webnovel

Coroa de Brandon - [PT-BR]

Esperando ansiosamente, Brandon pensava em seu amado que havia partido para a guerra. Três longos anos foi o período que não o via. Eles se comunicavam às vezes por cartas, mas não era o mesmo que tê-lo ao lado em seu dia a dia. No entanto, o momento esperado havia chegado. O fim da guerra foi anunciado e era naquele dia que ele chegaria. Toda a mansão estava se arrumando para a chegada dos jovens mestres, e o casal Miller e o jovem James estava em frente a porta, pois foram informados que seu grupo havia chego às terras. Brandon não demonstrava o que realmente estava sentido em seu rosto, porém seu interior estava em um estado de euforia. E como se seus pensamentos felizes e animados fossem poeira ao vento, o que ele teve que ouvir foi chocante e perturbador para ele. O homem que ele amava estava noivo. * Desacreditado no que tinha ouvido da própria boca daquele que um dia amou lindamente, ele não conseguiu pensar além daquelas palavras. Como ele pensava que aceitaria aquilo? Era isso a extensão de sua consideração por ele? No fim, Brandon decidiu-se. Não havia como pensar, esquecer e até superar estando em tal lugar. Ele tinha que mudar. Um lamento cresceu em seu peito ao pensar nas pessoas com quem viveu por longos anos, mas era necessário para si e seu coração. O rapaz só não pensaria que ao se mudar, um lobo de olhos vermelhos eventualmente tomaria seu coração para si. {Boys Love | Fantasia Romântica}

MundosdeL · LGBT+
Zu wenig Bewertungen
39 Chs

2.11

"Oi." Sua voz continha gentileza e nem um tom hostil, ainda assim o menino ainda estava de guarda alta.

O garoto era pouco visível naquele lugar, onde apenas a luz que entrava pela porta iluminava o quarto. Seu cabelo castanho estava quebradiço e ele parecia magro, com lábios secos e rachados, com os braços feridos e uma roupa suja. Seu cheiro também não era dos melhores, provavelmente nem pôde tomar banho por ficar trancado naquele lugar. O coração de Brandon caiu ao captar tais fatos.

Ele parecia que foi abusado e negligenciado. Era algo que poderia servir como evidência ainda mais sólida para montar o caso, mas isso só o fazia se sentir péssimo por ver tal coisa acontecendo. Nenhuma criança deveria ser tratada de tal maneira, em sua opinião.

"Você deve ser Anderson Polltz, certo?" O menino arregalou os olhos com a menção de seu nome. O diretor poderia até saber, mas ele geralmente os tratava de forma indireta, sem citar eles. "A julgar pela sua reação, estou certo." Brandon sorriu para ele. "É você quem eu estava procurando."

Com essas palavras, o coração de Anderson falhou uma batida. Ele se questionou qual era o motivo daquele cara, que nunca viu na vida, estar procurando por ele, como ele entrou naquela sala ou o porquê do diretor não ter entrado ou sequer aparecido na entrada e apressá-lo para ir com ele. Se fosse algo que o diretor fez, certamente ele teria entrado e gritado para ele sair rápido com o homem que estava à sua frente. Portanto, ele estava um pouco confuso e não sabia como reagir.

'Isso não está dando certo…'

Brandon olhou para o garoto que o encarava com afinco. Era visível que ele estava confuso, mas ainda em guarda com ele, como se seu rosto pálido e braços finos pudessem protegê-lo de alguma forma caso ele fosse alguém com um propósito mais obscuro e violento. Ele, então, decidiu ser claro com o garoto sentado à sua frente. Seria melhor ser honesto, pois ele poderia ajudá-lo e cooperaria mais facilmente.

"Sou Brandon. Vou ser direto. Você quer que o diretor Ivor seja preso?" Não precisou nem ouvir duas vezes, Anderson balançou a cabeça imediatamente. Ele fez isso inconscientemente, tanto que se surpreendeu por balançar a cabeça logo ao ouvir. "Ótimo. Preciso que você venha comigo até lá embaixo e diga tudo para meu senhor."

