Vazio... essa sensação profunda e intensa que se estendia até as profundezas da alma, como um vírus devorando cada grama de emoção em seu caminho enquanto se perfura para baixo.
E continuava comendo e comendo, insaciável... até que não restasse nada além do vazio completamente dominante.
Era essa a sensação com que Neveah despertara, uma sensação que para ela parecia muito pior que o entorpecimento que sempre conhecera.
Havia passado pouco tempo desde que os olhos de Neveah se entreabriram, mas ela não havia se mexido nem um pouco, nem pronunciado uma palavra, apenas se deitara imóvel na cama, olhando para o teto.
Ironia das ironias, a primeira e única coisa que Neveah notara desde que despertara era a familiaridade distante do teto em seu campo de visão... era o teto de seus próprios aposentos na Fortaleza do Dragão, lugar ao qual ela não ia há muito tempo.
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