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Renascida como uma Succubus: Hora de Viver a Melhor Vida!

``` Alice é uma desenvolvedora de software de 28 anos. Ela ganha dinheiro, faz doações para caridades e até dá comida para os sem-teto. Mas, na verdade, ela não poderia estar mais triste. Elas não tem amigos e sua família está distante desde que ela saiu do armário para eles. Ela tenta se distrair dos seus problemas, até que subitamente morre. Não é o fim, no entanto. Alice é convidada a fazer 3 desejos, 3 coisas que ela desejaria caso renascesse. Alice deseja tantos amantes quanto possível, um papel no mundo que signifique algo e uma família que a acolha. Assim, Alice desperta em outro mundo como Melisa Chama Negra, a primogênita de uma família de súcubos. Ela decide tentar viver a vida ao máximo aqui, jurando que, acima de tudo, viverá uma vida significativa e, finalmente, FINALMENTE, encontrará o amor! O que ela não sabe, no entanto, é que está prestes a encontrar mais disso do que ela pode lidar. --- Harém GL/Futa! Atualizações diárias às 12h no horário padrão do leste dos EUA. ```

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207 Chs

Centelha

[Todo esse trabalho foi por nada, hein?]

Ela abriu a porta da frente de seu quarto, pronta para voltar para a cama como uma minhoca e se enterrar no próprio fracasso.

Mas, assim que entrou, ouviu as vozes de seus pais, bastante tensas, vindas da cozinha.

Movida pela curiosidade, Melisa se aproximou sorrateiramente, espiando pela fresta da porta.

"... perguntei a todos que consegui pensar," dizia seu pai, com a voz tensa. "Usei todos os favores, puxei todas as cordinhas. Mas ainda estamos aquém."

"Quanto?" sua mãe perguntou, com um tom de desespero na voz.

"Cem sóis," respondeu Melistair, as palavras como um peso de chumbo caindo no estômago de Melisa. "Cem malditos sóis."

[Cem sóis,] Melisa pensou, com os olhos arregalados. [A mesma quantidade exata de um Cristal Espiritual.]

Ela inclinou-se mais para frente, quase sem se atrever a respirar.

"O que vamos fazer, Melistair?" Margaret perguntou, com a voz tremendo. "O prazo está quase aqui. Se não pagarmos..."

"Eu sei," Melistair disse pesadamente. "Eu sei."

Houve um longo e tenso silêncio. Então, um arrastar de cadeiras enquanto seus pais se levantavam.

"Nós... nós vamos pensar em algo," Melistair disse, embora não parecesse convencido. "Temos que conseguir."

Melisa recuou da porta, com o coração batendo forte.

[Cem sóis. É tudo que eles precisam. É tudo que está entre nós e a ruína financeira total.]

Ela se afastou, caminhando de volta para o quarto.

Uma vez dentro, ela fechou a porta, recostando-se nela.

As luas gêmeas estavam baixas no céu, sua luz roxa e estranha filtrando-se através de sua janela. Melisa colocou suas runas nessa luz.

"Inúteis," ela murmurou, pegando uma e girando-a em suas mãos. "Completamente e totalmente inúteis."

Ela jogou a runa de volta na mesa, uma risada amarga escapando de seus lábios.

[É... Eu acho que não deveria ter criado tantas esperanças. Não como se eu fosse mudar tudo em apenas um dia ou qualquer coisa do tipo.]

Ela afundou na cadeira, enterrando o rosto nas mãos.

Por mais que quisesse, no entanto, ela não poderia simplesmente desistir.

[100 sóis,] ela pensou. [Não preciso mudar o mundo. Só preciso fazer algo que valha pelo menos um Cristal Espiritual.]

Ela precisava de algo mais, algo verdadeiramente revolucionário.

Ela levantou a cabeça, olhando para as luas.

[Esta família... Minha família precisa de mim.]

Com essa ideia, sua mente acelerou.

Ela começou a andar de um lado para o outro. O tempo voou. Segundos se tornaram longos minutos.

[Deve haver um jeito. Algum novo ângulo, algum potencial não explorado nessas runas que ainda não estou vendo.]

Ela pegou outra runa, passando os dedos pelas gravações intrincadas.

