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Capítulo 6 - Reino dos Dragões

Um ponto preto flamejante vinha do céu em uma velocidade altíssima, parecendo um meteoro chegando no planeta. 

Se aproximando da terra, em poucos segundos podíamos ver que o meteoro na verdade era um menino de manto preto, que rapidamente se colidiu no chão destruindo a floresta em volta. Uma densa fumaça preta saia do buraco que depois de um tempo se dispersou, o corpo do garoto se desmontou para todos os lados, parecendo uma peça de porcelana, não é uma visão bonita de se ver. 

Nagaro rapidamente se regenerou ficando igual a antes. Levantando- se do chão meio cambaleante e tonto.

-Que dia é hoje? Onde está o céu e a terra? Quando sairão as próximas temporadas dos animes?

Rapidamente me lembrei onde fica o chão é que eu não sei que dia é hoje e acima de tudo, eu não poderei mais saber se terá continuação dos meus animes favoritos, porque agora estou em outro mundo, confesso que sentirei falta dos animes e mangás, mas conhecer esse mundo será bem melhor. 

Tentei andar, mas tropecei quase caindo, não consigo andar direito por agora, tudo ainda está girando. 

Finalmente a tontura passou, mas ainda vejo dobrado. Tentei dar mais um passo, mas tropecei em algo que me fez cair de cara na lama. 

-(Espera aí, essa lama tem... veneno?) 

Rapidamente me levantei, limpei meu rosto tirando essa lama venenosa da cara, me encostei em uma árvore esperando minha visão focar. 

Depois de ter passado minha visão dobrada por completo, coloquei minhas ideias no lugar e as novas descobertas que aprendi. 

-(Primeiro. Não confie em criaturas fofas e pequenas) 

-(Segundo. Pelo que eu entendo, minha regeneração é passiva e ela depende de minha mana, enquanto eu estiver ferido continuarei me curando enquanto minha mana dura, então se minha mana do corpo acabar, provavelmente a regeneração não vai agir ou será muito lenta) 

Respirei fundo e me desencostei da árvore, olhei para a árvore que eu tinha apoiado, vendo uma flor branca muito bonita. 

-Parece aquela flor que tentei cuidar no meu antigo mundo, qual era o nome? Há sim... era copo de lei... 

Sem mais nem menos, a flor expele um jato roxo em minha direção, tentei me afastar antes que o jato me atingisse, mas o líquido foi mais rápido, acertando minha cara.

Fechei meu olhos no mesmo instante 

-Hurrr...(Quase ia esquecendo. Terceiro. Não confie nas plantas deste lugar) 

Já deveria saber que não se pode confiar nas plantas ou melhor dizendo, não se pode confiar em nada que vem dessa floresta. 

-(Mas o que é isso na minha cara? Não parece veneno)

Começou a queimar e sair fumaça. Nagaro suspira. 

-(Isso é ácido)

Ultimamente estive passo por lugares que deveriam ter me enlouquecido de dor, mas estranhamente eu não me sinto tão diferente de antes de cair neste mundo(que eu nem sei o nome desse planeta), até esse ácido no meu rosto não me incomoda tanto, estou é bem tranquilo quanto a isso, será que eu perdi a sensibilidade à dor ou será que eu ganhei foi uma resistência à dor. 

Rapidamente o rosto de Nagaro se curou. E ele abriu os olhos. 

-(Um outro ponta sobre minha regeneração que percebo, é que eu posso curar mais rápido meu corpo se eu focar onde quero que cure)

Nagaro novamente suspirou cansadamente olhando para os lados, vendo somente imensas árvores e mata fechada, não reconheceu nenhum ponto que pudesse servir de referência, estando mais perdido do que nunca, Nagaro então começou a andar sem rumo em alguma direção que achou melhor seguir. 

.... 

... 

.. 

.

Era sol agora.

Nagaro se encontra pulando em um pé só, enquanto segura seu braço esquerdo e muita fumaça saindo de seu corpo e roupas. 

-(Quem diria que encontraria uma chuva de pedras e ácido hoje?) 

Hoje foi parada dura essa último temporal, nunca pensei que haveria uma fusão dessas duas tempestades em uma e ainda por cima depois da escarpa da tempestade, um bando de Gnolls vieram para me jantar, quase não os derrotei. 

A fumaça parou de sair do corpo de Nagaro e a maioria de seus machucados foram curados. 

Não sei quanto tempo estou andando e nem sei pra que lado ir, mas acho que deve ter se passado um ou dois meses agora e descobrir mais sobre meu poder, o contra dano. 

-Primeiro ponto. É ativa, ou seja, posso ativar e desativar quando eu quiser.

-Segundo ponto. Igual a minha regeneração, o contra dano depende de mana, então se minha mana acabar, meu poder não irá funcionar mais.

-Terceiro ponto. Meu contra dono devolve só a metade do ataque do meu inimigo, não é exatamente a metade do dano que sofri, mas estimo que seja metade do dano ou quase isso.

-Quarto ponto. Sendo assim, o dano que recebo vai variar do ataque de quem me feriu e de sua resistência, como por exemplo: se um monstro arrancar meu braço, o dano que eu sofri será devolvido para o monstro, mas não necessariamente arrancará o braço do monstro, porque isso vai depender de sua resistência, se o monstro for mais resistente que eu, o dano devolvido vai parecer que não teve efeito. O posto também acontece, por exemplo: se um monstro machucar meu braço, mas o braço do monstro que foi arrancado, isso significa que eu sou mais resistente que o monstro. 

-Quinto ponto. Habilidades e provavelmente mágicas, parece que o dano causado por elas são devolvidas apenas um terço do dano, seguindo a mesma ideia do exemplo de resistência anteriormente citada no quarto ponto.

-Sexto ponto. Plantas não são afetadas pelo meu contra dano.

-Sétimo ponto. Ataques terciários não terão um dano devolvido. Como por exemplo: se alguém me atacar com uma espada e me cortar, o dano que recebi não será devolvido para ele, a mesma coisa se for uma habilidade que usa os elementos externos, ou seja, que não são feitas pela própria pessoa, por exemplo: Habilidade de terra.

Nagaro respira puxando o ar como se tivesse com falta de fôlego.

-(Acho que é isso... Não sei porque tenho que explicar meus poderes, não é como se tivesse alguém me observando agora né?)

Nagaro olhou para o nada e depois para o alto, procurando por alguém, por um instante ele olhou para cá, mas só via as folhas das árvores.

-... 

-(Bom... Isso é tudo o que consegui descobri até agora) 

Não foi tão fácil descobrir meus poderes, mas também não posso dizer que foi tarefa impossível, quando se é atacado por um monte de monstros sem parar dia e noite, você acaba começando a perceber as coisas. 

Nagaro passou por um monte de perigos que mataria qualquer pessoa normal. A maioria dos monstros que Nagaro enfrentou eram lobos, tigres, leões e alguns outros com habilidades de fogo e terra, como minotauros e ifrits, nesta floresta tem diversas variações de monstros e bizarrices anormais, que qualquer um ficaria louco, se tivesse alguém acompanhando Nagaro, certeza que morreria lentamente de maneira mais dolorosa possível. 

Além do mais, essa floresta não tem somente ataques físicos, como também ataques mentais e sua alma fica vulnerável aqui também, mas Nagaro encarou tudo com seu rosto frio e mente calma. 

Nagaro ainda pula em um pé só.

-(Essa floresta tem maldições e selamentos. Mas parece que maldições não funciona em mim e selamentos forçam a minha regeneração)

Como eu sei que maldições não funcionam em mim? É simples, porque eu estou andando em uma terra amaldiçoada agora e não sinto nada de errado. E minha perna esquerda ainda não se regenerou por completo, devido a um ataque de um coelho que tinha um chifre na testa, estou deduzindo que aquele coelho selou minha perna, claro que eu não deixei barato para o coelho de chifre. 

