Contato Direto

O sol escaldante do deserto ardia a pele de qualquer ser que si atrevesse a cruzar aquele mar de areia quase sem fim, em uma terra sem nome e sem leis, fora dos domínios dos 4 reinos ancestrais, mas no único lugar no mundo onde poderia abrigar seres que vieram do velho mundo, as ruínas de Treeans o local onde Caos fundou seu primeiro império.

Aizawa: -... – observando do lado de uma pilastra caída sobre as areias. -se preparem. – falando baixo.

Ezek: -ok. – preparando seu maçarico enquanto estava atrás de uma enorme pedra das ruínas.

Beseke: -vamos nessa! – ativando seu modo elétrico ele dispara uma descarga de energia em forma de bola que atinge a entrada das ruinas abrindo assim um buraco nelas.

Ezek: -constrution: lingote de fogo! – ativando sua forja.

Ezek lança uma rajada de fogo para dentro da abertura feita por Baseke, criando assim uma grande explosão dentro das ruínas não deixando brechas para sair sem sentir seu fogo.

Aizawa: -domínio do ferro: crosta de aço! – moldando pequenas esferas de aço.

Aizawa usa suas bolas de ferro e as molda em forma de uma grande bola de aço envolvendo as ruínas que superaquecem tornando assim quase impossível alguém sobreviver ali.

Beseke: -será que funcionou? – com descargas elétricas passando por seu cabelo.

Ezek: -nenhum ser humano conseguiria sobreviver a isso. – sentindo o calor queimar as pontas de sua barba e tranças.

Aizawa: -ele não são seres comuns, estejam preparados caso tentem algo. – liberando a crosta de aço e assim uma grande massa de fumaça sai dali cobrindo tudo. -entrem agora!

Os três adentram a fumaça rumo ao centro das ruínas que estão queimando com a forte temperatura ali.

Ezek: -essa não. – com uma marcara no rosto.

Aizawa: -chegamos tarde demais. – tirando sua máscara.

Beseke: -aaaah que droga! – socando uma das pilastras.

No reino de Liogres as obras da capital continuam a todo vapor, passado 1 mês desde acontecido as coisas ainda estão complicadas, visto a mudança no reino, a morte do rei e a ameaça império.

Laylana: -aff. – suspira alto enquanto vestia sua roupa.

Tatsune: -você está bem? – entrando no quarto da atual rainha de Liogres.

Laylana: -Tat...sim. – sorrindo para ela.

Tatsune: -certeza? – Laylana estava com um semblante ruim.

Laylana: -sim, é só todo esse stress com os prefeitos das cidades. – fechando sua blusa.

Tatsune: -não deve ser uma tarefa fácil governar um reino e agora com toda essa desconfiança então...

Laylana: -meu pai lidava com esse leões diariamente, ele era respeitado e aclamado. – sentando em uma cadeira. -eu simplesmente cheguei sem referências e sem autoridade, eles acham só que por que sou uma mulher não devem me respeitar ou concordar comigo, sinto como se estive-se pisando em ovos constantemente.

Tatsune: -mas você tem que ser forte, tem que mostrar para eles que você pode. – olhando para ela.

Laylana: -mas se eu não puder? Se isso for maior que eu? E além do mais Beseke saiu faz um mês e até agora nenhuma notícia dele. – com lagrimas escorrendo por seu rosto.

Tatsune: -eu sei que você pode, você é forte Laylana, você é a leoa ciano de Liogres, e logo seu irmão aparecerá eu tenho certeza disso. – segurando a mão dela.

Laylana: -você é mesmo alguém especial Tatsune, eu falando de problemas e você com os seus próprios... – com o olhar cabisbaixo.

Tatsune: -todos perdemos algo naquele dia, cabe a nós recuperar o que nos foi tirado, mesmo que isso não traga eles de volta. – com lagrimas escorrendo em seu rosto.

Laylana: -vamos sim, daremos um jeito. – sorrindo em meio ao choro.

Tatsune: -sim, daremos. – abraçando Laylana.

