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Sacred Gear Creator (PT-BR)

Sacred Gear: Creator, é a primeira Sacred Gear criada por Deus como ferramenta para fazer as outras, mas nenhum ser em seu universo poderia usar seus poderes, então quando ele morreu uma parte de seu poder enviou a Sacred Gear em busca de um Hospedeiro. Eu posto essa fanfic neste outro site e resolvi ver como me sairia aqui. https://www.spiritfanfiction.com/historia/sacred-gear-creator-20411360 https://www.wattpad.com/story/240038941-sacred-gear-creator-pt-br

L4DR1X · Anime & Comics
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67 Chs

Apetite

Apesar de ter uma distância considerável entre a minha localização e a de Gilgamesh era possível escutar a conversa dele com Chloe.

"Eu preciso me concentrar", deixei a luta entre ambos de lado e me concentrei na garotinha a minha frente, Illya.

"Eu preciso que você me ajude um pouco".

Aceno para Rin que estava com uma mistura de desgosto e raiva em seu rosto.

"O que você quer?", disse ela sem se aproximar, se escondendo atrás de Rider.

"Eu quero seu pingente", digo apontando para o pingente em formato de coração que provavelmente estava em seu pescoço, visto que ela rapidamente moveu sua mão sobre o colarinho da roupa.

"Jamais! Eu nem sei se posso confiar em ti agora!", berrou ela.

"Você pode ou já teria te matado, além disso, estamos em uma aliança desde a nossa última reunião e eu sou um péssimo traidor", digo suspirando e despejando o máximo de poder magico dos selos de comando que me restam na ferida de Illya, temporariamente a mantendo viva.

Rin pareceu perceber minhas ações, pois retirou o colar e jogou próximo aos meus pés, trazendo um sorriso ao meu rosto.

"Você me deve uma! É melhor não a gastar em bobagens".

"Obrigado, vou usar com muita sabedoria".

Dou um grande sorriso.

Os selos de comando restantes em meu braço sumiram e com isso minhas qualificações como mestre, havia a possibilidade de conseguir um servo extra através de um novo pacto, mas não tenho tempo para perder com isso.

No braço em que estava os selos agora surgia uma nova formação de coloração Azul, o símbolo do clã Sitri, em um azul vivido e ramificado em três partes.

"Me sinto mais leve".

Os selos originais do Santo Graal são superiores em muitos aspectos comparados aos meus degradados, principalmente na quantidade de mana armazenada em um único equivaler a três dos meus e serem 'Absolutos' em suas ordens, mas os meus são recarregáveis e não tem uma real limitação.

"Mas isso era antes", os três selos no meu braço começaram a ramificar pelo meu corpo, assumindo uma formação tribal, um deles subiu pela minha costa, até o meu rosto, o segundo tomou a rota inferior em direção a minha perna, pela lateral da minha costela e o ultimo tomou conta da parte superior do meu tórax em um padrão similar a um galho de árvore seco.

Meu corpo não era mais o mesmo, algo inesperado aconteceu nesses anos que fiquei fora e meu "outro eu" tomou conta, o sangue de Sakura, ele havia mudado meu corpo e minhas habilidades, não houve mudanças tão fortes devido a ela não ser virgem, mas foi o suficiente para me dar uma boa afinidade como receptáculo para o grau e com isso, maior afinidade com os selos de comando e armazenamento de poder magico.

Houve outras mudanças e outras coisas que adquiri dela, mas nada digno de nota, o "outro" não sabia da característica de absorção de poderes ao tomar sangue constantemente de suas vítimas, por isso não conseguiu ficar ainda mais forte nesses últimos anos e isso me deixou aflito, perdi muito tempo.

"Não é o momento de pensar nisso", organizo minhas prioridades e para de deixar minha mente vagar, consegui fazer um sistema simples de cura que manterá Illya viva por alguns minutos, apenas tempo suficiente para terminar meus preparativos.

"Rin, posso pedir um último favor? Estou com sede", sorri em direção a ela, porém a combinação dos meus olhos dourados, com o selo de comando azul tomando parte do meu rosto e presas vampíricas protuberantes a fez dar um passo para trás.

"Nãooooooooo!".

"Você consegue aguentar mais uma luta?".

A voz de Chloe reverberou no espaço destruído do castelo enquanto de suas costas surgiam 5 pares de asas demoníacos, similares a de um morcego, porém tendo uma leve aura rosa a sua volta.