Deve está fazendo uns dois dias que aquele coelho me selou, sorte minha que de alguma forma minha perna está se curando do selamento, bem lentamente, mas está se curando. 

-Hum... então se o coelho tivesse furado meu coração eu morreria? 

É bem provável que sim, então na próxima vez tomarei muito mais cuidado, outra coisa que descobri nisso tudo é que maldições e selamentos também não tem dano devolvido. 

-(Se parar para pensar bem, minha habilidade mágica tem certas restrições, mas sinto que antes não tinha... O que pode ter mudado de um tempo pra cá em relação aos meus poderes?) 

-...

Nagaro empurrava esses pensamentos para o lado.

-(Talvez não seja nada, deve ser só coisa da minha cabeça)

Mas o que mais quero destacar, é que eu tenho outras habilidades além do contra dano, habilidades de fogo e água. Descobri recentemente quando eu estava passando por alguns vulcões por aí.

Foi tão repentino, quando eu estava lutando contra um ifrit percebi faíscas saindo da minha mão e água saindo da outra mão.

-(Por que será que continuo a explicar os acontecimentos comigo mesmo?... Hum?... Acho que é para eu não ficar louco) 

....

...

..

.

Nagaro continua a andar sem rumo, quando sente quatro presenças se aproximando dela em alta velocidade, quando repentinamente, uma onda de vento dos quatro lados formam um X em Nagaro. 

Foi tão rápido que formou um furacão que varreu as plantas ao redor, ficando só a terra no lugar. Os quatro monstros percebendo que não pegaram sua presa, ou melhor dizendo, a presa deles sumiu sem mais nem mesmo.

Todos os quatro olharam um para o outro e depois para os lados procurando Nagaro, mas não o encontraram, só tendo apenas um campo circular no lugar da mata. 

Rapidamente um deles foi atingido por uma voadora feita por Nagaro, ao mesmo tempo, Nagaro estendeu as mãos e as chamas queimaram o gato. 

Os outros três se espantaram por um momento, mas logo se juntaram ficando de frente para Nagaro. 

-(Ainda bem que consegui escapar daquilo) 

O que tinha feito foi rapidamente me esquivar para o lado e o furacão me alavancou para o alto, ajudando a me esconder em uma árvores para um ataque furtivo. 

Nagaro se equilibra com seu pé que não foi selado e depois esticou seu braço direito com a palma da mão aberta para frente, e o esquerdo fechou o punho mais para perto da barriga. 

-(Eu sei que não sei lutar artes marciais, mas uma pose de luta em horas como essas sempre cai bem.) 

Nagaro e os monstros se encararam. 

-(Eles são gatos verdes igual com aquele do primeiro dia... espera, não... eles são parecidos) 

Esses gastos são maiores do que aquele, esses parecem do tamanho de uns ursos da minha antiga terra, pelo menos um já foi abatido com aquele ataque, restas só esses três. 

Repentinamente os três avançaram em minha direção, dei um pulo esquivando para o lado e atirando fogo neles, mas os gatos foram mais rápidos e se separam para os lados. 

Nagaro olha para todos os gatos verdes, vendo um em cada lado. 

-(Me cercaram...) 

Olhei para os lados esperando um deles atacar, mas nenhum deles avançou. 

-(Eles são ágeis, velozes e fortes, tenho que tomar cuidado... ) 

Um deles movimentou-se para frente e Nagaro se virou fechando o punho. 

Repentinamente senti uma patada em minha barriga, não vi quem fez isso, mas logo apareceu que era um gato verde, me surpreendendo, tinha esquecido que eles podem ficar invisível. 

O gato avança com a boca aberta mirando suas presas em direção ao meu pescoço, mas eu rapidamente soquei o gato afastando-o de mim.

Os outros dois gatos avançam e eu me esquivo, avancei em direção ao gato que soquei.

Tentei atacá-lo, mas os outros dois gatos avançaram rasgando minha pele e me empurrando para trás, desequilibrei, mas consegui rapidamente encontrar meu equilibrei de volta, mas neste momento que quase cair, os gatos se aproximaram de mim em alta velocidade, criando ventanias em seus ataques, causando várias feridas de garras em meu corpo, tentei sair do vendaval, mas um deles se jogou para impedir que eu saísse.

Tento atacar esse que me empurrou, mas outro acerta em minhas costas, me virei para lanças chamas nele, mas outro aparece dando uma patada em meu braço, fazendo eu erra o ataque, no mesmo instante, percebendo que não irei ganhar desse jeito, tento me afastar, mas quando estava indo para fora da linha de ataques deles, sinto algo mordendo minha perna, quando olho não tinha nada em minha perna, até que um gato apareceu, ele estava invisível, esse gato sorrateiramente se aproximou de mim, mas eu rapidamente soco o gato fazendo-o soltar minha perna, com a mão que tinha socado o gato, iria lançar fogo nele, mas os outros desceram as patas em mim, me jogando para o lado, antes que eu pudesse aproveitar essa oportunidade para afastar deles, o outro gato verde que tinha anteriormente mordido minha perna, me empurrou de volta. 

-(Que raiva). 

Não consigo atacá-los direito e estão se ajudando em sincronia, o que ajuda eles a cobrir as falhas uns dos outros graças a alta velocidade que tem. 

A ventania se envolve em Nagaro.

-(Só resta me defender o máximo que puder por enquanto) 

Nagaro esquiva dos gatos, mas os gatos conseguem machucar o corpo de Nagaro, principalmente em seu pescoço, pernas e articulações. 

-(Os monstros são muito inteligentes e sabem onde ficam os pontos fracos do seus adversários ou caças, para poderem abatê-las o mais rápido possível)

Nagaro se defende lançando chamas intensa em direção aos gatos, mas os gastos ultrapassam sua defesa desequilibrando, um deles dobrou o corpo no chão e com as patas traseiras deu um chute acertando o rosto de Nagaro, antes de Nagaro flutue no ar, outro gato pega no pé de apoio de Nagaro, impedindo que ele saísse e o joga no chão, e os outros dois gatos avança, um bate em suas costas, outro na barriga, e outro gato finaliza mordendo seu pescoço. 

Repentinamente esses mesmos gatos sofreram os cortes que Nagaro sofreu, no susto os gatos se afastaram, os três gatos não parecem entender o que houve com eles e porque estão feridos assim, mas logo Nagaro jogou rajadas de fogo, os gatos se afastaram. 

-(Não queria ter que usar isso, mas não tinha jeito) 

Os gatos avançaram em altíssima velocidade. Rapidamente ativei minhas habilidades de fogo para atingi- los, mas eles esquivam para os lados e apareceu um atrás de mim outro na minha frente e outro no meu lado, estendi minhas mãos e lancei jatos fortes de água. 

Graças ao que Nagaro fez a trajetória dos gatos mudou, jogando-os para os lados, um deles consegue resistir à mudança e avança em Nagaro, mas antes que pudesse atingir Nagaro, o gato bruscamente parou de corre, ele olho para o chão e viu que a água em volta congelou, segurando suas patas. 

Lancei mais um jato de água nele, congelando o gato por completo, se tornando uma pedra de gelo. Logo virei para os outros gatos restantes.

-(Só falta dois) 

Os dois gatos parecem furiosos e avançam até mim e depois desaparecem e aparecem um em cada lado meu.

-(Eles são rápidos, mas eu também sou)

Fui mais rápidos que eles no último instante, pegando rapidamente suas patas traseiras, e joguei um para cima e outro para o chão, formando um buraco fundo na terra deixando o corpo do gato verde no chão bem machucado, saltei para trás dando uma cotovelada no outro gato que estava caindo, o gato voou até uma árvore e a atravessou derrubando o que mais tinha pela frente, até que ele não podia ser mais visto no meio da floresta. 

