Seus times estavam jogando na quadra, Kenma e Akaashi, seus respectivos levantadores, conversavam durante o intervalo de ambas as equipes para descanso, enquanto observavam seus capitães interagindo.
"Keiji-san, você não acha que Bokuto-san está agindo meio estranho?" Kenma, que normalmente era indiferente, estava sentado bebendo de sua garrafinha e dirigia a pergunta a Akaashi , sentado ao seu lado no banco da quadra.
"Ele tem estado bem intenso desde o início do jogo. Normalmente, ele demora para pegar o ritmo, mas também tem outra coisa: Kuroo-san está sendo seguido em cada maldito lugar que ele vai?" Akaashi dá a ele sua análise.
"Sim, exatamente. Bokuto-san se apresentou recentemente como um Alfa, certo?" Kenma pergunta a ele.
Akaashi assente em concordância com a pergunta de Kenma, enquanto observa Bokuto na quadra.
"Sim, Bokuto-san se apresentou como um Alfa, mas tenho notado algo estranho também. Mesmo com os supressores que ele usa, ainda dá para sentir um pouco do cheiro quando ele está perto. Além disso, seu comportamento tem sido levemente possessivo e territorialista recentemente." Akaashi comenta preocupado. "Acho que ele ainda está aprendendo a controlar tudo isso."
Kenma acena com a cabeça, entendendo a situação complicada de Bokuto. "Ele tem cheirado Kuroo, então ele não percebeu?".
Akaashi olha pensativo para Bokuto na quadra antes de responder. "É possível que ele esteja cheirando Kuroo de forma sutil, mas Bokuto-san é conhecido por ser um pouco desatento às vezes. Talvez ele não tenha feito essa conexão ainda."
Kenma ergue uma sobrancelha, observando um Bokuto passar o braço em volta dos ombros de Kuroo enquanto falava algo e ambos riem. "Se ele não percebeu ainda que Kuroo é um Ômega talvez seu alfa interior sim, mas não é como se Kuroo fosse dizer a ele, ele tem estado inseguro sobre seu novo status, todos sabem mas ele ainda não falou sobre isso". Kenma confessa ao seu amigo.
Akashi o deu um olhar não muito surpreendido. "Bem imaginei que ele era um, ômegas tem um faro especial para essas coisas".
Kenma e Akaashi decidem parar de observar e se aproximam do meio para o próximo set.
Kuroo e Bokuto estavam no meio de uma conversa quando Lev chega para chamar seu capitão de volta para a partida.
"Kuroo-san está na hora de voltarmos." Lev coloca a mão em seu ombro levemente para falar com ele.
"Tire a mão dele" Bokuto rosna para o jovem alfa, surpreendendo todos e a Kuroo.
Akaashi se aproxima para afastá-lo e o leve cheiro de Kuroo fica azedo, deixando um Bokuto confuso e raivoso se desvencilhar de Akaashi, que chama com o olhar Konoha que o ajuda a afastar Bokuto do outro alfa.
Kuroo ainda surpreso, recuou alguns passos, removendo a mão de Lev de si.
Akaashi tentou novamente acalmar seu amigo, olhando para ele com preocupação. "Bokuto-san, você pode nos dizer o que aconteceu? Por que você reagiu dessa maneira?"
Kenma, sempre observador, estava atento à situação. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo, mas sabia que algo havia desencadeado a reação de Bokuto.
Bokuto respirou fundo, tentando se acalmar. Ele finalmente explicou, com a voz um pouco tremendo, "Desculpe, eu... eu não sei o que aconteceu. Apenas senti... uma sensação estranha."
Com o cheiro de Kuroo voltando ao normal e as palavras de tranquilidade dele, a tensão na quadra começa a se dissipar. Todos os jogadores retornam ao jogo, focando em suas posições e na partida de vôlei em andamento.
Akaashi e Kenma continuam observando de perto, ainda curiosos sobre o que desencadeou a reação de Bokuto, mas optando por não pressioná-lo mais no momento. Era evidente que havia segredos e emoções não resolvidas em jogo, mas por enquanto, o importante era retomar o amistoso e manter o foco no treinamento.
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No dia seguinte, após o amistoso, o clima estava alegre e descontraído diferente de antes, os jogadores se preparavam para retomar as suas escolas.
Enquanto todos discutiam seus planos para treinamento durante as férias de verão, a conversa se voltou para as dificuldades acadêmicas que eles enfrentavam. Eles sabiam que, além de se dedicarem ao vôlei, também precisavam garantir que estivessem prontos para as provas finais que se aproximavam.
Konoha coçou a cabeça e suspirou. "Eu vou precisar estudar muito para as provas de história. Eu não entendo metade das datas e eventos que eles pedem."
Lev, sempre animado, deu um sorriso confiante. "Eu vou me dar bem em educação física, mas a literatura é um pesadelo para mim. Vou precisar de muita ajuda nessa matéria."
Yaku, que normalmente era sério e focado, admitiu com um sorriso irônico. "Eu sou bom em ciências, mas minha escrita precisa melhorar. Não adianta saber as respostas se eu não consigo colocá-las no papel direito."
A conversa continuou enquanto cada jogador compartilhava suas áreas de dificuldade e seus planos para melhorar. Era evidente que todos enfrentavam desafios acadêmicos, e eles reconheciam a importância de se ajudarem mutuamente para passar nas provas finais.
Akaashi observava todos sabendo que Bokuto estava enfrentando dificuldades particulares, mas vendo que ele estava hesitante em revelar isso, tomou a iniciativa.
Bokuto-san tem tido algumas dificuldades em matemática, e a verdade é que ele está praticamente reprovado na matéria."
