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O Reino Tribal [PT-BR]

Estou fazendo um rework na obra, pretendo continua-lá! Logo mais terá novos capítulos. [24/11/2024] [Português: Sinopse] Reencarnado como Khargas, um jovem órfão em uma humilde vila tribal, ele carrega dentro de si as memórias de sua vida passada como Selermonis, o lendário rei mais poderoso que o mundo já conheceu. Agora, em um corpo juvenil e cercado por um mundo selvagem e espiritualmente conectado ao Éter, Khargas se depara com novos desafios que testarão não apenas sua força, mas também sua sabedoria. Sob a orientação de Judith, uma enigmática xamã, ele descobre que o Éter — a energia vital que permeia todas as coisas — é a chave para moldar sua nova existência. Contudo, em meio a feras implacáveis, conflitos tribais e uma força sombria que ameaça tudo ao seu redor, Khargas terá de encontrar um equilíbrio entre o imenso poder de sua antiga vida e a pureza de sua nova jornada. Será que ele conseguirá enfrentar os espectros de seu passado para reescrever seu destino e alcançar o verdadeiro potencial de sua reencarnação? "O Reino Tribal" é uma jornada épica de redenção, magia, batalhas e autodescoberta em um universo repleto de mistérios ancestrais. [English: Synopsis] Reincarnated as Khargas, a young orphan in a humble tribal village, he carries within him the memories of his past life as Selermonis, the legendary most powerful king the world has ever known. Now, in a youthful body and surrounded by a wild world and spiritually connected to the Aether, Khargas faces new challenges that will test not only his strength, but also his wisdom. Under the guidance of Judith, an enigmatic shaman, he discovers that the Aether — a life-giving energy that permeates all things — holds the key to shaping his new existence. But amidst relentless beasts, tribal conflicts, and a dark force that threatens everything around him, Khargas will have to find a balance between the immense power of his former life and the purity of his new journey. Can he face the specters of his past to rewrite his destiny and reach the true potential of his reincarnation? "The Tribal Kingdom" is an epic journey of redemption, magic, battles and self-discovery in a universe filled with ancient mysteries. (Warnings! The novel Contains Violence, Death, Heavy Themes, And Blood!) [Sorry For The English, I Used Google Translate] =============================== Os Nomes E Pessoas São Todas Fictícias Para Fazer A Trama Da História. (Avisos: A Novel Contém, Violência, Morte, Temas Pesados, E Sangue!) {Novel Totalmente Criada Por Mim: A Obra Está Em Construção} Conta Oficial Do Instagram: @SichaBrother ===============================

Sousicha · War
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Capítulo 6: Gritos de Desonra

VOCÊ ESTA LENDO (O REINO TRIBAL)

Capítulo 6: Gritos de Desonra

A primeira semana naquele novo mundo passou num piscar de olhos, preenchida por treinos intensos e aprendizados. Dediquei-me com afinco à arte da lança, sentindo meu corpo se fortalecer a cada dia, moldado pelo esforço constante. Além disso, ajudava minha avó Judith nas tarefas diárias, caçando e trazendo os alimentos necessários para nossas refeições. Suas comidas, simples, mas incrivelmente reconfortantes, eram um dos raros prazeres que quebravam minha rotina austera.

A cada dia que passava, ficava mais evidente o quanto Judith era essencial em minha vida. Sua presença e cuidado eram a base do meu progresso. Até então, tudo parecia tranquilo demais. Não havia cruzado com nenhuma criatura de mana ou enfrentado grandes desafios, o que, de certa forma, era um alívio. Sabia que ainda não estava totalmente preparado para confrontar esses seres sozinho.

Mas a paz, como sempre, foi interrompida.

Estávamos à mesa, desfrutando de um almoço comum. Então um grito cortou o ar, vindo de fora da casa. O som era agressivo, carregado de ódio e desprezo, abalando a calmaria do momento.

— "SAIA DAÍ, SEU ÓRFÃO MEDROSO!"

Judith levantou os olhos da refeição, claramente confusa e perturbada.

— "O que foi isso, pequeno?"

Tentando acalmá-la, forcei um sorriso descontraído e brinquei:

— "Nada, vó. Deve ser só algum mosquito gritando em seu ouvido."

