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Leilão

Em meio ao silêncio o Bispo Huang decididamente começou o funeral dizendo solenemente:

— Ao pai, hoje estamos sediando este infeliz funeral devido a morte de um dos seus fiéis, contudo, esperamos que o senhor o acolha de braços abertos em sua enorme benevolência!

Os nobres não mais quietos por medo e sim por respeito olhavam solenemente para o Bispo Huang.

Havia algo em comum entre todos aqueles nobres, sendo ela a fé em Deus.

Desonrar um funeral de um de seus fiéis equivalia diretamente a ir contra a vontade de Deus e como seus fiéis devotos, obviamente não eram algo ao qual desejavam.

Após dizer mais algumas palavras de respeito ao falecido, o Bispo segurou um pequeno recipiente azulado em sua mão e lentamente o inclinou horizontalmente.

O líquido incolor e inodoro, porém cintilante e translúcido foi despejado de seu interior até se recair sobre os três dedos centrais da mão adjacente do Bispo.

Seus três dedos úmidos e levemente molhados pela chamada água benta se recaíram sobre a testa do falecido Conde.

Estabilizando a jarra contendo o restante de água benta sobre uma mesa ao lado, trouxe sua mão até o peito e fechou os olhos.

— Yasuraka ni Nemure, Awarena Tamashī yo!

Uma estranha linguagem foi transmitida pelo Bispo com um imenso respeito.

(Utilizarei o Japonês)

Logo em seguida todos os nobres curvaram-se levemente e repetiram suas palavras com uma leve dificuldade na pronúncia.

A frase dizia: descanse em paz, pobre alma...

Suruyuki embora não fosse uma fiel de Deus ainda se curvou e repetiu as palavras por respeito ao Conde.

Enquanto Mary se manteve completamente ereta, suas costas e ombros largos exalando seu partido 'ateu', por assim dizer.

Seus olhos transmitiam seu desprezo e escárnio para com esse Deus a quem todos oravam.

Em toda sua vida ela se curvou de verdade apenas três vezes... Uma por fidelidade, uma por respeito e outra por reconhecimento, sendo respectivamente para três pessoas diferentes, mas únicas e não mais existentes nesse mundo.

Não seria essa a quarta vez a uma entidade que poderia ou não existir e que mesmo que existisse apenas se sentasse em um enorme pedestal e observasse-vos como brinquedos.

Mary acredita sim na possibilidade da existência de um plano superior, onde possivelmente existiam existências superiores em poder e inteligência a desse mundo.

Contudo... Firmemente recusava-se a acreditar na existência de uma só entidade onipotente e onisciente de um plano superior ao qual rogavam fielmente.

E mesmo que ele existisse, preferia morrer do que se ajoelhar humildemente em busca de perdão, ajuda ou muito menos reconhecimento.

Coisas como essa não se faziam necessárias em sua vida e já conseguistes essas coisas de quem desejou.

Portanto, desdenhava os crentes e fiéis da Igreja que tanto respeitavam a baixavam a cabeça para esse 'Deus'.

Finalizando a breve cerimonia, o Bispo desejou uma boa vida a seus filhos e se retirou em silêncio templo adentro.

Os nobres também caminharam até os dois filhos do Conde e desejaram-vos uma boa vida e crescimento, tal como sua genuínas condolências.

O templo já vazio contava apenas com os filhos do Conde, alguns diáconos e Mary acompanhada de Suruyuki.

Mary rudemente dispensou os diáconos restantes dizendo-os para levarem o caixão do Conde e se aproximou dos filhos do Conde.

— E então, o que planeja fazer agora?

Perguntando diretamente para a garota que ainda observava o corpo de seu falecido pai no inteiror do caixão feio ser levado para o enterro.

Sua voz rouca e levemente chorosa respondeu a Mary...

— Não sei, imagino que o melhor a se fazer seria tomar conta do Condado e garantir um bom crescimento para o Vier.

