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Capítulo 1: O Orfanato Misterioso

Era uma noite escura e chuvosa quando Ethan Blackthorn, um jovem de cabelos escuros e olhos penetrantes, chegou ao imponente portão do Orfanato da Cidade de Eldoria. As paredes cinzentas e góticas do edifício se erguiam diante dele, transmitindo uma sensação de melancolia e mistério. A chuva incessante refletia o estado de espírito de Ethan, enquanto gotas pesadas caíam sobre sua cabeça e se misturavam com as lágrimas que ele tentava conter. O brilho de seus olhos refletia uma mistura de determinação e vulnerabilidade, revelando uma alma atormentada por questões não respondidas.

Com apenas quinze anos de idade, Ethan sentiu um aperto no coração ao deixar para trás o único lar que conhecia até então. As lembranças de afeto e calor que experimentou entre as paredes desgastadas do orfanato pareciam escapar de suas mãos, como água escorrendo pelos dedos. Ele se perguntava constantemente sobre sua origem e o motivo pelo qual havia sido abandonado à porta do orfanato quando era apenas um bebê. Essas perguntas o atormentavam, criando uma sede insaciável por respostas que ele estava determinado a encontrar.

Enquanto avançava pela estrada escura em direção ao orfanato, Ethan podia sentir o vento frio cortar seu rosto, adicionando mais um elemento de desolação à sua jornada. O som das folhas molhadas sob seus pés ecoava como um lamento, como se a própria natureza compartilhasse sua tristeza. As sombras projetadas pelas árvores sombrias dançavam ao seu redor, como espectros que pareciam espreitá-lo, despertando seus medos mais profundos.

Ao cruzar o portão maciço, Ethan ficou hipnotizado pela arquitetura majestosa do edifício. As paredes de pedra, cobertas por heras e trepadeiras, pareciam contar histórias antigas e secretas. Cada janela, obscurecida pelas sombras, escondia um mundo desconhecido que Ethan estava prestes a explorar. Ele sabia que dentro daqueles corredores frios e silenciosos, sua busca por identidade e pertencimento teria um ponto de partida.

A medida que Ethan adentrava o Orfanato da Cidade de Eldoria, o aroma de mofo e história impregnava o ar. O ambiente sombrio e misterioso do lugar não era apenas visual, mas também podia ser sentido em cada passo que Ethan dava. A atmosfera pesada e opressiva parecia estar impregnada nas próprias paredes, como se o orfanato guardasse segredos insondáveis ​​que esperavam ser desvendados.

Enquanto Ethan explorava os corredores e as salas vazias, ele podia ouvir o som do próprio silêncio, interrompido apenas pelo farfalhar do vento e o eco de seus passos. Cada sala parecia ter sua própria história a contar, cada objeto negligenciado carregava a memória de crianças que passaram por ali antes dele. A triste

za e o vazio que preenchiam aquele lugar atingiam Ethan como um soco no estômago, despertando uma profunda empatia pelas almas que compartilharam sua experiência.

Enquanto Ethan mergulhava mais fundo no orfanato, ele percebia que cada canto escuro escondia segredos e mistérios. Sombras pareciam dançar nas paredes, sussurros ininteligíveis ecoavam pelos corredores vazios e a sensação de estar sendo observado nunca o abandonava. O orfanato era um labirinto de emoções e enigmas, onde o passado e o presente se entrelaçavam de maneiras enigmáticas.

Nesse ambiente enigmático, Ethan encontrava forças para enfrentar seus próprios medos e incertezas. Sua determinação em descobrir a verdade sobre sua origem crescia a cada passo dado no orfanato. Ele estava determinado a desvendar os segredos que envolviam sua existência e, ao fazer isso, encontraria seu lugar no mundo e traria luz às sombras que o cercavam. A noite escura e chuvosa seria apenas o começo de sua jornada rumo à descoberta de sua verdadeira identidade.

Ao adentrar os traduzidos, foi recebido pela Sra. Jenkins, uma mulher de semblante severo e olhos cansados, que administrava o orfanato com pulso firme. Ela lançou a ele um olhar desconfiado, como se já soubesse dos segredos que envolviam o passado de Ethan. A Sra. Jenkins o conduziu pelos corredores sombrios e silenciosos, enquanto o eco de suas passadas preenchia o vazio do ambiente.