"Não preciso da consideração de um servo menor".

Gilgamesh tinha suas roupas parcialmente destruídas e esfarrapadas, aproveitou o momento para guardar EA em seu tesouro, antes de sorrir arrogantemente para Chloe.

"Entendo, não vou pegar leve então".

Poeira de ferro começou a se espalhar em volta de Chloe, assumindo o formato de uma nuvem ou nevoeiro, indo por todo o espaço, mas Gilgamesh foi mais rápido e se afastou antes de respirar até mesmo qualquer resquício de pó de ferro.

"Isso é tudo?", disse ele arrogantemente.

"Não".

Ao mesmo tempo que aos poucos a nuvem de poeira espalhava-se em todas as direções, inúmeras espadas foram projetadas por Chloe que as lançou em direção a Gilgamesh.

Facilmente o Rei dos Heróis abriu seus tesouros e contra atacou, mas seus tesouros estavam perdendo o confronto, apesar da qualidade ser claramente superior.

"O que são essas espadas?", Ele não conseguia entender em sua mente o que estava acontecendo, seus tesouros um após o outro sendo superado por espadas de grau inferior.

"As vezes a divindade pode ser uma maldição não é mesmo?", Chloe falou baixinho.

Gilgamesh escutou e finalmente havia entendido parcialmente a causa, seu sangue divino ou melhor, a maioria de seus tesouros poderia ser considerada 'sagrada' e de alguma forma as espadas de Chloe as sobrepujavam.

"Interessante", pela primeira vez em muitos anos ele viu algo que chamou sua atenção.

"Eu quero você", o desejo de um colecionador imperava em Gilgamesh, ele era o dono de todos os tesouros do mundo e aqueles que ainda não estavam em sua coleção apenas poderiam ser adquiridos a partir de agora.

Os poderes de Chloe normalmente seriam considerados blasfêmia por ele, o poder de copias os tesouros que reuniu em vida, porém ela não dependia de tal habilidade e usava apenas a base de lâminas comuns ao mesmo tempo que mudava sua forma e alocava maldições para lutar.

Por isso Gilgamesh não tinha raiva e ao contrário muito interesse nela e suas espada, visto que ter o poder de sobrepujar poderes sagrados e divinos era de seu interesse, devido ao seu grande ódio pelos deuses.

"E eu queria estar em uma cama quentinha assistindo anime agora, mas sabemos que isso é impossível", Chloe riu sarcasticamente.

"Não importa, vou adicioná-la aos meus espólios", ele era um rei que pegou tudo que queria, mas não havia interesse no corpo ou personalidade de Chloe, apenas sua capacidade o interessava, ela era apenas uma 'arma' para o seu arsenal.

Diferente de Arthuria que na ultima guerra atraiu o Rei dos heróis por sua beleza e ideal inatingível, transformando-a na estrela inalcançável que deseja adicionar a sua coleção como um dos maiores troféus.

Gilgamesh laçou novas espadas, lanças e até mesmo alabardas, dessa vez sua superioridade foi comprovada ao superar e muito Chloe, eram lâminas amaldiçoadas ou puramente feitas por humanos talentosos, tesouros sem nome, mas com um valor imensurável.

"Isso não serve nem para aquecimento", Chloe suspirou, apesar de estar perdendo, não moveu um único musculo do lugar.

"Vou começar a atacar de verdade".

Ela não atacou Gilgamesh de perto por um único motivo, avaliar o risco do inimigo ser mais forte que Yan havia dito primeiramente, mas foi decepcionante ver sua capacidade ser desperdiçada.

Inúmeros tesouros que poderiam ser utilizados e refinados, até mesmo a capacidade de realocar espacialmente, as possibilidades eram infinitas, mas foi utilizada apenas para lançar as armas preguiçosamente.

Existia uma diferença padrão gigantesca entre Yan, Gilgamesh e Chloe. Yan havia conseguido esses poderes a pouco tempo e por isso não é anormal ele usar suas espadas como projeteis, além de que ele foca em melhorar como espadachim, enquanto Gilgamesh era um herói a muito tempo e provavelmente poderia ter polido suas capacidades um pouco, mas não era possível notar capacidades de um esgrimista ou guerreiro ao olhar para o seu corpo.