Olhando tristemente para o garoto ao seu lado, perguntou deprimidamente:

— Ouvi falar que meu pai morreu devido a um misterioso veneno, isso não significa que Vossa Majestade, o Imperador, viria atrás de seu corpo para possíveis futuros testes?

Mary também olhou para o garoto tímido e respondeu indiferentemente:

— Não se preocupe com coisas triviais como essas, já tomei conta disso.

Com uma pequena pausa, se perguntou se deveria continuar e depois de um pouco pensar decidiu que sim.

— Entreguei uma amostra de sangue ao Imperador.

Uma resposta quase que instantânea veio de volta...

— Mas isso não atiçaria ainda mais o desejo por mais amostras?

Mary riu levemente do pensamento ingênuo da garota.

— A amostra que dei-os será suficiente para que quando pensarem em retirar mais amostras, percebam que já não será mais uma possibilidade viável devido a forte opinião pública que se deve manter estável.

Sorrindo para a garota, sussurrou em seu ouvido:

— E também... Não me lembro de dizer que a amostra que entreguei ao Imperador continha estritamente o sangue do Conde.

A surpresa da garota ficou evidente em sua expressão, mas Mary impediu sua reação explosiva ao fazer um sinal de silêncio com seu dedo sobre seus lábios.

— Shhhh... Considere isso nosso segredinho!

Se acalmando forçadamente, agradeceu me maneira sincera com uma reverência completa de 90° graus.

— Agradeço sinceramente pela sua ajuda!

Mary conversou mais um pouco com ela antes de irem até o cemitério e presenciarem o enterro do Conde.

Normalmente um procedimento feito pelos membros da família em conjunto com a Igreja...

No entanto, com a permissão da garota, Mary e Suruyuki também puderam participar.

Após a finalização completa do funeral, Mary voltou para sua carruagem acompanhada de Suruyuki e os filhos do falecido Conde.

Já dentro da carruagem Mary abriu a janela e ainda olhando para seu interior, disse:

— Contate-me se precisar de algo, você tem meu apoio, pequena Luany.

Com um sorriso ela se despediu de Luany e Vier...

Os dois se curvaram mais uma vez em gratidão e se mantiveram dessa maneira até que a carruagem sumisse de vista.

Já se passavam do segundo crepúsculo do amanhecer...

***

O Submundo governado pelo próprio Lorde do Submundo em pessoa é, embora misterioso, muito conhecido.

Seus domínios se estendem por todo o mundo, estando gravados em todo canto do continente.

A identidade do Lorde do Submundo é desconhecida, até mesmo para o próprio Imperador e nobres de alto escalão... Ou qualquer outra pessoa importante do continente.

Alguns rumores não confirmados dizem que o Arquiduque possivelmente já tenha se encontrado pessoalmente com ele.

Em todo lugar haveria escuridão e nessa escuridão lá estaria ele...

Alguns ousados dizem ele ser a pessoa mais importante do mundo, devido ao seu controle sobre o mercado de interesses e informações, tal como de mercadorias de todo o continente.

Porém o mesmo não se interessava pelo mundo secular e se isolava em algum lugar do mundo por séculos e mais séculos.

Deixando seus pertencentes e posses sobre a gerência de sua discípula, vivia no tédio a muito tempo.

A tempos atrás algumas pessoas afirmariam convictamente que ele era um dragão.

Mas devido aos registros sobre a Raça dos Dragões terem se perdido no passado e agora serem consideradas apenas uma raça extinta, coisas como essa passaram a ser meras lendas.

Enquanto alguns fanáticos pelo passado ainda pesquisam sobre a antiga raça dos dragões, a sociedade avança constantemente para um novo futuro centralizado em apenas 5 raças.

Contudo, embora no passado... Após o fim da Era Imemorial, os humanos estavam a beira da extinção e as outras 4 raças eram aquelas que predominavam no mundo.

Naquela época ainda se havia relatos de que os dragões se mantinham vivos, mesmo que em uma situação terrivelmente pior que a dos humanos.