[Vamos lá. Me dê um sinal. Uma dica. Qualquer coisa.]

Nada.

Melisa rosnou de frustração, jogando a runa de volta.

[Pensa, Melisa, pensa! O que você está perdendo? Qual é a chave para fazer essas coisas valerem mais do que os pesos de papel brilhantes que são agora?]

Ela olhou para as runas, a testa franzida em concentração.

A resposta, ainda que provisória, não veio enquanto ela olhava para elas.

Veio quando ela olhou para aquela que ela já havia usado.

Ela olhou para frente e para trás entre aquela runa usada e estas não utilizadas.

[Recarregáveis,] ela pensou de repente, a ideia a atingindo como um raio. [E se eu apenas as recarregasse para as pessoas?]

Ela sentou-se mais ereta, sua mente acelerada.

Um sorriso lento se espalhou em seu rosto, uma fagulha de esperança reacendendo em seu peito.

[Isso pode ser o que precisamos.]

---

Na manhã seguinte, com apenas dois dias restantes até o prazo, Melisa acordou com uma sensação de urgência.

Ela imediatamente começou a andar de um lado para o outro no seu quarto, tentando pensar numa solução.

[Vamos, vamos, deve haver algo que estou perdendo. Alguma forma de fazer essas runas se recarregarem por si mesmas.]

Ela estava tão absorta em seus pensamentos que nem ouviu a batida na porta, ou percebeu quando Margaret espiou para dentro.

"Melisa? O que você está fazendo?"

Melisa saltou, girando para enfrentar sua mãe.

"Mãe! Eu, ah... Eu estava apenas..."

Margaret levantou uma sobrancelha, entrando totalmente no quarto.

"Apenas queimando um buraco no chão com todo esse andar?" Ela balançou a cabeça, um pequeno sorriso em seu rosto.

"Eu... O que foi?" Ela finalmente perguntou, tentando soar um pouco mais leve.

Margaret balançou a cabeça, os olhos vermelhos amolecendo. Ela caminhou até Melisa e se ajoelhou na frente dela.

"Melisa, eu sei que você passou por muita coisa ultimamente, e eu deixei seus estudos de lado por causa de sua doença. Mas agora que você está se sentindo melhor... é hora de voltar às suas lições."

O coração de Melisa afundou.

[Lições? Agora? Mas eu estou tão perto de uma descoberta, eu posso sentir!]

Mas então, uma ideia a atingiu. Ela olhou para sua mãe, uma expressão curiosa no rosto.

"Na verdade, mãe, eu tenho uma pergunta. Sobre minhas lições, quero dizer."

Margaret pareceu surpresa, mas satisfeita.

"Claro, querida. O que é?"

Melisa respirou fundo, escolhendo suas palavras cuidadosamente.

"Eu estava me perguntando... o que exatamente é Essência? Tipo, o que isso significa? O que é, sabe?"

Margaret piscou, claramente surpresa pela pergunta.

"Essência? Por que você quer saber sobre isso?"

Melisa deu de ombros, tentando parecer inocente.

"Só curiosidade, eu acho. Parece que é importante, mas eu realmente não entendo o que é."

Margaret suspirou, sentando-se na beira da cama de Melisa.

"Bom, Essência é... é a energia fundamental que compõe o nosso mundo. Está em tudo - no vento, nas árvores, no fogo, na água. É o que permite aos magos lançarem seus feitiços. É basicamente isso."

A testa de Melisa se enrugou, dois pontos chave se destacando para ela.

"Espera... se Essência está em tudo, por que os nim não a têm? Por que não podemos usar magia como os humanos e kitsune?"

O rosto de Margaret escureceu, um toque de amargura antiga em seus olhos.

"É assim que as coisas são, Melisa. Nós, os nim, somos... diferentes. Por alguma razão, não temos uma conexão inerente com a Essência como as outras raças têm."

Melisa arquivou essa informação. Não podia ser tão simples.

[Se Essência está em tudo... então teoricamente, eu deveria poder extraí-la de qualquer fonte. Não apenas de Cristais Espirituais.]

Ela olhou para sua mãe, um brilho de empolgação nos olhos.

"Então... se Essência está ao nosso redor, isso significa que um mago poderia lançar um feitiço usando, digamos, a Essência de um fogo? Ou de uma lufada de vento?"

