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Renascida como uma Succubus: Hora de Viver a Melhor Vida!

``` Alice é uma desenvolvedora de software de 28 anos. Ela ganha dinheiro, faz doações para caridades e até dá comida para os sem-teto. Mas, na verdade, ela não poderia estar mais triste. Elas não tem amigos e sua família está distante desde que ela saiu do armário para eles. Ela tenta se distrair dos seus problemas, até que subitamente morre. Não é o fim, no entanto. Alice é convidada a fazer 3 desejos, 3 coisas que ela desejaria caso renascesse. Alice deseja tantos amantes quanto possível, um papel no mundo que signifique algo e uma família que a acolha. Assim, Alice desperta em outro mundo como Melisa Chama Negra, a primogênita de uma família de súcubos. Ela decide tentar viver a vida ao máximo aqui, jurando que, acima de tudo, viverá uma vida significativa e, finalmente, FINALMENTE, encontrará o amor! O que ela não sabe, no entanto, é que está prestes a encontrar mais disso do que ela pode lidar. --- Harém GL/Futa! Atualizações diárias às 12h no horário padrão do leste dos EUA. ```

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Cristais Espirituais e Sóis

"Um Cristal Espiritual? Melisa, querida, você faz ideia de quanto essas coisas custam?"

Melisa assentiu ansiosa, pulando na ponta dos pés.

"Sim, o senhor da loja disse que eram 100 sóis cada! Não é tão ruim, né?"

Margaret soltou uma gargalhada sarcástica, balançando a cabeça.

"Oh, querida. Isso é... 100 sóis é muito. Não tem como a gente pagar algo assim, especialmente agora."

A empolgação de Melisa murchou, como um balão furado.

"Mas... mas mãe, eu realmente preciso de um! Só um, eu prometo! É super importante!"

Margaret suspirou, ajoelhando-se para olhar nos olhos da filha.

"Melisa, me ouça. Eu sei que você quer esse cristal, mas simplesmente não podemos gastar o dinheiro. Seu pai está se matando de trabalhar só para manter nosso teto. Mal conseguimos pagar o essencial, quanto mais truques de magia."

Melisa sentiu lágrimas de frustração picando seus olhos.

"Mas mãe-"

"Sem mas," disse Margaret firmemente, levantando-se. "Desculpe, querida, mas a resposta é não. Fim de discussão."

Os punhos de Melisa se cerraram ao seu lado, seu rosto avermelhado de raiva e decepção.

"Ótimo!" ela retrucou, virando-se e indo para seu quarto. "Aff, essa família é um saco!"

Ela bateu a porta atrás de si, jogando-se na cama em um muxoxo.

[Família pobre idiota,] ela pensou amargamente, enterrando o rosto no travesseiro. [Cristais Espirituais estúpidos. Tudo estúpido! Por que isso não pode ser um pouco mais fácil???]

Pela primeira vez desde que reencarnou, ela realmente se sentiu como uma criança de 9 anos.

---

Horas passaram, e a raiva de Melisa esfriou lentamente, substituída por um crescente sentimento de desespero.

[Ok, pensa, Melisa. Tem que ter outro jeito de botar as mãos em um desses cristais.]

Ela rolou para as costas, olhando para o teto enquanto passava por suas opções.

[Talvez eu pudesse invadir a loja do velho à noite e roubar um. Quer dizer, ele não ia suspeitar de uma criança, né?]

Mas, mesmo enquanto o pensamento cruzava sua mente, ela o descartou. Ser pega roubando só pioraria as coisas para sua família já em apuros.

[E sobre a Isabella? Eu poderia escrever para ela, implorando para que voltasse à vila antes do fim da semana. Ela poderia me trazer um cristal, ou pelo menos me ensinar mais sobre magia.]

Mas ela não fazia ideia de onde Isabella e sua família foram, ou como enviar uma mensagem para eles. Era uma possibilidade remota, na melhor das hipóteses.

Melisa estava quase gritando no travesseiro novamente quando ouviu a porta da frente abrir, seguida pela voz do pai.

Curiosa, ela saiu do seu quarto, andando na ponta dos pés pelo corredor para escutar.

