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1-Determinação Entrelaçado

Aldem acorda a tarde, após um treinamento pesado embaixo de um sol escaldante, se levanta de sua cama, se veste com suas brancas, e vai falar com seu pai, desce as escadas, pega um pão e começa a comê-lo, e chama seu pai enquanto anda pela casa:

Aldem-Pai!!Pai!!

Após procurar mais um pouco ele finalmente encontra seu pai e diz:

Aldem-ahh, finalmente te achei, queria conversar com você.

Halem-pode falar, senta aí, é algo importante?

Aldem- *pensa um pouco em como vai falar, meio angustiado, mas firme* Pai eu vou sair de casa, ok ok, antes do senhor começar a falar eu já planejei isso a muito tempo, eu tenho dinheiro guardado, eu consigo me virar por aí.

Halem-mas porque você iria querer isso? Você tem tudo aqui!

Aldem-não pai, eu não tenho tudo, me falta força, respeito e reconhecimento, quero criar um nome mundo a fora, e te orgulhar!

Halem-eu não posso te barrar, mas por favor toma cuidado, não quero te perder. Tenta ser gentil com as pessoas ok? Tenta não ser tanto... do seu jeito meio arrogante ok? As pessoas por fora não gostam de ser desrespeitadas, principalmente a luz do sol.

Aldem-ok pai, ok, eu sei, você me fala isso todo dia, eu vou ser gentil com os outros, mais alguma dica?

Halem-apenas fique longe da selva, lá tem coisas que são desumanas....

Aldem abraça seu pai e vai até a porta, até que lembra que precisa pegar as suas coisas mais importantes, sobe as escadas e pega uma bolsa grande, parecida com uma mochila, pega algumas roupas brancas, das mais variadas, desde roupas de calor a frio. Pega o dinheiro guardado e coloca no bolso, tira a poeira da bússola e a pega, umas fotos de família e um brasão e  coloca meio sem jeito na bolsa. Quando coloca o pé para fora Aldem sente o ar árido como sempre, e segue em rumo ao norte, a cada passo seu coração se sente mais aliviado, e vai se perdendo em seus pensamentos, em como vai dar cada passo, os amigos que vai poder fazer, etc. E vai entardecendo enquanto isso. Por morar um pouco longe do centro ele demora um pouco para chegar, enquanto caminha da para sentir os ventos estranhos da floresta, a tensão que ela traz é muito estranha, é estranhamente convidativa.

Aldem-que coisa estranha, essa floresta está mexendo muito comigo, será que devo entrar? Acho que não, meu pai falou para não entrar... QUE MERDA, esqueci meu jarro d'água!! Agora eu não vou mais voltar.

Por mais que demore um pouco Aldem chega ao centro no norte, e se senta em um banco olha as lojas abrindo, pois o sol já abaixou totalmente e pensa:

Aldem-ok eu preciso me planejar melhor, primeira prioridade é dinheiro, porque o que eu tenho não vai durar tanto tempo, depois eu preciso arrumar alguns amigos ou contatos, para assim ganhar mais poder, ok vai ser isso... Nossa hoje ta muito movimentado será que tem algum evento? Vou perguntar.

Aldem-opa, tem como me dar uma informação, tem algum evento por aqui?

???-não, porque?

Aldem-nada muito importante não, é porque está muito movimentado por aqui.

Ele agradece ao desconhecido e vai comprar água para ter como se defender, ele pega um jarro de água paga e coloca nas costas, e pergunta ao atendente:

Aldem-você sabe como ganhar dinheiro por aqui, eu imagino que a caça seja boa, certo?

Atendente-cara pelo que eu saiba, a carne e a pele dos monstros que estão na floresta são bem valiosos, mas toma cuidado ein.

Aldem-obrigado viu, eu vou caçar alguns por aí.

Aldem sai com um objetivo na cabeça, caçar algumas criaturas e vender elas para o mercado local. Ele vai andando até a borda da floresta, o vento é bizarramente tenebroso, o ar é pesado, sons por toda a parte, apenas de estar perto Aldem se arrepia inteiro, mesmo assim ele ignora esses "sinais" da natureza e ignora o único conselho e seu pai e avança para sua caçada. Depois de um tempo caçando ele não encontra nada, e pensa:

Aldem-será que grito para chamar atenção? acho que não, iria aparecer muitos.

