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O Recomeço em um mundo de RPG

Sofrer por causa do erro de outras pessoas, isso resume bem a vida de um jovem garoto, mas mesmo com tudo e todos conspirando contra ele conseguiu sobreviver. Quem iria imaginar que alguém que sobreviveu a praticamente tudo morreria de um jeito tão normal, um dia quando estava em mais uma de suas fugas foi atropelado, morte instantânea, mas algo ainda tinha sido reservado para ele, isso era... uma segunda chance. Ele acorda em uma sala, com o auto intitulado deus estagiário, ele tem a escolha de recomeçar em um novo mundo, cheio de magia e coisas maravilhosas, mas que também irá trazer grandes perigos. Essa é uma história inspirada nos isekais japoneses, nosso protagonista viverá em um mundo de magia e monstros perigosos, conseguirá ele sobreviver nesse mundo assim como fazia em sua antiga vida? (Se bem que ele morreu). Isekai de acordo com a Wikipédia: Isekai (異世界 lit."mundo diferente") é um subgênero de light novels, mangás, animes e jogos eletrônicos de fantasia caracterizado por um protagonista normal (geralmente um habitante contemporâneo da Terra) sendo transportado ou preso em um universo paralelo.

RenCmps · Fantasy
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60 Chs

Capítulo 29 - Carmenta

Após dois dias de caminhada conseguimos ver uma cidade ao horizonte. Está era Carmenta, apesar de seu tamanho é conhecida como "vila". Ao seu redor se estendia um grande muro, não tão grande quanto o do Reino Vampírico, mas mesmo assim ainda era grande. Em sua entrada estavam quatro guardas, que nos param quando nos aproximamos.

— Se identifiquem — diz o mais perto à esquerda.

Pegamos nossos cartões da guilda e os mostramos. Um dos soldados caminha até nós e pega os pega e olha, enquanto isso outro segue para dentro do muro, consigo ouvir o ranger de uma porta de madeira abrindo e fechando.

— Está tudo certo com o cartão, mas ainda precisamos fazer um teste para sabermos se não são criminosos. — Notando a expressão de dúvida no rosto de Bianca explica. — Não se preocupem, é algo fácil e rápido.

Ele nos leva para dentro do muro, os outros soldados andavam atrás de nós, mas mantinham a guarda baixa. Entramos em uma sala, lá estava o mesmo soldado que entrou antes. Tudo que tinha naquele cômodo era uma mesa branca, em seu centro havia uma esfera de cristal.

— Apenas toquem na bola de cristal, ela trocará de cor, vocês não precisam se preocupar, ao menos que apareça o vermelho, isso significaria que são criminosos — fala.

— Vou primeiro. — Bianca diz dando um passa para frente.

Ao colocar sua mão na esfera algo como uma fumaça branca surge dentro do objeto, em poucos segundos o branco se torna azul.

— Sem problemas, você está limpa, próximo.

— Agora é a vez de Alícia.

A garota fala tentando colocar a mão na esfera, mas a mesa era um pouco larga demais para seu braço. Ela se vira para mim e fala.

— Ajuda.

Consigo ouvir pequenas risadas dos soldados, eu e Bianca seguramos o máximo possível.

— Tem algum problema se eu segurá-la enquanto faz isso? — pergunto.

— Não há problema. — O soldado diz fazendo um sinal para que fizéssemos o teste.

Levanto Alícia e sua mão desta vez consegue tocar a esfera. A mesma fumaça branca apareceu, mas estava diferente de quando foi com Bianca. A fumaça se mexia com extrema velocidade, girava como um pequeno tornado, depois de poucos instantes se acalma, a cor que aparece não é azul, ao invés disso um cinza a preenche.

— Interessante... — O soldado que nos dava as ordens fala, ele olhava para a esfera sem piscar.

— Isso é ruim? — pergunto.

— Não é isso, eu explico depois — diz. — Agora, o próximo.