"... e então ela deu um chilique e saiu correndo," Margaret estava dizendo, com um tom de exasperação. "Um dia, aquela menina está batendo na porta da morte, no outro ela está fazendo todas essas perguntas. Eu juro, não consigo entender."

Melistair riu, e Melisa podia imaginar ele balançando a cabeça.

"Um Cristal Espiritual, huh? Para que diabos ela quer um desses?"

"Quem sabe?" Margaret suspirou. "Mas eu tive que ser firme. Não podemos pagar por luxos assim, não com o Striker nos pressionando."

Seguiu-se um momento de silêncio, e então Melistair falou novamente, com uma voz hesitante.

"Bem... e se eu conseguisse um para ela? Das minas, quero dizer."

O coração de Melisa acelerou, e seus olhos se arregalaram.

[As minas? Papai trabalha nas minas de Cristal Espiritual?]

A voz de Margaret estava afiada com incredulidade.

"Melistair, você está sugerindo roubar do seu local de trabalho? Você ficou louco?"

"Não é roubo!" Melistair disse rapidamente. "Apenas... desaparecer um. Eles nem notariam que sumiu, com a quantidade que a gente extrai todo dia."

Margaret ficou em silêncio por um longo momento, e Melisa segurou a respiração, mal se atrevendo a ter esperança.

"Não sei," Margaret disse por fim, com um tom incerto. "É um risco enorme. Se você fosse pego..."

"Não serei pego," Melistair insistiu. "Vamos, Maggie. Você me disse o quanto isso significa para ela. E com tudo o que está acontecendo... nossa pequena não merece algo para sorrir?"

Mais uma pausa, e então um suspiro.

"Certo. Mas seja cuidadoso, Melistair. Eu falo sério."

Melisa teve que tapar a boca com a mão para não soltar um gritinho de alegria.

[Sim! Sim sim sim! Pai, seu lindo desgraçado, AAAH!]

E com isso, ela correu de volta para seu quarto.

---

Os próximos dias passaram lentamente, cada minuto parecendo uma eternidade para Melisa.

Ela fez o melhor que pôde para agir naturalmente, fingindo que não estava constantemente à beira de explodir de antecipação. Mas era difícil, especialmente quando sua mente estava consumida com pensamentos sobre Cristais Espirituais e as infinitas possibilidades mágicas que representavam.

Enquanto esperava, Melisa fez mais pesquisas sobre este mundo e o lugar da sua família nele.

Eles estavam atualmente em Lessmark, uma vila localizada na parte oeste de Eldora.

O mundo de Eldora era dividido entre três nações, a nação Syux dominada por humanos, as florestas de kitsune de Yalmir e as tribos governadas pelos darian ao norte de Rhaya. Esta vila estava em território kitsune.

Os próprios nim não tinham uma região ou nação a que pudessem chamar de sua.

Ter uma prima kitsune não era coincidência para Melisa. Devido à sua incapacidade de usar magia, todas as terras e territórios dos nim foram conquistados e anexados ao longo dos milênios. Nos territórios humanos, muitos nim acabavam sendo efetivamente escravos.

"Efeitvamente" escravos porque eram tratados horrivelmente e pagos muito, muito pouco.

[Pelo menos eles são pagos, eu acho.]

Nos territórios darian, eles eram... Bem, novamente, efetivamente escravos, mas de uma variedade diferente.

[Caramba,] Melisa pensou, corando ao ler um pouco do que estava descrito. [Eu não sei, estou realmente começando a pensar que aquele desejo de ser importante não foi realizado.]

Entre toda essa leitura, porém, tudo o que Melisa podia fazer era assistir ao relógio avançar.

[Vamos lá, pai,] ela pensou, andando de um lado para o outro em seu quarto pela centésima vez. [Não me deixe na mão! Tenho uma família para salvar e uma revolução mágica para começar!]

Quando ela pensou que poderia realmente explodir de tanto esperar, houve uma batida na sua porta.

"Melisa?" a voz de Melistair chamou, um pouco abafada. "Posso entrar? Tenho algo para você."

