Súmula decidi agir.

Laborinho puxou suas calças para cima e dela tirou dua pequenas facas e partiu para cima dos seus adversários, continuando uma luta feroz e desta vez com o intuito de vida ou morte visto que ele já não tinha muito tempo para cumprir com o seu objectivo.

Enquanto a batalha decorria Dimuka estava na cama de hospital muito pensativo quanto ao resultado da luta de hoje, e se aquela figura aparecer? Será que o Logan e Zane vão conseguir dar contar de tudo? Eles vão sobreviver? Pensar em tudo isso não deixava ele descansar em paz pois sentia que tinha que fazer alguma coisa para ajudar seus amigos. Foi então que o Dimuka teve uma ideia e gritou pelo seu médico.

—Algum problema senhor Dimuka?—questionou o médico todo simpático ao chegar na sala onde o Dimuka estava.

Dimuka pediu que o médico se aproxima-se mais dele e disse.

—Me desculpe mas isso é necessário.

Sem entender do que se tratavam o médico tentou se afastar do Dimuka porém já era tarde, Dimuka deu uma palmada no pescoço do médico fazendo ele desmaiar, após o médico estar desacordado devido o forte golpe que levou, Dimuka aproveitou-se trocou suas roupas com o mesmo, embora tenha ficado muito apertado nele, nem ligou e pensou.

—Agora só preciso me equipar.

Dimuka saíu sorrateiramente do hospital sem que ninguém desconfiasse de nada e foi até sua casa pegar armamento para poder usar antes de partir para a luta.

Do outro lado a batalha estava muito intensa, Laborinho Gonçalves se mostrou ser mais forte que a Hanna e inspetor Lukoki juntos, Depois de varios minutos de Luta Hanna apenas tinha uma coisa em mente: que o Logan aparecesse e os ajudasse a sair dai o quanto antes pois de acordo com a hora em que Luan e Laborinho combinaram se encontrar faltavam apenas 10 minutos para que o Luan chegasse e todos eles estavam em dúvidas se conseguiriam enfrentar um Ztime estremo classe S.

—Temos que acabar com isso nos próximos 8 minutos e sair daqui o quanto antes—disse a Hanna com respiração ofegante.

—Eu sei disso, mas ele é muiro forte, vamos ter que sincronizar os nossos ataques para que consigamos derrotar ele—disse o inspetor Lukoki.

Hanna assentiu com a cabeça e ambos partiram para cima do Laborinho com a pura intenção de matar. Ambos atacaram de posições diferentes no intuito de achar um ponto cego para poder atacar. Mesmo eles unindo forças Laborinho ainda conseguia se esquivar de todos os ataques vindo da Hanna e Lukoki.

—É só isso que vocês têm? Eu tentei deixar vocês vivos mas parece que vocês não querem viver—disse o Laborinho.

—Um assassino impiedoso que mata por ouro não merece nenhum tipo de consideração—reapondeu o inspetor Lukoki.

Hanna olhou para o Laborinho cheia de raiva e foi em direção dele tentado acertar um golpe mas infelizmente Laborinho se esquivou agarrando ela e a jogou contra o chão.

—Sua menininha idiota, eu tentei resolver a tua vida, após a morte do teu tio eu mandei você até o inspetor Vicente Lukoki para que além de você cumprir seus objetivos dentro da polícia você também tivesse um bom homem cuidando de ti.

—Pelo menos me diz qual é o teu objetivo com tudo isso—questionou a Hanna.

Laborinho com as duas facas enormes em suas mãos sorriu e disse.

—Eu vou explicar tudo para vocês e vos matar no próximo ataque—disse o Laborinho e continuou a explicar.

—Há quarenta anos atrás o meu pai foi das forças especiais angolanas, eu me orgulhava muito dele e queria ser como ele. O tempo foi passando e quando finalmente eu consegui entrar no exercíto aos 20 anos de idade o meu pai morreu sem ver que tipo de progressos eu faria. Eu fiquei muito triste até que conheci o amor da minha vida e juntos tivemos uma linda menina que atualmente tem a mesmo idade que você Hanna, 27 anos.

Enquanto contava a história Loborinho derramou lágrimas e continuou dizendo.

—Eu nem sempre fui má pessoa, sempre fui uma pessoa muito justa mas faz meses que minha filha foi atingida por uma fenda temporal que está consumindo sua vida muito rápido, daí apareceu um Ztime e disse que me podia ajudar se eu fosse seu espião e eu vi, porquê não? O meu pai foi um homem muito justo e no final morreu de um jeito desprezível, morto por um Ladrão.

Após contar sua história, ainda com lágrimas nos olhos Laborinho ficou com um rosto sinistro e disse.

—Então agora vocês já sabem, eu não fiz isso pelo ouro mas sim pela minha filha, agora morram e não me atrapalhem mais.

Laborinho em alta velocidade foi contra o inspetor e espetou-lhe uma faca no peito fazendo ele cospir sangue pela boca. Para o inspetor Lukoki foi como se o tempo tivesse parado e ao sentir sua vida a abandona-lo, ele pensou.

—Então é assim que tudo termina? Que ironia do destino, dediquei tanto tempo no trabalho e em minhas ambições que nunca tive tempo de formar uma família, agora vejo que tive uma vida de merda mesmo.

Laborinho jogou o inspetor Lukoki ao chão sorrio olhando para Carla e disse.

—Agora é a tua vez.

Ao aproximar-se dela derrepente se ouviram vários barulhos de tiros, e Laborinho foi para ao chão, ao olhar para o lado Carla Jamila viu o Dimuka carregando uma metralhadora. No mesmo instante abriu-se um portal e nele saiu o Ztime extremo classe S chamado Luan.

—Hora, hora, parece que vou coletar alguma energia antes de ir embora—disse ele.