Coloco Alícia no chão, em seguida coloco a mão na esfera. A mesma cena das outras vezes se repete, assim como ocorreu com Alícia a fumaça gira, mas em uma velocidade inferior, ao parar ela fica totalmente negra. Quando as garotas tocaram um brilho se misturava com a cor, no entanto essa luz não aparecia desta vez, depois de um segundo uma pequena luz branca surge no meio, era totalmente branca.

— Eu nunca tinha visto ficar assim antes. — Notava-se o choque em sua voz.

Depois do soldado finalmente conseguir se recuperar ele se vira para nós.

— Vocês todos passaram — avisa. — Assim como havia informado antes, vocês só seriam impedidos se ela ficasse vermelha.

Quando ele fala isso dá para notar que todos nós três nos sentimos aliviados ao mesmo tempo.

— Esta esfera, quando tocada por alguém. mostra a verdadeira natureza desta pessoa. Não sou um especialista, mas consigo saber um pouco do básico. O azul significa que esta pessoa é gentil, dificilmente alguém assim se tornará um criminoso algum dia. O vermelho é uma pessoa má, lógico que pode variar muito, nem toda pessoa má é uma criminosa, porém quando uma se comete um crime ele fica gravado em você, assim que alguém com um crime marcado tocar a esfera ela irá mostrar um vermelho brilhante.

— Entendo, isso é bem interessante — falo observando a esfera novamente.

Me pergunto como isso funciona.

— Porém nunca vi alguém igual vocês dois — diz apontando para mim e Alícia. — Outras cores que costumam aparecer é o branco e o negro. O branco é normalmente visto em pessoas que trabalham na igreja e o negro com raças demoníacas. A garotinha tem uma mistura destes dois e você além de ter uma cor negra muito forte também tem o branco, realmente espetacular.

Seus olhos brilham enquanto olha para nós dois.

— Então, podemos seguir em frente? — Bianca que estava calada até agora pergunta.

— Ah, sim claro.

Parece que ele retorna a si, estava tão focado que esqueceu de nos liberar.

— A taxa de entrada na cidade é de uma moeda de bronze média por pessoa. Vocês irão ganhar um visto em seus cartões, este visto tem a validade de cinco dias, se quiserem continuar por mais tempo terá que vir aqui renovar. Caso sejam pegos sem visto na cidade terão que pagar uma multa de uma moeda de bronze grande, se não tiver o dinheiro acabará virando um escravo — explica nos entregando os cartões de volta.

Uma pena excessivamente pesada. Neste mundo pessoas que cometem crimes pesados e aqueles que não podem pagar suas dívidas podem se tornar escravos. A única diferença entre um escravo de crimes e os de dívidas é como são tratados, algumas leis existem para proteger este segundo grupo, já o primeiro não tem proteção alguma do governo.

— Manterei isso em mente — falo tirando o dinheiro da minha mochila.

Como estou com o dinheiro pago a minha entrada e a de Alícia. Bianca disse que usaria seu próprio dinheiro quando me ofereci para pagar para ela também.

Fomos liberados pelos guardas após eles carimbarem nossos cartões. Um pequeno símbolo verde aparece nele.

Quando entramos na cidade decidimos seguir direto para um restaurante. Fazia algum tempo que não comemos uma comida descente.

— Não acho ruim comer caça enquanto viajamos, mas comer uma comida feita por um profissional é bem diferente — falo e em seguida levo a comida até minha boca.

— Alícia acha gostoso. — Ela fala com brilho nos olhos.

Eu e Bianca pegamos pratos de macarrão com carne, já Al��cia decidiu comer uma torta.

— Realmente, está gostoso — diz após terminar de mastigar. — Não me lembro de algo assim no porto.

Depois que terminamos de comer ainda ficamos um tempo sentados na mesa, pedimos algumas bebidas neste tempo.

— Então o que irá fazer agora? — pergunto para Bianca.

— Para dizer a verdade, não tenho a mínima ideia. — Fica calada por algum tempo. — No momento tenho que ir na guilda, devo informar tudo que aconteceu.