Margaret pensou por um momento, assentindo lentamente.

"Suponho que sim, sim. Mas, embora a Essência esteja em tudo, ela não está em tudo em quantidades iguais."

[Certo, certo.] Melisa concordou. [Mas, está em tudo.]

Ela pulou para seus pés, assustando Margaret.

"Obrigada, mãe! Isso ajuda muito. Acho que entendi agora."

Margaret se levantou também, parecendo intrigada, mas satisfeita.

"Fico feliz em poder ajudar, querida. Mas não se esqueça, você ainda tem suas outras aulas para cuidar."

Melisa concordou distraidamente, já se movendo em direção à sua escrivaninha.

"Certo, certo. Vou cuidar disso. Mas primeiro, eu só preciso... verificar uma coisa."

Margaret balançou a cabeça, um sorriso divertido no rosto enquanto saía do quarto.

No momento em que a porta se fechou, Melisa entrou em ação, pegando seu caderno e virando para uma página nova.

[Ok, vamos pensar nisso. Se a Essência está em todos os lugares, teoricamente, se eu pudesse coletá-la de alguma forma, eu poderia infundi-la em uma runa e recarregá-la. Quero dizer,] ela olhou para a runa que havia usado, [mesmo tendo usado aquela, ela não desintegrou ou algo assim. Se eu pudesse encontrar uma maneira de colocar Essência nesta coisa sem precisar de Cristais Espirituais ou meninas raposas fofas, isso seria incrível, certo? Tenho certeza que os magos deste mundo já descobriram como recarregar runas infundindo-as com sua Essência, mas como posso contribuir com isso?]

Foi então que algo veio à mente.

Imediatamente, ela saiu correndo de seu quarto e correu pela casa. Sua mãe parecia que literalmente acabara de sentar-se no próprio quarto para ler.

"Mamãe!" Melisa chamou.

Margaret deixou seu livro de lado, uma expressão preocupada no rosto.

"O que foi, querida? Está tudo bem?"

Melisa concordou energicamente, a mente acelerada.

"Sim, sim, está tudo bem. Mas eu tenho uma pergunta. Sobre nim, e nosso... nosso need for affection."

As sobrancelhas de Margaret se ergueram, um leve rubor invadindo suas bochechas.

"Ah. Bem, isso é... quero dizer, o que você quer saber?"

Melisa se inclinou para frente, a voz urgente.

"Por que precisamos disso? O que acontece se não encontrarmos nenhum afeto?"

Margaret pigarreou, claramente desconfortável com o tópico.

"Bem, você vê, Melisa... Os nim são diferentes das outras raças. Nós precisamos de afeto físico, como abraços e... e, bem, outras coisas, para nos mantermos saudáveis. Se ficarmos muito tempo sem isso, começamos a ficar fracos e doentes."

Os olhos de Melisa se arregalaram, as peças se encaixando.

"É a Essência," ela disse, a voz cheia de admiração. "É isso, não é? Os nim ficam mais fracos porque estamos perdendo Essência!"

Margaret piscou, confusa.

"Essência? Do que você está falando, querida?"

Mas Melisa já estava andando de um lado para o outro, a mente fervilhando com as implicações.

"Você não vê? Quando os nim se envolvem em afeto com outras raças, estamos pegando a Essência deles! É por isso que precisamos tanto disso, por isso ficamos doentes sem isso!"

Margaret encarou sua filha, a boca abrindo e fechando como um peixe fora d'água.

"Melisa, eu não... quero dizer, não é assim que..."

Mas Melisa não estava ouvindo, completamente tomada por sua própria revelação.

"Isso muda tudo," ela murmurou, os olhos brilhando de empolgação. "Se os nim podem absorver Essência de outros seres por contato físico... então talvez eu possa usar isso para recarregar as runas!"

Ela virou-se, agarrando sua mãe pelos pulsos.

"Mãe, eu preciso que você confie em mim nisso. Eu vou precisar da sua ajuda."

Margaret pareceu chocada.

"Eu... eu não entendo nada disso, Melisa. Mas tudo bem. O que você precisa que eu faça?"

Melisa sorriu, uma expressão selvagem e exuberante.