Considerando que a Era Imemorial chegou ao seu fim a aproximadamente 3000 anos atrás, os dragões deveriam ter enfrentado um declínio enorme nesse período, o que nos leva a seguinte questão...

Eles teriam conseguido evitar com sucesso sua extinção ou teriam morrido miseravelmente sabe lá onde?

Enfim, a única informação obtida dele foi que sua existência ainda permanece a mesma...

Em outra palavras, mesmo depois de tantos séculos ele ainda estava vivo, fazendo-o dele assim um membro de uma raça não humana.

No entanto ninguém sabe dizer de que raça exata ele seria...

No Império da Grã-Bretannia o submundo é extremamente vasto, abrangendo principalmente a Capital e sua hegemonia nobre.

Pode-se dizer que a sede da Capital seria a principal fonte de informações e lucros do Lorde do Submundo.

Uma grande parte da nobreza frequentava ocasionalmente seus leilões mensais, enquanto a outra se mantinha um pouco mais reservada ao visitá-los apenas em ocasiões ou eventos especiais.

Nesse exato momento várias carruagens luxuosas se posicionavam em frente a um enorme edifício antigo.

Vários postes lampiões refletiam suas chamas reluzentes nos enfeites das carruagens fazendo-as brilhar naquela escura noite.

Vários nobres chegavam em varias levas diferentes e adentraram o edifício solenemente.

Na entrada dois guardas checavam sutilmente seus convites e permitiam suas entradas em seguida.

Um jovem homem de cabelos castanhos bem penteado, caminhava arrogantemente pelo interior rústico e maravilhoso do edifício até chegar em frente a uma escada.

Um guarda bem vestido a frente da escadaria observou o jovem arrogante se aproximando dele.

As suas costas o homem de meia idade que o seguia tristemente, retirou um convite e passou-o diretamente para o guarda.

Após uma rápida checagem o jovem foi permitido subir as escadaria dupla em L, optando pela direita onde um jovem mordomo o aguardava.

— Por aqui, Sr. Mazon!

O mordomo gesticulou para que o seguisse e caminhou silenciosamente até uma grande porta posicionada próxima a algumas outras portas idênticas.

Acima dela havia uma pequena plaqueta preta escrita VIP com ouro.

Abrindo a porta e parando ao seu lado, sorriu ao dizer:

— Por favor, me contate imediatamente caso necessite de algo!

A sala era composta por um sofá largo e azulado com algumas almofadas da mesma cor sobre ele.

A sua frente uma mesa de madeira com uma lista de itens sobre ela, acompanhada de uma jarra com café ao seu lado e uma xícara sobre seu pires.

Um cabideiro ao lado da porta, alguns vasos de flores simples ao redor da sala e uma enorme cortina vermelha cobrindo a parede a sua frente.

Entre as cortinas podia se ver brevemente várias outras pessoas no andar abaixo.

Um artefato mágico preso ao teto iluminava a sala adequadamente, enquanto um bola de cristal roxa brilhava sobre a mesa.

O jovem homem caminhou até as cortinas após colocar seu casaco sobre o cabideiro e com os braços sobre a cerca de madeira sofisticada, olhou para o palco abaixo.

O palco circular estacionado bem no salão era cercado por fileiras de cadeira em elevações diferentes.

A escada de cadeiras era extremamente semelhante a de um cinema, porém muitas vezes maior.

Os acentos vermelhos almofadados subiam em 15 fileiras de levas envolta do palco, circulando-o por todos os lados.

Acentos os quais já estavam quase totalmente cheios...

Acimas das fileiras que ficavam em frente a entrada principal estavam as salas VIPs.

Se era possível enxergar ao todo 10 salas de tamanho idênticos que formavam um U levemente mais aberto, com cercas na frente e cortinas vermelhas privando a vista para seu interior.

Mazon agora estava em uma das últimas salas do lado direito, dando-o uma vista periférica quase que perfeita sobre todos os acentos e salas restantes de VIPs, tal como o palco.