Ao ouvir seu nome mencionado, Bokuto fez uma careta e abaixou a cabeça, reconhecendo a veracidade das palavras de Akaashi. "Akaashi, não precisava falar assim!" Ele estava visivelmente constrangido com sua situação acadêmica.
Kenma, aproveitando a oportunidade para compartilhar informações sobre seu próprio amigo, acrescentou com sua típica calma. "Por outro lado, Kuroo é ótimo em matemática. Ele não teve problemas nas provas e fechou todas com facilidade."
Bokuto, com uma expressão visivelmente constrangida, levantou a cabeça e se defendeu, tentando amenizar a situação. "Mas, pessoal, eu fui bem em todas as outras matérias! Matemática é apenas... um desafio extra."
Ele esboçou um sorriso forçado, mas era evidente que estava preocupado com sua situação acadêmica. Ele se queixou, sua voz um pouco desanimada. "É só que os números e eu... não nos damos muito bem."
Konoha, sempre o primeiro a incentivar, colocou uma mão no ombro de Bokuto. "Hey, cara, não se preocupe tanto com isso. A gente vai te ajudar."
Kuroo, sendo o amigo gentil que era, interveio com um sorriso tranquilizador. "Bo, não se preocupe. Eu sou ótimo em matemática e posso dar aulas particulares para você."
Os olhos de Bokuto se iluminaram com animação e gratidão. "Sério, Kuroo? Isso seria incrível! Muito obrigado!"
Akaashi e Kenma trocaram olhares satisfeitos.
Antes de todos irem embora, Kuroo abordou Bokuto com um sorriso amigável. "Ei, Bo, que tal você vir à minha casa na segunda à tarde? Podemos começar suas aulas, meus pais estarão trabalhando."
Bokuto assentiu com entusiasmo. "Claro, Kuroo! Mal posso esperar. Obrigado por me ajudar!" Ele bagunça o cabelo de Kuroo e o abraça com força antes de sair correndo para o ônibus de Fukurodani, deixando um Kuroo corado.
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Na segunda-feira de manhã, Kuroo estava em casa e não tinha aula pois era semana de reforço, enquanto ele se preparava mentalmente para as aulas particulares que daria a Bokuto, seus pensamentos estavam repletos de preocupações e inseguranças. Ele se sentia apreensivo com a possibilidade de que Bokuto descobrisse que ele era um Ômega, apesar de aparentemente ser um Alfa. A ideia de que Bokuto pudesse ficar decepcionado ou pensar que ele era fraco e medíocre o assombrava.
Kuroo refletia sobre seus sentimentos por Bokuto, percebendo o quanto amava seu amigo e o desejava. Era uma paixão que ele guardava em segredo, temendo que, se revelasse sua verdadeira natureza Ômega, tudo mudaria entre eles. Ele lembrava do jogo, quando sentiu o leve perfume do Alfa através dos supressores, e essa lembrança apenas aumentava sua ansiedade.
Kuroo estava ciente de que seu calor estava se aproximando. Normalmente, durante as férias, ele aproveitaria a oportunidade para dar um tempo em seus supressores, permitindo que seu corpo Ômega respirasse e se preparasse para esse momento natural. Era uma pausa que ele valorizava, pois lhe dava uma sensação de liberdade em relação ao controle rigoroso que mantinha o resto do ano.
No entanto, com Bokuto vindo a sua casa , as coisas eram diferentes. Ele não tinha certeza se seria capaz de se controlar, especialmente considerando seus sentimentos profundos pelo amigo. A proximidade de Bokuto durante as aulas particulares e os treinos de verão poderia tornar ainda mais desafiador manter sua verdadeira natureza Ômega em segredo.
Ele pensava seriamente sobre o seu status pela sua aparência, especialmente quando ele se comparava a Akaashi. Ele admirava a beleza e a delicadeza do outro Ômega, mas se via como alguém muito diferente. Enquanto Akaashi tinha uma aparência pequena e delicada que muitos consideravam encantadora, Kuroo se sentia muito mais alto e robusto em comparação.
Suas dúvidas e inseguranças também se estendiam ao relacionamento entre Bokuto e Akaashi. Eles eram sempre vistos juntos e compartilhavam uma forte amizade. Isso fazia com que Kuroo se perguntasse se Bokuto tinha sentimentos românticos por Akaashi, e isso só aumentava seu desejo de manter seus próprios sentimentos ocultos.
Ele ligou para Kenma esta manhã derramando a sua alma do porque sugeriu dar aulas particulares.
"Kuroo, você está se preocupando demais com isso. Se esconder está apenas te causando mais ansiedade. Se você valoriza sua amizade com Bokuto-san, então é melhor ser honesto com ele. Ele não vai te julgar, e acredito que ele entenderá e aceitará você, independentemente de sua natureza Ômega."
"Como você tem tanta certeza?" Ele perguntou.
"Eu apenas sei, só não seja duro consigo mesmo. Talvez você esteja assim porque se apresentou recentemente, Keiji me disse que Bokuto-san tem tido alguns problemas também, ele tem estado temperamental e rosnou hoje para um colega na sala de aula, então fique bem atento." Kenma disse a eles e desliga na cara dele.
Kuroo suspirou, sabendo que Kenma tinha jogado merda no ventilador como se isso fosse ajudar. A ideia de revelar sua verdadeira natureza Ômega era assustadora, ainda mais sabendo que Bokuto estava tendo problemas de autocontrole.
Mas ele sabia que segredos entre eles ia causar mais problemas do que resolver.
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A tarde chega e a campainha toca. Ele corre do seu quarto e abre a porta, e sente um cheiro muito forte e poderoso entrar e invadir suas narinas, ele estava esperando o pior.
