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Querido Tirano Imortal

[Conteúdo Maduro.] "Eu sempre estarei ao seu lado, ao seu lado, sobre você, atrás de você... A escolha é sua para fazer." Um imortal que viveu um milênio... Ele passou por muitos nomes, muitas vidas, muitos títulos, mas um lhe marcou mais... Kaden. Um olhar e você pensaria ter encontrado o diabo. Perigoso, traiçoeiro e indiferente, as pessoas sempre baixavam a cabeça para ele—exceto pela mulher que fez o tirano se ajoelhar. Uma mulher com uma habilidade e uma maldição especial... Lina. Ela foi amaldiçoada com clarividência—a habilidade de ver o futuro próximo ou distante de uma pessoa. Quando a maioria não lembra da infância, Lina se lembrava da sua primeira vida. Desde o nascimento, ela teve pesadelos recorrentes sobre um homem que supostamente morreu. 1000 anos após sua morte, Lina o vê novamente, e ele quer ter tudo a ver com ela. Infelizmente, não há lugar nenhum neste mundo que ela possa ir que ele não a encontraria. O que aconteceria com a Lina assustada e o Kaden malicioso? Eles encontrarão o amor novamente? Ela fugirá da verdade? Ele a deixaria partir? Uma garota humana e um imortal, juntos... é um amor que levou o mundo a se ajoelhar. + + + + + Aviso: Forte conteúdo sexual. Você pode ficar viciado no livro ;) Conecte-se comigo: Instagram: www.instagram.com/xincerely_author Facebook: www.facebook.com/xincerelywriter/ Email: xincerely1@gmail.com Capa: Uma obra de arte encomendada desenhada por Laylee Hui. Todos os direitos exclusivos. Editor: diane_loves_2_read

Xincerely · Fantasy
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325 Chs

Lave Embora os Pecados

"Quem está enganando quem?" Uma voz divertida soou no vestíbulo.

Lina virou-se ao som familiar e seus olhos se iluminaram. Imediatamente, ela sorriu e correu para ajudá-lo com a bagagem, mesmo que os mordomos já estivessem cuidando disso.

"Avô!" Lina cumprimentou, ansiosa para vê-lo tão cedo pela manhã, pois havia meses desde o último encontro deles.

Ultimamente, seu avô, Lawrence Yang, estava viajando pelo mundo depois de se aposentar como Presidente da Empresa Yang. Ele estava acompanhado por sua secretária, que raramente falava a menos que alguém lhe dirigisse a palavra.

Às vezes, Lina esquecia que a secretária estava até na sala, mas sua presença estava sempre lá. Nunca se podia ignorar pupilas da cor do sangue, marcando-os como criaturas da noite—Vampiros.

"Lá está minha neta menos favorita," Lawrence gargalhou, acenando para ela se aproximar e alcançando uma bolsa que descansava em uma de suas malas.

"Venha ver, minha pequena Lina, eu te trouxe doces." Lawrence entregou a ela uma sacola de lembranças, dispensando o presente como se não fosse nada, mesmo tendo mandado sua secretária correr pela ilha apenas para procurá-lo.

"Se sou sua neta menos favorita, por que me trouxe um presente, avô?" Lina riu, pegando a sacola e olhando dentro.

De fato, seu avô lhe trouxe doces, mas do tipo que não deveria ser comido e sim admirado. Ela o tirou para ver que era um doce de cristal delicadamente moldado que se assemelhava a uma deusa das fadas dos altos céus.

"E como é que, sendo seu neto favorito, eu não recebi nada?" Milo resmungou, aproximando-se de sua irmã e espiando curiosamente dentro do saco de presentes dela.

"Ora, jovens como você não precisam de coisas doces como doces. Apressa-te e me traga um belo bisneto," o velho resmungou, acenando com a mão para Milo como quem espanta uma mosca de fruta.

"Pai, você está aqui," Evelyn cumprimentou-o nervosamente. Ela lhe deu um sorriso e foi ignorada.

"Vem, vem, Milo, olha o que eu arranjei para você." Lawrence enfiou a mão no bolso e tirou um saquinho plástico com pílulas pretas e redondas de aparência suspeita.

"Tome isso e me dê um bisneto logo, anda," Lawrence empurrou a sacola para seu neto mais novo, que era o único sem uma mulher. Às vezes ele pensava que seu neto jogava no outro time...