Olhei para todos os lados para ter certeza que não tinha mais nenhum gato escondido ou invisível. 

Passo a mão na testa.

-(Ufa... Finalmente...) 

Sei que eles vão se curar muito em breve, descobri que os mostro aqui tem uma regeneração bem alta, não é igual a minha, mas é bem anormal e para que se curem, eles devem descansar, vou aproveitar essa chance e sair daqui. 

Mas repentinamente Nagaro foi picotado. Suas pernas sumiram, seus braços e cabeça também, deixando só o toco de Nagaro, que rapidamente se regenerou e se levantou. 

-(O que foi isso?) 

Senti algo se aproximando, mas não senti quando me acertou, olhei para os lados, mas não vejo nada, sei que não foi nenhum dos quatro gatos que me atacaram, todos eles foram derrotados.

-(Mas então, o que foi isso que me atingiu agora?)

Sinto uma rajada violenta de vento vindo até mim, tentei ficar firme no lugar, mas fui jogado para longe. Foi aí que vi um gato gigantesco de pelo amarelado bem na minha frente, já deduzi que deve ser uma forma mais evoluída dos gatos verdes.

Ele rapidamente me ataca mais uma vez, foi muito rápido, só consegui me defender com meus braços, que sofrem severas feridas, mas mesmo assim, a rajada de vento me empurra jogando para o chão. Levantei dando uma cambalhota e fico de pé, tentando achar o equilíbrio novamente, está difícil equilibrar e firma sem meu outro pé. 

Não dando tempo para Nagaro se equilibrar, o gato amarelo avançou em ultra velocidade, Nagaro se jogou para o lado, mas seu braço sumiu. 

-(Que chato) 

Rapidamente seus braços regeneram. Outras correntes de vento se aproximam. 

Me afasto para o lado, quase que fui pego, a ventania continua a dificultar meu equilíbrio. 

Caiu no chão e logo em seguida fui dividido no meio. Regenerei rapidamente. 

-(Se continuar assim vou ser derrotado e morto. onde ele está? É muito rápido, não consigo acompanhar com os olhos... espera... não preciso saber onde ele está com meus olhos, só preciso sentir...) 

Fechei meus olhos e meu campo de visão vejo através da mana, tudo preto e branco, rapidamente uma onda grande de mana se aproxima. 

-(Já sei quem é...) 

Abro meus olhos e virei na direção do gato amarelo, com todas as minhas forças, lancei uma forte rajada de fogo acertando o gato, mas ele continua avançando, atingindo suas patas em mim. Sinto o peso de suas patas em meu corpo.

-(Não tem jeito, não queria usar de novo, mas vou ter que usar...) 

Para finalizar isso logo, usei minha habilidade mágica especial, e o gato sofreu outro dano, deixando- o ainda mais ferido, mas não parece que vai acabar só porque ele recebeu mais um outro machucado. 

Ambos se afastam para trás, o gato desaparece, Nagaro fecha e abre os olhos e atira uma rajada poderosa de fogo no gato amarelo, forçando o gato a se afastar. 

Uma ventania se levantou, forcei meu pé a ficar no lugar, desta vez eu não serei empurrado, rapidamente o gato desapareceu novamente, fechei meus olhos, e os abri rapidamente, virando para o lado onde senti o gato e lançar rajadas de água que congelou o gato, mas rapidamente ele se liberta do gelo, descendo sua pata em mim, esquivei para o lado esquerdo e lancei fogo nele, o gato se desviou facilmente como esperado. 

Esse gato aqui será bem difícil de lidar, ele é muito rápido, mas isso mostra que eu preciso que minhas chamas e água sejam mais rápidas e precisas, por isso tenho que melhorar ainda mais minhas habilidades.

O gato desapareceu da visão de Nagaro e o atacou, mas Nagaro não saiu do lugar, o gato atacou novamente e continuou atacar sem parar, até que várias feridas se formaram do corpo de Nagaro. 

Nagaro foi empurrado para trás, mas ele não caiu no chão.

O braço de Nagaro foi arrancado e sua cabeça logo em seguida, mas se regenera e Nagaro parece virar a cabeça em várias direções, parecendo que está vendo a direção que o monstro vai tomar. O corpo de Nagaro continuava a ganhar feridas, mas se regenerava quase que na mesma hora. O gato atacou, mas desta vez não acertou Nagaro, surpreendendo o gato por uns instantes.

Nagaro sorriu internamente enquanto olhava para o gato. 

-(Estou conseguindo...) 

Agora que Nagaro se acostumou um pouco com a velocidade do gato fica mais fácil enfrentá-lo, mas ainda não foi derrotado e para piorar, os outros quatro gatos verdes estão novamente de pé, ficando ao lado do gato amarelo. 

Nagaro faz uma pose de luta. 

.... 

... ((Mais tarde)) 

.. 

Já era de tarde e Nagaro estava cochilando junto com um monte de gatos verdes.

Uma pata amarela passou por Nagaro puxando- o para perto de um gato gigante e de pelo amarelo. 

Nagaro não cochilava de verdade, apenas fingia para poder acompanhá-los. 

Só tinha uma coisa em que Nagaro não entendia.

-(Como isso aconteceu?) 

Passaram- se algumas semanas e Nagaro então se afastou da alcateia de gatos e continuou a pular sem rumo na floresta, mas treinando suas habilidades de fogo e água. 

.... 

... 

.. 

Uma mosca voava sem rumo quando de repente, uma língua com um espinho na ponta atravessa a mosca, o sapo venenoso engoliu a mosca e foi embora, mas morreu no caminho, porque o sapo não tinha resistência suficiente para suportar o veneno mortífero da mosca. 

Quase na mesma hora, alguém passa pelo sapo morto sem velo.

-Tummm, tá!, tum tum tum, tum tá!, tum tum tum, tum tá!

-First things first

-I'ma say all the words inside my head

-I'm fired up and tired of the way…

-Hum… That things…humm …

 

Parou de cantar porque não se lembra mais da letra. 

-(Já aperfeiçoei bastante minhas habilidades, confesso que estou até orgulhoso de mim mesmo, além do mais, minha perna selada finalmente se regenerou, demorou um longo tempo, mas finalmente posso andar normalmente) 

Tentei sorrir, mas senti que só levantei minha boca para cima, forçando um sorriso horrível e depressivo, realmente não consigo expressar praticamente nada nesses últimos dias. 

Enquanto Nagaro corre, repentinamente dois monstros aparecem na sua frente, ambos parecem monstros humanóides, de pelo roxo cobrindo todo o seu corpo, não se sabe o que eles são, mas parecem inofensivos. 

Nagaro para de correr e olha para os dois à sua frente e os dois monstros ficam olhando para Nagaro, eles(Nagaro e os monstros) ficaram se olhando por alguns minutos. 

Os dois monstros rapidamente se moveram em direção a Nagaro, que se desviou facilmente deles e reapareceu em cima de uma árvore atrás dos dois monstros. Os dois perderam Nagaro de vista, até que se viraram e olharam para cima, enxergando Nagaro. 

Nos encaramos por um tempo. 

-(O que será que são essas coisas?) 

Enquanto pensava, os dois monstros correram em minha direção, ficando a alguns metros perto da árvore que estou, quando se aproximaram seus pelos se esticaram até mim. 

Rapidamente desviei para uma árvore ao lado. Observando a árvore atingida pelo ataque dos dois, percebi que a árvore mudou de cor, as folhas murcharam instantaneamente, o tronco ficou roxo e um cheiro que reconheci na hora pairava pelo ar. 