Aldem escuta um barulho atrás de si, rapidamente vira em posição de ataque, e vê o que parecer ser um leão, porém ele é muito alto, mais alto que ele, muito monstruoso, seus dentes mais afiados do que lâminas, espumando pela boca, então ele pensa:

Aldem-AGORA O SHOW VAI COMEÇAR!!!

Quem toma a iniciativa do combate é o animal que ruge alto e tenta desferir uma patada no rosto de Aldem, que por pouco desvia, graças a grande velocidade do ataque tendo um pequeno arranhado no rosto, ele quebra o jarro de água e disfere um ataque transformando a água em um estado sólido, perfurando a perna esquerda da fera, mas não parece afetar muito a fera, o que dá um estalo na cabeça de Aldem que lembra que está de noite, e precisa racionar seus poderes pois sabe que se esgota-los irá certamente vai morrer. Então decide fazer uma jogada arriscada. O leão se vira para atacar e pula em cima dele abrindo a boca para morder, Aldem rapidamente joga vapor dentro da fera e tenta desviar, porém não consegue direito, assim pegando de raspão em seu ombro, o estilhaçando quase instantaneamente, Aldem sai de perto do leão, e sua visão fica turva, e ele olha para seu ferimento e vê que seu sangue já manchou quase sua roupa inteira.

Ao levantar a cabeça o leão está se preparando parar atacar, mas Aldem transforma o vapor dentro do dele em diversos espinhos sólidos, perfurando diversos órgãos, o matando de forma rápida, porém fazendo muito barulho. Aldem faz os primeiros cuidados em seu braço, enrolando algumas faixas em seu machucado, e pressionando o ferimento. Logo ele pensa:

Aldem-QUE MERDA!!! Aquele leão desgraçado me tirou muita energia, e ainda fez isso no meu corpo, droga, tenho que sair daqui.

Antes de sequer sair de perto do leão ele avista um mostro se aproximando, mas sente um pequeno tremor no terreno atrás de si, mas antes de sequer ter qualquer reação ele sente uma pancada muito forte na costela, fraturando várias delas, e batendo com tudo na árvore. Sua bolsa está ao seu lado, ele pega sua foto de família, e chora pois pensa que será sua última vez vendo seus pais, mas ao olhar para cima ele vê de forma muito distorcida uma figura alta e larga estendendo a mão para ele, mas um outro mostro o empurra, mas antes de tomar qualquer decisão... Aldem desmaia...

Dias antes

???-eu não aguento mais esse preconceito, todo dia a mesma coisa, eu não quero matar humanos, mas eles não vacilitam, eu só preciso comer, nem sei porque eles me tratam tão mal!

Esse monstro se levanta limpa seu peito, suspira e olha ao redor e sai a procura de comida, e até acha algumas frutas, mas não servem para saciar sua fome, já que não come bem a um bom tempo. Após um tempo andando sem rumo, ele avista um mercador passando pela estrada, e decide oferecer sua ajuda em troca de comida. Ele sai na rua fica de joelho e abre os braços e fala:

Monstro-por favor, não me mate, eu vim em paz, eu só quero comida, eu posso proteger sua carga e você.

Mercador-mas o que diabos é você? Parece um humano e mostro? Porque iria confiar em você? Olha esse seu peito, cheio de cicatrizes.

Monstro-eu sou um híbrido entre humano e mostro, por isso não ataco humanos, sempre fugi, sempre fui atacado a toa, não tenho trabalho, e só quero comer!!