Já Chloe era um caso a parte, devido a não conseguir crescer ou ficar mais forte treinando quando ainda era apenas um servo, concentrou-se em melhorar sua concentração e controle, sendo capaz de mudar a forma de suas espadas e quando finalmente 'evoluiu' seus poderes tonaram-se ainda mais forte e capazes, por isso.

"Eu vou atacar".

A expressão de Chloe ficou seria enquanto focava apenas em matar aquele a sua frente, depois que ela se tornou um demônio, entendeu que as peças demoníacas afetam diretamente a mente do usuário, tornando mais fácil aceitar coisas como matar e morrer.

Ao contrario de quando foi até Kyoto com Yan, dessa vez ela não conseguia sentir nenhuma emoção negativa, seja o mínimo remoço ou pena.

Ela avançou em direção a Gilgamesh o mais rápido que pode desviando de espadas, deixando o Rei admirado e ao mesmo tempo temeroso.

Em poucos segundo ela estava a sua frente, quando um portal abriu e uma lança travessou o peito da garota.

"Você vai ter que fazer melhor".

Chloe disse passando pela lateral de Gilgamesh e levemente arrancando o seu braço com a espada, fazendo uma fina linha de sangue escorrer.

"Como?", ele havia visto ela ser atravessada, mas foi apenas a sua imagem posterior deixada por Chloe depois de usar por um momento sua velocidade máxima.

Gilgamesh pela primeira vez sentiu que estava em uma posição perigosa. Chloe estava lutando seriamente, mas sua natureza a impedia de vencer sem ao menos brincar uma ou duas vezes com seu inimigo.

Inúmeras correntes apareceram ao seu redor, ela poderia desviar facilmente, mas por um momento seu corpo ficou paralisado e sua pele bronzeada ficou levemente rosada, ao mesmo tempo que começou a esfregar suas coxas uma na outra.

"Haaah!", gemeu inconscientemente.

Ela ficou excitada, por causa da sua conexão com Yan e isso a pegou de surpresa, sendo incapaz de desviar das correntes que prenderam todo o seu corpo, para o prazer de Gilgamesh.

"Então, agora vai se render a mim?", ele disse a uma distancia segura, enquanto as correntes, Enkidu, a prendiam e selavam parcialmente seus poderes.

"Foi bom, te dou uma nota 6/10", as correntes a segurando começaram a se desfazer como se estivessem sendo corroídas, afinal, apesar de ser uma corrente lendária, é apenas a sombra do que realmente foi um dia e não poderia competir com os poderes de Chloe, sendo destruída pelas maldições.

Gilgamesh esperava esse resultado, mas não achou que seria tão facilmente destruída, afinal ainda era a representação de seu único amigo, agora e para sempre, Enkidu.

"Vou ter que usar isso novamente", era algo lendário mesmo para ele, em um mesmo dia, usar EA para destruir dois inimigos temíveis, primeiro Berserker que não importa quantas vezes fosse morto revivia e agora um servo cuja a existência destrói deuses ou melhor, divindades.

Ele meteu a mão no portal e retirou EA com uma expressão um pouco cansada.

Chloe sorriu brilhantemente quando viu a espada na dele, os ensinamentos da personalidade distorcida de Yan ainda estavam em sua mente, talvez ela fosse aquela que mais o entendesse e também a mais afetada por suas manias estranhas.

Assim como Yan, ela queria enfrentar a arma mais poderosa do Rei dos Heróis e ter uma vitória esplendida, mas eles ainda são diferentes e ela usou meios distorcidos para alcançar seu objetivo.

"Venha!" Chloe gritou e ficou esperando o maior ataque que já recebeu.

A expressão de Gilgamesh não vacilou, ele parecia ter entendido o que ela estava querendo, "Entendo, ser reconhecido como um inimigo, deve ser uma grande honra para você", pensou ele erroneamente, carregou seu ataque, fazendo um grande furacão vermelho surgi do topo de sua espada enquanto a apontava para os céus.

"Enuma Elish!", Gilgamesh estava esperando que Chloe iria fazer o mesmo que tentou com as correntes e as espadas, tentando as deteriorar, por isso ele diminuiu um pouco a potencia de seu poder em comparação de quando matou o Berserker, ainda assim era extremamente poderoso.

O tornado vermelho engoliu completamente o corpo de Chloe que não teve tempo de ativar Rhos Aias e mesmo que conseguisse apenas adiaria o inevitável por alguns segundos.