No quarto ao lado Guren cuidava de um convidado recém chegado a capital, bom nem tão recente assim.

Alfred: -como ele está hoje? – de pé ao lado de uma cama.

Guren: -fiz tudo que podia quanto a lesão em sua mente, mas por algum motivo ele não quer acordar, é como seu desejo de continuar assim fosse maior que a minha vontade de tira-lo desse lugar. – olhando para algum sob a cama.

Alfred: -o mestre Barsel já fez sua escolha. – olhando para o pai de Sarina que continua inconsciente.

Guren: -infelizmente não posso mais fazer nada. – levantando-se da cama. -me desculpe. -andando pelo quanto. -eu falhei de novo com vocês... – com abalada com aquilo.

Alfred: -patrão... – chorando a dor da perda de mais um da família Aimada.

Guren: -Ezek por onde andas? – na frente de uma janela enquanto por seus olhos escoriam lagrimas.

Nas ruínas após toda aquela fumaça se dispersar enquanto a frustração toma conta de todos após tanto tempo de procura e nada, todo esforço e nada, tudo em vão era o que eles sentiam.

Beseke: -que merda! – socando um do pilares. -um mês rastreado esses malditos, um mês! – socando com mais força o pilar a sua frente.

Ezek: -calma ai cabeça de faísca, temos que encontrar outra forma de achá-los. – sentando em um pilar caído.

Beseke: -onde Ezek?, onde! – olhando para o velho anão.

Ezek: -eu não sei! – grita alto. -mas aposto que Aiwaza está pensando em algo. – olhando para Aizawa que estava com a barba e o cabelos bem longos.

Aizawa: -não. – balançando a cabeça em negação. -não temos nada, eles saíram daqui e cobriram todas as pistas de seu paradeiro.

Ezek: -se eles estavam aqui, isso foi antes ou depois da invasão? – olhando para Aizawa que estava acocado.

Aizawa: -a julgar pelo estado do local e a baixa defesa, eles devem ter saído daqui antes da invasão. – olhando para cima.

Beseke: -ótimo, estamos procurando pela pista errada! – socando com tanta força o pilar que o mesmo se quebra e gera um pequeno desornamento do teto.

Aizawa: -essa foi por pouco. – segurando Beseke com seus feixes de aço.

Ezek: -boa Aizawa pensou rápido. – vendo que Aizawa tirou Beseke antes dele ser atingido pelas pedras.

Beseke: -... – furiosos consigo mesmo.

Aizawa: -vamos sair daqui antes que tudo caia em cima de nos. – se levantando.

Ezek: -vamos lá, temos que voltar para o reino e encarar o que está a vir por ai. – colocando seus óculos.

Beseke: -me desculpa pai... – socando o chão enquanto gerava luz ao tocar o solo em atrito com seus punho.

Ezek: -andando cabeça de faísca. – pegando no ombro de Beseke.

Aizawa: -espera... – percebe algo.

Beseke: -...?

Ezek: -o que foi? – olhando para direção de Aizawa.

Aizawa: -quando a faísca produzida por Beseke iluminou essa parte que desmoronou, algo pareceu ali. – apontando para parte do teto que caiu.

Beseke: -você deve ta imaginando coisa.

Ezek: -constrution: lampião! – criando uma chama que ilumina o local.

Beseke: -o que é isso?

Aizawa: -parecem gravuras...

Na parte que desmoronou havia vários desenhos nas paredes que agora estava quebrada mas que pareciam juntas formar algo.

Aizawa: -me ajude a juntar essas partes. – puxando um pedaço que caiu.

Beseke: -está bem. – encostando outro pedaço.

Ezek: -o que acha que é isso? – olhando para a forma que criou as gravuras.

Aizawa: -com sorte, nossa salvação no meio disso tudo. – analisando as gravuras.

Aizawa e Beseke juntam as partes que faltavam e assim algo surge a frente deles, era uma história, algo que eles conheciam mas não como estava ali.

Ezek: -consegue ler isso? – apontando para algo escrito na pedra.