"Hey Bo..." Quando ele ia olhar para seu amigo e cumprimentá-lo é interrompido por um abraço fortemente... Aconchegante?
"Bokuto?" Ele chama e acaricia levemente em suas costas antes de tentar afastá-lo. Ele ouve um grunhido negativo quando este o aperta os braços em volta de sua cintura.
"Alfa, você está bem?" Ele o chama pela sua dinâmica e ouve um som abafado na voz de Bokuto quando este afunda o nariz em seu pescoço para cheirar profundamente, isso o faz congelar dos pés a cabeça. Seu corpo começa a reagir quando sua glândula de cheiro foi estimulada pelo nariz do alfa, e ele sentiu uma onda de calor e desejo percorrer seu corpo.
A situação estava se tornando inesperadamente íntima, e Kuroo não sabia como reagir. Ele estava surpreso com a aparente mudança no comportamento de Bokuto e se perguntava o que estava acontecendo com seu amigo.
Kuroo, preocupado com a estranha reação de Bokuto, deixou seu cheiro de preocupação escapar. Em resposta Bokuto pareceu sair de um transe e afrouxou o abraço. Seus olhos encontraram os de Kuroo, e ele parecia confuso e arrependido.
"Desculpe, Kuroo," Bokuto murmurou, sua voz um pouco trêmula. Ele exalou feromônios calmantes em uma tentativa de acalmar a situação e dissipar a tensão que havia se formado entre eles.
Kuroo sentiu uma onda de alívio quando Bokuto se afastou e as emoções intensas que o abraço havia desencadeado começaram a se acalmar. Ele não sabia ao certo o que tinha acontecido com Bokuto, mas estava claro que algo o havia afetado profundamente.
"Tudo bem, Bo," Kuroo disse, tentando transmitir tranquilidade com seu próprio cheiro. "Você está bem? Alguma coisa aconteceu?"
Bokuto balançou a cabeça, parecendo um pouco envergonhado. "Desculpe por isso. Eu... eu só estava tão feliz por estar aqui com você, hoje foi um dia difícil."
Kuroo assentiu e o chamou para a sala de estar.
Ele começou a colocar vários conteúdos de matemática na mesa para avaliar o conhecimento de Bokuto.
Ele podia ver que Bokuto estava lutando e que suas habilidades em matemática eram realmente limitadas. No entanto, Kuroo estava determinado a ajudar seu amigo a melhorar.
"Vamos começar com alguns conceitos básicos, Bo," Kuroo começou, explicando as operações de adição e subtração. "Você se lembra de como fazer isso?"
Bokuto franziu a testa e coçou a cabeça, olhando para a folha de problemas. "Bem... eu acho que você adiciona números, certo?" Ele tentou responder, sua expressão confusa.
Kuroo assentiu com um sorriso encorajador. "Isso mesmo, Bo. E quanto à subtração?"
Bokuto hesitou por um momento. "Subtração... é quando você... tira um número do outro?"
Kuroo notou que Bokuto estava tendo dificuldades mesmo com conceitos muito básicos. Ele continuou a explicar pacientemente, usando exemplos práticos e reforçando os conceitos à medida que avançavam.
Conforme continuavam trabalhando, Bokuto começou a fazer perguntas e expressar suas dificuldades. "Kuroo, eu nunca entendi essas fórmulas e letras estranhas na matemática. Para que servem?"
Kuroo sorriu, feliz por Bokuto estar se abrindo. "Não se preocupe, Bo. Vou te explicar. Essas letras e fórmulas são como ferramentas para resolver problemas matemáticos. Elas representam números desconhecidos, e nosso trabalho é descobrir o que esses números são."
Bokuto assentiu, começando a entender um pouco melhor. "Ah, eu vejo. Então, é como um quebra-cabeça, certo?"
"Exatamente!" Kuroo respondeu. "E estamos aqui para montar esse quebra-cabeça juntos. Com o tempo, você ficará cada vez melhor nisso."
À medida que as horas passavam, Kuroo começou a perceber que Bokuto estava se tornando cada vez mais "grudento". Ele parecia não querer se afastar, mantendo-se perto de Kuroo enquanto estudavam. Kuroo notou que Bokuto estava constantemente tocando seu ombro ou braço, como se precisasse de contato físico para se sentir confortável.
Kuroo achou isso adorável, mas também um pouco intrigante. Ele sabia que Bokuto era um alfa, mas seu comportamento parecia mais próximo do que se esperaria de um Ômega. No entanto, ele não queria perturbar seu amigo com perguntas sensíveis naquele momento.
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Enquanto continuavam a estudar, Bokuto estava se tornando cada vez mais distraído. Kuroo notou que o amigo estava cheirando-o ocasionalmente, como se estivesse tentando captar alguma informação através do seu cheiro.
"Cara, você está conseguindo acompanhar?" Kuroo perguntou.
Bokuto pareceu acordar de seus pensamentos e piscou algumas vezes antes de responder. "Ah, sim, estou prestando atenção, Kuroo."
Kuroo assentiu duvidosamente, preocupado com a distração de Bokuto, mas não querendo pressioná-lo. "Se você tiver alguma dúvida, não hesite em perguntar, tudo bem?"
Bokuto sorriu calorosamente para Kuroo. "Obrigado, Kuroo. Você é realmente paciente."
A conversa continuou enquanto eles revisavam os problemas de matemática. Bokuto, no entanto, não conseguia ignorar a sensação de que algo estava diferente no cheiro de Kuroo. Depois de alguns minutos de hesitação, ele finalmente decidiu perguntar.
"Kuroo, seu cheiro... está um pouco diferente hoje. Você tirou seus supressores?" Bokuto perguntou, curioso.
