Sim, estou vivo, ou ao menos assim parece. Minha audaciosa tentativa não apenas me rendeu alguns dias ou semanas de inconsciência, mas um ano inteiro confinado nas gélidas e impessoais paredes de um hospital. Lembro-me vagamente do rosto de Lisa iluminado pela euforia quando recobrei os sentidos; seus olhos, embora marejados, faiscavam de alívio e alegria indescritíveis.
Não me prolongarei nos detalhes, mas durante esse ano interminável, a minha tolerância à dor evoluiu substancialmente, saltando do Nível 1 para o Nível 3. Os dias e noites entremeados por dor no hospital, somados àquela sessão de tortura maquiada de tratamento orquestrada pelo sistema, foram os catalisadores para tal progresso. Estava ciente de que protagonistas de manhwas frequentemente suportavam dores lancinantes para recuperar seus poderes após severos traumas, mas por Deus, ninguém mencionou a intensidade e a profundidade dessa dor!
Talvez você se questione: "Como ele suportou tal tormento?". A resposta é incrivelmente simples e complexa ao mesmo tempo: não havia nada a perder suportando e um mundo a perder não tentando. Apesar da dificuldade, cada fibra de dor valeu a pena. Meu corpo, agora, é um bastião de força inusitada, muito além do que um corpo humano padrão poderia almejar. Posso afirmar, sem um pingo de dúvida, que possuo a capacidade física de um adulto saudável e robusto, mesmo que meu corpo ainda esteja navegando pelas águas turvas do desenvolvimento.
Foi em um desses dias monótonos que, enquanto contemplava o mundo através da janela do meu quarto hospitalar, suspirei, perguntando-me sobre o próximo encontro com Lisa. Algumas pessoas poderiam conjecturar que meu afeto por ela é desproporcional, mas ela é, na realidade, a figura materna que nunca tive.
Embora, tecnicamente, seja mais velho que ela se contarmos minha idade "anterior", ela me vê e trata como um filho. Recordo-me de um episódio cômico e um tanto embaraçoso no qual a chamei de "mamãe", deixando-a visivelmente desconcertada.
Divergindo um pouco, descobri que minha suposição inicial sobre a Energia Amaldiçoada não estava equivocada. De forma semelhante aos personagens do anime Jujutsu Kaisen, meu corpo passou por um processo meticuloso de adaptação e melhoria. Contudo, o que mais me pegou de surpresa foi o reflexo que o espelho devolveu quando ousei encará-lo após tanto tempo.
Após algum tempo de exploração e familiarização, acessei o menu de habilidades do sistema e fui saudado por uma lista bastante robusta de habilidades:
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『MENU HABILIDADES』
*Energia Amaldiçoada – Nível 1*
*Supressão de Dor – Nível 3*
*Conhecimento de Outro Mundo – Nível MAX*
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Ao que parece não são muitas habilidades, mas quando eu cliquei para ver informações sobre a energia amaldiçoada então, Varias janelas do sistema em sequencia e ficaram adjacentres uma a outro se mostrando para mim,
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『Corpo Melhorado』
Esta habilidade é uma preciosidade, uma verdadeira joia entre as habilidades atreladas à Energia Amaldiçoada. Não apenas confere uma força bruta colossal, mas também infunde uma resistência notável ao portador. Imagine um corpo forjado e temperado por energias negativas e rancorosas, destiladas da essência humana. A resistência a venenos e maldições não é um benefício trivial, fornecendo uma barreira invisível mas formidável contra as mais variadas formas de dano e corrupção.
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『Alma Amaldiçoada』
Uma habilidade enigmática e paradoxal. Enquanto a Alma Amaldiçoada está embebida nas energias mais negras e densas, ela é surpreendentemente resiliente a corrupções externas. Quando se utiliza da Energia Amaldiçoada, a alma fortalece-se, tornando-se uma fortaleza impenetrável contra ataques diretos à mente e à essência espiritual do usuário. É uma defesa sublime e quase irônica contra influências malignas, proporcionando uma base estável e inabalável para o emprego da própria Energia Amaldiçoada.