— Pensei que a guilda ficasse sabendo na hora da morte.

O cartão é ligado com magia à alguma espécie de comunicador deles, embora não saiba como realmente funciona.

— Eles ficam, mas eu tenho que informar como ocorreu, em seguida eles irão abrir uma investigação.

— Entendo.

Sinto alguém puxando o canto da minha camisa, era Alícia, chego perto e ela fala no meu ouvido.

— Bianca pode ficar com nós por enquanto? — pergunta.

— Não vejo problema algum. — Olho para Bianca. — Por que não fica em nosso grupo por um tempo?

— Eu não sei — diz cabisbaixa. — Parece errado jogar todos meus problemas em cima de vocês.

— Não vou te forçar a nada, apenas pense no assunto. Iremos ficar por um tempo nessa cidade.

Depois disso nos separamos, ela foi para guilda e nós para a pousada. A cidade era dividida em três distritos, Distrito comercial, residencial e nobre.

— É bem estranho Alícia querer ficar perto de alguém assim — falo olhando para garota.

Desde que nos conhecemos a única pessoa que ela fica perto sou eu. Até com o líder da guilda da cidade portuária, que era muito gentil com ela, manteve uma certa distância.

— Bianca é igual a Alícia.

— Entendo.

Assim como Alícia ela não tinha ninguém. Pelo menos é o que sabemos, aqueles aventureiros eram seus únicos companheiros. Alícia aparentemente ficou cabisbaixa falando sobre Bianca, então vou até ela e passo a mão na sua cabeça.

— Não se preocupe, se ela quiser vamos ajudá-la a qualquer hora tudo bem?

— Yep.

Ela dá um lindo sorriso. Quem iria pensar que eu iria estar preocupado com outras pessoas, uma pessoa que decidiu fazer tudo que me beneficiava acima de qualquer outra coisa.

— Que tal irmos dar uma volta na cidade? Também preciso passar na guilda.

— Ok.

Fomos dar uma volta pelo distrito comercial, as lojas aqui não são nada demais, algumas lojas de roupa, armadura, armas, etc.

— Você quer algo?

— Hmm... Não, nada.

Olho para Alícia e depois em volta, não tinha nada que pudéssemos comprar para dizer a verdade, nós tínhamos tudo que precisávamos, talvez com os dias que iremos passar aqui surja algo, apenas deixarei de lado por enquanto. Andamos mais um pouco, quando pensava que já tínhamos visto tudo Alícia puxa a manga da minha camisa.

— Ioan, aquela não é a Bianca?

Olho para onde ela apontou. Bianca estava com mais dois homens, pelo jeito eles estavam tentando levá-la para algum lugar, porém ela não queria. Alícia tenta caminhar em sua direção, mas a seguro. Estamos perto da área nobre, as roupas daqueles caras não pareciam nada baratas, era melhor não arrumarmos confusão com nobres, mas também não podemos apenas abandoná-la.

— Alícia, faça exatamente o que eu disser, ok?

— Yep.

Depois de falar meu plano para Alícia vamos em direção a Bianca. Quando ela nos nota sorri. Os homens olham em nossa direção também, olhando de perto posso confirmar, correntes de ouro, além de armas muito bem ornamentadas em suas cinturas, são nobres.

— Então parece que eu encontrei alguém que conheço então... — fala e tenta vir em nossa direção, mas um deles a segura, isso era tudo que eu precisava saber, colocamos o plano em ação.

— Mamãe! — Alícia, que estava do meu lado, corre para Bianca gritando.

Se eles soubessem a idade de Alícia, que tem doze anos, saberiam que é meio impossível ela ser filha de Bianca, porém essa garota tem a aparência de uma criança de oito anos, Bianca tem uma aparência jovem também, mas alguém olhando para ela poderia dar 20 anos também. Neste mundo onde uma pessoa de quinze anos já é um adulto não é estranho pessoas terem filhos mesmo sendo jovens.