O mercador meio tocado com a situação o chama para o acompanhar mesmo com um pé atrás. E com lágrimas nos olhos o híbrido agradece muito, e vai protegendo com sua vida o mercador, passando alguns dias com ele, eles com o tempo vão criando uma certa confiança. Perto de acabar a rota deles o híbrido sente algo vindo e protege o mercador, e toma duas flechadas nas costas, que fizeram um grande estrago, mais do que o comum, e isso impressiona ele, o mercado grita:

Mercador-VAI PARA A FLORESTA AGORA, SÃO CAÇADORES!!

o híbrido pega um pouco de comida e corre em direção à mata, porém ele é atingido por uma flecha na perna o que dificulta um pouco sua mobilidade mas consegue entrar na mata, após um tempo mancando ele decide ver o porquê estava doendo tanto, e ao tirar as flechas ele se sente bem melhor e verifica as flechas e pensa:

Híbrido-que desgraçados, usando magia em flechas, essas penetraram muito fundo em mim, acho melhor eu descansar um pouco.

Ele dorme um pouco e ouve um estrondo muito alto, e acorda e corre em direção ao som, ao chegar vê um homem parado em frente ao corpo de seu amigo leão, em um pico de raiva,  ele pisa muito forte no chão ao ponto de ter um pequeno tremor no chão, e da um chute com tudo na coluna do sujeito que cai numa árvore, mas ao olhar de volta para ele, ele desaba, pois vê ele chorando ao ver uma foto de família, e decide ajudar ele, vai até ele e estende sua mão, mas toma uma cabeçada de algo que se assemelha a um touro.

No presente

Graças ao seu reflexo e inteligência, ele pega o chifre do monstro e joga para cima, fazendo ele bater em uma árvore com tudo, mas parece não funcionar, o touro fica ainda mais estressado, partindo com tudo para cima do híbrido que segura uma de suas patas, usa quase toda sua força e lança ele em uma árvore, a quebrando ela. Atordoado o touro decide fugir, o híbrido logo percebe que o ele pisou em seu braço, e provavelmente está quebrado, suas mãos estão cortadas por conta dos chifres dele, então ele vai e pega o homem machucado e leva para uma área mais segura e tranquila. Após alguns dias, Aldem acorda tossindo sangue, olha ao redor e percebe que o híbrido está em sua frente, e por instinto levanta, o que faz sentir uma dor muito grande, suas costelas estralam, rangem e seu ombro o deixa muito debilitado.

Híbrido-calma, se você se esforçar muito vai demorar para se recuperar, eu não quero brigar, se eu quisesse já tinha te matado, relaxa, ok?

Aldem-ok, ok, mas porque eu tô aqui? Só lembro de tomar algum golpe na costela e desmaiar, nada depois disso.

Híbrido-você matou meu amigo, depois foi atacado, eu te salvei.

Aldem-seu amigo? Aquele leão? foi legítima defesa, eu tinha me perdido, e ele quase me matou, mas obrigado por me salvar mesmo assim.

Fica um clima ruim e pesado no ar, Aldem apenas fica pensando e volta a se sentar pensa se é realmente seguro ali até que decide perguntar:

Aldem:qual o seu nome? Acabei que não perguntei.

Híbrido-ninguém nunca se importou para isso, eu não tenho um nome, ou nada de importante.

Aldem-que isso cara, por que você não se deu um nome?

Híbrido-para que? Ninguém vai escutar ele mesmo.

Aldem-como assim? Você vive só aqui? Eu sei que normalmente as pessoas iriam ter preconceito com você, mas você não tenta trabalhar, lá eles vão te valorizar.

Híbrido-eu  já tentei... esse foi o resultado*diz apontando para as cicatrizes no peito*.

Aldem-meu deus, porque fariam isso?

Híbrido-se sentem superiores talvez, ou só querem aliviar o estresse em algo, ou porque nunca matei um deles.

Aldem-você tá com fome? Tem comida na minha bolsa *Aldem tenta alcançar mas começa a tossir sangue* pega você.

Híbrido-obrigado, você tem sido até que gentil comigo, obrigado!

Aldem-nada, isso devia ser o básico.

Híbrido-pois é. Mas qual o seu nome?

Aldem-Aldem Sunwalker.

Híbrido-nome maneiro.

Aldem-quer saber, vamos concertar as coisas ok? Começando pelo nome. Que tal.... hummm... deixa eu pensar, que tal Thaddeus?

