[Capítulo bônus] Moeda de Troca

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No final, nenhum dos outros vampiros ou conselheiros ousou se aproximar mais de Hazel e até mesmo Rafael estava ocupado entretendo os convidados, então Hazel aproveitou seu tempo comendo à vontade.

Desfrutando da suave sinfonia da música, ela não percebeu como o tempo passou e todos começaram a sair!

"A festa vai acabar?" ela perguntou à empregada que a seguia e ela assentiu.

Hazel examinou o salão e respirou aliviada. Finalmente ela poderia baixar a guarda. Ela estava pisando em ovos todo esse tempo.

"Então eu quero ir para o meu quarto também!" ela anunciou ao se levantar da cadeira, mas a empregada entrou em pânico.

Ela olhou em volta com medo e balançou a cabeça como um tambor de guizo,

"Oh, você não pode partir, minha senhora, como anfitriã você deve ser a última a deixar a festa!" ela sussurrou lentamente, pois tinha medo de que Rafael a matasse por repreender sua nova amante.

Mas ao mesmo tempo ela estava assustada que seria culpada por não informá-la sobre as etiquetas. Mas como nobre, ela já não deveria saber disso?

Ou será que a terra dos humanos e vampiros tinha etiquetas diferentes!?

Alheia à tormenta que a empregada enfrentava, Hazel simplesmente revirou os olhos.

"E se eu for, quem ousaria me impedir ou repreender?" já que ela havia recebido os poderes, não importava o motivo, ela deveria apenas aproveitar.

Quem sabe que preço ela teria de pagar por isso no futuro!

"..." Ninguém! Mas ela poderia ser punida por isso. Mas ela engoliu os pensamentos em sua mente.

Sem esperar uma resposta mais, Hazel levantou e caminhou em direção às escadas.

Muitos olhares se voltaram para ela quando a viram saindo e depois olharam para o imperador que estava tomando uma bebida com um sorriso caloroso no rosto.

Seus olhos estavam fixos em Hazel como um falcão mirando sua presa mas ele não se mexeu.

Assim que ela se foi, o conselheiro se aproximou de Rafael, "meu senhor"

Rafael virou a cabeça e encarou o homem com um olhar calmo, mas seus olhos transbordavam sarcasmo, "oh você ainda está aqui, pensei que não voltaria, já que você já alcançou seu objetivo!"

Um traço de culpa passou pelo rosto do homem, mas desapareceu tão rápido quanto veio,

"Eu consegui, mas mesmo assim você obtém mais de 50 por cento dos assentos no conselho, enquanto os humanos recebem apenas 30 por cento.

Não é uma situação vantajosa para você." acrescentou o homem num tom educado, mas frio e Rafael deu uma risada abafada.

"Não tratei bem a boneca que você me enviou desta vez em troca!" seu rosto ficou dramático e suas mãos foram para o peito, "olha, eu até expulsei alguém de confiança só por ela!

Mas você só apontou os benefícios que estou obtendo com isso, estou magoado!" a maneira como ele mencionou isso de forma exageradamente dramática como se estivesse desolado pelas acusações fez com que a mandíbula de Edward se cerrasse.

Ele realmente queria gritar com a criatura da noite e dizer-lhe que ele havia feito isso intencionalmente.

Ele pode enganar os outros, mas ele viu como ele usou a garota para se livrar de um concorrente e ainda mostrou ao conselho que ele era o que controlava a situação agora.

E ao mesmo tempo afirmava que estava cuidando muito bem da peça da paz desta vez e não tinha intenção de matá-la. E a garota estúpida!

Ele tinha certeza de que ganhou a confiança da garota tola que desconfiava dele. Só Deus sabe como ele brincaria com ela agora!

"Aquele.. Eu agradeço por se importar tanto com a garota. Se eu não soubesse melhor, eu pensaria que você orquestrou todo o plano por trás dos bastidores! Hahaha!" com uma risada constrangida, ele encerrou o assunto ali mesmo, pois sabia que não ganharia nada em querer criar inimizade com esse homem.

Com os novos poderes, ele era o mais forte mesmo quando se tratava de política.

"Hmm, é por isso que eu gosto de você Eduardo, foi bom fazer negócios com você.

Não se preocupe, eu não vou matar você mesmo que um dia eu mate todo o conselho!"

"....." um suor frio começou a se formar no rosto de Edward enquanto ele olhava fixamente para o homem com os olhos arregalados. Ele não sabia se deveria agradecer ao homem por poupar sua vida.

Ou se deveria acusá-lo de começar outra guerra em breve. Mas no final, ele apenas assentiu enquanto suas mãos instintivamente alcançavam seu pescoço e o esfregavam como se já pudesse sentir a dor.

"Então, o conselho está partindo. Faremos um relatório de que o tratado de paz foi bem-sucedido e ambas as partes devem ser recompensadas!" com isso o homem inclinou a cabeça e saiu.

"Finalmente, sua curiosidade está saciada. Huh?" ele murmurou no espaço vazio quando Scarlet saiu do balcão do seu lado esquerdo que parecia estar vazio todo esse tempo.

"Você poderia ter me dito que estava dando um espetáculo para todos. Você sabe como eu estava furiosa!

Eu não só mataria a garota mas até te atacaria!!" embora ela tenha dito as palavras de forma despretensiosa, seus olhos brilhavam e sua voz era grave, mas o homem apenas revirou os olhos.

"Eu sei que você ama demais sua vida para fazer isso!"

"Hmm, então, agora que o conselho se foi, podemos matar a garota?" a loucura e a sede de sangue já podiam ser vistas em seu rosto enquanto as palavras saíam de sua boca, mas o homem suspirou como se estivesse decepcionado e balançou a cabeça,

"Para minha infelicidade, não! Eu ainda preciso dela para conseguir o que quero!"

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