-É veneno

A árvore se desmanchou, deixando um suco borbulhante no chão. Olho para aquilo sem compreender, "Como pode ter monstros assim?", mas ainda sim, estou bem calmo. 

-... 

Enquanto eu observava o suco roxo borbulhante, os dois pularam até mim e seus cabelos ao mesmo tempo se esticam e atacam. Rapidamente dei um salto para trás e a árvore que estava virou suco igual a outra de antes. 

Pousei no chão, olhei para cima e vejo mais cabelos se aproximando, me desviei para o lado, no meu lado, mais cabelo se aproximava, dei um salto para trás, outros fios de cabelo vieram nas diagonais e no chão, esquivei e pulei, ainda no ar, vieram mais emaranhados de cabelos na minha frente, levando meu braço para o lado e explosões saíram de minha mão, me empurrando para o lado, sendo assim, me esquivando do ataque. 

Dei uma cambalhota parando em pé. Olhei para trás, e vi um monte de cabelo vindo em minha direção, minhas mãos começaram a sair fogo e lancei chamas nos cabelos, incinerando não só os cabelos, mas também um pedaço da floresta junto. 

Nagaro olha para a floresta queimando e para sua mão

-... (Será que exagerei?) 

Mas não fiquei pensando nisso por muito tempo, rapidamente os dois peludos se aproximaram de mim pelas costas, me virei vendo eles e ficamos cara a cara por um momento antes de mais fios de cabelo serem lançados em minha direção, eu corri para longe, mas os fios me perseguem, afastei deles, pulei e desviei, mas mais fios se aproximaram atrás de mim, saltei parando em cima de uma árvore.

O cabelo roxo se enrosca no pé da árvore que estou, subiram chegando até mim, pulei descendo da árvore, mas no chão, os dois monstros já estavam à minha espera, lancei chamas neles e os dois monstros rapidamente desviam para bem longe. 

Caí no chão e avancei com as palmas das mãos em chamas.

Os três estavam tão rápidos que não dava para acompanhar com os olhos. 

Nagaro lança chamas neles, os monstros desviam para lados diferentes, Nagaro se aproxima de uma árvore, logo o cabelo de um dos monstros se estica até Nagaro, que se desvia para o lado, o outro monstro cabeludo aproveita a oportunidade para atacar, Nagaro se esquiva dos cabelos e para entre os dois monstros.

Nagaro joga fogo nos dois monstros, os dois monstros bloqueiam com seus cabelos pingando veneno e avançam em direção a Nagaro.

Os monstros e Nagaro começaram a trocar socos, mas os dois monstros estavam atacando com seus cabelos como se fossem punhos. 

-(Que monstros mais estranhos. Não. Que monstros mais inteligentes) 

Percebo que eles parecem saber lutas de corpo a corpo, o melhor que eles aceitaram lutar desse jeito mesmo sabendo que seus cabelos são consideravelmente inflamáveis é porque seus cabelos contém veneno e o veneno está entrando na minha pele, sem contar o veneno que eles estão liberado pelo ar que eu estou inalando e as poças de veneno que estou pisando agora. 

-(Creio que estão imaginando que uma hora ou outra vou cair por envenenamento ou coisa assim).

Mas para o horror dos dois monstros, perceberam que seu alvo não está caído envenenado, nem sequer mostra indícios de estar sendo afetado pelo veneno. Isso se deve ao fato que Nagaro passou por várias situações de vida e morte e isso inclui sobreviver a vários tipos de venenos mortais. 

Nagaro e os monstros ficaram trocando socos por um bom tempo, em um brecha deles, Nagaro lança uma rajada de fogo em um deles, um dos monstros cai no chão queimando até quase morrer. 

-(Já que eles tem pelo demais, fogo é uma de sua fraquezas) 

Com este caído, vejo o que tem debaixo de seus pelos, mostrando seu corpo meio gosmento azulado, como se fosse uma gelatina azul ou algo assim. 

O outro monstro se afastou de mim e ficou me olhando de longe. 

-Vai fugir é? 

Nagaro olha para ele, e os dois se olham, mas sem avisar, um ataque veio de sua lateral, Nagaro se desviou do ataque, que era feito de cabelos, mas ao mesmo tempo outro monte de cabelo veio de baixo do solo, jogando Nagaro para uma árvore. 

Meu corpo emitia fortes chamas que queimavam por completo os cabelos. 

Levantei rapidamente, mas não vi aquele monstro que estava de pé, no lugar onde ele estava, vejo um buraco no chão com muito pelo, parecendo que depois de ter feito o ataque subterrâneo, ele tinha cortado seu próprio cabelo e fugiu. 

Olhei em direção ao outro monstro que eu tinha queimado anteriormente e ele não estava mais lá. Cocei a cabeça, impressionado com a inteligência, estratégia e principalmente o companheirismo dos dois monstros. 

-(Como pode? Sinto que eles são mais inteligentes que os humanos, eles até não abandonam seus companheiros mesmo que a situação não sejam boas, seria melhor ele ter fugido do que ficar e ajudar seu parceiro caído)

-(São mais unidos do que muita gente que eu conheço por aí) 

Quando eu fiquei olhando para o monstro que estava de pé, ele usou esse instante para mover seu pelo para um ataque surpresa em minha direção me distraindo, enquanto isso, o outro se recuperava para fugir. 

-Que isso... 

Nagaro limpou suas roupas e seguiu seu rumo. 

.... 

... 

..

Nagaro está calmamente voando sem um dos braços enquanto quebrava as árvores e pedras no caminho, deixando para trás um rastro de destruição. Quando desacelerou se levantou com seu corpo regenerado, mas meio tonto. 

E desta vez, Nagaro não encostou na árvore ao lado, em vez disso, permaneceu em pé esperando a tontura passar. Nagaro estava voando por causa que quando andava em algum canto da floresta, ele sem querer se deparou com uma família de ratos de pelo vermelho, quando Nagaro percebeu os ratos, já era tarde demais, a caudas dos ratos faiscaram e a explosão mandou Nagaro longe. 

Se lembra disso e com um semblante interno de desgosto. 

-...

Olhei para as árvores destruídas e depois seguiu em frente, eu não me importei com as árvores destruídas, porque sabia que um hora ou outra iriam se regenerar mesmo. 

....

...

..

.

Nagaro afastou as folhas, arrastou os pedregulhos para abrir caminho e puxa os cipós das árvores.

-É impressão minha ou a floresta está ficando cada vez mais densa? 

Enquanto eu afastava as folhas e pedras, vi ao longe umas montanhas, com alguns seres voando em volta delas, esses seres são tão grandes que dava para ver mesmo nessa distância, mas não dava para identificar quem eram. 

Tentou forçar seus olhos mais um pouco. 

-(Humm... Pela forma que estão voando, parecem ser seres quadrúpedes com longas asas?) 

Não reconheço esses seres, será que devo me aproximar para ver melhor? Pensei de novo, e achei melhor não, obviamente devem ser monstros perigosos e pelo que vejo são muitos, então é melhor eu não me aproximar. 

-(Vou só apreciar essa paisagem e depois ir embora). 

Nagaro aprecia aquela vista das montanhas, que por ventura parecem que estão no meio dessa floresta, em outras palavras, Nagaro está mais longe da saída da floresta. 

Nagaro suspirou, desapontado por estar mais longe de sair desse lugar e de seu sonho de conhecer o mundo também, mas um pouco feliz por poder ver umas montanhas tão lindas. 

-Pelo manos a vista é bem bonita e ampla. 

Mesmo Nagaro não conseguindo expressar direito, sua expressão do rosto ficou séria e rapidamente olhou para cima, sentindo alguma forte presença de algo que tem muita mana vindo do céu. 

