Capítulo-45

Sentado em uma montanha de cadáveres, um homem cantava a melodia da morte em um salão vazio.

Havia sede de sangue em seus olhos e um sorriso psicótico em seu rosto.

Era ninguém menos que Anon.

"Hmmmm....lalala...lalalala....lala hoo huu huuuu..."

Uma garota apareceu de repente vindo em direção a Anon com um cadáver na mão direita, coberta de sangue, seus olhos pareciam mortos e uma espada carmesim em suas mãos que também estava totalmente coberta de sangue.

A garota tinha orelhas de gato e parou diante de Anon enquanto jogava o cadáver no pé da montanha de cadáveres.

"Esse foi o último?"

A garota acenou silenciosamente com a cabeça.

"Hup..." Anon pulou para baixo da montanha de cadáveres enquanto olhava para a garota à sua frente.

"Deixe-me ver suas memórias, querida, isso vai me ajudar a manter sua boca fechada." Anon disse enquanto tocava a testa dela com seu dedo indicador.

<Alteração de Memória>

"Bem, bem... Temos aqui uma mulher de família."

<Dissipar>

[Tempo do Feitiço de Hipnose Terminado]

"Huh...? O que sou eu?"

"Olá, olá... 1..2..3 testando, testando." Anon falou.

"Você? Como ainda está vivo?" Ela disse, apontando sua espada para Anon sem perder tempo.

"Uau... Isso é muito sangue nessa espada, não acha?" Anon disse enquanto tocava a ponta da espada dela.

"Isso...onde-" antes da garota poder pensar em algo, ela notou que havia algo fazendo uma grande sombra nela e bloqueando a luz do sol das janelas da frente.

Ela imediatamente virou seus olhos para a montanha de cadáveres e a espada caiu de suas mãos enquanto seus olhos se arregalavam devido ao choque imediato.

"I-Isso...não pode ser, estou sonhando. Sim, isso é um maldito pesadelo." Ela imediatamente agarrou sua cabeça e tentou encontrar algo que fizesse sentido naquele momento.

A montanha de cadáveres era feita de seus próprios companheiros, com quem ela treinou por anos.

Anon ajoelhou-se e falou lentamente...

"Não é um pesadelo, querida."

De repente, ela agarrou sua espada e apontou para Anon novamente.

"Uau."

"Você os matou... seu monstro." Ela gritou com lágrimas saindo de seus olhos.

"Se eu os matei, você acha que teria alguma chance contra mim, e eu não era aquele segurando uma espada coberta de sangue, não é mesmo?" Anon perguntou com um sorriso.

"O que você quer dizer?"

"Você os matou."

"O-Quê?" Suas mãos começaram a tremer.

"Olha, você vê, isto é um artefato chamado círculo mágico de gravação." Anon tirou um orbe branco do seu inventário.

"Eu sei..."

"Deixe-me mostrar para você."

De repente, uma tela holográfica apareceu acima do círculo mágico e no momento seguinte uma garota gato apareceu na tela matando seus próprios companheiros.

De repente, seu rosto foi coberto por muitas expressões: culpa, medo, raiva e confusão.

"N-Não! Isso não sou eu... eu não posso matar meus próprios irmãos."

"Você certamente os matou um por um sem piedade, olha só aquele até implorando que tem um filho e uma esposa, mas você simplesmente cortou a garganta dele sem piedade, como uma assassina fria e calculista."

De repente, ela caiu no chão de joelhos e agarrou seus cabelos enquanto começava a murmurar algo rapidamente.

"Não, não, não, eu não sou uma assassina, eu não os matei, sou inocente... o que vai acontecer com meu filho, meu marido... não, não, não."

"Podemos fazer um acordo, se você quiser." Anon disse com um sorriso.

Ela olhou para Anon com um olhar de confusão e esperança.

"Q-Qual acordo?"

"Qual é o seu nome, senhorita?"

"Letti."

"Então, Letti, você sabe que a guarda real vai encontrar isso mais cedo ou mais tarde, certo? Então eu te dou uma oportunidade de se salvar e salvar sua família. Você tem duas escolhas.

A primeira, eu apago suas memórias deste incidente e você volta para casa como se não tivesse feito nada, você vai dormir como um tronco sem nenhum problema, mas amanhã você voltará aqui e encontrará todos esses corpos de novo. Você se perguntará 'quem fez isso?' mas nunca terá uma resposta e, como você será a única sobrevivente nesta mansão, a guarda real vai te capturar e te torturar até o inferno, mas você não dirá nada porque não saberá de nada, então eles trarão suas crianças e seu marido, eles os torturarão mas mesmo assim você não se lembrará de nada, pois todas as suas memórias relacionadas a esse incidente estarão seladas em um canto do seu cérebro.

A segunda opção, você pode sair desta mansão depois de apagar todo registro de já ter trabalhado aqui e viver uma vida boa com sua família para sempre, mas para isso você tem que me mostrar o quarto do mestre desta mansão, onde reside um jovem rapaz bonito, para que eu possa matá-lo. Você será recompensada, pode levar qualquer quantia de dinheiro que quiser desta casa e começar uma vida melhor. Seu marido trabalha como um escravo todos os dias só para te sustentar e seus filhos, você também trabalha duro para um mestre que tenta te assediar toda vez que você está sozinha com ele, mas tudo isso pode acabar hoje, você pode viver uma vida boa com muito dinheiro e sem emprego, sempre ficando com seus filhos.

Então escolha, Letti, e escolha rápido, eu não sou uma pessoa muito paciente."

Letti olhou para Anon como se ele fosse um diabo que veio direto do inferno com uma proposta sombria.

Mas ao mesmo tempo, ela queria aceitar a segunda opção, pois parecia um carta dourada e brilhante a escolher.

"O-Que ele fez com você?" Letti perguntou.

"Hã?"

"O que o jovem mestre fez para você?"

Anon abaixou-se e sussurrou no ouvido da Letti...

"Ele me deu um tapa." Anon falou com uma voz profunda cheia de ressentimento e Vingança.

Um arrepio percorreu a espinha de Letti.

'apenas por um tapa, tantos tiveram que morrer?' Letti pensou.

"Eu escolho a segunda opção."

"Ótimo, vamos indo que logo vai anoitecer."

[Autor: Anon não é um simplório.]