Capítulo 2: Lumia

Certa vez, Carlos se dirigiu a um local que somente ele conhecia, o reino de Lumia. Esse era o local onde ele guardava suas memórias. Em alguns momentos ele visitava Lumia, afim de não esquecer o que e quem era, e lembrar-se de que estava em um sonho lúcido.

Lumia era como que um imenso quarto branco. Em suas paredes haviam infinitos quadros, e nesse quadro muitas imagens das memórias de Carlos. O quadro que ele mais amava era o de sua família. Ele havia encantado para suas memórias e, algumas vezes desejava acordar.

Ele tinha a noção de que mesmo que para ele se tivesse passado eras, no seu mundo natural só se passou minutos, aí da estando dormindo em sua cama.

Isso também o entristeceu, pois cedo ou tarde deixaria Celestia, e sabia que ela não mais existiria. Mesmo assim, ele aceita o destino, não há como mudar isso, pensou ele. 'Amo essas duas realidades, mas um dia eu voltarei para casa. Eu também já estou com vontade de comer a comida da minha mãe'. Abriu um sorriso terno ao lembrar-se de tudo isso.

Carlos voltou para Celestia, com um olhar renovado. Alí perto, das bordas externas de Celestia, um Cataegis observava a situação. E planejava usar daquela ocasião para causar a discórdia entre os Ofanis.

As fronteiras de Celestia eram guardadas por Ofanis de combate. E chagava a hora da troca de Ofanis.

Então o Cataegis esperou que um Ofani se aproximasse. Ele planejava ludibrialo de algum modo. Sabia que ele não se voltaria jamais contra o criador, então buscava em sua mente maliciosa uma maneira de enganá-lo.