Thaddeus-acho que ficou bom, uau realmente bom, até que combina comigo, e que tal colocar Crest como sobrenome, olha ninguém se importou de verdade com isso, obrigado.

Aldem ganha alguns pontos com Thaddeus, e ambos ficam conversando um pouco se conhecendo melhor:

Thaddeus-você se lembra do seu passado? Porque pelo que eu me lembro, eu fui abandonado, mas não tenho lembranças claras, só que não tenho ninguém para chamar de família.

Aldem-nossa pelo menos você está vivo né? Pelo menos eu posso te ajudar, isso muda hoje ok? A partir de hoje você vai andar comigo.

Thaddeus-sério? Muito obrigado, você é o humano que mais foi de ajuda para mim.

Aldem-nada, você que me salvou!!

Thaddeus-não, não fui, vou ser honesto com você, eu te dei o chute que te jogou na árvore, ok se quiser pode me julgar, eu fiz por merecer.

Aldem-esquece isso ok? Eu matei seu amigo e você me deu um chute, quem tem que se desculpar sou eu, ok? Mas com relação a minha história, eu basicamente fui vendido como um objeto, por causa das minhas marcas.

Thaddeus-interessante, então somos parecidos. Aliás toma cuidado que eu esses dias fui atacado por caçadores, que usam flechas mágicas em seu arsenal, e fizeram um grande estrago em mim.

Aldem-se eu achar esses desgraçados, pode deixar que mato, não precisa sujar suas mãos.

Ambos aprofundam mais as conversas até que escutam algo do lado de fora, ambos param de falar e Aldem sussurra para Thaddeus:

Aldem-pega meu jarro de água!!

Thaddeus-você quebrou ele!!!!

Aldem-verdade tinha esquecido.

e ambos seguem em direção ao barulho junto e percebem se tratar de caçadores, os mesmos que tinham atacado Thaddeus antes. Vendo isso Aldem diz para ele:

Aldem-eu tenho um plano para lidar com eles, apenas siga isso (...) ok?

Thaddeus concorda e ambos vão aplicá-lo. Aldem caminha em direção aos caçadores e fala:

Aldem-me ajudem!! Fui atacado a noite por um monstro!!

Lider-o ajudem rápido, olha esse estado, o que fez isso em você?

Aldem-um híbrido, alto e forte, com algumas cicatrizes

Ao saber se tratar do monstro que anteriormente tinha tentado matar o líder manda alguns grupos mapearem a região, e montou um pequeno e improvisado acampamento. Aldem está sendo cuidado, abrem seu curativo, tratam e colacam remédios, e utilizam um feitiçode cura, assim fechando o ferimento, mas não curando totalmente, assim que acabam o jarro de água atrás deles começa a se mover... a água em estado sólido, fino e afiado atravessa o pescoço dos capangas que o cuidavam, ao mesmo tempo Thaddeus atacou pouco a pouco os grupos que estavam mapeando, prendendo eles em árvores no alto, deixando o líder estressado até demais, somado ao sol, sua mente entra em colapso, e ele vira basicamente uma fera descontrolada, que usa seus poderes para matar tudo que vem em sua frente. Enquanto se levanta devagar Aldem avista uma moça se aproximando, e ao ver a cena ela fica em choque, Aldem tenta furar seu pescoço mas erra graças a uma fisgada em sua costela, e cai de joelhos e abaixa a cabeça, mas ela se rende e diz:

Médica-por favor não me mate!! Eu estou aqui por obrigação!

Aldem cospe o sangue se levanta e pede para ela explicar, porque está andando com o grupo que tentou matar seu amigo e pergunta seu nome.

??-meu nome é Liora, Liora Sunborn, vou explicar. Tudo começou a umas semanas

Algumas dias antes em Sunreach

Liora acorda, se levanta, troca de roupa, penteia o cabelo e joga uma água no rosto vai falar com sua mãe,  desce as escadas e percebe que sua tinha ído fazer o café da manhã, então ela vai falar com sua mãe. Ela caminha até a cozinha e percebe sua mãe colocando a mesa, e se senta.