Kuroo sentiu um aperto no peito, sabendo que não podia mentir para seu amigo, mas também não estava pronto para revelar sua verdadeira natureza Ômega.
"Sim, Bo. Estou aproveitando as férias para dar uma pausa neles. Sabe como é, é bom deixar meu corpo respirar um pouco."
Bokuto assentiu, parecendo aceitar a explicação. Ele não tinha razão para suspeitar que Kuroo era um Ômega, afinal. "Entendi. Faz sentido."
Kuroo suspirou aliviado por Bokuto não ter insistido no assunto, mas a inquietação ainda o incomodava.
Após um tempo de estudo, Kuroo decidiu fazer uma pausa para o lanche. Ele havia preparado sanduíches naturais para os dois, com uma variedade de vegetais frescos e queijo.
"Bokuto, acho que uma pausa para o lanche seria uma boa ideia. Recarregue nossas energias e continuemos depois." Kuroo sorriu enquanto colocava os sanduíches em uma bandeja.
Bokuto assentiu, parecendo grato pela pausa. "Isso parece ótimo, Kuroo. Você é realmente bom nisso, hein?"
Kuroo riu. "Bem, minha mãe me ensinou algumas coisas na cozinha. Vamos lá, vamos comer."
Eles se sentaram à mesa da cozinha e começaram a saborear os sanduíches. A conversa fluiu naturalmente enquanto eles compartilhavam histórias engraçadas sobre suas famílias e suas comidas favoritas. Kuroo estava feliz por ver Bokuto se soltar e se sentir mais confortável.
Enquanto comiam, Bokuto parecia mais relaxado. Sua presença era calorosa e acolhedora, ele podia cheirar a alfa contente, e Kuroo sentiu que estava realmente aproveitando o tempo juntos.
"Kuroo, obrigado por me ajudar com a matemática e por ser um bom amigo." Bokuto sorriu, olhando nos olhos de Kuroo.
Kuroo sentiu seu coração dar um pequeno salto de alegria. "Não precisa agradecer, Bo. Estou aqui para o que você precisar."
Eles terminaram o lanche e voltaram aos estudos, determinados a superar os desafios da matemática juntos. O tempo passou voando, e antes que percebesse, já estava escurecendo do lado de fora.
Kuroo começou a se sentir levemente cansado, o calor se aproximando começava a fazer efeito em seu corpo. Ele decidiu que era hora de encerrar os estudos por hoje.
"Bokuto, acho que vou encerrar por hoje", Kuroo disse, bocejando levemente. "Estou começando a me sentir cansado."
Bokuto olhou para ele com preocupação. "Você está bem, Kuroo? Normalmente você não se cansa rápido assim".
Kuroo assentiu, esfregando os olhos levemente. "Sim, só preciso descansar um pouco. E você também deve ir para casa, Bo. Não quero que seus pais se preocupem."
Bokuto pareceu relutante, seu instinto alfa lhe dizia para ficar e cuidar de Kuroo. "Eu poderia ficar até seus pais chegarem, se quiser."
Kuroo sorriu, apreciando a preocupação de Bokuto. "Isso é muito gentil da sua parte, Bo, mas eu estarei bem. Você pode voltar na quarta-feira para continuarmos nossas aulas."
Bokuto finalmente concordou, mas antes de sair, ele olhou para Kuroo com carinho. "Tenha um bom descanso, Kuroo. E obrigado por hoje."
Kuroo acenou com a cabeça, agradecido por ter um amigo tão atencioso. "Disponha, cara. Nos vemos na quarta-feira."
Bokuto abraçou Kuroo calorosamente antes de partir, esfregando seus pescoços juntos para misturar seus perfumes. Kuroo sentiu as glândulas de cheiro dos pulsos esfregando nas suas costas, uma ação íntima que normalmente indicaria um nível significativo de proximidade entre Alfas e Ômegas.
No entanto, Kuroo não disse nada. Ele se sentia dividido, culpando-se por não ter revelado a verdade a Bokuto, mas também entendendo que as ações de Bokuto eram impulsos naturais de seu instinto Alfa. Ele sabia que precisava tomar uma decisão em breve sobre como abordar a situação, mas por enquanto, ele deixou seu amigo partir em silêncio.
Kuroo sabia que a próxima vez que se encontrassem, teria que lidar com as questões não resolvidas entre eles, especialmente agora que Bokuto parecia estar reagindo ao seu cheiro de maneira tão intensa.
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Na quarta-feira de manhã, Akaashi e Bokuto estavam em seus armários, pegando seus materiais para a primeira aula do dia. Akaashi notou que Bokuto parecia um pouco pensativo, então ele decidiu iniciar a conversa.
"Bokuto-san, você parece distraído hoje. Está tudo bem?" Akaashi perguntou com um olhar perspicaz.
Bokuto suspirou, olhando para seu amigo Ômega com um olhar sério. "Akaashi, eu tenho pensado muito sobre algumas coisas desde o amistoso e …as aulas de matemática com o Kuroo."
Akaashi arqueou uma sobrancelha, sabendo exatamente onde essa conversa estava indo. Ele decidiu dar a Bokuto espaço para expressar seus sentimentos.
"O que exatamente você está pensando?"
Bokuto hesitou por um momento antes de responder, escolhendo cuidadosamente suas palavras. "Sobre o Kuroo... e sobre nós dois."
Akaashi olhou diretamente nos olhos de Bokuto, percebendo a seriedade da situação. "Continue, Bokuto-san."
Bokuto suspirou novamente e então começou a compartilhar seus sentimentos.