A criança o olhou desconfiado. Parecia que estava pensando o quão verdadeiras são suas palavras. Sua figura para ele era a de um estranho que estava falando de algo que ele queria, mas que poderia ser uma armadilha. Brandon esperou até que ele o olhou e acenou com a cabeça. No fim, Anderson decidiu seguir aquele homem que havia entrado. Se o Brandon disse para ele era verdade, então, era algo tentador demais para não recusar apenas por sua desconfiança.

O ruivo sorriu e aproximou-se da criança que recuou um pouco em choque pela aproximação, mas ao perceber que não havia nada o que temer, acalmou-se e deixou ser apoiado até ficar de pé por ele. Brandon achou que poderia carregá-lo no braço de tão magro e pequeno que ele estava, porém decidiu não fazer isso, pois achou que ele poderia ficar assustado e tentado a fugir.

Segurando sua mão pequena, Brandon notou como elas eram magras e seus ossos eram quase nítidos. A testa criou um vão e aprofundou seu olhar, só que logo o guiou pela saída em direção à luz que entrava na sala. O garoto o olhava, mas encarava o lado de fora do cômodo conforme se aproximava. A ansiedade e sentimentos alegres incendiavam em seu corpo, parte de si estava com medo de que o diretor o encontrasse e o colocasse ali novamente, enquanto a outra parte estava aliviada por poder sair deste lugar.

"Eu vou dizer o que você vai ter que fazer, enquanto estamos indo até lá." Brandon voltou a falar, assim que saíram. O menino assentiu, entendendo que teria que fazer sua parte. "Quando chegarmos na sala de recepção, eu irei dizer que você saiu do orfanato e saiu correndo para o lado de fora e pediu ajuda. Eu, que estava esperando meu senhor voltar, fiquei em choque por ver uma criança no seu estado e pensei em relatar assim que o vi. Entendeu?"

Anderson balançou a cabeça novamente. Vendo que não havia ninguém nos corredores. Ele só conseguia pensar em uma coisa: que alguém havia vindo adotar, e parecia que quem viera era o senhor do moço ruivo que estava o acompanhando. Isso explicava o porquê do diretor não ter aparecido, mas não daquele homem estar ali dentro. Tudo o que poderia concluir era que ele havia entrado escondido.

"Você terá que dizer o que o diretor fazia com as outras crianças e outras coisas." Brandon disse isso, mas achou que a aparência dele basicamente dizia tudo. Magreza, palidez, e machucados roxos por sua pele quase branca. Para qualquer um que o visse poderia deduzir que eram resultados de agressões e negligência. "Consegue falar?"

"Sim."

"Isso é bom."

Brandon não falou mais depois disso e o levou pelo caminho. Um silêncio confortável se instalou entre os dois. Não havia necessidade de puxar conversa, dado que eles eram estranhos e não era uma situação de socializar.

O menino andava bem e com um ritmo rápido, embora seu estado estivesse debilitado. Seus passos eram capazes de acompanhar Brandon que o ajudava e olhava para o garoto a quase todo o instante. O caminho de onde estavam até a sala de recepção não era longe, era bem rápido, mas ele não conseguia não olhar para o garoto que parecia que ia cair se ele desviasse por um segundo.

Finalmente, chegaram. Assim que pararam em frente à porta, o corpo pequeno tencionou e isso não passou despercebido pelo ruivo, cujo olhou e sorriu, como se dissesse que tudo iria ficar bem. De alguma forma, aquilo acalmou Anderson, mas ainda tinha nervosismo em si.

Brandon abriu a porta e o interior recheado de crianças com alguns adultos se mostrou. Todas as cabeças se viraram para ele e para o garoto que estava consigo. Eles estavam surpresos, até o diretor que, ao contrário da última vez, estava mais próximo de Ferion do que da porta.