Beseke: -Aizawa? – olhando para Aizawa.

Aizawa: -espere... – interpretando aquela gravura. -não pode ser...

Ezek: -o que diz ai? – olhando de canto de olho para Aizawa.

Aizawa: -aqui conta a história de como Caos foi derrotado pelos 4 heróis antigos e as santas, e logo depois uma profecia ou algo assim.

Beseke: -profecia? – olhando para a parede.

Aizawa: -no dia que virá noite o caos retornará, assim que a luz extinguir, no dia mais escuro precisará apenas de 4 delas para tudo começar e antes que possa se salvar, todos terão seu fim antes do dia clarear.

Beseke: -que merda é essa? – sem entender o que aquilo quis dizer.

Aizawa: -parece ser o ritual do dragão, aqui deve dizer quando isso vai acontecer. – tentando racionar.

Ezek: -o dia vira noite... – pensando. -o único dia em que isso acontece e no eclipse.

Beseke: -eclipse? – sem saber o que é aquilo.

Aizawa: -é isso, eles precisavam de 4 santas como sabíamos, mas também precisam do dia certo para isso.

Ezek: -o próximo eclipse solar será em 4 meses. – calculando algo.

Aizawa: -já temos o dia, mas onde isso irá acontecer? – tocando na pedra.

Beseke: -papai contava uma história sobre o local onde o sol bate primeiro, uma terra chama de lençóis.

Aizawa: -antes do dia clarear, então é nesse lugar onde Caos foi selado? os lençóis. – olhando para Beseke.

Ezek: -temos que voltar para casa.

Os 3 olham para fora, em seus peitos o coração de cada um palpitava forte, eles sabiam, onde, quando e porque agora só lhes resta se preparar para o dia mais escuro.

-Rainha! – correndo pelo corredor do novo castelo de Liogres. – Rainha Laylana!

Laylana: -o que houve Cesar?

Cesar: -eles voltaram. – ofegante.

Tatsune que estava ali mais Laylana se entre olham, enquanto isso no lado de fora do castelo vários cavaleiros estão em volta de algo ou alguém que havia chegando a cidade.

Laylana: -saiam da frente por favor. – pedindo para seus cavaleiros lhe darem espaço.

-é a rainha.

-abram espaço para a rainha!

Laylana: -Beseke... – com os olhos lacrimejando.

Beseke: -irmã! – sorrindo.

Os dois se abraçam e os cavaleiros gritam em euforia, era um ótimo dia para o reino de Liogres após tanto tempo.

Vanish: -vocês demoram, já estava quase indo atrás. – tocando o ombro de Aizawa.

Fujikata: -isso é verdade, ele estava mesmo. – andando ao lado de Aizawa.

Aizawa: -não exagerem. – tirando o cabelo no rosto.

Fujikata: -que bom que retornou irmão. – socando o ombro de Aizawa.

Aizawa: -é bom está em casa. – olhando para o novo castelo.

Madoka Guren: -Ezek... – correndo até ele.

Ezek: -Madoka – feliz por ver sua velha companheira.

Guren: -você está bem? – preocupada.

Ezek: -irei ficar.

Guren: -encontraram algo?

Ezek: -sim, temos um local e uma data.

Guren: -que bom, que bom. – fechando os olhos.

Passados algumas horas após a chegada de Aizawa e o outros, eles tiveram um tempo para descansar mas logo uma reunião já estava marcada para esclarecer o que encontraram na viajem.

Ezek: -finalmente tomei um banho dessente depois de dias. – sentando em uma dos assentos da sala de reunião.

Aizawa: -todos nos Ezek.

-risos.

Laylana: -bom estamos aqui reunidos com os chefes do reino, Vanish das tropas, Tatsune da inteligência e Guren do médicos magos. – olhando para Aizawa. -agora com o retorno da força tarefa de espionagem que seguiu a pista recolhida pelo rei de Prismet teremos nossa primeira reunião com as forças unidas entres os 4 reinos.

Ganzai: -encontraram eles? – falando rapidamente.