Nagaro observa que um ponto preto se aproxima rapidamente em sua direção, Nagaro se surpreende e desvia para longe o mais rápido possível. 

Essa coisa se chocou no chão criando uma onda de vento poderoso, empurrando Nagaro para as árvores atrás dele. Nagaro bateu suas costas em uma árvore e ficou sentado no chão, esperando conseguir ver o que é aquilo. 

O vento e poeira se abaixaram, revelando uma figura imponente, alta, tendo asas bem longas, em sua cabeça dois chifres contorcidos formando quase uma coroa e ele emanava uma aura perigosa. 

Nagaro olha sua figura imponente e sua silhueta. 

-Isso... é... é... É um Dragão!?

Não precisei nem ver direito o que é isso na minha frente, quando eu tinha visto as montanhas, eu desconfiei que poderia ser dragões ou algo parecido, mas agora é certeza. 

A poeira se baixou por completo, revelando um imponente dragão de escamas vermelhas, olhos negros que deixariam os reis e imperadores de joelhos implorando por pouparem suas vid... 

-VIVA!! 

-Finalmente alguém que não é dragão para eu enfrentar! 

...(Narrador) 

Nagaro.

-...

...O dragão começou a pular de animação fazendo a terra envolta tremendo, com seus pulos. 

-Finalmente alguém para eu lutar!! 

Parou de pular e se preparou para matar o humano. 

Nagaro notou isso, se levantou rapidamente, colocou uma de suas mãos na frente. 

-Peraí. Calma! 

O dragão surpreendentemente parou e esperou. 

Nagaro abaixou sua mão. 

-Porque me atacas? 

O dragão olha para Nagaro com se tivesse feito a pergunta mais idiota do mundo.

-Ora, porque você quer revelar o nosso reino para o mundo... ou será que... veio para enfrentar o rei dragão? 

Falou com um tom mais arrogante.

-Mas saiba que... se você acha que pode me derrotar vai enfrente, humano tolo. 

Sua expressão facial mudou completamente de felicidade para uma perversa e maligna e sua aura ficou mais assustadora e opressora. 

Mas Nagaro não se importou com isso, mesmo sendo tão intensa, Nagaro apenas olhou para o dragão, não é como se ele já não tivesse enfrentado seres assim, que emanam presenças perigosas. Mas ainda sim, é a primeira vez que Nagaro vê um dragão pessoalmente. 

-(O que? Entregar esse lugar? enfrentar o Rei dragão? Eu? Enfrentá-lo? Por que? Eu estou perdido aqui nessa floresta) 

Percebo que esse reino de dragões é escondido do mundo que eu reencarnei e que tem gente querendo enfrentar esse tal rei dragão.

Me acalmei e olhei para o dragão inexpressivamente. Então organizei minha falar 

-Mas eu não vim para entregar esse lugar a ninguém e nem para enfrentar ninguém, eu estou perdido aqui nessa floresta. (Primeiro vamos dialogar e entender a situação)

O Dragão ficou em dúvida, mas então falou. 

-Bom... de qualquer jeito eu devo te matar, ordens do chefe. 

O dragão abriu a boca e lançou uma rajada de fogo avassaladora. 

Nagaro desvia para o lado e o raio explode atrás dele devastando a floresta. 

O dragão deu um sorriso e avanço em sua direção. Apareceu atrás de Nagaro e suas garras acertam Nagaro nas costas. O dragão se surpreende vendo que Nagaro conseguiu se esquivar do golpe.

Nagaro se afasta do dragão, mas o dragão novamente aparece atrás dele, Nagaro olha para trás vendo o dragão, mas não conseguiu desviar, o dragão acertou sua cauda nele jogando- o longe.

A terra sofre fendas no chão e o corpo de Nagaro treme, seus pés se mantêm firmes no chão, mas mesmo assim, a força do golpe arrasta- o para trás, batendo suas costas em um grande pedra.

As linhas de sangue escorrem da boca de Nagaro, os ossos das pernas se quebram.

-!!!

-(Minha nossa!)

No mesmo instante o dragão lança uma rajada de fogo. 

Os olhos de Nagaro viram um brilho vermelho e seu corpo some na explosão, deixando um caminho de lava fumegante na terra.

O dragão olhou para a lava no chão com decepção, esperava que seu oponente durasse mais. 

-(Que pena que já acabou... )

Ele então virou de costas e se afastou, mas seu corpo sentiu uma fraqueza de leve, como se tivesse sido acertado nas pernas traseiras. 

Ele olhou para trás sentindo a presença daquele humano. Ele viu o humano saindo do magma, o dragão sorriu. 

Nagaro sai da lava com queimaduras, mas se regenera em um instante. 

-(Mesmo eu tendo uma imensa resistência a fogo, sofri queimaduras? O ataque dele não é brincadeira)

Nagaro olha para o dragão.

-Ei... foi perigoso isso. (Pelo jeito terei que lutar) 

Minhas mãos começaram a pegar fogo formando bolas de fogo e o ataquei. 

As bolas de fogo colidiram no dragão e explodem, mas o dragão não sofreu dano nenhum. O Dragão olha para Nagaro, com o rosto decepcionado.

-Ei, esse ataque é muito fraco. 

-Até que você tem alguma resistênciazinha aí, né? Não é atoa que você conseguiu chegar até aqui, mas saiba que tendo um esse nível de habilidad... 

Mas sua expressão logo mudou, Nagaro sumiu da vista do dragão. 

-(Rápido?!) 

Quando o dragão percebeu, Nagaro está bem na frente do seu rosto, Nagaro lança um canhão de chamas que cobre o dragão inteiro.

As chamas intensas devastam a floresta deixando um caminho de cinzas. 

Nagaro pisa no chão e olha o fogo consumindo tudo

-...

Fumaça preta subia para o céu, de longe, Nagaro viu que o dragão foi empurrado pelo seu ataque, mas não sofreu nenhum ferimento.

O dragão se levantou.

-Ha!, Ha!, Ha!, Ha!, Ha! 

O dragão ri alegremente assustado um pouco Nagaro.

Ele olhou Nagaro.

-Muito bom! Agora é minha vez!

Nagaro arregala os olhos, o dragão desapareceu de sua vista. 

Quando se deu conta, o dragão estava com a boca aberta na altura do rosto de Nagaro, ele tinha se abaixado para ficar com o rosto na altura de Nagaro. 

-(Ele é muito rápido).

Vi no interior da boca um brilho intenso, parece a turbina de um foguete.

Uma violenta onda de lava disparou cobrindo todo meu, deixando um enorme rastro vermelho na terra, causando terremotos que abalaram a floresta por um breve momento.

Desviei com toda a minha força e vontade para o lado, mas mesmo assim meu braço esquerdo foi incinerado, eu instantaneamente cheguei perto do dragão e soquei sua mandíbula com toda a minha força!

-HAAAAA!!

O dragão foi socado e voou alguns metros do chão, seu corpo parou em pé, mas Nagaro não deixou o dragão se recuperar, quando o dragão viu, Nagaro tinha atacado mais uma vez, socando sua barriga, o dragão iria voar alguns metros, mas o dragão foi rápido, firmando seus pés no chão e balançou sua cauda como um chicote, não dava para Nagaro desvia, seu braço esquerdo se regenera e ele defende com esse mesmo braço.

Meu braço some com a força do golpe, mas consegui me afastar dele, eu dei uma cambalhota para trás afastando- me do dragão e lancei imensos orbes de fogo nele, que explodem o dragão, mas não adiantou de nada. 

Logo o dragão lançou uma rajada de fogo, que rapidamente chegaram até mim, eu contra ataquei. 

Uma explosão ocorreu com a colisão dos nossos ataques e a fumaça se levantou atrapalhando a visão do dragão. 

