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Alguém chamou o motorista, "Motorista, é uma emergência. Precisamos chegar ao hospital rapidamente."
Outra pessoa gritou, "Pra que hospital? Vai pra delegacia primeiro. Quem é essa pessoa afinal? São muito brutos, quebraram as duas mãos daquele jovem."
"Força tão grande, verdadeiramente assustadora. Temos que levar o culpado para a delegacia."
O batedor de carteiras ainda tinha a carteira que acabara de roubar no bolso, e a vítima ainda não tinha percebido, já que ela não havia sido passada para outro cúmplice no fundo do ônibus.
Mas com mãos inutilizáveis, a carteira no bolso de sua calça logo o denunciaria.
"Não seria um ladrão, seria? Eles roubaram algo de alguém?"
"Ah, sério? Mesmo?"
Havia um coro caótico de vozes na carroceria.
O motorista gritou, "Vamos para o hospital primeiro, depois podemos chamar a polícia. A propósito, todos podem verificar se estão com as carteiras?"
A palavra do motorista era a autoridade.
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