"Akaashi, eu gosto muito do Kuroo. Mais do que apenas como um amigo, eu acho. Quando estou perto dele, meu coração acelera, e eu sinto que o cheiro dele é tão.. Tão... Eu nunca senti isso antes com ninguém."
Akaashi assentiu com compreensão. Ele já havia percebido os sentimentos de Bokuto por Kuroo, mesmo antes de seu amigo admitir. "Bokuto-san, não há nada de errado em sentir isso por alguém. Afinal, você é um Alfa, e essas reações são naturais."
Bokuto continuou, ainda inseguro sobre seus sentimentos e as possíveis implicações. "O que me deixa confuso é que tudo indica que Kuroo também é um Alfa, mas eu não…sinto isso, mas ele nunca disse nada. Às vezes, eu sinto que ele está… escondendo algo."
Akaashi suspirou e colocou a mão no ombro de Bokuto. "Bokuto-san, acredito que Kuroo tem seus próprios motivos para não falar sobre sua natureza. Se ele escolheu não compartilhar isso, é importante respeitar sua privacidade."
Bokuto assentiu, parecendo preocupado. "Sim. O problema é que eu tenho medo de que Kuroo fique bravo comigo, eu tenho me sentido estranho ultimamente quando estou perto dele, tenho vontade de cheirá-lo, de abraçá-lo o tempo todo ."
"E qual é a reação de Kuroo quando você faz isso?" Akaashi pergunta a ele.
Bokuto hesitou por um momento antes de responder, lembrando da experiência na casa de Kuroo. "Quando o cheirei e o abracei, ele não disse nada na hora. Ele estava apenas sorrindo e parecia... bem, parecia feliz."
Akaashi arqueou uma sobrancelha, curioso sobre a reação de Kuroo. "E depois, ele mencionou algo sobre isso? Ou sobre o cheiro?"
Bokuto sacudiu a cabeça. "Não, ele não mencionou nada. Mas, na verdade, acho que ele também não me cheirou de volta. Foi meio estranho."
"Bokuto-san, o que quer que esteja acontecendo, lembre-se de que Kuroo é um bom amigo. Talvez seja melhor falar com ele sobre isso."
Bokuto suspirou novamente e parecia mais à vontade depois de compartilhar suas preocupações com Akaashi. "Obrigado, Akaashi. Eu só não queria que Kuroo pensasse que eu estou agindo estranho, eu prefiro ficar nessa zona do que pôr tudo a perder."
Akaashi assentiu, absorvendo a informação. "Entendi. Parece que ambos estão tentando entender o que está acontecendo. Talvez seja o momento certo para uma conversa aberta entre vocês dois."
Bokuto concordou com Akaashi, agradecendo-lhe pela conversa e pelo apoio. Akaashi continuou a ser um amigo compreensivo e incentivou Bokuto a abordar o assunto com Kuroo quando estivesse pronto.
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Kuroo estava começando a sentir os primeiros sintomas do calor se aproximando. Seu corpo estava ficando sensível, e ele sabia que não seria capaz de continuar com as aulas particulares naquele dia.
Ele pegou o telefone e enviou uma mensagem para Bokuto:
"Hey Bo, estou me sentindo mal hoje e não vou conseguir te ajudar com a aula. A gente pode remarcar para outro dia?"
Ele esperou ansiosamente pela resposta de Bokuto, preocupado com a forma como seu amigo reagiria à notícia.
Bokuto viu a mensagem de Kuroo e, compreensivo, respondeu:
"Não se preocupe, Kuroo! Tudo bem. Nós podemos remarcar as aulas para quando você se sentir melhor. Espero que melhore logo!"
Ele enviou a mensagem, demonstrando sua compreensão e desejo de que Kuroo se recuperasse rapidamente.
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Ele decidiu visitá-lo em sua casa após receber a mensagem de que seu amigo estava passando mal. Ele sabia que os pais de Kuroo estavam trabalhando e que ele poderia estar sozinho, precisando de ajuda.
Com esse pensamento em mente, Bokuto se dirigiu à casa de Kuroo para verificar como ele estava e se precisava de alguma assistência. Ele queria ter certeza de que seu amigo estava bem e oferecer apoio durante esse momento difícil.
Seus instintos de Alfa estavam em pleno vigor. Ele não conseguia evitar sentir uma forte necessidade de cuidar e protegê-lo, especialmente quando sabia que Kuroo estava doente e sozinho.
Quando ele chegou à casa de Kuroo e tocou a campainha, não obteve resposta imediata. Ele ficou preocupado, pensando se Kuroo estava em condições de recebê-lo. No entanto, sua determinação o impulsionou a tentar abrir a porta.
"Kuroo, sou eu, Bokuto. Abre a porta, cara."
A voz de Kuroo soou fraca e cansada quando ele respondeu. "Está tudo bem, Bo, só estou um pouco indisposto. Não precisa se preocupar."
Mas Bokuto não ficou convencido. Ele podia sentir que algo estava errado e não queria deixar Kuroo sozinho nesse estado. Com um tom mais sério em sua voz, ele disse: "Kuroo, eu vou arrombar essa porta se você não abrir agora!"
Houve um breve silêncio antes que a porta fosse finalmente destrancada e aberta, revelando um Kuroo sem camisa, pálido e visivelmente doente.
No entanto, o que mais chocou Bokuto foi o forte cheiro doce que invadiu suas narinas no momento em que a porta se abriu. Era um cheiro que ele reconheceu instintivamente, mas que o deixou momentaneamente atordoado.
Bokuto quase caiu de joelhos, surpreendido pela intensidade do cheiro. Ele olhou para Kuroo, seus olhos arregalados de surpresa e confusão. "Kuroo... o que está acontecendo?" Sua voz saiu trêmula enquanto ele tentava entender o que estava acontecendo com seu amigo.