Liora-mãe essa comida tá muito boa.... eu precisa conversar com alguém mais tarde, ou com a senhora mesmo, é algo sério.

Kaia-sobre o que minha filha, pode falar agora se preciso.

Liora-mãe a senhora tem que parar de mexer com aqueles caçadores, você sabe como eles são perigosos, você está devendo a eles a muito tempo, e eles não gostam disso, uma hora vão cobrar!

A cozinha fica em silêncio, Liora fica pensativa, acha que fez besteira. Sua  mãe sai da cozinha com o rosto vermelho de raiva, e diz:

Kaia-pode ter certeza que eu vou pagar!!!

Liora então segue seu dia estudando cada vez mais sobre espécies diversas, após isso, anoitece, e ela vai trabalhar. Caminha um pouco antes de chegar ao hospital, ao chegar ele limpa as mãos, e veste uma roupa apropriada, cumprimenta seus colegas de trabalho e vai em direção à sua sala, mas antes de chegar, já acontece uma emergência, em que Liora é chamada. Ao chegar ela vê um homem altamente ferido, e pergunta:

Liora-O que aconteceu com esse homem? Porque ele está tão ferido?

Médico-pelo visto ele foi atacado por alguns caçadores. Pode examinar ele para mim?

Liora vai examinar o homem, e percebe que as marcas de flecha, e um pouco de magia nos ferimentos, e percebe se tratar de um veneno penetrante, mas não letal, ao menos aos humanos. Após cuidar do homem ela percebe que o rosto é conhecido, mas ignora, apenas pergunta se o mercador queria ajuda para ir a alguma casa por perto, ele agradece a ajuda e aceita ela. Após bater o ponto, ambos vão atrás de uma casa de repouso, no caminho eles vão conversando:

Liora-qual o seu nome?

??-Orin, eu só não te falo o meu sobrenome porque não gosto dele.

Liora-que nome bonito, mas o que aconteceu para você ficar nesse estado?

Orin-alguns caçadores estavam caçando uma fera muito grande, e por conhececidencia eu estava ajudando ela, e isso foi um aviso, depois é morte.

Liora-meu deus que brutos, e minha mãe devendo a eles, sinceramente estou muito preocupada com ela.

Ambos continuam conversando até acharem uma casa de repouso, onde Orin diz:

-eu vou ficar aqui durante um tempo bom, se quiser vir me visitar depois pode vir, sinta-se a vontade.

Os dois se despedem. E Liora vai em direção à sua casa, mas demorou mais do que o comum, ao chegar em casa ela vê uma cena estranha, sua mãe conversando com os caçadores. O líder deles diz:

Líder-olha só, o nosso pagamento chegou!!

Liora-pagamento? Como assim? Eu disse que não vou receber hoje, só semana que vem!

Líder-não, você não entendeu. VOCÊ é o pagamento! Haha.

Mãe-é verdade, você não disse para mim pagar? Então pronto, está pago *fala de modo debochado*

Liora-meu Deus mãe!!! *começa a chorar* eu nunca te fiz nada!

Líder-não adianta chorar, agora você vai ser nossa médica.

No presente

Aldem-me pareceu convencente, espero que você não esteja me enganando, quer saber, você vai ser minha refém, e vai curar a mim e ao meu amigo, e se você tentar qualquer gracinha, você morre. Entendeu?

Liora apenas concorda e vai seguindo Aldem, que por sua vez pergunta:

Aldem-onde tá o reservatório de água de vocês? Ou onde vocês guardam a água.

Liora-fica perto de onde o líder está, mas ele é bem forte!! Ele tem o poder de causar impactos internos.

Aldem-como assim? Impactos internos.

Liora-os golpes que ele dá, o afetam de dentro para fora, e pode ser muito perigoso. Obrigada, por mais que você esteja me ameaçando, vai me salvar das mãos desses caçadores.

Aldem-não agradece ainda, você ainda pode morrer! Ou eu posso te matar!!