A sede por sangue sempre foi algo que tive controle, bebendo apenas umas duas vezes na semana, sendo principalmente de Serafall e depois, Sona e Ravel contribuíram com um pouco, apenas o suficiente para um 'lanche'.

Mas depois que perdi a memória, meu outro eu tomava sangue quase todos os dias e de muitas pessoas diferentes, sendo Sakura a principal refeição nos últimos meses, mas por causa de muitos contratempos não consegui beber nada nos últimos dias e tomar uma droga que amplificava meus instintos, através de uma severa sede de sangue, só piorou minha situação.

Consegui controlar minha sede ou melhor, estava sobe muita tensão para me deixar ser dominado pela sede enquanto Illya estava ativa, por isso não ataquei e tomei o sangue dela quando tirei seu coração, mas agora que Chloe estava lutando finalmente me senti um pouco menos tenso e não pude resistir.

Não sou um pervertido, no máximo sou um jovem comum em meus desejos sexuais, mas parece que ter que passar pela puberdade duas vezes afetou muito os meus hormônios e estimulou meu lado vampírico, mesmo assim em uma situação comum o meu outro eu conseguiria manter facilmente a calma, mesmo com uma refeição deliciosa ao seu lado, devido a presença de Sakura que o satisfazia, junto das garotas do bordel que eu frequentava.

"Não encoste em mim!", Gritou Rin enquanto se escondia atrás de Rider, ela estava com medo.

Não é medo, eu sabia pelo cheiro dela, assim como sabia apenas pelo cheiro que ela era virgem e isso me lembrou do gosto de Sakura, era muito bom, "O paladar não refinado do meu outro eu não sabia apreciar o sabor dela completamente", eu penso ao imaginar como deve ser o gosto de Rin que ainda é virgem.

O sabor do sangue de uma virgem é muito bom, independente de quem seja, é como uma fruta que foi colhida e devorada no mesmo momento, um sabor único que só pode ser sentido 'uma vez', mas me uma maçã de supermercado é gostosa, quando saboreada corretamente se houver estímulos corretos.

Andei suavemente em direção a Rin, sua expressão assustada não mudou muito, ela tentou correr, mas foi segurada por Rider e acabou caindo de bunda no chão, isso deixou o sorriso no meu rosto ainda mais largo.

Me abaixei e olhei diretamente em seus olhos e meu nariz roça o dela levemente, posso sentir o seu cheiro um aroma doce misturado com o suor, além de uma liberação natural de feromônio que me excita.

"Não vai doer, eu prometo".

A abraço, ela tenta se contorcer para que eu a solte, mas sem um esforço real para que isso acontecesse, afinal nem estava tentando acertar minha virilha com a perna ou algo parecido para fugir.

Lambi o seu pescoço e a fazendo soltar um gemido doce e ao mesmo tempo seu rosto começa a ficar vermelho, coração bate mais rápido e ela agarra minha roupa.

"Só termina com isso", ela diz com uma voz fofa, cheia de timidez.

A permissão dela finalmente me deixar seguir em frente, eu estava em um dilema, se devia agir como o Yan que nasci sendo, apenas tomando o sangue que tenho permissão ou como o Yan que renasci em Fate, simplesmente bebendo o sangue de garotas desconhecidas sem permissão ao bel prazer.

Felizmente a permissão de Rin soltou uma das poucas amarras que impedia de a ataca-la diretamente, projeto uma pequena lâmina e corto parte da roupa, que cobria a maior parte do seu pescoço, revelando toda a sua clavícula ao qual eu mordo com minhas presas deixando duas finas linhas de sangue escorrer ao mesmo tempo que Rin aumenta o seu aperto sobre o meu corpo e tenta suprimir os seus gemidos, apenas a deixando ainda mais sexy.

O gosto dela se destaca em minha boca e começo a comparar com o de outras garotas que provei, apesar de achar errado em meu coração ainda é um instinto natural.

Serafall tem um gosto doce, como se fosse um yogurt de morango bem gelado e refrescante, me revigorando e viciando, diferente de Ravel e sua linhagem do Clã Fênix que parece um caldo quente acolhedor.

Sona é como um copo de água muito frágil com um leve toque cítrico que me faz querer protege-la e estar ao seu lado, evito lembrar do gosto de Chloe, ainda não tive a chance de provar o sangue dela depois que conseguiu um corpo novo, quando virou um demônio, mas o gosto de ferrugem vem a minha boca por um momento.