— Mãe? — Um deles fala espantado.

— Que?!... — Bianca acaba se surpreendendo também, porém parece que eles não conseguiram perceber. Em sequência ela entende o plano e entra no jogo também. — Isso mesmo mamãe voltou, você está bem?

—Sim! Agora que mamãe está aqui Alícia está ótima.

Chego perto também, eles olham para mim.

— Papai estava com muita saudade da mamãe também.

— Estava mesmo querido?

— Morrendo de saudade.

Para as pessoas ao nosso redor a cena que viam era de uma família tendo um lindo reencontro, fazemos uma pequena comoção chamando atenção de todos.

— Uma mãe em... eu realmente não me importo. — Um deles diz baixo para que as outras pessoas não ouvissem.

— Eu me importaria se fosse vocês — falo ficando ao lado de Bianca.

— O que disse? — O segundo tenta falar comigo e segura meu ombro.

Chego perto do ouvido de Bianca e peço que use magia magia de luz.

— |Flash|.

Uma luz muito forte foi conjugada, os idiotas não estavam preparados o que acabou os cegando.

— Melhor irmos logo.

— O que?!

Puxo Bianca e Alícia pela mão e saio correndo.

— Conseguiu Alícia? — pergunto.

— Sim.

Nesse momento os homens tropeçaram em uma linha de terra que surgiu do nada, Quando eles estavam caindo a terra debaixo deles se tornou lama e eles caíram de cara nela.

— Vocês... — Bianca tenta nos dar um sermão.

Os homens estão se levantando, um deles chingava alto, o outro parece querer correr em nosso direção.

— |Armadilha de terra|. — Alícia convoca sua magia.

Os dois ficam presos de quatro no chão, enquanto isso as pessoas ao redor nem tentaram ajudar. Entramos em alguns becos enquanto corríamos, depois de alguns minutos já não havia mais como eles virem atrás de nós.

Bianca estava respirando com dificuldade após correr com todas suas forças, carreguei Alícia e realmente não estava tão esgotado assim.

— Vocês são malucos — diz depois de finalmente conseguir recuperar seu ar.

— Eles eram pessoas importantes? — pergunto sem demonstrar preocupação alguma.

Será muito difícil eles tentarem algo contra nós, vi uma pousada que fica no centro comercial, estaremos em lados opostos na cidade.

— Sim, eles apesar de tudo são nobres, por isso não fiz nada. — Ela tenta se demonstrar nervosa, mas estava rindo um pouco.

— Ah... Bem, já aconteceu, vamos pensar nisso depois — falo e começo a andar.

— Vocês são muito despreocupados! — Tudo que ela podia fazer era suspirar.

— Alícia fez algo ruim? — Ela fala olhando para Bianca.

Boa, esta era a famosa tática " olhar de tristeza da garota fofinha".

— Não tem como reclamar quando você faz uma cara dessa — diz derrotada.

Depois disso fomos para guilda.

��� Você já resolveu aquele assunto? — pergunto enquanto andávamos.

— Sim, já falei com o líder.

Estamos aqui porque Alícia pediu para Bianca entrar na nossa party, apesar de se fazer de difícil no fim ela acabou aceitando.

— O que desejam? — pergunta o recepcionista quando chegamos à sua frente.

— Formar uma party — diz Bianca.

— Apresentem seus cartões por favor.

Bianca e eu somos ambos Rank E, então nossos cartões eram iguais. O recepcionista pega nossos cartões, quando olha o meu acaba fazendo uma cara amarga. Entendo, então ele é uma dessas pessoas, ainda estávamos perto dos locais onde houveram combates entre humanos e vampiros, porém ele esconde sua expressão com uma poker face, um profissional. Fico feliz que mesmo que ele não goste de vampiros não causou nenhum problema, não vou obrigar as pessoas a gostarem de mim, mas é realmente problemático quando eles causam problemas.

