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VOANDO PARA LONGE DE CASA

Parece que a trama de Edilson, Gerard e o filho reserva algumas reviravoltas interessantes! Quando o filho se apaixona pelo que ele acredita ser um balizador, mas na verdade é um Comissario de bordo, a história ganha um toque surpreendente. Esse encontro inesperado entre o filho e o suposto balizador revela segredos e desafios desconhecidos, levando-os a enfrentar questões emocionais e dilemas pessoais. A revelação da verdadeira identidade do personagem adiciona uma camada de complexidade à trama, desafiando as relações estabelecidas até então. O choque e as consequências dessa descoberta prometem transformar não apenas o relacionamento entre os personagens, mas também o rumo da história como um todo, levando a uma reflexão profunda sobre confiança, aparências e amor genuíno.

Es608121 · Eastern
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bem vindos ao brasil

O corredor do Aeroporto de Los Angeles fervilhava com a movimentação típica de viajantes ansiosos. Edilson carregava sua mala de piloto enquanto seguia em direção ao portão de embarque para a próxima missão. Seus passos rápidos ecoavam no ambiente enquanto ele buscava localizar a equipe com quem voaria.

Entre a agitação dos passageiros e funcionários, avistou um homem de semblante familiar, o típico brasileiro, com um sorriso largo que iluminava o corredor. Danilo, o co-piloto designado para a mesma rota, esperava ao lado da porta de embarque, conferindo alguns papéis em sua pasta.

Edilson se aproximou, os olhares se encontraram e, sem hesitação, estenderam as mãos em um cumprimento caloroso.

"Oi, sou o Edilson, o comandante para este voo", disse, apertando a mão de Danilo com firmeza.

"Danilo, prazer em conhecê-lo! Serei seu co-piloto nessa jornada", respondeu Danilo, com um sotaque brasileiro marcante.

O som das chamadas para embarque ecoou ao redor deles, indicando que o momento de iniciar a preparação para o voo se aproximava. Juntos, Edilson e Danilo seguiram em direção à aeronave, trocando algumas histórias breves sobre suas experiências de voo enquanto se encaminhavam para a cabine.

Os dois pilotos tinham personalidades complementares, e a atmosfera amistosa começava a se formar entre eles, alimentada pela paixão mútua pela aviação e pelo amor pelo trabalho que realizavam. Enquanto se acomodavam em seus assentos na cabine, compartilharam um sorriso confiante. Era o início de uma jornada juntos, uma aventura pelos céus que prometia ser memorável.

Enquanto Edilson caminhava em direção ao avião, seus olhos pareciam buscar algo além da movimentação ao redor. Mesmo quando se posicionou no corredor do avião, sua atenção continuava voltada para fora, para a figura de Danilo, que aguardava do lado de fora da aeronave.

Danilo, com sua fisionomia que lembrava traços indígenas, tinha um porte forte e uma expressão tranquila, com olhos que pareciam carregar histórias e um sorriso confiante e cativante. Apesar da aparência que remetia a raízes indígenas, sua ascendência era diversa, uma mescla peculiar que adicionava um charme ainda mais único à sua figura.

Enquanto Edilson observava, uma voz familiar ecoou em seu fone de ouvido, interrompendo sua contemplação. Era a torre de Los Angeles, preparando-os para a partida em direção ao Brasil. A voz da torre trouxe-o de volta à realidade, lembrando-o de suas responsabilidades iminentes como comandante da aeronave.

Edilson piscou algumas vezes, voltando sua atenção para a preparação do voo. Ainda que seus olhos tivessem sido capturados pela presença marcante de Danilo, ele sabia que era hora de focar na missão à frente. Com um último olhar para o exterior, viu Danilo acenando e sorrindo enquanto se encaminhava para a cabine.

Adentrando o avião, Edilson respirou fundo, preparando-se mentalmente para o voo de retorno ao Brasil. Ao se acomodar em seu assento na cabine, a imagem de Danilo permanecia em sua mente, a lembrança da figura do co-piloto que, além da aparência marcante, emitia uma aura de confiança e experiência. A viagem prometia ser interessante, não apenas pelos desafios aéreos, mas também pela companhia de um co-piloto com quem ele sentia que poderia confiar plenamente.

Danilo percebeu o olhar de Edilson, e mesmo sem proferir uma palavra, captou a atenção e o interesse do comandante. Seu sorriso tranquilo e caloroso transmitia mais do que palavras poderiam expressar naquele momento.

Enquanto se preparava para o voo de retorno ao Brasil, Danilo ansiava pelas férias iminentes, um tempo para simplesmente ser ele mesmo, longe das responsabilidades da cabine de pilotagem. O Brasil, sua terra natal, representava mais do que um destino de férias; era um refúgio onde ele podia se reconectar com suas raízes, sua cultura e sua identidade.

Embora estivesse ali, pronto para voar mais uma vez, havia uma antecipação palpável em Danilo, uma expectativa de mergulhar na familiaridade acolhedora de sua pátria. A vontade de poder desfrutar das férias e ser verdadeiramente quem era, longe das obrigações e formalidades da aviação, era um pensamento reconfortante que o acompanhou durante os preparativos para o voo.