Kuroo observou a reação de Bokuto, seus olhos mostrando uma mistura de preocupação e ansiedade. Ele estava ciente de que seu cheiro havia mudado devido ao início de seu calor.
"Bokuto, eu..." Kuroo começou a dizer, mas sua voz vacilou, e ele lutou para encontrar as palavras certas para explicar a situação.
Bokuto se aproximou de Kuroo, seu instinto Alfa o levando a verificar o estado do amigo. Ele podia sentir o calor emanando do corpo de Kuroo.
"Você é um ômega…" era uma afirmação, sua voz era suave e ele estava cada vez mais próximo.
"Sim.. E-eu sou" ele responde e olha para o Alfa robusto a sua frente, sua mente estava nebulosa e seu corpo emanava um desejo grande.
"Me desculpe eu.. Não queria que ninguém soubesse, como sou patético e fraco." Ele fala com a voz rasteira
Bokuto se aproximou mais, seus olhos encontrando os de Kuroo com gentileza.
"Kuroo, você não é patético", afirmou com sinceridade.
"Ninguém escolhe sua natureza, e ser um Ômega não faz de você fraco. Na verdade, eu acho você incrível e maravilhoso do jeito que é."
Ele acariciou suavemente a bochecha de Kuroo, este que segue a sua mão e afaga o rosto nela cheirando, sua proximidade e calor transmitindo uma sensação de conforto e apoio.
"Eu não me importo se você é um Ômega. Apenas quero que você se sinta à vontade, não precisa esconder nada de mim ."
Kuroo olhou profundamente nos olhos de Bokuto, sua expressão refletindo uma mistura de gratidão e alívio. A aceitação sincera e calorosa de Bokuto estava dissipando as inseguranças que Kuroo mantivera por tanto tempo.
"Bo, obrigado...", murmurou Kuroo, sua voz suave e carregada de emoção.
Bokuto sente a movimentação do lado de fora na rua decide entrar empurrando levemente Kuroo e fecha a porta, o cheiro está cada vez mais forte e ele percebe que Kuroo está no cio, ele está suando e está um pouco ofegante.
"Bo, você precisa ir, estou no meu calor, eu não vou poder me controlar por mais tempo."
A voz de Kuroo saiu rouca e carregada de desejo quando ele sussurrou as palavras para Bokuto, seu corpo estava reagindo mais ainda à presença do Alfa.
Suas pernas estavam bambas e ele quase cai, Bokuto o pega pela cintura e abraça o ômega, que enlaça os braços em volta de seu pescoço e afunda o nariz em sua glândula de cheiro.
"Tão bom…"Ele sussurra em seu ouvido e esfrega o rosto no pescoço de Bokuto que exclama:
"Eu não vou embora" Ele respira também no pescoço de Kuroo e o puxa mais ainda para si colando seus corpos, ele afaga seus cabelos enquanto deixa o ômega o cheirar.." E estou feliz por saber que você é um Ômega."
O cheiro de kuroo de repente fica azedo e amargurado, quando ele diz:" Akaashi também é um ômega, Bo. Eu pensei que você gostasse dele, ele é bonito, fofo e pequeno, diferente de mim.
Bokuto o puxou de seu pescoço e olhou nos olhos de Kuroo com seriedade. "Kuroo, eu gosto muito do Akaashi, mas não da maneira que você está pensando. Ele é um amigo incrível, e eu o admiro, mas o meu coração…na verdade…pertence a você."
Kuroo sentiu seu coração acelerar enquanto tentava entender o que Bokuto estava dizendo.
Bokuto sorriu, seu olhar cheio de ternura e desejo. "Eu estou apaixonado por você."
Kuroo sentiu uma onda de calor e choque percorrer seu corpo, e ele finalmente entendeu a intensidade do que estava acontecendo entre eles. Ele olhou profundamente nos olhos de Bokuto e sussurrou sorrindo, "Eu também, Bo. Eu estou… perdidamente…apaixonado…por você."
Bokuto olhou para ele com carinho e felicidade, até sentir a fragrância do Ômega intensificar, ele afundou o nariz na glândula de cheiro de Kuroo. O toque e o cheiro de Bokuto eram exatamente o que Kuroo precisava naquele momento, e ele não conseguia mais resistir à tentação.
"Bokuto, eu não aguento mais." Kuroo está tremendo.
"Eu estou aqui, eu tenho você". Bokuto o conforta e o afaga.
Kuroo envolveu as pernas em volta da cintura de Bokuto, e seus lábios encontraram os do alfa em um beijo apaixonado e cheio de desejo. Eles se entregaram à paixão que estava fervendo entre eles, sabendo que esse momento era inevitável.
As mãos de Bokuto exploravam o corpo de Kuroo, seus dedos pelos mamilos durinhos e o Ômega soltou gemidos abafados de prazer em resposta aos toques habilidosos.
Enquanto o calor se intensificava, Kuroo começou a sentir as cãibras no estômago e suas calças de pijama ficarem molhadas.
"Alfa, a-alfa p-por favor". Bokuto estava lambendo seu pescoço e chupando com força enquanto ele gemia.
Ele se moveu da entrada da sala para o quarto com um Kuroo em seus braços.
O quarto estava envolto na penumbra suave, os lençóis já estavam amontoados, indicando o ninho preparado pelo ômega, o clima estava carregado de intimidade.
Bokuto, com sua força alfa e ternura, depositou Kuroo suavemente sobre os lençóis, como se manuseasse algo precioso. Kuroo olhou para Bokuto com um misto de desejo e admiração, enquanto o alfa começava a despir-se com uma naturalidade confiante.