"Você é deliciosa", murmuro e volto a beber o sangue dela.

Minha mão começa a explorar o seu corpo macio, apertando os seus seios que são relativamente pequenos, mas satisfatórios, além de escorregar minha outra mão por suas costas e acariciar sua bunda com um forte aperto arrancando dela um gemido.

"Haaaaaa... eu não aguento...", disse ela esfregando suas pernas uma na outra, visivelmente em transe, sem preocupações desnecessárias com a aparência.

Rider apenas ficou observando a situação durante minutos, Rin se contorcendo e gemendo, enquanto Yan aproveitava-se de seu corpo, sem deixar seus sentimentos transparecerem em seu rosto, mas em momento algum tempo impedir ambos de continuarem e ficou alerta caso fosse necessárias ações emergenciais.

O gosto de Rin é como uma vitamina completa e saudável, gostosa e nutritiva e pelo tempo que fiquei bebendo em circunstancias normais deveria ter sido o suficiente para me satisfazer, mas não é e por isso não consegui parar, mesmo sabendo que pode ser fatal para ela.

A força em seu aperto começou a afrouxar, uma pessoa normal teria morrido a muito tempo, nesse momento não estava apenas aproveitando um 'lanche' e sim a devorando completamente.

"Ta ficando louco?", um punho acerta o meu rosto e eu acerto a parede, não sinto tanta dor, porém a força foi o suficiente para deixar uma boa marca no meu rosto.

"Sakura?", eu não acreditava que fosse ela, não pode ser.

"Se estava com fome podia sugar o meu sangue!", ela disse histérica retirando revelando o seu pescoço e ficando de joelhos.

Ela não estava com raiva por eu quase matar a sua irmã e me bateu por isso, ela estava com raiva por eu estar tomando o sangue de outra pessoa e isso é assustador em tantos níveis que nem posso contar.

"Venha".

Me encarou com olhos de cachorrinho, mas a aura a sua volta gritava perigo, era como uma armadilha de mel.

"Eu vou conseguir lidar com as consequências", pensei enquanto dava um passo á frente e mordia o pescoço de Sakura.

Quando uma explosão muito forte aconteceu.

A forte onda de poder estava destruindo tudo em seu caminho, enquanto Gilgamesh sorria arrogantemente exibindo o seu poder supremo.

"Você vai ser um de meus tesouros!", declarou, como um homem que sempre teve tudo que quis na palma da mão.

"Não, obrigada".

A voz de Chloe surgiu em suas costas e isso o deixou assustado, era impossível que algo assim acontecesse.

Não teve tempo de reagir quando seu braço que segurava EA foi decepado e uma espada atravessou o seu peito.

"Como?".

Sangue escorria pela boca de Gilgamesh que tentava entender o que aconteceu.

Gilgamesh sabia todas as informações sobre as habilidades de Chloe, pois Kirei Kotomine lhe deu as informações que tinha coletado desde que a guerra começou e todas estavam corretas e nenhuma poderia ajudá-la a desviar de EA.

"Eu não preciso contar", Chloe o decapitou enquanto sorria.

O corpo de Gilgamesh caiu do céu e começou a desfazer-se no chão, sem vida e hepático.

"Ele era forte, apenas não era um guerreiro".

Ela suspirou e entendeu que Yan acabaria perdendo essa batalha apenas por vaidade, afinal, em sua luta contra Sairaorg Bael apenas usou força física e nenhuma espada ou magia, mesmo que ele não seja um especialista em lutas corpo-a-porco e perdeu, dando um grande espetáculo ao público.

"Bom, melhor voltar", sua voz começou a ficar ofegante, o link com Yan ainda estava ativo.

"Deixa eu desfazer isso primeiro", ela acenou com sua mão e as espadas que estavam em pó começaram a evaporar e transforma-se em poder magico novamente.

A técnica que Chloe havia usado era simples, espalhou as espadas em volta dela distorcendo a percepção espacial de Gilgamesh ao criar reflexos e substituir sua imagem por uma espelhada e foi essa a atingida por seu feitiço, assim criando uma abertura para ela o matar diretamente.

Isso não funcionaria com a maioria dos espíritos heroicos ou mesmo demônios, pois quase todos tem uma grande intimidade com o campo de combate, lutando, guerreando e mesmo os mais pacíficos tem em seu sangue a essência do combate e por isso institivamente descobririam um truque tão simples como os reflexos.

