Capítulo 5: Lanças
Voltando para o lar com o grande javali nas costas. Vi que a vó estava atendendo alguém?
– É mesmo! Ela disse que iria fazer um trabalho para hoje...
Entrando em silêncio na casa, fui ao seu lado e sussurrei.
– Vó... eu já terminei a caça... abati mais peixes e um grande javali!
Ela arregalou os olhos assustada com o que eu tinha falado.
– Pequeno Khargas... chegue um pouco perto de mim. – Gesticulou com as mãos.
Obedecendo sua ordem, eu fui mais próximo. Então ela sussurrou igualmente.
– VOCÊ CAÇOU SIMPLESMENTE UM JAVALI?
A senhora estava tremendamente surpresa! Mas conseguiu acalmar seus ânimos, logo dizendo.
– Certo... diga a mim depois sobre isso... pois agora estou no meio de um trabalho importante!
– Tá bom vó Judith.
Já tendo avisado ela, pendurei o cadáver do javali. Com a comida resolvida, dirigi-me a um campo aberto para treinar minhas habilidades de lança.
Eu empunhava muito a espada quando era rei, mas nessa vida decidi mudar, por ter observado vários grandes generais que manuseavam a lança.
Sendo que eles adquiriram o maior exímio nessa arte, sendo insanamente implacáveis e ferozes!
{....}
– 'É uma pena não ser capaz de usar a minha experiência de espadas, mas as vantagens das lanças valem muito apena! E de certa forma, eu me apaixonei pelo seu estilo de luta.'
"Resolvendo os meus pensamentos"
Tornei-me diciplinado e focado, compreendendo, golpeando, e balançando várias e várias vezes a lança ao dia. Pausando em 15 minutos a cada 1 hora.
{....}
Então depois de treinar por 4 horas seguidas... meu corpo ficou completamente dolorido!
Sentindo-me cansado, voltei a casa para saber se a vó tinha terminado suas coisas.
{....}
Perto o suficiente do caminho, vi que Judith colocava algo no seu novo varal?
– Vó? O que a senhora está fazendo?
– Ahh.. você já chegou!
– Sim, eu estava treinando não muito longe daqui.
Ela notou que eu segurava uma lança improvisada.
– Entendi pequeno Khargas... mas não se esforçe de mais para não te machucar gravemente!
– compreendo vó, vou acatar o seu conselho.
Acho mesmo que tinha exagerado bastante no meu primeiro treino com lanças. Mas deixando isso para lá, a vó me pediu que eu ajudasse a tirar o couro que ela tinha arrancado do javali.
Curioso quis perguntar o que ela fazeria com o material.
– A senhora vai vendê-lo?
– Não sejas bobo pequeno Khargas! O couro do javali vale muitos lingotes de ferro. Por isso vou usá-lo para confeccionar uma roupa para ti, já que precisas.
– Muito obrigado vó!
– É o mínimo que posso fazer por ti, sendo que buscas peixes e frutas todos os dias. E também minhas memórias ficaram melhores, quando eu lhe trouxe para cá...
{....}
Fiquei contente com a ação, e a declaração carinhosa de vovó. Presenciei um lado maternal que não via a muito tempo, aquilo foi realmente importante para mim!
"Dito as palavras meigas, ela comunicou-se"
– Vamos para dentro de casa garoto! O javali deve ter ficado pronto enquanto tagarelávamos...