As peças de roupa caíam no chão, revelando a figura esculpida de Bokuto. A luz da tarde filtrava-se pela janela, destacando cada curva e músculo do alfa.
Kuroo, por sua vez, observava com olhos famintos, a atração que sentia por ele, elevando-se a novos patamares.
Sem pressa, Bokuto voltou sua atenção para Kuroo, ajudando-o a despir-se, dedos habilidosos desabotoando botões e afastando o pijama ele vê que Kuroo não tem nada por baixo.
"Você é lindo" Ele contempla as curvas suaves,os músculos definidos, toda a pele levemente morena. "E todo meu…meu ômega." Ele finaliza para um Kuroo que está uma bagunça molhada.
"S-sim, todo seu, A-Alfa. "Kuroo o puxa para baixo e vira, montando nele e o beija lentamente.
As mãos exploravam a pele um do outro, com uma necessidade inexplicável, que há muito tempo estava em seus corações.
"Hummm" Bokuto sente a bunda deliciosa esfregando contra o seu pau incrivelmente duro, escorregando com liso de seu ômega."Você é perfeito".
Ele agarra as duas nádegas enquanto sua ereção se encaixa entre elas para moer num vai e vem.
Suas línguas se entrelaçam e Kuroo puxa suas mechas brancas e pretas quando sente ele roçando sua entrada mais que ansiosa.
"Por favor!" ele fala tremendo.
Bokuto passa por entre as nádegas e seus dedos se afogam no liso, o conduzindo ao ponto doce de Kuroo o deixando afoito pelos toques, sua pele cada vez mais sensível. " Isso… assim".
Ele inseriu dois dedos que entraram com facilidade com o lubrificante natural enquanto navegava pelo interior macio e escorregadio do ómega, inserindo mais um e Kuroo o estava mordendo, beijando seus lábios e pescoço. "Koutarou, eu quero você! "Ele o olhou nos olhos. "Agora".
Bokuto engole em seco e sente que seu pau vai explodir. Kuroo se afasta de seus dedos mas começa a traçar um caminho entre seu pescoço, peito, abdômen, e finalmente sua virilha, ele o olha e encara a sua ereção antes de colocá-la em sua boca devorando de uma vez até a metade.
Oh Meu Deus!" Bokuto estava no mar do prazer, na nebulosa terra dos sonhos .
Kuroo descia devagar e sua mão o masturbava levemente massageando as suas bolas.
Na base enquanto subia até a ponta chupando a cabeça e iniciava uma sucção ali.
"Puta merda Tetsu! Você vai ser a minha morte." Ele sente que não tão cedo seu nó vai aparecer. "Venha aqui baby".
Kuroo terminou mais uma chupada e deu um beijo na ponta antes de sentar sobre ele e iniciar mais um beijo apaixonado.
Bokuto desliza sua boca em seu pescoço e chupa mais uma vez, deixando marcas de amor em volta de seus ombros.
Ele posiciona Kuroo dobre o seu pau antes de descê-lo levemente, inserindo no canal apertado.
"Hmmm, Koutaroou, Alfa" Kuroo soltava gemidos sussurrados enquanto iniciava a penetração que entrou rapidamente dada a preparação e lubrificação natural.
Ele sentiu pela primeira vez que poderia morrer feliz tamanho prazer que estava sentindo. "Kuroo!!"
Ele leva a sua mão e passa pelo abdômen de seu lindo ômega, admirando como uma criatura tão magnífica assim está diante dele. Ele desce sua mão e o agarra, sentindo a dureza de Kuroo começa a masturba-lo lentamente.
"Mais rápido!" Kuroo levanta a sua cabeça para trás e grita, seus movimentos subindo e descendo sobre seu pau.
"Oh sim!" Bokuto o segurava contra si e chupava seus mamilos durinhos o que o deixava extasiado e gemia mais ainda.
Bokuto os vira deixando Kuroo de bruços e o fode com força colocando suas coxas em seus ombros.
"Alfa!" Kuroo fecha os olhos e abre a sua boca num grito quase silencioso quando Bokuto pega seu pau novamente e o masturba mais forte enquanto o penetra com mais velocidade.
"Meu…! Só Meu…! Omega! Bokuto ofegante gemia e sentia seu nó crescendo, ele o penetrava com força até sentir em seu estômago vindo.
"Alfa. Eu vou…agora! Kuroo engasga e sente o clímax, derramando sua carga juntamente a ele.
"Tetsu! Porra!" Ele morde seu pescoço quando sente seu nó explodir, ele sente o gosto de sangue e deixa a marca de vinculação no pescoço de Kuroo.
Ele diminuiu a velocidade até sentir que estava completamente satisfeito e seu nó completou a ligação.
Ondas de felicidade permearam seu corpo e ele teve que fechar os olhos para recuperar alguma coerência, porque não achava que conseguiria formar palavras naquele momento, mesmo que tentasse.
Bokuto os vira devagar para não mover o nó que os mantinham presos para deixá-los mais confortáveis.
O quarto estava impregnado com o cheiro de ambos, uma mistura reconfortante de Ômega e Alfa.
Bokuto acariciava suavemente os cabelos de Kuroo, enquanto o Ômega repousava sua cabeça no peito do Alfa, ouvindo o som reconfortante de seu coração batendo. Era como se todo o mundo tivesse desaparecido, deixando apenas os dois ali, compartilhando esse momento íntimo e especial.
Bokuto, com um sorriso suave, perguntou a ele: "Você se sente bem, Kuroo?"
Kuroo olhou nos olhos de Bokuto com um brilho de felicidade em seu olhar. "Sim, Bo, eu me sinto incrível. É como se finalmente estivéssemos alinhados."