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『Olhos da Intuição Nascida das Estrelas』
Essa ነልርዪቹጋ ፏቹልዪ rara aguça a percepção energética e a visão estratégica do portador. Ao acelerar o raciocínio e o processamento cerebral, permite o uso eficiente de energia. Sua visão táctica única destaca detalhes cruciais do ambiente, sendo recomendado o uso de coberturas oculares para evitar sobrecarga de informações. Suas capacidades totais são conhecidas apenas por divindades supremas e estão aguardando exploração completa.
REQUISITOS INSUFICIENTES PARA USO - HABILIDADE BLOQUEADA
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Bem, tudo isso é interessante e surpreendente, porém, a habilidade Supressão de Dor chamou minha atenção, sendo algo que vivenciei de maneira profunda durante minha estadia nesse hospital. Aquela habilidade foi minha companheira silenciosa, mas constante.
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『Supressão de Dor - Nível 3』
Essa habilidade é um escudo silencioso, mas robusto, contra as setas incessantes da dor. Ao nivelar, sua eficácia na mitigação da dor aumenta, tornando as sensações que antes seriam incapacitantes em meros incômodos. Não remove completamente a dor, mas a atenua a um grau que permite a operação funcional e a tomada de decisão mesmo sob circunstâncias árduas. Uma vantagem indiscutível para qualquer portador.
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Parece que todas as minha habilidades são habilidades passivas ou seja que eu não tenho um controle de ativar quando eu bem quiser, embora eu acho que a supressão de dor seja ativa a todo momento, eu realmente não sinto dor como antigamente
Levantei o braço e bati ele forte na parede, e simplesmente não senti absolutamente nada alem de sentir o impacto, como se algo tivesse me tocado, isso e um pouco perigoso posso negligenciar alguns machucados que podem ser bem serios pro meu pequeno corpinho por conta disso... lembro que existia uma doença que fazia os nervos não entenderem os sinais de dor e as pessoas com isso vivem vidas completamente dificeis, acho que e uma faca de dois gumes
fechei a janela da supressão de dor e dei uma olhada na ultima habilidade em minha posse.
- Conhecimento de outro mundo?
Naquele instante, uma nova janela surgiu diante dos meus olhos, suas palavras carregadas de mistério e promessa.
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『Conhecimento de Outro Mundo – Nível MAX』
Uma fonte inesgotável de informações residindo nas profundezas da mente do portador. Esse vasto oceano de sabedoria consiste em memórias, experiências e conhecimentos acumulados da vida passada do usuário em outro mundo. Enquanto algumas destas informações podem se desvanecer nas névoas da mente subconsciente, uma focada introspecção pode trazer essas preciosidades à superfície. Esta habilidade é, de fato, um farol luminoso, iluminando o caminho em meio à escuridão da ignorância e incerteza.
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Por um momento, fiquei imóvel, permitindo que a verdade daquelas palavras se infiltrasse em minha consciência. Compreendi então que cada fragmento de conhecimento, cada pedaço de entendimento que adquiri em meu passado, não estava perdido, mas dormindo dentro de mim, esperando para ser despertado.
Esse 'Conhecimento de Outro Mundo' era, sem dúvida, uma bênção ambígua. Poderia ser uma arma, afiada e mortal, ou um escudo, forte e intransigente, dependendo de como escolhesse utilizá-lo. No entanto, também poderia ser uma maldição, um fardo pesado de memórias e experiências passadas que poderiam obscurecer minha visão e julgamento.