Melisa praticamente se teleportou até a porta, abrindo-a com força suficiente para assustar seu pai.

"É o cristal?" ela disparou, pulando no lugar. "Você conseguiu? Hein? Hein?"

Melistair piscou, depois soltou uma risada, balançando a cabeça.

"Você ouviu isso?" Ele enfiou a mão no bolso, tirando um pequeno pacote embrulhado em tecido. "Bem, longe de mim manter minha garotinha em suspense."

Ele estendeu o pacote, e Melisa o arrebatou, suas mãos tremendo enquanto o desembrulhava.

E lá, aninhado nas dobras do tecido, estava um Cristal Espiritual.

Era menor do que os que ela tinha visto na loja, não maior do que seu polegar. Mas brilhava com uma luz suave e pulsante, e Melisa podia sentir o zumbido da magia emanando de seu núcleo.

"Oh, meus deuses," ela sussurrou, acariciando o cristal como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. "Pai, você... você realmente fez isso."

Melistair sorriu, parecendo orgulhoso como um herói montado num cavalo branco.

"Bem, eu não poderia decepcionar minha garotinha, poderia? Espero que goste, filhote."

Melisa olhou para ele, seus olhos brilhando com gratidão e amor.

"Obrigada," ela sussurrou, lançando os braços em volta da cintura dele num abraço apertado. "Muito obrigada."

Melistair a abraçou de volta, rindo baixinho.

"De nada, querida." Ele beijou o topo da cabeça de Melisa. "Estou contente por ter conseguido te fazer feliz."

Ele recuou, olhando curioso para o cristal.

"Então, uh, o que você vai fazer com isso? Usar como uma luz noturna ou algo assim?"

Melisa sorriu.

"Ah, você vai ver," ela disse, colocando o cristal no bolso. "Você e a mãe verão em breve."

"... Um pouco sombrio, mas tudo bem. Só não fique acordada até tarde brincando com isso, ok?"

"Não vou," Melisa prometeu, já caminhando em direção ao seu quarto. "Obrigada de novo, pai. Você é o melhor."

Ela correu para dentro, fechando a porta atrás de si e encostando-se nela com um suspiro de alívio.

[Finalmente,] ela pensou, tirando o cristal de novo e olhando para ele com uma mistura de admiração e determinação. [Que comece a experimentação mágica!]

---

Três dias.

Isso era tudo o que Melisa tinha antes que aquele capanga voltasse, esperando um pagamento que sua família simplesmente não poderia fazer.

Eles não disseram nada a ela. Mas, não precisavam. Melisa praticava quase um treinamento ninja com a frequência que ela ouvia conversas das quais não deveria participar.

Três dias para descobrir como transformar um único Cristal Espiritual em uma forma revolucionária de magia que pudesse salvar a pele deles e mudar o mundo como o conheciam.

[Sem pressão, né?] Melisa pensou ironicamente, colocando o cristal na mesa e estalando os nós dos dedos. [Eu realmente espero conseguir fazer isso.]

Ela respirou fundo, endireitando os ombros e encarando o cristal de brilho suave.

Então, ela pegou o cristal, virando-o em suas mãos enquanto o examinava por todos os ângulos.

[Primeiro, preciso descobrir como extrair a energia mágica desta coisa. Se eu puder isolar a Essência, posso começar a experimentar maneiras de canalizá-la em runas.]

Ela pegou um caderno e um lápis, virando para uma página nova e começando a anotar seus pensamentos e teorias.

[Talvez eu pudesse tentar moê-lo até virar um pó? Ou deixá-lo de molho em alguma coisa? Talvez a magia possa... sair ou algo assim. Eu não sei.]

Ela bateu o lápis no queixo, franzindo a testa pensativamente.

[Vou precisar fazer alguns testes, ver o que funciona e o que não funciona. E, como aquele velho disse, essas coisas desaparecem. Leva muito, muito tempo, mas elas desaparecem. Então, a Essência delas é limitada. Vou precisar ter cuidado para não usar toda a Essência de uma só vez. Este cristal é tudo o que tenho para trabalhar.]