Finalmente, chegou a um pequeno quarto simples, contendo apenas um colchão gasto pelo tempo e uma escrivaninha repleta de arranhões. Era ali que Ethan iria começar a escrever um novo capítulo de sua vida, um capítulo cheio de tópicos e desafios.

Enquanto se acomodava no colchão surrado, Ethan guardava seu reflexo no espelho empoeirado. Seus olhos escuros e profundos refletiram uma experiência recém-encontrada, misturada com a curiosidade que ardia dentro dele. Foi então que notou algo estranho em seu braço esquerdo: uma marca em forma de espiral, que parecia ter sido queimada na pele.

Intrigado, Ethan tocou a marca com os dedos, sentindo uma leve sensação de calor se restringida por seu corpo. Aquela marca era um enigma, um sinal de algo maior que ele ainda não compreendia. Era como se o destino o tivesse escolhido para algo extraordinário.

Naquela noite, os sonhos de Ethan foram preenchidos por visões misteriosas. Ele se viu em um lugar desconhecido, imerso em sombras dançantes e símbolos antigos. Uma voz sussurrava em seu ouvido, falando de um legado ancestral que ele carregava em seu sangue e do despertar de poderes adormecidos.

Quando Ethan acordou na manhã seguinte, sentiu-se diferente. Uma poderosa feroz queimava em seu peito, impulsionando-o a desvendar os segredos que envolviam sua própria existência. Ele sabia que não poderia mais se contentar com uma vida comum no orfanato. Era chegada a hora de seguir seu próprio caminho, de encontrar respostas e descobrir a verdade sobre sua origem e a marca misteriosa em seu braço.

E assim, com coragem renovada e um destino incerto

diante de si, Ethan Blackthorn iniciou sua jornada em busca de sua verdadeira identidade. O orfanato ficava para trás, dando lugar a um mundo desconhecido e cheio de perigos. A história de Ethan estava apenas começando, e o legado dos guardiões aguardava por sua revelação.

"Notas do Escritor"

Ethan Blackthorn:

Ethan é um jovem de quinze anos, de estatura mediana e cabelos negros e bagunçados. Seus olhos são profundos e expressivos, de um tom castanho intenso, refletindo uma mistura de curiosidade e determinação. Sua pele é clara, contrastando com os traços marcantes de seu rosto. Apesar de sua idade, ele possui uma aparência madura, resultado das experiências difíceis pelas quais já passou.

Ethan é um rapaz introspectivo e observador, que guarda consigo um certo ar de mistério. Ele é inteligente e perspicaz, sempre ávido por conhecimento e disposto a desvendar os segredos que o cercam. Sua personalidade é equilibrada entre a calma e a determinação, mostrando resiliência diante dos desafios que enfrenta.

A marca em forma de espiral em seu braço esquerdo é um elemento que o distingue e desperta sua curiosidade. Ela simboliza o mistério que envolve sua origem e sua conexão com um legado ancestral. Conforme a história se desenrola, Ethan descobre habilidades especiais e um propósito maior em sua vida, sendo levado a se tornar um verdadeiro guardião.

Sra. Jenkins:

A Sra. Jenkins é a diretora do Orfanato da Cidade de Eldoria. Ela é uma mulher de meia-idade, com cabelos grisalhos presos em um coque austero. Seus olhos são penetrantes e cansados, carregando um peso que só ela conhece. Sua postura é rígida e autoritária, transmitindo uma imagem de disciplina e ordem.

A Sra. Jenkins é conhecida por sua dedicação ao cuidado das crianças sob sua tutela, mas também por sua rigidez e falta de demonstração de afeto. Ela é uma mulher de poucas palavras, preferindo agir com austeridade e objetividade. Por trás de sua fachada austera, no entanto, há segredos que a tornam uma figura enigmática e intrigante.

Embora possa parecer distante, a Sra. Jenkins possui um senso de responsabilidade e proteção em relação aos órfãos confiados a ela. Ela desempenha um papel importante na vida de Ethan, sendo uma fonte de informações sobre seu passado e guardiã de segredos que podem revelar sua verdadeira identidade.

Fim do Capítulo 1