Antes de iniciar a batalha entre Castiel e o clã Zura, eles passaram pelo prédio destruído e avistaram três pessoas que haviam ficado para trás.
— Quem sãos vocês?
Os três indivíduos ficaram visivelmente surpresos quando olharam para trás. Diante da pessoa que lhes dirigiu a pergunta, os três trocaram olhares entre si e concordaram, balançando a cabeça em aprovação.
Nita foi a primeira a agir, iniciando uma corrida em direção ao local onde Castiel estava, enquanto Nana e Zefis adotaram posições estratégicas, cercando o caminho para protegê-la.
Há? Cadê o outro? pensou Nana, confusa.
Eles ouviram um ruído, o som de alguém sendo arrastado. Nana e Zefis voltaram seus olhares na direção do som e testemunharam Nita sendo arrastada.
Não pode ser!
Nana demonstrou surpresa, enquanto Zefis permaneceu alerta desde o início da batalha.
— Nana, acalme-se. Fique atenta.
— Sim, desculpe.
— Vez, muito bom trabalho pegando a fujona.
— Muito obrigado, chefe. — Vez, declarou com um sorriso feliz no rosto.
Enquanto Vez passava entre eles, arrastando Nita pelo chão, os dois o atacaram. No entanto, o ataque atravessou-o e, quase imediatamente, seu corpo se dispersou como uma chama, desvanecendo-se no ar.
Os dois ficaram tomados pela surpresa.
— Estou aqui.
— Quê? — disse em uníssono.
— Vocês ainda não me responderam. Quem são… Espera, eu te conheço. Hummmmm! És a assistente do Castiel. Kiakiakiakia! Interessante.
— Chefe, eu posso cuidar dela? — perguntou Raza.
— Não.
Velha puta pensou Raza.
— Isso está ficando interessante. Imagina a expressão que o Castiel fará ao ver sua assistente morta. Vai ser divertido.
— Sim. Kikikikikiki!
— Cala boca. Raza.
— Sim.
— Vez, ela é toda sua.
— Sim chefe.
Zefis, ao perceber Vez se aproximando, reagiu com um movimento de ataque. No entanto, antes que seu golpe pudesse sequer atingir, o punho deste o atingiu diretamente no rosto. O impacto foi tão poderoso que Zefis foi lançado para trás, colidindo violentamente com a parede antes de cair no chão, expressando uma agonia evidente.
Vez avançou em direção a Nana e agarrou-a pelo topo da cabeça, aplicando um golpe com o joelho na sua barriga. Em seguida, segurou firmemente sua cabeça com ambas as mãos e pronunciou:
— Scorching Fire!
Uma pequena chama envolveu a cabeça, começando a queimar. Essa reação ardente durou apenas dois segundos, mas o calor intenso teria sido suficiente para incendiar o rosto de qualquer pessoa e até causar a morte.
Surpreendentemente, apesar da intensidade das chamas, ela não demonstrou nenhuma reação aparente.
— Quê? O seu rosto não foi queimado — ficou surpreso.
— Vez. O que está passando? — perguntou Reda.
— Chefe, usei minha habilidade na sua cabeça, mas não teve efeito. Uuugghhhhhh! — Antes mesmo de terminar de falar, as bolas foram alvejadas.
Caiu no chão, chorando de dor, enquanto Raza e Pico agarravam suas partes e compartilhavam o mesmo pensamento:
Ainda bem que não fui eu!
Nana aproveitou a situação e desferiu uma série de chutes nas partes íntimas de Vez. Ele começou a gritar de dor, enquanto os outros dois permaneceram calados e pálidos, testemunhando uma agonia profunda.
— Grrrrrrrr!
Ao observar a situação, Kena rapidamente puxou sua espada e a brandiu. Uma lâmina flamejante surgiu do corpo de Nana, mas estranhamente não teve efeito.
— Entendo. Eu ouvi um boato sobre isso. Sobre uma mulher que partilha os seus danos com outra pessoa. Não sei quem é a pessoa que está sofrendo com esses danos, mas é lamentável a sua situação.
— Fale o que quiser.
Ela possuía uma habilidade única que lhe permitia compartilhar seu próprio dano com indivíduos que tivessem o mesmo tipo de sangue. No entanto, essa habilidade estava limitada as pessoas com esse mesmo tipo sanguíneo.
Além disso, todo o dano que sofria era transferido à vítima, que suportava metade desse dano. Essa transferência de dano era ainda mais suave quanto maior fosse a semelhança do DNA da vítima
Naquele momento, Zefis jazia inconsciente no chão, tornando-se involuntariamente o alvo de toda a dor.
