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Capítulo 1- Aldeia remota

Ao nascer do sol, em uma pequena vila localizada no canto remoto do continente, na fronteira de um reino desconhecido.

É uma região que poucas pessoas escolheriam como lar.

Ao norte existe montanhas, mas pela distancia só pode se observar os picos altos . Um lugar de lendas e mistérios

Ao sul uma extensa floresta, sua periferia mais próxima da vila possuindo menos vegetação e quanto mais profundo se vai, maior o controle da vegetação até o ponto que se torna difícil se locomover. Este é um local onde os moradores dependem para matéria-prima, mas temem por superstições passadas por gerações.

O oeste não muito melhor, uma estrada que claramente não é utilizada a anos, a vegetação já venceu a guerra e tomou conta dela e só mostrando leves sinais da estrada abaixo.

O único lugar mostrando rastros de movimento de seres vivos além de plantas é o leste, uma estrada de terra que possui raros rastros de carroça e cavalos se encontra ali

Ao redor desta vila, para o que supõe-se ser para proteção existe uma cerca primitiva, feita de maneira improvisada e amadora, duvida-se que suporte algum dano.

As casas da aldeia são em pequeno numero e posicionadas de maneira aleatória, como se quem as construíssem não tivesse planejado ou o possuísse mínimo conhecimento sobre a arte de construir uma vila.

Suas ruas parecendo rabiscos de uma criança, tortos e bagunçados serpenteando pelas casa, se observado atentamente pode se ver que as ruas cortam a aldeia em quatro partes, uma para cada ponto cardeal.

Todas as estruturas construídas de madeira e cipós para manter os troncos juntos, obviamente tiradas da floresta próxima.

Espalhada pelo vilarejo existem ruinas do que aparenta ser casas ainda mais antigas que as demais e feitas de pedra.

No centro deste estranho local há uma casa que lembra vagamente as ruinas, só que possuindo estranhos desenhos por toda sua parede.

Todo o local mostra uma atmosfera de desordem.

POV- Jovem Desconhecida

   -As vezes não quero sair da cama, haaa - Reclamo em voz alta

Hoje acordei um pouco mais cedo que o normal pois acabei tendo pesadelos como sempre.

Pesadelo estranho no qual não consigo lembrar de detalhes, apenas de um lago de agua turva e uma sombra aparece no lago.

Eles vem ocorrendo nos últimos meses principalmente em dias de chuva, depois que encontrei aquela estranha pedra na beira do rio em minhas caminhadas diárias para buscar água.

Não consigo descartar dela, mesmo já pensado, aquela pedra me atrai e não consigo criar coragem para joga-la

Continuo o mesmo trajeto de sempre, tentando desviar das poças de águas resultado da chuva do dia anterior, o que é difícil com o balde que carrego.

-Chato, sempre a mesma rotina, as mesmas coisas - Resmungo

Olho distraidamente para os arredores e observo os sapos coaxarem alegremente, sem preocupação alguma.

Observo brevemente para os corvos acima do telhado, que analisam o chão e as poças de água atentamente a procura de presas.

Paro brevemente para respirar na entrada da vila.

  -Como essa cerca esta de pé ainda? - Olho e como sempre me surpreendo por esta cerca não ter desmontado com a chuva.

Sinto uma sensação estranha e perigosa vindo da floresta a minha frente.

Tensa vejo uma breve luz ao longe e curiosamente viro a cabeça para olhar melhor

Ao longe vem um estranho.

Não posso observar detalhes e apenas enxergo o manto e capuz preto que ele usa, junto com o cajado com uma joia roxa que se destaca mesmo a longa distância.

Na frente do estranho flutua um tipo de orbe de luz, tento esfregar meus olhos para ver se não estou vendo coisas.

"A falta de sono esta fazendo eu ver coisas?" Penso internamente

Ele caminha lentamente a direção a vila e mais especificamente a min, e quanto mais próximo maior meu medo se torna e começo olhar para trás e para os lados a procura de ajuda ou uma rota de fuga.

Mas estou congelada de medo.

Continua...

Primeira vez que estou escrevendo

Sugestões e críticas construtivas são muito bem vindas.

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