Após o sucesso na exploração da dungeon, o grupo de Sofitia se encontrava descansando na guilda de Akaria. A atmosfera estava tranquila, mas todos sabiam que o descanso não duraria muito. Pouco tempo depois, uma mensagem urgente chegou à guilda. Era de Lucy Silvester, uma velha conhecida do grupo e dona de uma influente companhia mercantil. Ela solicitava uma reunião imediata.
Sofitia, Alma, Lira, Jerak, Eli, e Sylvia se dirigiram ao escritório de Lucy. Ao chegarem, foram recebidos com um sorriso caloroso.
— É bom vê-los novamente, meus amigos — disse Lucy, seus olhos brilhando com uma mistura de respeito e carinho. — Eu estou com um problema e sei que vocês são os únicos em quem posso confiar.
— O que aconteceu? — perguntou Sofitia, sempre direta ao ponto.
— Há uma pequena ilha ao norte que é conhecida por ser o único local onde cresce uma planta rara, o Lírio Azul. Esta planta é essencial para a criação de poções de mana de alta qualidade. Recentemente, recebemos relatos de que a ilha está sendo infestada por criaturas desconhecidas, e nossos coletadores não conseguem chegar perto das plantas. Preciso que vocês protejam minha equipe e garantam que consigamos coletar os Lírios Azuis em segurança.
Alma, que sempre tinha um espírito analítico, questionou: — Essas criaturas, sabe dizer algo mais sobre elas?
Lucy balançou a cabeça, parecendo preocupada. — Não temos muitos detalhes, mas parece que são ferozes e altamente agressivas. Alguns relatos falam de algo que se assemelha a uma quimera, mas não temos certeza.
— Considerando a situação, parece ser uma missão complicada — comentou Lira, já analisando as possíveis estratégias.
— Mas estamos à altura do desafio — completou Jerak, com confiança.
Eli, sempre atenta aos detalhes, acrescentou: — Se houver uma quimera envolvida, precisamos estar prontos para um confronto sério.
Sofitia olhou para o grupo e assentiu. — Vamos aceitar a missão. Se for uma quimera, vamos derrotá-la.
Lucy suspirou aliviada. — Obrigada. Vou providenciar o transporte para vocês. A ilha não fica muito longe, mas está cercada por recifes perigosos, então tenham cuidado.
A Jornada para a Ilha
No dia seguinte, o grupo embarcou em um navio mercante fornecido por Lucy. A viagem até a ilha foi tranquila, com o mar calmo e o céu claro. No entanto, assim que se aproximaram da ilha, uma sensação de inquietação tomou conta de todos.
— Há algo estranho nesta ilha — comentou Alma, sentindo a presença de espíritos perturbados ao redor.
— Concordo. O ar aqui está pesado — disse Sylvia, que, como uma fada, era especialmente sensível a ambientes carregados de energia mágica.
Ao desembarcarem, o grupo imediatamente percebeu que a ilha estava longe de ser pacífica. O som de criaturas rugindo ecoava à distância, e a vegetação densa parecia mover-se sozinha, como se estivesse viva.
— Todos prontos? — perguntou Sofitia, puxando sua espada mágica.
— Sempre — respondeu Jerak, já com sua espada em punho.
Lira fechou os olhos por um momento, sentindo a energia ao redor. — Algo poderoso está mais ao fundo da ilha, mas há muitas criaturas menores entre nós e nosso objetivo. Preparem-se.
A Batalha Contra as Criaturas
Enquanto avançavam pela ilha, foram atacados por várias criaturas estranhas. Eram seres compostos de partes de diferentes animais, como se fossem montagens grotescas da natureza.
Alma invocou Tifania, a Rainha Espiritual do Vento, e Raygami, a Rainha Espiritual do Trovão, para lidar com a primeira onda de monstros. — Ventos cortantes e raios devastadores! Vamos limpar o caminho! — disse Alma, comandando os espíritos.
Tifania criou uma barreira de vento ao redor do grupo, repelindo as criaturas, enquanto Raygami desferia raios contra os inimigos, eletrocutando-os instantaneamente.
— Impressionante como sempre, Alma — comentou Eli, antes de desaparecer nas sombras e reaparecer atrás de uma criatura, golpeando-a com precisão.
Lira, por sua vez, usou sua magia de sangue para drenar a energia vital das criaturas que se aproximavam, enfraquecendo-as e fortalecendo a si mesma. — Isso deveria mantê-las afastadas por enquanto — disse ela, observando as criaturas caírem ao seu redor.
Sofitia liderava o grupo com precisão, usando sua espada mágica recém-adquirida na dungeon para desferir golpes poderosos que cortavam os monstros em pedaços. Ela mantinha todos unidos, garantindo que nenhum membro ficasse isolado.
Jerak, com sua força bruta e aura refinada, abria caminho através das criaturas, golpeando com poderosas estocadas e cortes.
Sylvia, como suporte, usava sua magia para curar pequenas feridas e amplificar as habilidades dos outros, mantendo o grupo em perfeita sincronia.
O Encontro com a Quimera
Depois de atravessar a densa floresta e derrotar várias hordas de criaturas, o grupo finalmente chegou ao centro da ilha, onde um enorme Lírio Azul florescia em meio a uma clareira. Mas, como esperado, ele não estava sozinho.
Uma imponente quimera guardava a planta, seu corpo composto por uma mistura de leão, cabra e serpente. Seus olhos brilhavam com uma fúria animalesca.
— Preparem-se! — gritou Sofitia, assumindo a frente.
A quimera atacou com violência, mas o grupo estava preparado. Alma invocou Ifrit, o Rei Espiritual do Fogo, que lançou uma parede de chamas para conter o avanço da criatura.
Jerak e Eli atacaram os flancos da quimera, enquanto Lira usava sua magia de sangue para restringir os movimentos da fera. Sylvia aumentava a força dos ataques de Jerak e Eli, permitindo que eles causassem mais dano.
Sofitia, aproveitando uma abertura criada por seus companheiros, avançou com sua espada mágica e desferiu um golpe devastador na cabeça da quimera. A criatura rugiu de dor, mas antes que pudesse retaliar, Alma ordenou a Raygami que lançasse um poderoso raio, finalizando o combate.
A quimera caiu no chão, derrotada, e o grupo ficou em silêncio por um momento, recuperando o fôlego.
— Conseguimos — disse Jerak, limpando o suor da testa.
— A missão está completa — afirmou Sofitia, guardando sua espada.
Lira caminhou até o Lírio Azul e o examinou. — A planta está em perfeitas condições. Podemos levá-la de volta para Lucy.
Retorno e Recompensa
Com a missão concluída, o grupo retornou ao navio e começou a viagem de volta para Akaria. Ao chegarem, foram recebidos por Lucy, que ficou aliviada ao ver que todos estavam bem e que a planta havia sido coletada.
— Vocês superaram minhas expectativas mais uma vez. Estou imensamente grata — disse Lucy, entregando-lhes uma generosa recompensa.
— Foi um prazer ajudá-la, como sempre — respondeu Sofitia, sorrindo.
O grupo, satisfeito com o sucesso da missão, retirou-se para descansar, já cientes de que novas aventuras os aguardavam no futuro.