— Vocês acabaram de chegar de uma viagem certo? — pergunta o recepcionista olhando para nossas mochilas. — Querem verificar os abates?

— Que?! — Bianca parecia confusa.

Nos foi explicado que o cartão registra os monstros que derrotamos. Existe uma recompensa por cada monstro morto, eu já sabia disso, mas pelo jeito foi uma surpresa para Bianca, talvez por ser de uma vila pequena sem muito contato com locais mais desenvolvidos.

— Entendo, então por favor.

O recepcionista entra em uma sala. Logo depois volta com dois saquinhos de dinheiro, entrega um para mim e outro para Bianca.

— Você recebeu um total de duas moedas de prata pequenas — diz entregando primeiro para Bianca.

— Dois mil yons? — diz levantando um pouco a voz.

É uma quantia grande se levar em consideração que somos apenas Ranks-E.

— Já o senhor. — Agora fala olhando para mim, diferente de antes agora tinha um grande sorriso. — Foram cinco moedas já que foi constatado a subjugação de vários trolls. Havia uma missão para derrotar trolls que tinham se instalado na floresta, como o único local que tem trolls por aqui é lá essa missão acabou sendo cumprida.

Meu Rank subiu para D, me foi explicado que você também ganha certa quantidade de pontos para subir de Rank ao abater monstros. É consideravelmente menor do que quando se faz em uma missão, mas ainda é uma pontuação considerável. Isso mais a missão eu subir de Rank.

— Porém como o senhor tem um empréstimo foi retirado metade deste valor — explica enquanto me entrega o saco de dinheiro.

Vejo que tem duas moedas de prata pequena e cinco de bronze grande. Uma quantia de dois mil e quinhentos yons e apenas alguns dias. Ser aventureiro não é nada mau.

— Então... — pego uma moeda de prata pequena e a de bronze grande e entrego de volta para o recepcionista. — Por favor coloque mais esta quantidade para a dívida.

— Como desejar — diz pegando as moedas.

Desse jeito a dívida acabou de abaixar em três mil, agora a dívida era de novecentos e noventa e cinco mil, ainda �� uma quantidade enorme.

— Dívida? — Bianca pergunta.

— Ah... — Esqueci de contar para ela. — Não se preocupe com isso, caso façamos missões a quantia é retirada apenas da minha parte.

— Não é isso... — Tenta falar, mas é interrompida por alguém que chega por trás.

— Vocês poderiam andar logo?! — Uma voz grossa grita, era uma voz conhecida.

Quando olho para trás acabo sorrindo.

— Como vai Sally? Teve um encontro bom com o líder da guilda em porto? — Dou uma pequena risadinha.

— Você! — esbraveja.

Ele assume uma pose de ataque. Da última vez fomos parados pelo líder da guilda, eu estava em desvantagem em questão de força daquela vez, mas mesmo assim eu teria arrancado sua cabeça se a luta tivesse continuado.

— Espero que não tenha remorso pela última vez.

Eu tento não provocar, mas é mais forte do que eu.

— Que tal eu quebrar sua mão desta vez? Tenho certeza que a machuquei bastante da última vez. — sorri.

Então ele percebeu.

— Você fala muito para alguém que estaria morto se o líder da guilda não tivesse aparecido.

— Eu realmente irei te matar.

Pode parecer que estou procurando uma briga, não deixa de está certo, mas isso tudo tem um motivo. Não me meto em coisas complicadas que não me trarão benefícios depois. descobri que Sally é um aventureiro Rank-C na Vila do Porto, como já sei, não existem muitos aventureiros bons por aqui, ou seja, Sally é um dos melhores aventureiros da região. Desde que entrei aqui percebi que alguns aventureiros me olharam de cara feia, além disso ainda tinham aqueles que olhavam para Bianca e até mesmo para Alícia com olhos pervertidos. Então vou mostrar a diferença de força esmagando um aventureiro de alto Rank.

— Que tal uma luta? Eu te desafio.

— Vou te fazer se arrepender disso.