A notícia dos goblins montados se aproximando espalhou-se rapidamente por Gastros, gerando um clima de urgência e determinação entre os habitantes. Kiros, ciente da iminente ameaça, convocou uma reunião de emergência com os líderes da Guarda Patriótica de Kidonia.
"Nós não temos tempo a perder," declarou Kiros, sua voz firme e autoritária. "Precisamos preparar nossas defesas imediatamente. Wolferos, organize nossos combatentes. Narek, assegure que nossos armazéns de armas estão prontos para distribuição."
Wolferos, com sua presença imponente, rapidamente mobilizou os guerreiros. Eles começaram a fortalecer as muralhas da cidade, erguendo barricadas de madeira e pedras nos pontos mais vulneráveis. Ao mesmo tempo, Kiros e Narek lideravam a produção e a distribuição de armas.
A cidade possuía um arsenal diversificado, que incluía armas medievais e mosquetes rúnicos. Os ferreiros trabalhavam incansavelmente, forjando espadas, lanças e escudos. Os artesãos rúnicos, mestres na magia das runas, encantavam mosquetes com pedras rúnicas, proporcionando um poder explosivo adicional a cada disparo.
Nos campos de treinamento, Kiros instruía os novos recrutas. "Cada um de vocês tem uma responsabilidade," ele dizia, enquanto caminhava entre as fileiras de soldados. "Os goblins são numerosos e implacáveis, mas com nossas armas e nossa coragem, podemos derrotá-los. Lembrem-se: a força está na unidade."
Wolferos, ao lado de Kiros, acrescentava com um grunhido: "E na ferocidade. Não tenham medo de lutar com tudo que têm."
Enquanto isso, Narek organizava a logística, garantindo que os suprimentos fossem adequados para um cerco prolongado. "Precisamos de mais flechas e pólvora rúnica," ele instruía seus assistentes. "E certifiquem-se de que todos tenham treinamento básico com os mosquetes. A precisão é vital."
Nas muralhas, os sentinelas vigiavam o horizonte, atentos a qualquer movimento. Catapultas foram posicionadas estrategicamente, carregadas com pedras encantadas que explodiriam ao impacto. Embaixo, os soldados trabalhavam em turnos para cavar trincheiras e construir barricadas adicionais.
A população civil, embora assustada, também contribuiu. Os mais velhos e as crianças carregavam pedras e madeira, reforçando as defesas. As mulheres preparavam alimentos e cuidavam dos feridos, enquanto os artesãos criavam armaduras leves para proteção adicional.
Na noite anterior ao esperado ataque, Kiros, Wolferos e Narek se reuniram para revisar os planos uma última vez. "Estamos prontos," disse Kiros, sua voz carregada de determinação. "Amanhã, mostraremos a esses goblins que Gastros não cairá sem lutar."
Wolferos rosnou em concordância. "Eles não sabem o que os espera. Lutaremos até o último homem, se necessário."
Narek sorriu, seus olhos brilhando com um misto de ansiedade e excitação. "E com nossas runas e nossa força de vontade, faremos história."
Quando a alvorada finalmente chegou, a cidade de Gastros estava preparada. As muralhas estavam fortificadas, os soldados armados e os corações cheios de determinação. À distância, as primeiras silhuetas dos goblins montados começaram a aparecer no horizonte.
Kiros, no topo da muralha, ergueu sua espada e gritou para seus homens: "Hoje, defendemos nossa terra e nosso povo! Mostremos aos goblins a verdadeira força de Kidonia!"
E assim, com as defesas prontas e os corações cheios de coragem, a cidade de Gastros aguardava o confronto, preparada para lutar pela sua sobrevivência.