Morgan Clarke abaixou mais a cabeça quando Cindy Clarke perguntou, "Você se machucou brigando com alguém?"
Antes que Morgan pudesse responder, Cindy levantou sua camiseta para olhar.
Roupas finas no verão tornam mais fácil se machucar.
Ao levantar a camiseta, Cindy viu hematomas e arranhões no corpo de Morgan, onde dois pedaços de pele estavam rasgados.
Até áreas não arranhadas tinham um tom avermelhado, quase rompendo a pele.
Cindy tremeu de raiva e disse, "Vamos ao hospital primeiro!"
Neste ponto, a lesão de Morgan era a prioridade. Os ossos das crianças são moles e suscetíveis a lesões internas.
Sua pele também é delicada, e arranhões podem levar a infecções.
Cindy trancou sua bicicleta elétrica ao lado da estrada, chamou um táxi e carregou Morgan para dentro do carro.
"Você não me contou porque não queria me preocupar?" No carro, Cindy segurava Morgan e perguntou.
Morgan permaneceu em silêncio, não querendo que Cindy soubesse o motivo da briga.
No entanto, parecia impossível esconder agora.
"Você me preocupa mais assim. E se eu não tivesse percebido por desatenção, e suas lesões piorassem ou se tornassem fatais? Quão devastada e culpada eu me sentiria?" Cindy perguntou.
"Mãe, me desculpe, eu não pensei direito." Morgan puxou as roupas de Cindy em seus braços.
Esse pequeno só a chamava de mãe quando sabia que tinha feito algo errado.
Normalmente, ele a tratava como Cindy.
Vendo uma criança tão adorável, Cindy não pôde deixar de sentir seu coração tremer, temendo a ideia de perdê-lo.
Cindy deu um longo beijo em sua testa, "Nunca mais esconda nada de mim, tá bom?"
"Tá bom," respondeu Morgan obedientemente, antes de acrescentar, "Não dói muito, só parece grave."
"Então por que você estava rangendo os dentes quando eu te segurei?" Cindy o desmascarou com um rosto sério.
"..." Morgan parou de falar.
"Você não me prometeu agora mesmo que não iria esconder nada de mim?" Cindy perguntou de novo.
Morgan assentiu e ouviu enquanto Cindy perguntava, "Então por que você brigou? Eu sei que você não é o tipo de criança que briga sem motivo."
Morgan apertou os lábios, e Cindy não o pressionou.
Depois de um tempo, Morgan disse baixinho, "Foi o Arthur Woods da Classe da Lua do lado. Ele disse que eu era uma criança nascida no mato porque eu não tenho um pai e que você é promíscua. É por isso que você me teve tão nova."
"Ele pode dizer qualquer coisa sobre mim, mas ele não deveria dizer isso sobre você! Eu não vou deixar ninguém falar de você assim!" Morgan disse indignado.
Cindy ficou em silêncio.
Ela nunca sentiu vergonha de criar Morgan sozinha desde jovem.
É por isso que ela não evitava o tema de ser mãe solteira ao participar das atividades do berçário, buscar seu filho ou encontrar com professores, pais e crianças no berçário.
Todo mundo sabia que ela tinha um filho de 4 anos aos 24.
Era fácil calcular quando ela engravidou.
Ela não achava isso desonroso, mas nunca esperou que outros tivessem pensamentos tão sujos.
As crianças não repetem apenas o que os adultos dizem?
"Alguém mais já disse algo assim para você?" Cindy perguntou.
Morgan balançou a cabeça, "Não, só Arthur Woods. No berçário, todos gostam de mim. Eu sou o rei da popularidade."