Ambos seguem caminhando até serem surpreendidos pelo líder, que quase acerta um golpe nele, ele olha nos olhos do líder e vê que sua sanidadese foi. Aldem grita para Liora:

Aldem-SE AFASTA!! Ele já se perdeu na loucura!!! A ÁGUA TÁ MUITO LONGE?

Liora-não muito, está a uns 30 metros daqui!!

Aldem vira a cabeça e vê os jarros de água, e começa a correr em direção à água, mas o líder tenta de novo atacar, dessa vez tenta dar um chute na perna de Aldem, e acerta de raspão, forte o suficiente para quebrar internamente sua perna, fazendo Aldem gritar de dor, e se vira, dá um soco na cara do líder e o empurra um pouco para longe, e estende o braço para pegar a água. Os jarros começam a tremer muito, o líder vai atacar de novo, e está quase na cabeça de Aldem, que certamente será fatal, e sua água em estado sólido está vindo o mais rápido possível....

Enquanto isso com Thaddeus

Thaddeus já conseguiu prender e desmaiar quase todos os capangas dos caçadores só falta um, o arqueiro, aquele mesmo que o tinha acertado alguns dias atrás, e percebe isso enquanto estava amarrando alguns caçadores e tomou 2 flechadas nas costas e se virou com ódio nos olhos, e grita:

Thaddeus-VEM AQUI COVARDE, PARA DE SE ESCONDER!!!!

então ele percebe que tem alguma coisa em cima da árvore, então rapidamente ele corre quebra a árvore, agarrando ela, e a empurrando na base fazendo ela quebrar totalmente, tombando para a direita, algo pula para esquerda e lança uma flecha em Thaddeus, que perfura seu ombro, com muita raiva Thaddeus corre e agarra o homem antes de ele chegar ao chão, e começa a espanca-lo, mas percebe que era um corpo falso, ele olha ao redor, respira fundo, e usa seu instinto no máximo e acha o arqueiro,  que dispara mais flechas em Thaddeus, que desvia de quase todas, porém algumas atigem, causando uma dor enorme mas ele ignora isso e parte para cima do arqueiro o alcançando e imobilizando, dando diversos socos no arqueiro, quebrando seu arco e suas flechas, fraturando diversos ossos dele, após um tempo, ele toma consciência do que fez, e sente um remorso muito grande, mas decide deixar ele lá, pois escuta um grito vindo de perto e vai verificar

Voltando para o Aldem

Ele cria uma barreira de água sólida, que protege do ataque recebido, que está louco, e ataca diversas vezes, e Aldem vai defendendo, pois está debilitado e quase não está conseguindo se defender, quanto mais contra atacar. E assim fica por um tempo, com o líder atacando e acertando alguns golpes, e Aldem tentando achar uma brecha para atacar, até que Liora grita:

Liora-AQUI!!AQUI!!

ao gritar o líder da uma rápida virada na cabeça para ver o que tinha provocado o barulho, dando a brecha necessária para Aldem contra atacar, que rapidamente forma uma espada de água sólida e afiada, e corta o pescoço do líder, porém pega de raspão, mas pega o suficiente para ele recuar, mas de repente o ele sente ser agarrado por algo, e ao olhar para Aldem ele vê um sorriso em seu rosto. Thaddeus tinha chegado, e o agarrado pelas costas, que tenta se livrar, dando coices em Thaddeus. Aldem não perde tempo e perfura o coração do líder, o matando. Ele solta o corpo morto de si, limpa algumas marcas de sangue e não perde tempo em avisar:

Thaddeus-eu capturei tô o resto do bando, eles estão para lá *diz apontando para um região* eu prendi a todos mas acho que não vai durar tanto tempo.

Aldem-verdade, eu vou lá matar eles então!!

Thaddeus-não! Para que matar?

Aldem-eles tentaram te matar!! E quebraram minha perna, eu tô cheio de machucados.

Ambos começam a discutir o que deve ser feito, e aproveitando essa situação Liora pensa em fugir, e da um passo para trás, sentindo algo pontudo na nuca, e ao verificar era água em estado sólido, ela olha de novo para Aldem, que a está olhando fixamente, e começa a dar uma risada, e diz:

Aldem-eu não disse que seu trabalho não tinha acabado, e que eu ainda poderia te matar? Então nem pense em tentar fugir de novo ok? Se não eu te mato.