"Com licença, senhor." Brandon começou, chamando a atenção de Ferion e atraindo os olhares de todos para si. "Desculpe interromper, mas quando eu estava lá fora, essa criança saiu correndo do orfanato e me pediu ajuda… Eu fiquei chocado e pensei que deveria informar o senhor…"

Brandon disse e fitou os olhos negros de Ferion a todo o instante. Sua voz e seu rosto deveriam expressar que ele era um subordinado que não saberia o que fazer em tal situação e que estava se preocupando com uma criança que parecia ser frágil e precisando de ajuda, e ele fez isso com êxito. As crianças arregalaram os olhos para o que ele disse, tomando como verdade.

"Tudo bem." O rosto sério de Ferion não expressou nada ao falar com Brandon, mas suas sobrancelhas se aprofundaram ao ver o estado do garoto que estava ao seu lado. "É ele?"

"Oh, sim." Ele balançou a cabeça e olhou para o garoto. Anderson entendendo sua deixa, deu um passo e começou a falar.

"Olá, senhor. Me chamo Anderson Polltz e humildemente peço sua ajuda."

"Poderia me dizer com o quê?" Ferion perguntou. O diretor próximo a ele estava atento para as palavras da criança. Ivor não podia entrar na conversa sem parecer mais suspeito do que a situação já lhe impõe. E suas mãos estavam cerradas pelo nervosismo e raiva.

"Sim. Aquele homem está nos abusando." Ele aponta para o diretor Ivor.

"O quê?!" Ele protestou, mas foi ignorado.

"Ele nos bate, nos tranca e deixa alguns passarem fome." Continuou. "Quando estamos doentes, não temos acesso a remédios, mas ele garante o suficiente que não morramos. A comida daqui também não é das melhores e os ingredientes são os mais baratos que se pode comprar. E o prédio está praticamente caindo aos pedaços, mas ele não faz nada para arrumar."

Com as palavras saídas do garoto que estava ao lado de Brandon, o diretor se assustou e começou a suar nervosamente, e ele olhou para Ferion, começando a se explicar.

"Isso é mentira, senhor. Aquela criança é uma mentirosa. Ele é um bagunceiro que muitas vezes desobedece minhas ordens e contesta minha autoridade. Tenho certeza que ele está falando isso somente para me deixar em uma posição ruim. Ele também briga com as outras crianças, por isso eu costumo colocar ele de castigo."

"Diretor." Ferion olhou para o homem. Um olhar que não demonstrava nada, tinha desgosto ao olhar para ele. "Você me toma como um idiota?"

"H-huh? É claro que não, senhor."

"Então, como você tenta explicar uma situação que está clara?" Indagou. "Só de olhar, eu vejo que o garoto está magro e vejo ferimentos nos braços e pernas, se duvidar, até em seu torso tem também. Isso não deveria acontecer em um orfanato que é administrado bem, não é?"

Ivor não respondeu nada, o olhar fixo de Ferion em si o estava assustando. Ele não pensou que isso aconteceria quando um rico viera adotar uma das crianças.

"Não vamos nem mencionar as outras também." Os órfãos na sala endireitaram-se ao ouvir o nobre se referir a elas. "Quem usa blusa de manga longa em pleno verão? Quando está calor? O lugar também parece limpo, mas é óbvio que não está em condições adequadas para abrigar crianças."

Ele disse e algumas crianças olharam para seus braços. Os cavaleiros estavam em prontidão para as ordens de seu Primeiro Jovem Mestre e Brandon e Anderson assistiam aquilo na entrada da porta. A mão de Anderson que estava segurada na mão de Brandon apertou um pouco, mostrando como estava a condição do jovem com a cena que via.

"Nott e Oliver, peguem-no e o levem para fora, iremos começar a investigação agora."

"Sim, senhor."

