! Agora estão cobrando taxas para entrar numa pequena vila?
Um homem de cabelos escuros disse ao guarda. Sem demora, ele avisou!
– Cale-se seu verme! Você quer ser preso?
Ouvindo isso, o indivíduo ficou completamente irado. Explodindo com sua raiva! Logo partiu com violência indo para cima dele...
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Em menos de segundos o braço daquela pessoa voou pelo ar!!!
Jorrando interminável sangue, o homem caiu no chão clamando por perdão em meio ao seus gritos de lamentável dor. E o guarda, apenas o olhava friamente como se nada tivesse acontecido...
Rugindo com tremenda autoridade, disse!
– Ouçam bem todos vocês! Quem desrespeitar as ordens de Zatot... será punido com a prisão ou morte! Não ousem passar por este portão sem pagar a taxa!
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Vendo os rostos horrorizados da multidão, ele estirou um longo sorriso macabro...