Enquanto trocava olhares com Edilson, Danilo sorria, talvez pensando nas praias ensolaradas, na música envolvente e nas festividades vibrantes que logo estariam ao seu alcance. Era a perspectiva de voltar para casa, onde ele poderia se reconectar consigo mesmo e com suas raízes, que mantinha seu espírito leve e esperançoso enquanto se preparava para decolar rumo ao Brasil.

O ambiente na cabine estava tenso com a iminente decolagem, quando um outro piloto adentrou, olhando com um sorriso zombeteiro para Danilo, indicando que tomaria o lugar dele como co-piloto naquele voo. Edilson, com a pressão do momento e sem perceber a brincadeira, bufou, visivelmente tenso com a possibilidade repentina de troca de tripulação.

Antes que Edilson pudesse dizer qualquer coisa, seu semblante tenso e a expressão carregada de preocupação alertaram o outro piloto. Percebendo que a brincadeira estava prestes a gerar uma reação não tão engraçada quanto esperava, o piloto recuou, vendo que Edilson estava à beira de explodir.

"Ah, relaxa, comandante! Só estava brincando", disse o piloto, tentando dissipar a tensão enquanto dava um passo para trás, levantando as mãos em sinal de paz.

Edilson, percebendo a situação e controlando sua reação, soltou um pequeno sorriso forçado, deixando escapar um suspiro de alívio. Era difícil para ele relaxar antes de um voo, especialmente quando as coisas pareciam prestes a sair do controle, mesmo que fosse apenas uma brincadeira inocente.

Danilo, ao lado, observava a cena com um sorriso contido, entendendo a dinâmica entre os pilotos e, ao mesmo tempo, aliviado por não ter sua posição ameaçada. A situação se desfez em um clima mais leve na cabine, enquanto Edilson tentava recuperar a calma antes do início do voo, deixando claro que ali não era o momento para brincadeiras desse tipo.

Danilo, mesmo com a situação descontraída na cabine, mantinha um sorriso discreto, quase como se estivesse escondendo algo. Enquanto comemorava silenciosamente em sua cadeira, passava a mão pelo cabelo, tentando disfarçar a emoção que pulsava dentro dele.

Por mais que desejasse expressar seus sentimentos, ele se segurava, aguardando o momento certo. Sua mente já estava planejando algo especial, um gesto de amor que queria compartilhar com Edilson. O aeroporto de Confins seria o cenário ideal para isso, um lugar carregado de significado para ambos.

Enquanto imaginava como seria esse momento, Danilo sentia o coração bater mais rápido, a ansiedade e a alegria se misturando dentro dele. Ele queria encontrar a maneira perfeita de mostrar o quanto Edilson significava para ele, mas também sabia da importância de escolher o momento certo.

Entre pensamentos e planos, Danilo continuava a observar discretamente Edilson, esperando por algum sinal ou movimento que indicasse que era o momento certo para expressar seus sentimentos. Ele ansiava pelo dia em que poderia revelar a verdade, mostrando o quanto amava o comandante, e Confins seria o palco desse momento especial, onde poderia finalmente compartilhar seus sentimentos de forma autêntica e verdadeira.

A situação na cabine tornou-se tensa quando Edilson, ainda tremendo, engoliu em seco para controlar suas emoções. O piloto, advertido pelo comandante sobre a seriedade do momento e a importância da concentração durante o voo, percebeu o impacto da brincadeira exagerada.

Enquanto o avião permanecia no piloto automático, Danilo, notando a agitação de Edilson, manteve um sorriso compassivo, acompanhando atentamente a situação. Então, algo extraordinário aconteceu. Edilson, incapaz de conter as emoções que transbordavam, desabafou de forma inesperada.

"Você não sabe o que é estar perto desse cara. Ele é meu porto seguro, eu o amo demais, não consigo segurar", disse Edilson, com a voz embargada pela intensidade do momento.

Danilo, profundamente emocionado com as palavras do comandante, não conseguiu conter as lágrimas que começaram a rolar por suas bochechas. A emoção tomou conta dele, e o peso das palavras de Edilson atingiu-o profundamente, tocando seu coração de uma maneira que ele jamais imaginara.

Enquanto isso, pelos fones de ouvido dos passageiros, a comoção se espalhava. Eles testemunhavam um momento de pura emoção na cabine, um momento de verdade e amor genuíno entre dois colegas de voo. A bordo, uma vibração de alegria e apoio se espalhava entre os passageiros, que comemoravam silenciosamente a conexão especial que se desdobrava diante deles.

O choro de Danilo, as palavras sinceras de Edilson e a reação positiva dos passageiros criaram um momento único e poderoso, transcendendo as barreiras da cabine e tocando profundamente o coração de todos ali presentes. Era um momento de humanidade, vulnerabilidade e amor que ecoava pelo avião, deixando uma lembrança duradoura na mente e nos corações de todos os envolvidos.