Ambos disseram ao mesmo tempo. Os dois cavaleiros rapidamente se moveram e pegaram o diretor que ainda estava sofrendo os efeitos da pressão que sentiu de Ferion. Logo, assim que chegaram na porta, ele se tocou do que estava acontecendo e começou a se debater, gritando e pedindo para lhe soltarem. Anderson ficou mais próximo de Brandon quando eles passaram pelos dois, o medo que sente pelo homem, mesmo que ele esteja segurado pelos cavaleiros, não poderia ser apagado com apenas o fato dele ter sido levado.

O silêncio predominou no ambiente assim que os gritos do homem começaram a sumir, conforme ele desaparecia no corredor.

Ferion encarou as crianças logo depois e se levantou, abaixando a cabeça um pouco e ajeitando a postura. Era uma posição de desculpas e as palavras que seguiram de sua boca também. Brandon estava surpreso por vê-lo daquela forma, ele não achava que Ferion faria isso também.

"Me desculpem e a minha família também. Se tivéssemos sido mais atentos, poderíamos ter lidado com isso a muito mais tempo." Ferion falou, levantando a cabeça e vendo os rostos em choque dos menores. Eles também pareciam confusos com a declaração repentina. "Acho que não me apresentei na última vez e nem nessa. Sou Ferion Raven Miller, o primeiro filho do Conde Miller."

Sussurros que corriam soltos foram ouvidos por Ferion das crianças que estavam surpresas. Não havia ninguém na cidade de Verth que não conhecesse o sobrenome. Até Anderson ficou por descobrir que ele era da família do senhor do condado. Ele achou que o homem a quem Brandon disse ser seu senhor fosse alguém importante ou algum nobre com um pouco de autoridade.

"Sinto muito não termos prendido ele antes e ter tomado ciência apenas recentemente." Ele continuou, mas nenhuma resposta foi ouvida. "Vocês serão administrados por nós por enquanto, até o pessoal do governo vier e discutirmos como proceder. Eu enviarei alguém da propriedade para trabalhar aqui."

Ferion disse e olhou uma última vez para as crianças e virou-se para Brandon que estava ali o olhando.

"Brandon, fique aqui com eles, irei ordenar que alguns dos cavaleiros que estão lá fora venham, e espere pela pessoa que irei mandar."

Brandon assentiu e assistiu Ferion passar por si e sair em direção a saída com passos rápidos. As crianças seguiram a figura nobre sair e depois para o ruivo que estava os olhando também. Ele não tinha ideia do que fazer, mas já que era temporário, ele deveria somente ficar de olho nelas.

"Obrigado…"

Um murmúrio foi feito e atraiu a atenção dele. O garoto, Anderson, que estava próximo a ele, estava de cabeça baixa, mas Brandon tinha certeza que foi ele que o havia agradecido.

"Está tudo bem." Brandon levou a mão e afagou a cabeça do garoto, que mesmo que tenha ficado surpreso com o ato repentino, não a tirou.

*

Os sons da madeira na terra e nas pedras foram ouvidos, embora seja quase silencioso. A paisagem mudava através da janela e Ferion estava sentado bem na sua frente, encarando a mesma janela que Brandon olhava.

"Estou feliz que tudo deu certo." Brandon disse.

"Eu também. Embora não tenha sido de meu agrado termos que agir assim para resolver as coisas." Ferion comentou, enrugando um pouco seu rosto.

Ele não gostou de ter que mandar Brandon entrar escondido. Não era de seu feitio agir de tal maneira, apenas porque é proibido. Durante a guerra, ele encontrava o problema de frente, mas agora não podia, pois havia política no meio. Era desconfortável, mas não que ele não pudesse entender.

Ambos já haviam deixado o orfanato. Um dos cavaleiros foi até a propriedade e pediu para o conde enviar alguém enviar alguém para ficar no local, gerenciando enquanto ainda não encontram alguém para administrar oficialmente. Ferion havia ficado do lado de fora dos portões e ordenou as funções, antes de voltar para dentro e ter visto as crianças estarem mais relaxadas, com Brandon conversando com o garoto, Anderson, de anteriormente.

"Se não fosse pela Lei de Bellum, poderíamos ter resolvido isso mais facilmente."

