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Capitulo 33

Alex

Há algo de errado com minha marrentinha! Não sei o que é, mas vou descobrir. Estou aqui em frente ao meu notebook trabalhando, mas ansioso pela chegada dela. As horas passam e nada.

— Caramba, cadê a Jackeline? — me pergunto.

Levanto-me da cadeira e começo a andar de um lado para o outro. Será que houve algum problema lá no quartel? Pego o meu celular, verifico se tem alguma mensagem no WhatsApp... e nada. Outra coisa que me passou pela cabeça é será que aquele babaca do Michael a sequestrou?

Ouço um barulho de mensagem e vou olhar, crente que é mensagem da Jack. Estou até com um sorriso no rosto, mas quando olho na tela do celular, a mensagem é a seguinte:

"Oi, meu amor. Como está?

Estou morrendo de saudades de você!

E você, sente a minha falta?

Eu quero te ver hoje à noite. O que acha? "

Meu Deus, como essa mulher tem coragem de me enviar mensagem?! Será que ela não tem outra pessoa para perturbar? Acho que não, porque se tivesse, ficaria longe de mim. Eu tenho que dar um jeito de me livrar dessa vadia. Ligo para o meu advogado e espero que ele me atenda. A ligação chama, chama e ele não atende, quando estou preste a desistir, ouço:

— Alô? — Humberto atende.

— Sou eu — respondo.

— Algum problema? — ele pergunta e tenho vontade de bater nele.

— O que acha? — respondo com ironia.

— Não, sei, Alex. Mas fale o que aconteceu.

— Humberto, aquela mulher voltou a entrar em contato comigo — digo quase histérico.

— O que ela disse? — ele questiona.

— Ela me mandou mensagem dizendo que está com saudade e teve a cara de pau de perguntar se eu sinto a falta dela! E ainda diz que quer me ver hoje.

— Que droga! — ele resmunga.

— Sim É uma droga mesmo. Preciso resolver isso logo, Humberto — digo.

— E vamos, Alex... — Humberto concorda. — Eu tive uma ideia, mas acho que você não vai gostar... — ele me diz e eu estremeço.

— Ah, não... — falo já imaginando a sugestão dele.

— Sim... isso mesmo! —Humberto responde meio sem graça.

— É a única opção? — resmungo.

— Sim e te peço perdão, meu amigo.

— Eu sei que não é sua culpa. Vou confirmar o encontro com aquela piranha. — Quero vomitar.

— Faça isso o quanto antes — ele sugere.

— Ela quer me ver hoje, então, ela verá — decido.

— Que rápido, você está com pressa! — Humberto exclama surpreso.

— Sim, quero me livrar dela o mais rápido possível! — declaro.

— É, você está certo. E onde será o encontro? — ele pergunta curioso.

— No Hotel Plaza. Vou ligar agora e reservar um quarto — aviso.

— Para qual horário? — o advogado quer saber.

— Às 19h. O que acha? — pergunto, pois temos que planejar tudo.

— Perfeito. Vou deixar pronto o documento, no qual ela concorda e deixa você e seus filhos em paz.

— É o que eu mais quero! — respondo não vendo a hora de acabar com essa história.

— Ok, então vamos nos encontrar às 18h. Assim, te entrego a papelada. Alex, você precisa fazê-la assinar o documento e, se possível, é bom gravar a conversa que vocês vão ter — me orienta.

— Ok, Bruno. Vou fazer tudo que combinamos, nós nos encontramos no Hotel Plaza, às 18h — digo e fico ansioso, pois não vejo a hora de me livrar daquela mulher.

— Combinado, até lá. — Humberto encerra a ligação.

Olho para o relógio, já é quase meio-dia, e nem sinal de vida de Jackeline. Vou ligar para ela — penso. Mas antes faço a reserva no hotel no melhor quarto e respondo a mensagem de Verônica:

"Ok, Verônica, até mais tarde, te aguardo no Hotel Plaza, para jantarmos, às 19 hs. Me retorne, Alexandre Mendonça."

Assim que envio a mensagem, tenho vontade de vomitar. Deus, como quero me livrar logo dessa mulher. Ouço o barulho de mensagem e vejo a resposta da louca:

"Oi, meu amor. Fico tão feliz em ser convidada para um jantar! É claro que aceito. Te encontro lá, no horário combinado. De sua namorada, Verônica Santos! "

— É hoje que me livro de você! — falo para mim mesmo e abro o primeiro sorriso desde que deixei Jackeline em seu trabalho.

Com o celular nas mãos, procuro o número de telefone da minha marrentinha, estou muito preocupado. Acho e faço a chamada, estou ansioso, esperando que ela atenda.