Os passageiros, ainda tocados pelo momento de emoção na cabine dos pilotos, começaram a celebrar silenciosamente. Uns trocavam olhares de admiração, outros sorriam com ternura, enquanto alguns murmuravam palavras de apoio e carinho. Era uma atmosfera de cumplicidade e compreensão, um raro vislumbre da vida pessoal dos pilotos que os transportavam com segurança pelos céus.

Enquanto isso, Charles, um tanto confuso com toda a situação, olhava em volta, com os olhos arregalados, sem saber exatamente como reagir. Derik, um dos passageiros mais atentos e compreensivos, notou a expressão confusa de Charles e decidiu abordar o assunto.

"Você sabe, Charles, o amor acontece para todos, em momentos e lugares inesperados", disse Derik, tentando explicar a profundidade da situação.

Charles olhou para Derik, ainda um pouco incrédulo, mas disposto a ouvir. "Mas é o meu pai! Eu não sou contra ele amar Danilo, mas...", Charles começou a dizer, tentando compreender seus próprios sentimentos.

Derik interveio gentilmente, "A felicidade do seu pai é o que realmente importa, não é? Todos merecem ser felizes ao lado de quem amam. É uma oportunidade única de vê-lo se permitindo ser feliz."

Charles concordou, reconhecendo a sinceridade das palavras de Derik. "Você tem razão. Eu só quero que meu pai seja feliz, mesmo que seja ao lado de Danilo."

Enquanto a conversa acontecia, Charles não conseguia esconder sua empolgação. "Mas eu estou louco para ver o momento acontecer! Não posso esperar para presenciar esse gesto de amor no aeroporto."

Derik sorriu, compreendendo a curiosidade e alegria de Charles. Ambos voltaram sua atenção para a janela do avião, ansiosos para testemunhar o desenrolar desse capítulo emocionante na vida dos pilotos, enquanto o voo seguia seu curso em direção ao Aeroporto de Confins.

Parecia que a energia emocionante da cabine se espalhava por todo o avião, ecoando entre os passageiros, criando uma atmosfera de apoio e alegria. Derik, sentindo a urgência e o calor daquele momento, decidiu agir.

Com um olhar determinado, Derik se levantou do assento e se aproximou do corredor, fazendo um gesto para os comissários de bordo. Rapidamente, a tripulação compreendeu seu sinal e, com uma sincronia cuidadosa, iniciaram uma coreografia improvisada para celebrar o amor e a diversidade.

Os passageiros foram surpreendidos por uma exibição aérea única, com os comissários dançando e demonstrando, de forma artística, os diversos tipos de amor e conexão entre as pessoas. O avião se encheu de aplausos e sorrisos, todos envolvidos naquela atmosfera de celebração e aceitação.

Charles, extasiado com a exibição, olhou para Derik com admiração. "Isso foi incrível!", exclamou ele, sentindo o coração aquecer com a demonstração de amor e inclusão.

Derik sorriu de volta para Charles, com um caloroso abraço que revelava o afeto entre eles. "Ainda teremos o momento especial entre os pilotos, apenas aguarde", disse Derik com um olhar cúmplice, enquanto ambos voltavam aos seus lugares, ansiosos pelo desfecho emocionante daquela jornada.

Enquanto o avião seguia rumo ao Aeroporto de Confins, a atmosfera de amor, aceitação e alegria permanecia no ar, preparando o terreno para um momento único e significativo que aguardava para se desdobrar nos céus e tocar os corações de todos a bordo.

O relógio marcava quase uma hora da madrugada quando Edilson fez o anúncio, preparando os passageiros para o pouso iminente. O avião começou a descer lentamente em direção ao aeroporto, com Edilson mantendo o controle e se comunicando com a torre de controle.

Enquanto isso, uma conversa entre Edilson e seu patrão aconteceu, trazendo à tona uma reviravolta inesperada. O patrão, longe de demitir os pilotos, tinha planos bem diferentes em mente, revelando um momento especial no aeroporto.

O avião se aproximava do finger, quando uma colega entrou na cabine, levando Edilson e Danilo para fora, guiando-os em direção aos caminhões posicionados para a celebração. Ao mesmo tempo, Charles e Derik eram conduzidos para receber o batismo, unindo-se aos dois pilotos.

Com o coração acelerado, os casais se encontraram diante dos caminhões-pipa. O jato de água fresca começou a rolar dos caminhões, batizando-os em uma chuva festiva, enquanto o momento mágico se desdobrava diante deles. O gesto simbólico representava um novo começo, uma celebração do amor e da união.

Era um momento de êxtase e emoção, onde os casais, envolvidos por aquela chuva de água purificadora, selavam seu amor com beijos apaixonados. Charles, surpreendido pela intensidade do momento, percebeu que estava testemunhando algo especial, algo que ele mesmo ajudara a criar ao desejar presenciar esse instante.

E assim, entre sorrisos, lágrimas e abraços, terminou esse capítulo incrível. Um momento de amor e celebração que marcaria para sempre a vida de todos ali presentes, um momento de união, amor e coragem diante das adversidades.

"um momento de desatenção pode derrubar um aviao, a reação do piloto nesse capitulo é apenas ficção, nao tente fazer isso na vida real".

edilson da silva souza

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