Fechei a janela, e deitei minha cabeça no traveseiro mexi a mão pra cima
- Status - disse e uma pequena janela se abriu
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『ESTATISTICAS』
Nome: Kuroto Nível: 01
Idade: 25 (02+23)
Raça: Humano Reencarnado
Sacred Gear: N/A
Título: N/A
Facção: N/A
XP
[░░░░░░░░░░] 0/500
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Força: 05 Vitalidade: 10
Agilidade: 05 Sabedoria: 10
Sentidos: 10 Sorte: -05
___________________________
Pontos Restantes: 0
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Deslizei meus olhos sobre a tela, absorvendo cada detalhe, e algo me puxou para a palavra "Raça: Humano Reencarnado". Reencarnado, huh? Parece que o sistema não tem pudor em apontar o óbvio. Mas qual seria o ponto de ressaltar isso, se não for algo relevante? Talvez existam outras "raças" por aí, que vão além do simples ser humano? Fantasioso, eu sei, mas quem esperaria estar preso em um hospital com um menu flutuante sobre sua cabeça?
E, é claro, tem o "Nível: 01". Eu esperava um nível 10, ou talvez 100, algo mais, sei lá, épico? Parece que minha jornada acabou de começar, e eu sou um novato. Digno de RPG.
A parte que me deixou coçando a cabeça foi "Sacred Gear: N/A". Sacred Gear... Por que isso soa familiar, mas ao mesmo tempo tão distante? Sacro o quê? Eu podia jurar que tinha algo na ponta da minha língua, uma espécie de lembrança nebulosa. Mas, ao tentar alcançá-la, escapa. Parece que meu cérebro decide que não vale a pena e solta um "ah, dane-se".
Agora, sobre essas estatísticas. Se comparado a um cara comum, meus números não são nada ruins, não é? Quer dizer, um humano adulto normal, do que eu me lembro, não teria cinco pontos de força. Pelo menos, não sem frequentar a academia religiosamente, o que definitivamente não era o meu caso.
Sabedoria, dez pontos. Parece que estou no nível de gênios históricos, tipo Einstein ou Tesla. Mas, sendo honesto, não estou me sentindo particularmente mais inteligente. Talvez seja uma sabedoria prática, não um QI astronômico?
Os sentidos apurados, vitalidade alta, tudo parece ótimo até você chegar à sorte. Um sonoro e robusto "-05". Menos cinco. Como se a vida decidisse me dar um tapa na cara e dizer "aqui, aproveite sua falta de sorte". Bem, considerando tudo, talvez eu realmente não seja o cara mais sortudo do mundo. Mas será que isso afeta meu dia a dia?
Agora, "Título" e "Facção" também estão vazios. Parece que ainda tenho muito que descobrir sobre este novo "eu" e como me encaixo neste estranho novo mundo.
Ah, quem eu estou tentando enganar? Toda essa situação é estranha, e aqui estou eu, tentando fazer sentido disso como se fosse normal. Como se acordar em um hospital com habilidades misteriosas e estatísticas flutuando diante dos seus olhos fosse a coisa mais normal do mundo.
Talvez eu só queira uma vida pacata e normal, mas, pelo visto, o universo tem outros planos para mim. É uma droga quando o destino decide brincar com você, mas quem sabe? Talvez eu possa virar o jogo a meu favor.
Com um suspiro profundo, fechei a janela virtual e me permiti relaxar no travesseiro. De alguma forma, mesmo com todos esses mistérios e questões sem resposta, eu me sentia estranhamente... vivo. Como se, pela primeira vez, eu estivesse realmente participando do jogo da vida, em vez de apenas assistir do banco de reservas.
E, para ser honesto, não era uma sensação ruim. Mesmo que a vida tivesse decidido me dar limões, talvez eu pudesse fazer mais do que simplesmente uma limonada. Talvez eu pudesse fazer algo espetacular. Isso... isso vai ser interessante.
Lisa: Kuroto, você está acordado? - A delicadeza com que ela batia na porta era acompanhada pela suavidade de sua voz, que penetrava o ambiente como uma melodia serena.
- S-sim, pode entrar - Mergulhado em um oceano de pensamentos profundos e envoltos com o sistema, respondi, aguardando sua entrada.