O Dragão olhou para os lados. 

-(Hum?... sei que não acertou aquele humano, então onde ele deve estar?) 

Nagaro reapareceu atrás do dragão e lançou uma canhão de água, acertando as costas do dragão. Fumaça sai do corpo do dragão, mas antes dele atacar, Nagaro jogou uma bola de fogo nele, Nagaro acelera e aparece atrás do dragão e joga outras bolas de fogo antes dele ter reação. 

-(Esse humano é bem rapidinho!) 

A fumaça se abaixa por completo, mostrando o dragão sem nenhum ferimento. 

-Ei, esses ataques me incomodaram. 

Nagaro.

-Rum. (Só incomodou... ) 

Me sinto menosprezado pelo dragão, mas isso não é o mais importante, o mais importante é eu sobreviver disso, esse cara é um dragão e como esperado, é muito forte, está além das minha capacidade por agora, já usei quase metade de minha mana e eu não consegui causar nem sequer uma única ferida nele.

Nagaro olha para as montanhas.

-(Eu tenho que sair daqui, se aqueles outros dragões vierem até aqui, será meu fim se eles me atacarem). 

O dragão vermelho já está bem na frente de Nagaro.

-Tá olhando pra onde?

Mas antes que eu pensasse de alguma maneira em escapar daqui, o dragão estava a beira de me partir com suas garras, forcei ao máximo para desviar. 

Nagaro continua a desviar-se. 

Tentei me afastar do dragão, mas o dragão continua a me fechar. 

-(Droga! Ele não vai me deixar ir). 

Eu desviei mais uma vez dos seus golpes mas desta vez avançado para investir em ataques, mas acabei recebendo o ataque do dragão, senti todo o meu corpo trincar. 

O dragão desceu outra patada em Nagaro, que se defendeu, mas Nagaro afundou um pouco no chão, rapidamente se regenerou e partiu para o ataque. O dragão viu Nagaro se aproximar, mas sentiu uma fraqueza estranha no corpo.

-???

O contra dano de Nagaro o ajudou mais uma vez, criando uma brecha e Nagaro acertou em cheio o dragão, e desta vez conseguiu jogar o dragão para longe.

O dragão sentiu o golpe de Nagaro e novamente sentiu outro golpe poderoso, Nagaro continuou a desferir mais um soco e logo outro soco, cada soco era mais forte e velozes que o anterior.

O dragão tentou atacar, mas Nagaro não deu chance e desferiu um soco no meio dos peitos do dragão.

Os pés do dragão eram firmes na terra, mas ele foi arrastado a vários metros de distância.

Nagaro olha para o dragão enquanto respirava muito e seu corpo tremia.

O dragão tinha seus olhos fechados. Uma pequena linha de sangue descia de sua boca. O dragão abria seus olhos lentamente, vendo Nagaro. Ele deu um leve sorrisinho achando divertido, porque é a segunda vez que ele sangra. Mas logo sua expressão ficou séria

-Agora eu vou com tudo, melhor que se prepare.

O dragão abriu bem os olhos e avança com chamas rodeando seu corpo

Nagaro forçou sua regeneração e seu cansaço físico sumiu e avançou mantendo o ritmo.

O dragão ataca furiosamente Nagaro, que contra ataca com a mesma intensidade. 

Nagaro é empurrado e ferido por cada colisão de golpe, toda vez que Nagaro defende seus braços se quebram e sua perna sofre lesões graves, mas o que salva é sua regeneração agindo em instantes. 

-(Não vou durar muito assim) 

O dragão libera um raio de fogo em mim, invoquei as chamas lançando fortes ondas de fogo no dragão, mas o dragão começou a criar ondas de fogo combinado com habilidade de vento!??

Isso me surpreende e vejo que o dragão percebeu minha surpresa.

Seu ataque ficou muito mais forte e se aproximou de mim. 

Nagaro enrugou a cara, pisa no chão criando fendas na terra e seu corpo envermelhecer e começa a queimar

-HAAAAAAAA!!! 

E suas chamas empurram o ataque do dragão, os dois ataques ficam equilibrados, mas não durou muito, as chamas do dragão se transformaram em lava e empurram o ataque de Nagaro.

Nagaro olha a lava se aproximando, ele fica de boca aberta. Mas rapidamente fecha a boca, e endurece mais a cara, desviando da lava.

O dragão já estava bem ao lado de Nagaro.

Mais um ataque de lava vem em mim e eu lancei chamas, os dois ataques explodem e eu sou jogado no chão. 

Nagaro em instantes se levanta e pula em direção ao dragão, seu corpo fica rodeado por fogo e ele gira se aproximando do dragão, criando um furacão de fogo.

Os olhos do dragão ficaram brilhando ao ver aquela dança de chamas vindo em sua direção. 

Ele mantinha um sorriso largo no rosto.

-Humano! Você! Você é digno de pisar nessa terra, não é atoa que chegou até aqui, você é forte!

O dragão respondendo a altura, uma forte rajada de fogo sai da boca do dragão em direção a Nagaro. As duas energias se chocam explodindo a área, queimando tudo em volta, chamando a atenção dos dragões por um breve momento. 

Um dragão ancião que estava descansando viu a explosão.

-Parece que dois dragões estão lutando ali.

Outro dragão ancião que estava ao lado dele

-Essa juventude, deveriam estar lutando mais afastados daqui. 

A fumaça se abaixa e os dois aparecem de pé, um de frente para o outro, se olhando. 

O dragão mantém o sorriso na cara.

-Ha, ha, ha, ha, ha, ha. Impressionante humano!

-Sinta- se honrado por escutar isso de mim. 

Nagaro todo machucado apenas o observa. 

-...

-(Que monstro). 

O dragão continuou a falar. 

-Mas humano, devo lhe dizer, mesmo que eu tenha gostado de você, infelizmente terei que matá-lo.

Nagaro se regenera e mantém os olhos determinados na cara.

-Hurr...

Nagaro se prepara para recomeçar a luta e o dragão sorri mais ainda, vendo que ele não vai recuar desesperadamente, o dragão não vê e nem sente nenhum pingo de medo nos olhos dele.

Antes do dragão avançar, vindo do céu, apareceu um dragão de escamas azuis escuras. 

Esse dragão pousa na terra levantando ventania que empurrou Nagaro. 

O dragão vermelho olha com desprezo esse dragão azul que atrapalhou a sua luta. 

O dragão azul olhou para Nagaro caído no chão.

-Ei, eu que vou lutar contra ele. Não se esqueça que aqui é meu posto, décimo guardião. 

Falou virando seu rosto para o dragão de escamas vermelhas. 

O décimo guardião responde para o dragão azul.

-Nem vem, achado não é roubado. 

O dragão azul enruga o rosto.

-Em!? Como é que é?

E os dois dragões começaram a discutir, engalfinhando- se para decidir quem iria matar Nagaro. 

Nagaro se levanta surpreso com a mudança súbita de clima.

-(Eu e o dragão vermelho estávamos travando uma batalha até a morte agora pouco... só foi chegar esse outro dragão que tudo mudou).

Mas isso não é de todo mal, posso aproveitar a chance, é de alguma forma escapar dessa situação, Nagaro observa os dois discutindo. 

-(Estranho... parado para pensar, eu entendo o que eles dizem, mas não é português ou inglês... acho que ele lá me deu um presente a mais antes de eu vir para esse mundo). 

Nagaro balançou a cabeça dando um sorriso interno de satisfação. 

Voltou a olhar para os dois dragões. 

-(Não acho que posso escapar deles só porque estão conversando, então...)

-(Será que devo?) 