"Ele poderia apenas usar as lanças como projeteis e guardar as espadas para momentos específicos, afinal, as lanças são mais adequadas para serem usadas de projeteis", pensou ela enquanto suspirava.

Existe uma diferença gritante entre os motivos de ambos usarem espadas como flechas, Gilgamesh faz por preguiça, era mais cômodo apenas abrir o seu tesouro e lança-las, Chloe por outro lado pode apenas criar espadas e mesmo que consiga mudar sua forma para se adaptar á um projetil demora um pouco e alguns segundo podem custar uma vida.

Chloe chegou até o local e não acreditou no que estava vendo.

Yan estava tomando sangue de Sakura sentada em uma de suas cochas, nada anormal nisso, visto que ela já sabia da relação deles e sabia que ele estava com muita fome, porém na sua outra coxa sentada estava Rin se esfregando e fazendo Yan a acariciar, todas com as roupas intimas de fora.

"Que porra é essa?!", Chloe estava com raiva, nem era por causa do adultério de Yan, ela já aceitou sua posição no harém, isso era bom para ela e ele, tendo acesso a outras garotas para se divertir.

"Enquanto eu estou lutando, vocês estão aqui nessa putaria?!", Chloe já estava com raiva, mas tudo piorou quando ele parou de tomar o sangue de Sakura e começou a alternar entre beijar Rin e Sakura, terminando em um beijo triplo.

A raiva de Chloe subiu a níveis astronômicos, "Vou falar para Serafall que fiz o possível para te manter vivo", pensou enquanto enviava inúmeras lâminas em direção a costa de Yan, pronta para mata-lo.

Contudo, Rider os retirou do local e os colocou em segurança em outro lado da sala, fazendo com que Rin e Sakura caíssem no chão ofegantes e Yan recuperasse a racionalidade.

"Ops", disse Yan fingindo demência e ajeitando sua roupa, "Você foi rápida, bom, me recuperei o suficiente para continuarmos", Yan levantou e ignorou a expressão irada de Chloe e andou até Illya, um pouco tonto.

Chloe ficou em silencio o encarando em reprovação.

Yan colocou a mão em direção ao seu peito e o brasão do clã Sitri apareceu e de dentro dele saiu uma caixa negra com detalhes azuis, dentro havia peças de Xadrez, faltando 3 peões, tendo a cores predominantemente escuras com fissuras azuis, porém uma delas tinha a cor azul translucida, muito diferente de outras peças.

"Eu vou agora", Yan pegou um dos peões e moveu em direção a Illya que estava jogada no chão e aproximou de seu peito, desativando a magia que a mantinha viva.

"Um deve ser suficiente".

Abaixo de Illya surgiu um enorme círculo magico demoníaco de coloração azul com o brasão Sitri e o buraco no peito de Illya começou a fechar, mas no meio do caminho o sangue começou a jorrar e a ferida abrir.

"Um é mais que suficiente".

Um peão era suficiente para reviver Illya como um demônio, mas não tinha a quantidade de poder magico suficiente para refazer um novo coração e não poderia usar o peão fênix para não causar alguma interferência na reencarnação de Illya, por isso ele pediu o pingente de Rin mais cedo.

Começou a despejar o poder magico no peão que utilizou o poder magico para regenerar o coração destruído e mesmo assim ainda precisou usar todo o seu poder magico de reserva nos selos degradados de comando.

Tudo isso causou um enorme estresse mental em Yan, o menor erro e Illya morreria e ele perderia um peão, desfalcando sua Nobreza.

"Ela está bem?", Chloe falou com um tom frio.

"Sim, ela só está dormindo agora, tomei a liberdade de tirar os circuitos mágicos no coração dela relacionados ao santo gral, normalmente isso seria ruim, mas agora ela virou um demônio, então tudo bem", Yan suspirou, enquanto explicava.

"Ok, vamos acabar com isso?", Chloe referia-se a guerra.

"Sim, vamos, mas não hoje, foi um dia cansativo, melhor irmos para minha casa e descansar", disse ele com uma pitada de cansaço, para irritação de Chloe.

Chloe lembrou de algo que Yan não parecia saber ou estava ignorando e aproveitou.

"Que casa? A tua foi destruída!", debochou sorridente.

"Nem fudendo!"