"Eu preciso que você me ajude a testar uma teoria."

Ela pegou a mão de sua mãe, puxando-a em direção à porta.

"Vamos, temos trabalho a fazer, mãe! O futuro da magia em si está em jogo!"

E com isso, ela arrastou uma Margaret divertida, mas disposta, para fora do quarto, pronta para colocar sua ousada nova ideia em prática.

"Ok, mãe, é isso que eu preciso que você faça," ela disse enquanto caminhavam para fora da casa, a voz transbordando de empolgação. "Encontre qualquer amigo na vila que não seja um nim. Literalmente qualquer um.]

Margaret riu, balançando a cabeça, incrédula.

"Por quê?"

"Eu preciso de um pouco de afeto!" Melisa respondeu. "Isso é tudo. Um abraço, um beijo, qualquer coisa!"

Margaret levantou um cílio para ela.

Mas Melisa insistiu, pulando impacientemente nos calcanhares.

"Confia em mim, mãe! Isso é crucial para o meu experimento. Por favor, faça isso por mim?"

Margaret suspirou, mas não conseguiu resistir ao olhar implorante da filha.

"Oh, tudo bem. Acho que não pode fazer mal."

Ela levou Melisa até a casa de uma senhora humana que conhecia, tocando a campainha com um sorriso divertido.

"Olá, Lily," ela disse quando a porta se abriu. "Eu sei que isso vai soar estranho, mas minha filha tem um pedido um tanto incomum. Ela quer... bem, sentir um pouco de afeto, se você não se importar."

Lily levantou uma sobrancelha, mas sorriu ao ver o rosto ansioso de Melisa.

"Bem, isso não é a coisa mais fofa!" ela exclamou, abaixando-se ao nível de Melisa. "Acho que posso atender a queridinha."

Com isso, ela deu um grande e dramático beijo na testa de Melisa, fazendo um exagerado "mwah!"]

[Ah. Isso foi agradável.]

Melisa riu, mas rapidamente se compôs, virando-se para sua mãe com uma expressão séria.

"Ok, mas isso seria o suficiente para curar um nim de estar doente por falta de afeto?"

Margaret balançou a cabeça, tentando esconder sua diversão.

"Não, querida, eu temo que levaria um pouco mais do que isso."

Melisa acenou com a cabeça, voltando-se para Lily com um olhar esperançoso.

"Nesse caso, posso ter mais beijos na testa, por favor? Pela ciência!"

Lily riu, claramente cativada.

"Bem, como posso dizer não para esse rosto? Venha aqui, sua!"

Ela procedeu a cobrir a testa e as bochechas de Melisa com beijos, fazendo dramáticos "mwah!" sons com cada um. Melisa gritava e ria, mas suportava a enxurrada de afeto pelo bem de seu experimento.

Finalmente, quando Lily terminou, Melisa se virou para sua mãe com um sorriso triunfante.

"Ok, isso deve bastar! Obrigada, Lily! Mãe, estarei no meu quarto, se precisar de mim!"

E com isso, ela saiu correndo, deixando uma Lily rindo e uma Margaret perplexa para trás.

De volta ao seu quarto, Melisa estava vibrando com energia, sua pele ainda formigando pela dose concentrada de afeto.

[Ok, se a minha teoria estiver certa, agora devo estar toda carregada com Essência. Hora de colocar essa teoria à prova!]

Ela pegou uma pedra do monte que havia coletado do jardim, e cuidadosamente esculpiu o sinal de iluminação em sua superfície. Então, respirando fundo, ela colocou a mão sobre a runa e se concentrou, tentando canalizar a Essência que acreditava ter absorvido para dentro da pedra.

[Vamos lá, vamos lá... Funciona, droga!]

Por um momento, nada aconteceu. Mas então, justo quando Melisa estava prestes a desistir... a runa começou a brilhar. Suavemente no início, depois mais e mais brilhante, até estar brilhando como um sol em miniatura em sua palma.

"SIM!" Melisa exclamou, pulando de empolgação. "Funcionou! Não acredito que realmente funcionou!"

Ela encarava a runa brilhante, seu rosto dividido num grande sorriso triunfante.

[Eu consegui. Eu realmente consegui!]