Me aproximei dos dois dragões cautelosamente, mesmo que saiba que os dois estão em uma discussão para decidir quem vai me matar e que verdadeiramente possam me matar. Ainda sim, aproximo deles, porque é a única coisa que posso fazer e além do mais, é a primeira vez que escuto vozes de conversa e não berros ou rosnados de monstros. 

Nagaro se senta em um montinho de terra entre os dois, e sem muita demora.

Nagaro e os dois dragões começam a conversar como se fossem amigos. 

.... 

... 

.. 

-(Sério... eles são gente fina, apesar da arrogância descomunal e menosprezam as demais raças, ainda sim são bem legais) 

Descobri que essa floresta na verdade é um reino de dragões e que se chama Dragonia. E a hierarquia principal dos dragões funciona na base do mais forte (Não podia ser diferente, né?). Que são divididos em cinco níveis, sendo o quinto nível os civis dragões e o quarto nível os anciãos dragões. Depois deles vem o terceiro nível, os guardiões dragões, que são numerados do primeiro até o décimo, o décimo guardião é o de vermelho aqui e o azul é o nono. 

Acima dos guardiões vem o segundo nível, que são os quatro imperadores dragões, que são mais fortes que os guardiões e acima deles apenas o primeiro nível, que é o rei dragão, o dragão mais forte de todos. 

Tem outros dragões além deles pelo mundo, que podem talvez serem mais fortes, mas parece que do jeito que eles falam, eles aqui são os mais fortes não só entre os dragões, com os mais fortes do mundo. Arrogância realmente digna de dragões, mas eu ainda não entendi do porquê quererem me matar. 

O dragão azul logo termina de falar para o dragão vermelho e repentinamente os dois atacaram Nagaro. 

Que por sua vez, se desvia rapidamente e toma uma grande distância ativando suas habilidades de fogo junto com seu contra dano. 

-Em? Por que me atacaram do nada? 

Graças a conversa que tivemos, consegui me recuperar, mas eu não quero enfrentar dois dragões, um já tava difícil de lutar, dois estão será impossível. Se for isso que vai acontecer, só tenho uma chance, que é fugir agora. Seria meio vergonhoso para alguns fugirem, mas eu sei que agora eu não tenho força para lutar contra eles. 

Nagaro pode não transparecer ser o mais sábio, mas com certeza é inteligente. 

O dragão azul viu que Nagaro facilmente desvia dos ataques deles.

-Hó, você tem bons reflexos, reação e velocidade considerável, não é atoa que ele aqui não te matou de imediato. 

Sorrindo o dragão vermelho fala para o azul. 

-Não disse? 

Nono guardião se vira em direção a Nagaro.

-Bem que você falou, mas você já se divertiu, décimo guardião, agora é a minha vez.

O dragão vermelho resmunga um pouco, mas aceita porque ele sabe que esse território é do nono guardião. 

-Rum. Está bem, mas se você perder, já sabe.

Nagaro vê o dragão vermelho que deixa o azul atacá- lo. Nagaro se prepara para o confronto.

Quando o dragão azul iria avançar, uma forte aura se aproximou dos três, os dois dragões tremeram de medo, mas Nagaro não entendeu essas reações, mas logo percebeu que seu corpo tremia involuntariamente.

-!!? 

-(Medo?)

E logo Nagaro sente como se tivesse algo tentando amassá-lo. 

O ar ficou mais pesado, uma forte presenças se aproximou em altíssima velocidade, parecia até teleporte e vimos quem era, um dragão negro gigante que emana uma presença que podia amaçar a terra. O dragão pousou na terra sem fazer nenhum alvoroço, e olhou para os dois dragões.

Os dois dragões trêmulos quase que ao mesmo tempo se ajoelham batendo suas cabeças na terra. 

Um deles fala. 

-S-s-senhor... que devemos a sua presença... 

Virei rapidamente meu rosto em choque com o que vejo e escuto. 

-(Senhor? Cadê a arrogância e o orgulho? sumiram?)

-(E quem é esse outro dragão?) 

Olhei para eles, descrente na cena que vi. Mas antes deles falarem mais, o dragão negro olhou para mim, fiquem em guarda em um instante.

Percebo que estou sendo empurrado para trás, minhas pernas estão fraquejando. 

-(O que é isso?)

Seja o que for, com certeza vem desse dragão. Essa pressão está querendo me fazer cair de joelhos.

O corpo de Nagaro tremia, mas Nagaro mantém- se relutante para não ser derrubado, Nagaro fica extremamente sério, firmando seus pés no chão, sua tremedeira involuntária se cessa, dando a entender para os dragões. "Eu não cairei tão fácil". 

O dragão negro mantinha os olhos em Nagaro, ele ligeiramente se impressiona. 

Os dois dragões submissos ficam impressionados com os esforços do humano, mas o dragão negro olha para eles e os dois imediatamente tremem sem fim.

Irritando muito o dragão negro.

Os olhos do dragão negro matinha nos dois dragões, não aguentando mais a pressão jogada neles, os dois dragões fugiram. Parece que o dragão negro disse com os olhos. "Decepcionante! Saiam daqui insignificantes". 

Quando os dois se afastaram, O dragão negro voltou usa atenção em Nagaro. 

-Hum. Curioso. 

Nagaro.

-Hem? 

Nagaro escuta a palavra "curioso" do gigante dragão. 

-Você parecia aguentar bem com os dois mais fracos guardiões, mas não conseguirá seguir em frente. 

Antes de Nagaro pudesse fazer qualquer coisa. Uma onda violenta de energia saiu da boca do dragão que pulverizou o chão em instantes, Nagaro quase não desviou. Mas de imediato o dragão golpeia Nagaro, quebrando todos os seus ossos em uma fração de segundos, amassando seu corpo no chão. 

Nagaro rapidamente se regenerou, mas cuspiu uma grande poça de sangue. 

-(Que foi isso... Não consegui ver ele nem sequer se mexendo. Quando ele me atacou?! É muito além das minhas forças!) 

O dragão negro viu Nagaro sair do chão.

-Hó, você tem uma boa regeneração, mas só isso não é o bastante. 

Nagaro olhou para o dragão, mas, cadê o dragão!

Os olhos de Nagaro se alargaram.

-Hem?

Só pude repetir novamente o mesmo som que fiz anteriormente, eu sinto todo o meu corpo mais leve.

-!!!

Recuperei meus sentidos, então percebi que eu estou voando, logo senti que todos os meus ossos foram novamente quebrados. 

-(Foi mais um ataque daquele dragão)

Quando seu rosto virou em direção ao sol, o mesmo dragão apareceu em cima dele, dando uma pisada que cria um buraco que não se vê no fundo. 

Nagaro sai do buraco, quase não se aguentando em pé, ficando de frente ao dragão, encarando- o com seu rosto sem expressão, mas por dentro está desesperado em achar uma maneira de fugir. 

O dragão negro sente algo incomodando seu corpo. 

-Hum. Estranho, senti algo me incomodando. 

Ele olhou para Nagaro.

-Acho que deve ser coisa sua, não é?

Nagaro escuta isso, mas não responde. Ele não vai dar informações sobre seu poder, Nagaro sabe que é o seu contra dano agindo. 

-(Para ele é só um incômodo? Amassou todos os meus ossos só com um movimento! E pior, não consigo ver ele agindo!) 

Desesperado em seus pensamentos com um olhar trêmulo se sentindo extremamente inferior perante aquele dragão. 

Nagaro.

-(Haaa, não importa!)

Nagaro ativa suas habilidades de fogo e água, correndo em direção ao dragão.

-(Se não posso fugir, então só resta atacar!)

Se aproximando no dragão, dando vários socos e chutes fortes e rápidos em seu corpo, principalmente na cabeça, pescoço e peito. 