Outra coisa curiosa era que havia três outras salas acima das salas VIPs...

Cada uma contendo o dobro do tamanho de uma sala VIP e seguindo o mesmo padrão de U, estando acimas das primeiras 6 salas VIPs.

A expressão de Mazon escureceu ao observa-las ressentidamente.

Diziam que aqueles que poderiam estar naquelas salas VVIPs eram apenas pessoas extremamente especiais não só no Império, como em todo o Continente.

Tendo fama, poder, capital, beleza, conexões e histórico.

Como os indivíduos que atendiam a todos esses requisitos eram raros de se encontrar, principalmente se diminuirmos o escopo para somente no território Imperial, havia apenas 3 salas que raramente eram usadas.

Contudo, na visão distorcida pelo enorme ego de Mazon, isso era apenas abobrinha contada ao público e que se poderia estar naquelas salas desde que pagasse o suficiente por isso.

Que detalhe, até mesmo outros mais dotados de capital do que o Conde não conseguiram arrecadar dinheiro o suficiente para sequer pisar em seu interior.

Então, em outras palavras, sua ideia era em parte falha, já que até agora ninguém conseguiu pagar o suficiente para estar em uma daquelas salas, coisa da qual impossibilitava Mazon de sequer ter uma chance de tentar.

Porém, alheio a esses fatos retornou resignadamente para o interior de sua salas e se sentou em seu sofá.

No entanto, havia um pequeno detalhe que não só Mazon, como todos os outros participantes do leilão estavam alheios...

Isto era que, a sala central entre as três salas VVIPs, embora totalmente escura, estava ocupada no dia de hoje.

Porém, não era culpa deles já que a sala estava totalmente escura e apagada... Uma das preferências pessoais do convidado que lá estava.

No escuro uma mão branca e levemente pálida segurava uma taça transparente com um estranho líquido vermelho em seu interior.

Girando a taça, levou até os lábios e bebeu o líquido avermelhado.

Seus olhos pousaram na lista de itens em sua outra mão.

Sua expressão ilegível em meio a escuridão levou a mover a lista de volta a mesa.

Seus olhos dessa vez se moveram em direção ao teto do salão onde não havia nada demais.

Mesmo assim, semicerrou seus olhos em descontentação.

Sua olhos eram especiais, garantindo assim um habilidade visual única em todo mundo.

Além de que com seus sentidos aguçados e hipersensíveis mais o reforço de sua aura, diria que ela poderia ver através de qualquer coisa.

Em seus olhos refletiam uma sala sobre o teto, semelhante, porém diferente ao mesmo tempo da sua.

O homem sentado dentro da sala pareceu sentir seu olhar e se virou para ela.

Com um sorriso, ele a deu um pequeno aceno divertido.

O chão sobre ele parecia transparente para quem estava em seu interior, possibilitando observar o leilão que acontecia abaixo.

Podendo talvez ser considerada uma sala VVVIP?

Mary desviou o olhar desdenhosamente ao pesar que aquele velhote a via como algum tipo de atração divertida.

No palco um homem vestido luxuosamente com alguns anéis e colares se aproximou.

Seus cabelos e olhos castanhos comuns não chamavam atenção, porém seu óculos brilhante sim.

Parando em frente a um pequeno púlpito, em sua mão um pequeno microfone apareceu.

— 1, 2... 1, 2... Bem vindos caros convidados ao nosso leilão mensal 9534.

Sua voz foi transmitida por todo leilão através do microfone que se supôs ser um artefato mágico com magia de ampliação.

Sua voz animada chamou logo a atenção dos desatentos que ainda conversavam com seus vizinhos de acentos.

— Bem, então... Podemos começar?

Enquanto perguntava retoricamente, outro homem se aproximou com um item sobre a mão, colocando-o sobre o púlpito.

Sobre uma aparente tábua estava um colar de pérolas lindo.

— Como todos podem ver este é um colar aparentemente comum, mas que possuí uma forte magia de defesa gravado nele.