"Lei de Bellum?" Brandon inclinou a cabeça, confuso com a menção de algo que ouviu pela primeira vez.

"Você não sabe? Achei que sabia, já que trabalha com meu pai." Ferion disse, vendo que Brandon ficou em silêncio. "A Lei de Bellum estabelece que senhores de territórios, até um certo nível, não podem interferir em prédios governamentais sem um bom motivo. Foi estabelecido a cinco anos, por causa do Conde Zervic que havia cometido crimes usando um prédio do governo, no qual ele praticamente mandava. Por isso não pudemos prender o diretor tão facilmente, embora fosse óbvio o que ele fazia. Também não havia nenhuma denúncia, não poderíamos agir sem provas concretas."

"Porque poderia parecer que nós estaríamos tentando interferir com a administração de um orfanato? Isso não é praticamente ser mesquinho? Eles saberiam o que aconteceria somente de olhar."

"Sim, está certo. Mas isso significaria que o governo não está fazendo um bom trabalho ao cuidar de suas instituições e falharia com o propósito verdadeiro da lei: conter o poder da nobreza. Eles não gostariam de admitir isso, e tentariam empurrar para baixo dos panos, enquanto resolvem a situação e lidam com o nobre que "desobedeceu" a lei. Por isso, ao interferir com os prédios governamentais tem-se que ter todo o cuidado, porque pode parecer como se rebelar contra uma ordem imperial."

O rosto sempre sério de Ferion parecia ainda mais ao olhos de Brandon. Ele explicava algo sem perder a paciência e de maneira clara, bem o suficiente para que fosse fácil de entender. E isso fazia sentido do porquê eles tinham que criar um plano para que o diretor fosse preso e a intervenção deles fosse feita. Embora desgostasse de que as crianças fossem vítimas.

"Entendo…"

"Também não gosto da situação, mas não há o que fazer quanto a isso. A lei também criou uma confusão na corte imperial, mas devido à guerra, parece que foi deixada de lado. De qualquer forma, nós só temos que ser responsáveis pelas crianças de agora em diante, até que o pessoal do governo venha, e fazer uma investigação nos outros orfanatos, só para averiguar."

"E quando eles vão vir?"

"Possivelmente ainda nesta semana, mas você não estará no dia. Quem tomará de conta será meu pai, já que ele é o representante, e eu, como o responsável pela prisão. Depois disso, poderemos interferir um pouco no cuidado dos pequenos porque faremos um acordo para isso. Não precisa se preocupar, farei todo o possível para eles. Como a maioria deles são órfãos de guerra, sinto-me responsável por eles."

"Como sabe que eles são órfãos de guerra?"

"O registro das crianças, contém suas informações e o que elas puderam relatar. A maioria são de pais que abandonaram por causa da guerra ou morreram."

Brandon assentiu. No entanto, ele se concentrou no fato deles serem órfãos de guerra. Ele não sabia que eles eram, mas isso faria sentido, do porquê o orfanato ter mais do que ele esperaria. Geralmente, em uma região que havia alguns orfanatos e uma região bem movimentada com riqueza o suficiente, era difícil haver mais de trinta crianças, sem nenhuma ocorrência ou desastre ter acontecido.

Uma sensação amarga que ele tinha sempre que pensava nas coisas que haviam acontecido por causa da guerra se instalou em sua boca. Brandon ainda lembrava de quantos papéis ele viu o conde assinando por morte honrosa na guerra ou que refugiados estavam entrando no território, já que o território Miller era relativamente próximo ao reino Torzik, onde a guerra ocorreu.

Tudo o que ele poderia fazer era suspirar e se contentar com o possível para que elas pudessem viver pelo menos um pouco bem. Nott era do orfanato, então, ele pediria para que o amigo fosse com ele às vezes e ficasse de olho no que acontecia. Com certeza, ele aceitaria, pois parecia que ele realmente se sentia arrependido, mesmo que não fosse culpa dele.