Os dois dragões que antes tinham fugido, estão atrás de arbustos olhando tudo o que estava acontecendo, seus rostos eram de espanto e medo, porque ninguém em sã consciência atacaria ele sem almenos ter um poderoso exército ou pelo menos todos os dez guardiões juntos para ver se consegue almenos causar um ferida nele.

Pois esse dragão negro, nada mais é do que um dos imperadores dragões!

Nagaro percebe que seus golpes nem para ele desviar se deu ao trabalho, mostrando a discrepância de poder entre eles. Sem que Nagaro veja, foi jogando no chão em um instante, sangrando muito. 

Nagaro bateu na terra e rolou no chão. Linhas de sangue saem de seu corpo.

-(Meu contra dano não servirá de nada, vou desligá- lo, assim economizo nem que seja um pouco de minha mana). 

Mas antes de se levantar, percebeu que sua parte inferior do corpo foi cortada, sumindo com suas pernas, em uma velocidade que Nagaro não conseguiu ver o dragão se movendo para atacar. 

Rapidamente suas pernas se regeneram. O dragão se move novamente. 

Nagaro arregala os olhos percebendo que o dragão se movimenta, ele reagiu, colocando os braços na frente do corpo, mas não adianta muito, todos os seus ossos foram esmigalhados, seu corpo voando para longe, destruindo as árvores. Deixando um rastro de sangue no chão. 

Os dois dragões escondidos só podiam ficar observando com pavor e sentido pena do pobre humano que está prestes a morrer dolorosamente. 

Nagaro se levantou com seu corpo tremendo, mas ele parou de tremer e olhando para o Dragão, mas agora em vez de está desesperado, ele está determinado e irritado.

-(Conseguir ver ele se movimentar...)

-(Eu não tinha nem reação para fazer algo, mas agora posso ver mesmo que seja apenas um pouco seus movimentos)

Ligeiramente seu oponente levanta a sobrancelha. Mas Nagaro não notou isso.

-(Vou usar tudo que tenho!!) 

Tirou suas roupas e jogou bem atrás dele ficando nu, Nagaro tirou as roupas para que ela não estragasse ainda mais. Já que era um presente, então ele tenta cuidar bem dela, apesar de que já está um trapo. 

O dragão olhou para Nagaro estranhando um pouco sua ação, mas nada que o impressionasse.

Olhei para o dragão sem medo e ativei as habilidades de novo, com todas as minhas forças, as chamas cobriam meu corpo e em seguida uso habilidade de água que criou uma lagoa em volta de mim que congelou logo em seguida. Corri em altíssima velocidade em direção ao dragão. 

Nagaro mostrou uma grande demonstração de habilidades, que com certeza Endeavor falaria que Nagaro é filho dele. Estava tão rápido que os dois dragões escondidos não conseguiram acompanhá-lo, até o dragão negro se surpreende um pouco vendo a velocidade daquele humano. 

Nagaro atingiu o dragão causando uma onda explosiva, logo em seguida, foi forte o bastante para varrer o que estava na área, os dois dragões tiveram que se proteger para não serem empurrados pela explosão. 

O lugar estava uma bagunça, o vapor subia e descia em forma de chuva rapidamente, o chão virando carvão, e pedras derretiam por causa da lava incandescente. 

O dragão azul olha para seu corpo que ficou um pouco ferido por causa da explosão. 

-Você viu isso? 

O dragão vermelho vê algumas de suas próprias escamas caído.

-Não acredito que um humano poderia fazer isso. Ele não fez isso quando eu estava lutando contra ele. 

O dragão azul olha para o vermelho.

-Tinha escutado histórias de que humanos são uma das raças mais fracas do mundo. 

O vermelho responde

-Eles são ainda, mas também escutei que existe algum deles que são surpreendentes, não tanto quanto um dragão, mas são mais fortes entre suas raças. 

O azul concorda.

-Ele deve ser um desses com certeza. 

Os dois escondidos pararam de falar e olharam para a fumaça que estava se abaixando, vendo o humano e o imperador dragão. 

Nagaro está com seu punho no peito do dragão, mas... não teve efeito nenhum, as escamas são tão duras quanto um diamante. 

O Dragão só deu um peteleco nele, que foi jogado para longe. Rapidamente foi ao chão de frente para o dragão. Nagaro levantou seu corpo quase sem forças, até mesmo para falar é quase impossível na sua situação agora.

O dragão apenas respirou fundo, desapontado um pouco, pois não há ninguém que possa ao menos dar um arranhão nele atualmente, além do rei ou os outros imperadores. 

Ele olhou para Nagaro que está quase morto, dizendo meio desapontado. 

-Você até que conseguiu me surpreender com suas habilidades, muito bem desenvolvidas comparada com outros humanos, mas para um dragão, você está bem longe de pensar em enfrentar um de nós, mas não desmereço seus esforços e nem seu poder, você está mais ou menos no nível daqueles dois ali. 

Apontou suas garras para os dois escondidos que se assustaram quando o dragão disse isso. 

Nagaro olha para os dois, tremendo lá de trás da moita, nem parecem ser os mesmos dragões minutos atrás. 

O dragão voltou sua atenção em Nagaro.

-Mas com tudo... você deve morrer. 

O dragão disse e Nagaro tremeu, essa é a primeira vez que ele sente que realmente irá morrer sem nenhuma chance de escapar, mesmo com sua regeneração alta e contra dano. 

Nagaro.

-(O que eu faço?! Não consigo me mexer direito, preciso achar um jeito e rápido!!)

Mas Nagaro se despertou de seus pensamentos escutando o dragão.

-...Adeus... 

O dragão negro abriu sua boca e um raio vermelho ardente saindo dela indo em direção a Nagaro. 

Nagaro tentou fazer algum movimento em suas mãos, mas parece que não adiantou nada. Foi atingido pelo raio ardente e o local onde Nagaro estava, só resta uma imensa cratera funda com magma borbulhando, O ataque foi tão grande que mudou ao longe um parde da floresta, transformando- a em um rio de magma.

Ele olhou para onde o humano estava, se certificando de que não sobrou nada dele, viu que ele realmente morreu, depois olhou para os dois dragões escondidos. 

Os olhos deles se encontram, então o dragão negro se aproxima deles, os dois abaixam suas cabeças evitado olhar nos olhos dele. 

-Um humano quase venceu vocês, e pior, quase que vocês dois lutaram juntos, tem ideia de que isso é ainda mais humilhante do que ser derrotado por um humano? 

Os dois dragões tentaram explicar que não foram derrotados e que não estavam pretendendo lutar juntos, mas não conseguiram falar uma única palavra.

Esse dragão negro chegou no momento em que os dois pareciam que estavam prestes a lutarem juntos, então o dragão negro pensa que os dois não conseguiram derrota o humano sozinho e por isso apelaram para lutarem juntos. 

Os Dragões se orgulham por serem fortes, eles tem muitas virtudes e seguem seus princípios de lutarem sozinhos contra outras raças, preferem perder ou morrer que aceitar ajuda de outros dragões. 

-O que os dois fizeram é uma vergonha para nossa espécie.

Os dois tremeram, mas ainda tentam explicar que não é bem assim, mas o dragão negro ao escutar as desculpas se enfurece e grita para eles saírem de sua frente, sem a necessidade de repetir, os dois sumiram da sua presença. 

Quando sentiu que os dois se foram, suspirou alto. 

-Haaa. O que há de errado com essa nova geração de dragões? 

-Pedindo desculpas, tremendo só por sentirem minha aura. 

Olho novamente para o lugar em que aquele humano estava. 

-(Aquele humano era mais corajoso que esse dois dragões... que pena que teve que morrer...) 

Então levantou voo e foi em direção às montanhas. 

.... 

... 

.. 

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