Pausando propositalmente para elevar o interesse de todos, finalmente anunciou o preço inicial:

— O preço inicial é de 3000 moedas de prata, lance mínimos de 500 moedas de prata!

Logo após de terminar de falar, foi afogado em meios a vários lances contínuos...

Havia uma regra que caso quisesse elevar seu lance apenas no valor mínimo, levantasse sua plaqueta com seu número, mas caso quisesse eleva-lo a um valor ainda maior, teria que levantar sua plaqueta e gritar seu valor.

— 7.500 para o Sr. 20!

Embora fosse uma maneira meio grotesca de se referir a alguém, era prático e eficiente, então ninguém questionou sobre.

Vários outros lances foram dados continuamente até que finalmente um último comprador se fez presente...

— Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe três, vendido por 19.720 para o VIP 6!

Enquanto várias salvas de palmas soavam do público, o mesmo homem de antes se aproximou com um novo item e se retirou com o colar recém leiloado.

Dessa maneira se seguiu o leilão pelas próximas horas...

Estavam programados para serem leiloados 30 itens dos quais aumentavam em valor e utilidade conforme se aproximavam do fim do leilão.

Chegando assim finalmente ao tão esperado gran finale...

Dois homens robustos com espadas na cintura e caras sérias se aproximaram arrastando uma garota.

Chegando sobre o palco largaram-na bruscamente, fazendo-a se chocar fortemente contra o chão.

Suas mãos estavam presas a correntes ligadas a seus pés, as mesmas as quais estavam sendo seguradas pelos guardas também.

O leiloante olhou feio para os guardas que se encolheram levemente e depois voltou a sorrir para o público.

— Caros senhores, apresento-vos nossa melhor mercadoria de hoje... Uma escrava mestiça, metade Elfa e metade Vampira.

O público começou a sussurrar entre si em êxtase, o que levou a mais e mais comoções do público.

Os VIPs também começaram a serem afetados pela comoção e ficaram levemente interessados.

Conde Mazon em questão já sorria enormemente em êxtase, enquanto pensava em tudo que poderia fazer com uma escrava tão boa.

Verdade seja dita, essa escrava era uma deusa em quesito beleza...

Sua pele era bem pálida e levemente opaca, embora claramente um pouco desnutrida, ainda assim bela.

Seus cabelos possuíam uma incomum, porém linda cor de gelo que brilhava com a luz do salão.

Seus olhos esbranquiçados eram levemente opacos e sem vida, deixando meio óbvio sua deficiência visual.

Sua cintura fina e pele lisa e brilhante a deixavam ainda mais atraente aos olhos do público que não davam muita atenção a sua deficiência visual.

Afinal, uma raridade como ela ainda teria um enorme valor mesmo que fosse cega.

Sua expressões simples de resistência e hostilidade que um escravo normal teria a deixavam estranhamente engraçada.

Suas mãos estavam um pouco raladas devido a queda anterior e seus joelhos também.

Até mesmo seu sangue que escorria do ralado de seu joelho parecia belo ao ver do público.

Vestindo apenas um vestido simples que um escravo vestiria, fazia a parecer jovem e frágil.

Sua feições lindas e lábios rosados lhe davam um ar de inocência único e suas sobrancelhas franzidas com a testa enrugada era simplesmente perfeitamente lindos.

Seus olhos esbranquiçados devido sua deficiência visual combinavam estranhamente com seus cabelos e cor de pele.

O convidado no quarto VVIP segurou rigidamente a taça em sua mão e olhou incredulamente para a garota.

Sua boca entre aberta demonstrava claramente seu choque...

Seus olhos perderam brevemente o foco no momento que várias memórias inundaram sua mente.

Uma das quais era muito, mas realmente muito antigo.

— Já faz muito tempo... Realmente... Muito tempo.

Seu murmúrio desencadeou uma imersão completa em suas próprias memórias...

Enquanto isso o Leilão continuou e lances sem fim começaram a inundar o salão.

— Yasuraka ni Nemure, Awarena Tamashī yo!

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