Lisa: Kuroto, gostaria que conhecesse o Bispo Manuel.
Com essas palavras, Lisa deu um passo discreto para o lado, revelando a presença de um homem que, à primeira vista, aparentava ter quarenta anos. No entanto, ele estava extraordinariamente bem preservado para a sua idade. Seus olhos cinzentos, marcados pelo cansaço, pousaram sobre mim após uma varredura sutil pelo aposento. Um manto de cabelos loiros, que descia suavemente até o pescoço em delicadas ondas, emoldurava seu rosto de feições finas e decididas, típicas de um europeu. Vestido com um terno negro que escondia uma camisa branca, seu colarinho clerical e pequenas cruzes revelavam silenciosamente sua verdadeira vocação. Seu português, salpicado por uma cadência peculiar, era proferido com uma hesitação característica de alguém acostumado a pensar em outra língua, talvez o latim.
- Muito prazer, Bispo Manuel. Me chamo Kuroto - falei, uma mistura de desconfiança e curiosidade tingindo minha voz. - Agradeço por dedicar seu tempo para me visitar.
Manuel: Você mantém uma etiqueta rara e apreciável, especialmente nesta nação. - O bispo me avaliou com um olhar meticuloso, como se pesasse meu valor intrínseco com aqueles olhos cinzentos e cansados.
- Bispo, sou apenas um órfão ligeiramente acima da média, tentando me adaptar à vida, enquanto recebo os cuidados e ensinamentos sagrados da Igreja - respondi formalmente. Lisa, que observava à distância, parecia surpreendida e até um pouco desconcertada com minha postura inusitadamente formal.
Manuel: Interessante. Os relatórios que recebi indicavam um jovem inteligente, mas você supera as expectativas - comentou ele, esboçando um sorriso enquanto me observava. - Irmã Lisa, por favor, poderia nos deixar a sós por um momento? Desejo conversar em particular com o jovem prodígio aqui.
Lisa franziu o cenho, um vislumbre de preocupação cruzando seus olhos, mas assenti, tranquilizando-a.
- Não se preocupe, Lisa. É apenas uma conversa amigável com o bispo - assegurei, com um sorriso suave e reconfortante. Lisa, após uma hesitação momentânea, acenou e deixou o quarto, lançando olhares preocupados na nossa direção.
Manuel se dirigiu à janela, abrindo-a antes de acender um cigarro. Ele tragou profundamente, permitindo que a fumaça escapasse de seus lábios e se dispersasse pelo quarto, enquanto caminhava de forma distraída, sem se preocupar com a nuvem de fumaça que deixava no ar.
Manuel: Pequeno Kuroto, sabe por que vim de tão longe para encontrá-lo?
- Seria por conta do meu intelecto notável? - conjecturei, já que na minha mente, esse seria o único motivo plausível para sua visita.
Manuel: Parte da razão é sua inteligência, sem dúvida. No entanto, o Vaticano ficou particularmente intrigado com sua súbita condição médica e os subsequentes fenômenos estranhos relatados na cidade.
- Fenômenos estranhos? - Desconcertado, indaguei
Manuel: Algumas pessoas relataram sentimentos intensos e inexplicáveis de aversão, como se ódio e raiva estivessem se acumulando em um local específico.
- Isso soa como pura superstição, bispo. Um homem da sua idade e posição ainda acredita em contos de fadas?
Manuel: Entendo sua descrença, jovem. Mas meu propósito aqui não se limita a isso. - Ele explicou, seus olhos se fixando nos meus. - A Igreja oferece a você uma oportunidade única de estudar no Vaticano, sob os cuidados e a orientação de nossos mais estimados membros.
- Agradeço a oferta generosa, mas, com todo respeito, não sou homem de fé. - comecei, mas fui abruptamente interrompido.
Manuel: Você ainda é muito jovem e não compreende completamente a situação. Isso não está aberto para discussão, Kuroto. Você vai conosco para o Vaticano esta noite.