Aizawa: -não, quando chegamos eles já haviam partido.

Jack laws: -então qual o motivo dessa reunião?

Julius: -como sempre, muito apresado Laws.

Jack: -...

Os reis falam através de cristais de contato criados para facilitar a comunicação entres eles depois da invasão.

Laylana: -prossiga Aizawa.

Aizawa: -muito bem, quando estávamos nas ruínas informada por Juuma tivemos um pequeno acidente que nos revelou algo. – olhando para Beseke. -eram gravuras na parede que contavam um história. – olhando para Laylana. -era o conto do Caos.

Jack: -todos conhecemos essa lenda, o que tem de importante nisso?

Aizawa: -conhecemos somente parte da lenda, logo abaixo disso tinha uma profecia.

Ganzai: -profecia?

Aizawa: -sim, "no dia que virá noite o caos retornará, assim que a luz extinguir, no dia mais escuro precisará apenas de 4 delas para tudo começar e antes que possa se salvar, todos terão seu fim antes do dia clarear".

Julius: -o que isso significa?

Aizawa: -eles precisam das 4 santas como prevíamos, mas essa profecia nos revela algo a mais, "o dia vira noite" Ezek acha que se trata do dia em que ocorre o eclipse solar, onde o dia fica escuro.

Jack: -e quando é isso?

Ganzai: -dentro de 4 meses...

Aizawa: -exato, mas ainda se escondia outra mensagem ai, "antes do dia clarear". – olhando para Beseke. -Beseke decifrou como sendo um local.

Beseke: -lembra-se Laylana? De quando nosso pai contava as história da terra sagrada?

Laylana: -sim...

Beseke: -os lençóis é onde o sol ilumina primeiro.

Laylana: -tem razão... antes do dia clarear...

Julius: -mais isso é só suposição, não temos como saber se de fato é nesse lugar.

Aizawa: -não, não temos como saber, mas é a única coisa que temos.

Ganzai: -existe um lenda em nosso reino que conta como o mal irá vencer no dia mais escuro, acho que essa profecia está bem decifrada.

Jack: -é uma aposta alta, levar tropas para um local tão longe e desconhecido assim.

Laylana: -não vamos levar nossos soldados para lá agora.

Julius: -o que planeja?

Vanish: -iremos interceptar o inimigo antes que chegue ao local do ritual.

Tatsune: -mas para isso, só poderemos chegar lá no dia em questão.

Jack: -e você acham que ele vão esperar?

Guren: -eles não iriam aparecer até o dia chegar, eles agem assim, foi assim que mataram minha melhor amiga, a antiga santa do ventos!

Ganzai: -Juuma também falou isso, eles sempre planejam muito bem antes de agir.

Jack: -mesmo assim não pode... – sendo interrompido.

Laylana: -eles entraram bem de baixo dos seus narizes e se infiltraram dentro dos seus reinos. – interrompendo Jack.

Julius: -se me lembro bem não foi só o meu...

Aizawa: -não temos tempo para conflito agora, ele sempre estão a um passo a nossa frente, finalmente temos algo que eles não esperam, vamos pega-los antes que possam chegar ao local.

Laylana: -temos 4 meses para nos preparar, iremos planejar e juntos vamos vencer essa guerra, nesse dia estaremos frente a frente novamente com o inimigo em contato direto.

Jack: -tudo bem, eu só quero é esfolar a cabeça do desgraçado que se infiltrou em meu reino.

Julius: -meu reino está pronto.

Ganzai: -os homens fera iram se vingar por toda dor causada pelo império.

Vanish: -sendo assim declaro aqui criado a aliança real dos 4 reinos.

Laylana: -vamos vencer, juntos!

A aliança entre os quatro reinos é formada, agora suas forças terão 4 meses para se prepararem para o grande dia, a batalha determinante contra o império se aproxima.

-4 meses. – alguém na sombras fala.

Daisuke: -tem certeza disso?

-sim, eu ouvi bem quando falaram.

Daisuke: -muito bem, Suji. – olhando para o castelo. -vamos voltar para a vila da flor.