Bokuto assentiu, enquanto olhava profundamente em seus olhos. "Kuroo, eu nunca me senti tão conectado a alguém como me sinto com você. É como se nossas almas se encaixassem de alguma forma."
Kuroo sorriu, sentindo uma profunda felicidade e paz. "Eu também sinto isso, Bo. Você é a pessoa mais importante da minha vida, e eu nunca quero te perder."
Eles compartilharam um beijo doce e amoroso antes de se acomodarem para descansar.
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Durante o calor de Kuroo, Bokuto permaneceu ao seu lado, oferecendo apoio e cuidado constantes. Ele entendia as necessidades de Kuroo durante esse período e estava determinado a estar lá para seu Ômega.
Kuroo ligou para seus pais e explicou a situação, assegurando-lhes que estava cuidando bem de si mesmo com a ajuda de Bokuto. Eles concordaram em deixar as coisas como estavam, confiando que seu filho estava em boas mãos.
Bokuto preparou refeições nutritivas e confortáveis para Kuroo, garantindo que ele se mantivesse bem alimentado e hidratado. Ele também proporciona conforto físico e emocional, abraçando Kuroo e esfregando as costas dele para ajudar a aliviar qualquer desconforto.
Eles passaram o resto da semana juntos, momentos de proximidade, fortalecendo ainda mais seu vínculo. Bokuto estava determinado a demonstrar a Kuroo que ser um Ômega não o tornava fraco e que ele estava ali para apoiá-lo em todos os aspectos.
Conforme o calor de Kuroo diminuía e ele se sentia melhor, ele retomou suas aulas particulares de matemática com Bokuto. Eles se concentraram em estudar e se preparar para a prova, já que era importante para Bokuto passar com sucesso.
Kuroo, agora mais confiante e confortável com sua natureza Ômega revelada a Bokuto, continuou a apoiar e orientar seu agora namorado. Eles trabalharam duro juntos, abordando os desafios da matemática e fortalecendo ainda mais sua amizade e parceria.
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Na manhã do dia da prova, Bokuto acordou determinado a dar o seu melhor. Kuroo tinha sido um professor incrível, e ele estava determinado a mostrar a ele que todo o esforço valeria a pena. Vestindo seu uniforme escolar com confiança, ele se dirigiu à escola, com os apontamentos de Kuroo em sua mochila e a determinação em seu coração.
Ele também estava ansioso para compartilhar sua alegria com Akaashi, e quando finalmente encontrou seu amigo nos corredores da escola, ele não conseguiu conter sua empolgação.
"Akaashi, você não vai acreditar no que aconteceu!" Bokuto começou, seus olhos brilhando de felicidade.
Akaashi arqueou uma sobrancelha, curioso. "O que aconteceu, Bokuto-san?"
Bokuto sorriu amplamente e colocou um braço em volta dos ombros de Akaashi. "Eu e o Kuroo, nós estamos juntos agora! Estamos namorando!"
Akaashi piscou, surpreso com a notícia, mas então um pequeno sorriso apareceu em seus lábios. "Isso é ótimo, Bokuto-san. Fico feliz por vocês."
Bokuto praticamente pulava de alegria. "É incrível, Akaashi! Ele é incrível. Eu não poderia estar mais feliz."
Akaashi assentiu, sua expressão suave. "Se você está feliz, isso é o que importa, Bokuto-san. Desejo a vocês tudo de melhor."
Bokuto agradeceu a Akaashi pela compreensão e apoio, e enquanto ele continuava a compartilhar detalhes sobre seu relacionamento com Kuroo, Akaashi ficou feliz em ver seu amigo tão feliz e realizado.
Enquanto isso, Kuroo também se preparava para o dia. Ele estava pronto para revelar sua verdadeira natureza Ômega para seus companheiros de equipe. Embora estivesse nervoso, sabia que tinha o apoio deles.
Kuroo reuniu sua equipe com determinação, e quando revelou sua verdadeira natureza Ômega, houve uma série de reações surpreendentes.
Alguns de seus colegas de equipe já sabiam, tendo notado mudanças sutis em seu comportamento ao longo do tempo. Eles se aproximaram com apoio e palavras de encorajamento, assegurando a Kuroo que isso não afetaria sua posição na equipe.
Outros, no entanto, ficaram um pouco surpresos com a notícia. Alguns até mesmo expressaram a surpresa de que Kuroo e Bokuto não estavam namorando antes, já que eram tão próximos.
Kenma, o amigo mais observador e direto, simplesmente apontou o óbvio com seu jeito tranquilo. "Eu já sabia disso faz tempo, antes de vocês dois. Não é como se vocês dois fossem sutis."
Todos riram com a observação de Kenma, e a tensão que poderia ter surgido com a revelação de Kuroo foi dissipada pela aceitação e senso de camaradagem da equipe. Kuroo se sentiu aliviado por finalmente ser honesto com seus amigos, e estava grato pelo apoio que recebeu deles.
No final do dia, quando Bokuto apareceu na casa de Kuroo, ele estava radiante. Ele entrou com um sorriso de orelha a orelha e segurando um papel com notas escritas nele. "Kuroo, você não vai acreditar, eu acertei tudo!"
Kuroo sorriu com orgulho. "Isso é incrível, Bo! Eu sabia que você conseguiria."
Bokuto se aproximou e olhou para Kuroo com carinho. "E eu devo tudo a você, meu melhor professor."
Ele inclinou-se e beijou Kuroo com ternura, expressando sua gratidão e felicidade. Kuroo correspondeu ao beijo, emocionado por ver o brilho nos olhos de Bokuto e pelo sucesso do namorado na prova.
Fim