Mas outro grito ecoou, mais ameaçador que o primeiro:

— "SE NÃO SAIR DAÍ, VAMOS JOGAR FOGO NESSA CABANA IMUNDA!"

Meu sangue ferveu. As palavras cruas, o tom de ameaça e a afronta direta eram impossíveis de ignorar. Respirei fundo, tentando controlar a raiva que crescia dentro de mim. Sem demonstrar muito, voltei-me para minha avó:

— "Fique tranquila, vó. Deve ser apenas um grupo de idiotas querendo chamar atenção. Vou lá fora conversar com eles."

Judith, ainda desconfiada, meneou a cabeça. Seu olhar mostrava preocupação, mas também uma aceitação de que não havia muito o que fazer.

— "Está bem, garoto. Mas resolva isso sem confusão, por favor..."

Mal sabia ela que minha mente já estava tomada pela fúria. A ideia de alguém ousar desrespeitá-la ou ameaçar nossa casa me consumia por dentro. Quem quer que fosse, pagaria caro por essa insolência.

— "Vózinha..." — chamei, desta vez com um tom mais sério.

— "O que foi, filho?"

— "Não se preocupe com o que eles estão falando. Vou lá fora ensinar uma boa lição a esses rapazes."

Minha voz carregava uma determinação sombria, e Judith percebeu isso. Apesar de relutante, deixou que eu fosse, murmurando algo sobre eu não demorar.

Quando saí pela porta, avistei uma figura familiar. Doeny, o adolescente arrogante que já havia cruzado meu caminho antes, estava ali, liderando um grupo de dez rapazes. Ele parecia maior do que eu lembrava, mas sua expressão de superioridade era a mesma. Assim que me viu, soltou uma gargalhada debochada que ecoou pelo ar.

— "Olha só quem saiu da toca! O ratinho órfão!" — zombou, sua voz carregada de escárnio.

Olhei para os rostos ao redor dele, observando cada um com calma. Não me intimidei. Já tinha enfrentado coisas muito piores em minha vida anterior.

— "E aí, não vai dizer nada? Ficou com medo do meu grupo?" — continuou, provocando.

Sua risada estridente era idêntica à de uma gaivota barulhenta, um som que só servia para aumentar minha irritação. Mas, em vez de me abalar, sorri.

— "Doeny, cale a boca antes que eu resolva quantos de vocês vou precisar carregar para o curandeiro hoje."

Minha resposta fez o sorriso em seu rosto desaparecer. O orgulho ferido dele estava evidente, e a raiva que brilhou em seus olhos mostrou que minhas palavras haviam atingido o alvo.

— "Você é um miserável! Mesmo diante de nós, quer bancar o valente?" — ele rosnou, cerrando os punhos.

— "Valente?" Não, eu sou realista mesmo. Nem preciso da minha lança para acabar com vocês." — respondi, mantendo o tom frio e confiante.

O grupo ao redor de Doeny começou a trocar olhares incertos, e eu podia ver o medo crescendo neles. Mas Doeny era orgulhoso demais para recuar. Ele gesticulou para três de seus capangas avançarem.

— "Acabem com esse verme!" — ordenou, sua voz cheia de ódio.

Os três avançaram sem hesitar, no entanto, meu olhar permaneceu firme. O confronto se aproximava e não seria apenas físico; era uma batalha de força e mente. O treinamento árduo dos últimos dias me preparou para qualquer situação. A lança que eu mantinha comigo não era só uma arma, era a extensão da minha vontade. Se eu a usasse, ninguém sairia vivo, por isso a guardei.

E enquanto eles se aproximavam, respirei fundo, sentindo a familiar energia da mana começar a fluir pelo meu corpo. O mundo ao meu redor parecia desacelerar, e tudo o que eu podia ouvir era o som da minha respiração e o leve chiado do vento.

Com a tensão no ar, aguardei o primeiro movimento. Eu não planejava me defender; estava decidido a mostrar a Doeny e a todos ali que não sou alguém com quem se pode brincar.

Os gritos de desonra que iniciaram o dia estavam prestes a se transformar em gritos de arrependimento. E isso, eu garantiria pessoalmente!