— Ah! Essa mulher é…
Raza se aproximou, segurando o pescoço de Nita firmemente em suas mãos. Com uma pressão controlada, ele a apertou até que ela gradualmente recobrasse a consciência.
— Arghh!!
— Chefe. Essa mulher era a empregada das gêmeas.
— Serio?
— Sim, lembro bem dela. Não tem como esquecer esses olhos e esses lábios. Hahahaha! Quem diria, não é mesmo? Lembro das gêmeas terem te descartado. Lamentável.
— Cala a boca! — disse Nita.
— Chefe. Prossiga. Deixa-as comigo.
— Ok, mas termine logo.
— Sim chefe.
— Vez levante logo e vamos.
— Sim… me desculpe…
Enquanto Reda e os outros deixavam o local, Raza optou por permanecer para trás. Nana, percebendo a situação, viu uma oportunidade e avançou para atacar. No entanto, ele se esquivou habilmente do ataque e respondeu com um contra-ataque.
— Espere gracinha. Pode ser que você não sofra dano, mas eu posso dar uma rapidinha em você.
— Homem escroto do esgoto.
— Haaaa! Gosto de mulheres que fazem de difícil. — disse com um tom carregado de emoção, enquanto jogava Nita no chão.
— Decidi. Vou lidar com você primeiro. Mal posso esperar para ver a reação do seu líder quando perceber que eu te comi. Há! Só de imaginar, é estimulante.
Com movimentos ágeis, avançou rapidamente e conseguiu imobilizar.
— Sai de cima de mim! Seu escroto miserável!
— Calma gracinha. Terminará logo.
A ação dele pegou todos de surpresa, criando um momento de choque e desconforto no ambiente tenso. Com movimentos deliberados e uma expressão séria, ele começou a desabotoar sua calça, abaixando-a gradualmente.
Não acredito que vou perder minha virgindade para esse homem.
Ação por ação, ele abriu o terno dela, suas mãos movendo-se com precisão. Uma sensação de surpresa tomou conta dele. Percebeu que os peitos estavam protegidos pela barreira do tecido.
— Não tens muito peito, mas vai dar pro gasto.
Se eu soubesse que seria assim, teria dado uma chance para o líder.
Começou a mover sua língua pelo pescoço dela, cada movimento carregado de intenção e desejo. Enquanto ele explorava essa região com um toque íntimo, Nita permanecia imóvel no chão, gradualmente recuperando-se da situação.
Espere Nana, eu vou te ajudar.
— Agora é a hora de ver qual é a cor dos seus mamilos.
— Não!!! Pare por favor!!!
— Não debata. Ninguém vai te salvar.
Nana sentiu lágrimas emergindo, molhando suas bochechas enquanto ela começava a soluçar. Seus movimentos se tornaram frenéticos, um misto de dor emocional e física, enquanto ela lutava para se libertar.
— Castiel… Castiel… Castiel me salve!!!
— Ele não vai vir.
Começou a gritar o nome de Castiel repetidamente, em uma sucessão rápida de chamados desesperados, na esperança de alcançá-lo e encontrar alguma forma de salvação.
— Tarde demais!
Castiel…
— Tarde pra você!
— Quê?!
— Chute voador explosivo!
Sem que tivesse tempo de reagir, um impacto o atingiu com força, lançando-o para longe. Antes que ele pudesse se recuperar, Castiel continuou com uma sequência implacável de ataques, avançando em sua direção e desferindo um golpe certeiro por trás.
— Chute explosivo!
Com um chute poderoso, ele derrubou Raza ao chão, provocando um estrondoso impacto que reverberou pelo ambiente.
— Balas explosivas consecutivas.
Uma saraivada de balas atingiu-o no chão, intensificando sua agonia, mas o ataque ainda não tinha chegado ao fim.
Com um movimento rápido e decisivo, o líder desceu em alta velocidade e pisou com força, causando um estrondo ensurdecedor. Sem perder tempo, ele lançou uma série de golpes implacáveis na face de Raza, cada soco carregado de uma raiva avassaladora. O som dos socos ecoava como explosões, testemunhando a intensidade das emoções que estava canalizando.
— Agora me sinto melhor.
Raza, um homem de cabelos vermelhos, olhos castanhos e pele negra, estava agora transformado em uma figura irreconhecível. Seu corpo estava completamente queimado, e a beleza que antes o caracterizava fora reduzida a cicatrizes e queimaduras que cobriam sua pele. Seu rosto e corpo estavam tão deformados pelas queimaduras que não poderiam mais ser reconhecidos.