"Estou começando a pensar que eu sou o menos favorito," Milo sussurrou para sua irmã, pegando relutantemente o saco de pílulas e segurando-o como se fosse um animal bizarro.

"Pai, o que você está fazendo aqui?" o pai de Lina perguntou, saindo da sala de jantar para cumprimentar o convidado inesperado.

"Hmph, seu pai aparece para visitar de vez em quando e você já me pede para sair?" Lawrence resmungou, acenando com sua bengala na direção de seu filho mais novo, uma carranca profunda em seu rosto enrugado.

"Não, não é isso," o pai de Lina riu, aproximando-se rapidamente para cumprimentar seu pai.

"Tenho certeza que é isso sim, Linden," Lawrence resmungou. Ele deu uma boa olhada em seu filho e os dois compartilharam um entendimento mútuo antes de desviar o olhar.

"O pai está só um pouco surpreso, só isso, avô," Lina desculpou pelo pai, guardando o doce de volta na sacola, para que Milo parasse de cobiçá-lo.

"É porque você me chama de avô que você é minha neta menos favorita," Lawrence disse de mau humor para sua neta.

Como a maioria dos homens Yang, ele idolatrava as filhas e raramente o filho. As filhas eram tratadas como diamantes e os filhos, como pedras. Ele era apenas antiquado.

"Agora você aí," Lawrence chamou, acenando com a mão para Evelyn. "Corra e me traga um copo de água. Você não quer que este velho desmaie pela altitude desta casa, né?"

Evelyn olhou para trás e para os arredores. Ela percebeu que o grande Lawrence da Empresa Yang estava tratando-a como uma empregada mais uma vez. Apertando os dentes, ela mordeu a língua e foi buscar um copo de água. O tempo todo, ela estava fervendo por dentro. Depois de todo o seu duro trabalho para ganhar reconhecimento no Clã Yang, o Patriarca vem e derruba tudo.

"Então o que é essa história de enganar que estou ouvindo?" Lawrence exigiu, olhando atentamente para seu neto. "É melhor envolver você e minha futura nora."

Lina riu do humor do avô. "Milo ainda é um criança, Avô. Ele nem se inscreveu na faculdade ainda."

"Nos meus tempos, jovens iam trabalhar aos treze anos," Lawrence reclamou.

Milo começou a contar nos dedos. "Mas avô, nos seus tempos, já existiam TVs de tela plana e telefones. O trabalho infantil já era ilegal bem antes de você nascer—"

"Bah!" Lawrence acenou com a mão novamente e agarrou sua neta, usando-a para estabilizar seus joelhos fracos.

Lina não reclamou e ajudou-o até a sala de jantar, segurando um sorriso divertido. Milo era o favorito da avó, então era engraçado vê-lo sendo provocado.

"Chega de falar do passado, isso está me fazendo sentir velho," Lawrence declarou enquanto se acomodava em sua cadeira.

Ao mencionar o passado, Linden se endireitou. Ele trocou mais um olhar com seu pai e os dois pareciam pensativos.

Nenhum tempo apagaria os pecados que cometeram naquele dia. Era evidente na maneira como Lina gritava durante o sono, desmaiava de manhãs e raramente falava do seu passado.

"Mas você é velho," Milo resmungou. "Tão velho quanto as montanhas que você diz escalar, mas mal consegue chegar ao pico."

"Seu pirralho—"

"Avô, aonde você foi dessa vez?" Lina perguntou curiosa, dando uma olhada em Milo. Os dois sempre estavam discutindo e ela nunca conseguia entender o motivo.

Bem, seu avô era um marido devotado, então isso poderia explicar tudo. Parecia que os homens Yang geralmente adoravam suas esposas. E como a avó de Lina tinha Milo como seu favorito, seu avô deve ter ficado descontente. Deus me livre a avó de Lina algum dia gostar de outro homem que não fosse seu marido.

"Para procurar um lugar para enterrar meu caixão, já que vou morrer sem um bisneto!" Lawrence bufou, recostando-se na cadeira justamente quando as portas da sala de jantar se abriram.

Evelyn entrou com um copo de água morna. Ela ofereceu a Lawrence um sorriso gentil e colocou o copo na frente da mesa.

"Pai, eu lhe trouxe a água," Evelyn disse gentilmente, lançando um olhar de cumplicidade para Lina. Tente acalmar esse velho!

Lawrence tomou um gole e soltou um alto "ACK!"

"Avô!" Lina exclamou, vendo-o bater o copo na mesa. Por quê? O que há de errado com a água?!