Nesse momento Thaddeus da um grito de dor, que soa como um rugido, preocupado Aldem fala:

Aldem-o que aconteceu Thaddeus? Liora vem aqui AGORA!!

Thaddeus-foram aquelas flechas, devem ter algum tipo de magia, mas eu não sei qual é.

Liora-são de veneno, magia de veneno, tratei um homem com isso a alguns dias atrás!

Aldem-então trate de curar AGORA!  E não tente fazer nada para fugir.

Liora faz os cuidados necessários nos machucados de flecha em Thaddeus que por sua vez agradece dizendo:

Thaddeus-obrigado por me curar, desculpa pelo tratamento, é que ele acabou de sair de uma outra batalha, que o esgotou muito, e ele tá estressado e não confia muito nos outros. Qual o seu nome mesmo?

Liora-não, está tudo bem, vocês me fizeram um favor eu tava preso com eles, minha mãe me entregou como pagamento de uma dívida, de uma forma muito cruel. Me chamo Liora.

Thaddeus-entendo mas não leve Aldem a mal, ele é uma boa pessoa, bom pelo menos comigo ele é.

Ambos conversam um pouco e Liora termina o tratamento. Aldem diz:

Aldem-eu sei que você não fez nada de errado, desculpa pela forma que eu te tratei, eu tô esgotado, por favor me cura, eu devo estar cheio de lesões internas, e depois eu tenho uma surpresa para você.

Liora-não se preocupa, você me salvou, eu estou te devendo uma.

Aldem fica pensativo nessa frase, e tem uma ideia brilhante. Após ela curar os ferimentos de Aldem com algumas magias de regeneração ela avisa:

Liora-você não pode lutar novamente em algum tempo, você precisa se recuperar!

Aldem-ok, eu sei, também não esperava lutar depois do que aconteceu com o meu ombro e costelas. Aliás, nós vamos com você até Sunreach, quero te levar até em casa.

Liora concorda, e Thaddeus também. Todos saqueam no total 1500 dracmas o dinheiro nacional. Algumas armas, e Aldem ao vasculhar o corpo do líder, ele vê um brasão de prata, que simbolizava sua equipe, e ele decide pegar como um troféu de guerra. Todos escutam alguns passos vindo em direção a eles, e o trio decide fugir de lá, já que suas energias estão quase esgotadas. Após chegarem a estrada Thaddeus fica receioso de continuar, mas Aldem o incentiva:

Aldem-vamos cara, não precisa ter medo, se algum o julgar ou tentar te bater eu te defendo, você não precisa sujar suas mãos!

Thaddeus após esse encorajamento decide seguir junto com eles apesar de seu receio. Eles andam por algumas horas até chegar em Sunreach, e Liora os guiou até a sua casa, e ela diz:

-eu tenho um paciente que eu acho que gostaria de ver vocês, mas deixa isso para depois ok?

E os convida para passar a noite, e eles aceitaram. Todos entram na casa.

Kaia-QUEM SÃO VOCÊS? FILHA? POR QUE VOCÊ ESTÁ AQUI?

Liora-eu vi... *Aldem a interrompe*

Aldem-bom digamos que eu sou apenas um cara comum, aliás belas flores, mas ultimamente tive algumas intrigas *fala isso sentado mexendo no brasão do líder*

Kaia-is-isso é o brasão do líder? Meu Deus você matou ele!

Aldem-pode se dizer que sim, mas eu salvei sua filha, e ela me deve uma uma, e eu quero receber minha parte, e como VOCÊ a usou como pagamento, quem vai me pagar vai ser você!

Kaia-mas eu não tenho dinheiro para te pagar!!!

Aldem-e quem disse que eu quero dinheiro? EU QUERO A SUA ALMA!!!

Aldem tira a água que estava dentro de um pote de flor e perfura o peito de Kaia, mãe de Liora, a matando.

Liora-O QUE VOCÊ FEZ?