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00 - Prologo

Sons de metal se espalham pelo ar, a floresta em chamas mais a baixo da colina se preenche de gritos enquanto um jovem encapuzado segurando na mão direita um cajado preto que mais lembra um tridente, porém abaixo de uma delas se encontra uma quarta ponta, com uma joia verde jade.

Enquanto anda pela colina sua capa marrom se arrasta pelo chão, sua roupa — uma calça com jaqueta preta aberta e camisa branca — se encontra suja de um líquido verde viscoso.

O jovem para observando 3 lobos deformados — Suas peles se soltavam da carne deixando visível um amontoado de pus verde com olhos brancos sem vida — se aproximarem.

Ele suspira girando seu cajado em vertical o colocando para trás na horizontal enquanto move sua mão esquerda para frente, ele abre e fecha a mão chamando as criaturas. 

— Vem, não tenho o dia todo, seu mestre está me esperando.

Ele abre um sorriso quando um dos lobos avança com tudo em sua direção. Quando o lobo chega perto o jovem fecha a mão e aponta para cima com dois dedos.

Uma coluna de ar se estende do chão jogando o lobo a 2 metros do chão, isso o faz girar, antes que pudesse retornar ao chão seu corpo é cortado em 4 pedaços.

O rapaz sorri girando o cajado, em vez de 4 pontas no topo uma lâmina curvada que lembrava bastante uma glaive aparece acima do cristal.

Os outros lobos correm ao mesmo tempo em direção ao rapaz saltando sobre ele da mesma forma que o primeiro.

O jovem apenas abre um sorriso.

— 4º verso: Dança da canção da garra.

Ele segura a glaive com as duas mãos em frente ao seu corpo e começa a girar a arma ao redor de seu corpo em sentido diagonal da esquerda para direita, depois da direita para a esquerda.

O ataque faz com que ele atinja tudo ao seu redor, os lobos são transformados em fatias de carne e pus verde jogados pelo chão e folhas, o chão fica cheio de marcas de corte em diagonal.

— Melhor guardar mana, vou cuidar dos que aparecerem apenas com técnicas, deve ser suficiente.

E assim ele segue montanha acima.

Um ciclope com uma massa de pus verde no lugar do olho.

— 3º verso: Avanço da serpente.

O topo do cajado muda para uma lança enquanto o rapaz deixa seu corpo de lado segurando a lança com a mão direita próximo ao fim da haste, deixando esquerda e o antebraço encostados no resto do cabo, seu corpo — junto da lança — são arremessados na direção ao rosto do ciclope quando ele empurra a lança com a mão direita.

A cabeça do monstro desaparece deixando apenas o corpo caído no chão.

 Mais a frente o rapaz se depara com um Avernus —um tipo de criatura de madeira podre e corrompida — seus olhos e boca emitem uma luz verde como a do pus dos lobos.

A criatura anda de forma perdida ao redor das árvores sem perceber o jovem.

— 2º verso: Rastejo serpentino.

Ele move a lança para trás e a empurra para frente colocando a mão esquerda sobre o pulso, a ponta da lança se move em direção a uma árvore que estava entre o atacante e o Avernus, porém ao chegar perto da árvore a lança desvia se tornando quase totalmente flexível atingindo o monstro.

O Avernus é perfurado em sua cabeça caindo ao chão.

— Ainda bem que ele não escolheu criaturas peculiares, seria um problema cuidar de um demônio corrompido ou um grupo de Harpias.

Ele diz sorrindo retomando a sua lança a uma forma mais sólida e seguindo caminho

O jovem por fim chega ao topo da montanha, abaixo dele é possível ver o fogo se alastrando pela floresta, mas os gritos dos soldados ficaram inaudíveis.

— Finalmente cheguei… Foi mal a demora.

O rapaz diz com um sorriso no rosto olhando para sua frente onde uma figura encapuzada se encontra de costas com centenas de criaturas ao seu redor, todas deformadas com bolhas verdes pulsando.

Depois disso apenas silêncio.

Uma caverna.

Um lago

E um descanso por eras.