Tentei protestar, mas ele me cortou, sua voz adquirindo um tom mais autoritário e firme.
Manuel: A decisão está tomada. A Irmã Lisa concorda que esta é uma oportunidade incomparável para seu desenvolvimento. Não gostaria de desapontá-la, correto? - Disse ele, exalando uma lufada de fumaça que se dirigiu impiedosamente em minha direção. - Seja obediente e não me cause problemas. Não desejo prolongar minha estadia aqui mais do que o estritamente necessário.
Com essas palavras finais, ele apagou seu cigarro e se retirou do quarto, deixando-me sozinho com um turbilhão de pensamentos e sentimentos conflitantes.
"Abandonar tudo e seguir um estranho, por mais sagrado que seja, não parece um preço justo por qualquer resposta que possa oferecer", pensei, enquanto uma sensação de frustração se instalava em meu peito.
- Que merda... - murmurei para o vazio do quarto, enquanto sentia um amargo sabor de resignação se instalando em meu ser.
Lisa abriu a porta devagar e entrou na sala, seus olhos desviando-se dos meus por um momento.
Lisa: Você ainda está acordado? Como foi sua conversa com ele? - Ela perguntou, sentando-se ao lado da cama, sua atenção mudando para o pequeno inchaço no meu braço por conta da pancada.- Como se machucou? O que aconteceu?
Puxei minha mão, desviando o olhar dela. - Quando você ia me contar sobre isso? - Minha voz não mostrava emoção. Em vez de olhar para ela, meus olhos se fixaram na janela.
Lisa: Ele já te contou, não foi? Kuroto, você sabe que isso é o melhor para você. Não pode ficar aqui. - ela suspirou levemente com um olhar enigmatico e meio triste.
- Eu não quero ir, Lisa! - Repliquei, frustrado. - Eu quero ficar aqui com você. Não quero ser enviado a um lugar estrangeiro onde não conheço ninguém e onde vão me controlar.
Lisa: Só é uma escola, Kuroto. Não é uma prisão. Você está sendo muito dramático. - Ela parecia um pouco exasperada.
- Eu só preciso de você, Lisa, - murmurei, meus olhos encontrando os dela, repletos de tristeza. - Você prometeu que cuidaria de mim.
Lisa: Eu estou cuidando de você. E é por isso que quero que vá para o Vaticano. Não vou estar aqui para sempre. Por favor, faça isso por mim. - Ela suspirou, uma expressão de dor visível em seu rosto.
- Você joga sujo quando quer, Lisa. - Olhei para a janela novamente, sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
Conversamos por mais um tempo, relembrando nossos momentos juntos. Apesar da tristeza que sentia, fui envolto em um sentimento de aconchego quando Lisa se inclinou para me dar um beijo na testa. Apertei-a fortemente em um abraço, minha cabeça repousando em sua barriga.
- ... Eu te amo, Lisa. Obrigado por tudo. Devo ter sido um fardo."
Lisa: Eu também te amo, Kuroto. Você nunca foi um fardo para mim. Os momentos que passei com você foram os melhores da minha vida. Sempre vai ter um lugar especial no meu coração.- Ela hesitou por um momento, acariciando meus cabelos brancos.
Ela se afastou lentamente, seus olhos cheios de lágrimas enquanto se despedia e deixava o quarto.
- Eu sabia que isso aconteceria, mas não pensei que seria tão cedo - Me deitei na cama, encarando o teto. Fechei os olhos, sentindo uma dor profunda no coração. A realidade da situação começava a se instalar.
Ola galera demorei mais que o costume para postar esse capitulo pois tive que trasncrever os dialogos do sistema e ainda tem mais no proximo capitulo ç-ç e bem cansativo
ajudem um jovem criador com power stones para aumentar o engajamentos, caso não tenha pode me ajudar comentando sobre o capitulo adoro o feedback de voces obrigado