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Abraço caloroso

Uma cabeça sai da porta que se revelava lentamente.

- Seu pai...

De repente o mundo que estava rodando, parou. Um cabelo castanho levemente claro transparecia. Daniel sentiu-se incomodado, havia algo muito de errado com o tempo, havia parado! Algo que não deveria estar ali, apareceu. Ele rapidamente entrou na frente das pessoas na sala, colocando sua mão em frente a So-hee.

- Hehe, assim... como sempre. - uma voz suave e nostálgica lembrou Daniel de um amor esquecido. - Eu vim aqui pra te buscar... meu filho. - disse ele.

O homem revelou-se. O tal pai de Daniel, matador de demônios, salvador do panteão, apareceu.

Daniel não acreditava mais em seus olhos, se perguntando, como isso seria possível, mas uma simples questão o responderia. Então franziu a sobrancelha e perguntou:

- O quê faz aqui? - após a pergunta Daniel mordeu os lábios.

O pai de Daniel que estava parado a porta, ia se movendo lentamente a Daniel. Uma pergunta veio a se repetir excessivamente em sua mente. Então pensou ele:

"Não... Por quê? Por quê?" - pensou ele apertando seus punhos.

O pai de Daniel que chegou perto o suficiente dele se mostrou. O conflito resultou na resposta existente.

- É errado vir querer ver o seu querido e amado filho? - disse Bel(Belzebub)dando um sorriso meigo com lábios a mostra.

Daniel instintivamente chorou na mesma posição. Se fazendo a mesma pergunta de antes. Por que e mais "porquês" apareciam em sua mente. Levando Daniel a sua pergunta verdadeira.

- Por que não avisou que iria vir... ? Eu teria... - Daniel chorando demorava para falar, a cada segundo mais perto da presença de seu pai, o fazia mais confuso. - Eu teria arrumado um encontro com você... por que não me contou?! - berrou ele após o choro contínuo pelo amor paterno.

Daniel saiu em posição de defesa, e partiu para cima de seu pai. Rapidamente dando um abraço forte o suficiente para quebrar quatro paredes de concreto, apertou Bel. Pois tanta saudade acumulada agregou na força extrema.

Bel não conseguia pensar em outra coisa, a não ser corresponder sua profunda saudade. Chegou a pensar em quanto tempo não sentia isso. Então lembrou da cena em que eles se abraçavam quando pequeno após uma véspera de natal.

- Malandro... - disse Daniel.

A confusão de uma criança em frente ao seu pai apareceu. Daniel, um adolescente independente se mostrou "fragilizado" à saudade. Mostrou ele que após a saudade, vira a raiva.

- Perdão, mas fiz o quê foi necessário, lembra da história que te contei... não lembra? Aposto que sim, desde criança sua mente é ótima. - lembrou Bel de evento antigo de uma lata de pepsi e uma de coca cola. - tipo aquela vez que você queria um refri, aí você abriu a latinha e tomou, mas troquei quando você não via. E quando olhou de volta você havia percebido.

- Haha, lembro sim, aliás, isso foi depois da escola quando fomos tomando sorvete antes do jantar, você me fez prometer que não íamos contar pra mamãe, haha!. - riu ele com saudade aberta em seu rosto.

- Haha, danadinho! Não contou pra ela não é? - disse Bel ainda abraçado a Daniel.

- Não, queria ver se podia tomar outro, haha. - riu ele aliviado.

Daniel se soltou do abraço e lembrou o quê deveria ter falado desde o começo.

- Pai, você... vai ficar? - disse ele deixando um clima pesado.

- Eu... - Bel tentou responder Daniel, mas algo o interrompeu.

- Você não pode né... tudo bem. - mesmo dizendo isso, Daniel disse o oposto do que queria falar.

- Eu... ainda não posso, mas...

- Mas? - Daniel ficou esperançoso com as palavras de seu pai.

- Mas quando tudo isso acabar, pode apostar, eu vou te levar para um baita passeio! - pensou Bel em levar Daniel no purgatório para uma visita na maravilha infernal.

- Se chama maravilha infernal! Foi criado por um mago muito foda! É como se você estivesse em um buraco negro! - disse ele pensando que o mago que criou, foi ele próprio.

- Que irado! Prometeu tá prometido! - gritou ele animado.

"Mas... não quero esperar..." - pensou Daniel.

- Não precisa se preocupar, eu vou voltar... eu sei que eu vou.

Daniel já sabia para onde seu pai iria. Aonde ele sempre esteve durantes anos e anos e até mesmo milênios, Daniel pensava. Entretanto Daniel requisitou uma última coisa.

- Podemos... tomar uma lata de coca, sabe... antes de você ir... por favor? - Daniel pediu gentilmente a seu pai para que pudesse relembrar um sentimento antigo e caloroso. Mesmo que Daniel tenha um padrasto não complementa um sentimento real.

- É claro! - aceitou Bel alegremente. - Bel havia percebido, mas deixou para depois. A criança que havia atrás de Daniel, uma garota de cabelos loiros e olhos azuis. Decidiu ele com um sorriso maroto, fazer uma simples pergunta a Daniel.

- Vix, tá namorando já? Depois eu que sou o apelão, hahaha! - Pensou Bel que mesmo rindo, sentiu falta do tempo com seu filho. Trouxe uma larga e grande angústia em seu peito. Outrora pensou se era melhor passar o tempo com a família do que salvar o mundo, mas logo repensou.

- S-somos irmãos de consideração! E esse aqui é o pai dela! - apontou Daniel para o pai de So-hee que olhava diretamente para a porta.

- Haha! Essa garota não me é familiar, qual o seu nome? - perguntou bel.

- É So-hee, você já á viu quando éramos pequenos, nos conhecemos em um parquinho no bairro.

Bel pensou, e com clareza conseguiu lembrar. Uma garotinha loira e olhos claros que brincava de ficar zoando Daniel quando pequeno. Lembrou ele que aquela garotinha o fez sorrir bastante, ao ponto de serem irmãos? Que impressionante, pensou Bel.

- Ah! Lembrei... obrigado por me salvar...

- Hum...?

- Sim! Aquela benção que me deu... me salvou da morte.

"Jesus que bençã- Ah, lembrei! Quando fui embora coloquei um selo de marca para defendê-lo... Mas não coloquei uma muito forte. Apenas para defendê-lo do mundo humano..."

- Daniel... qual a sua habilidade original quando despertou? - perguntou Bel.

- Hum? É... elas são meio apelonas.

- ...? Elas? Demônios são capazes de despertar apenas uma habilidade ao nascer.

"E-espera! Ao nascer?! Mas eu não tenho nenhuma habilidade ao nascer, nunca tive... isso... não faz o menor sentido!" - pensou Daniel muito confuso.

- Sim... você tinha uma, mas não te falei, mas era algo... além do senso comum.... Adaptação, algo que até os antepassados do purgatório queriam...

- I-isso...

- Não percebeu? Você sempre foi um gênio em tudo, após sempre sentir dificuldade em algo. - após dizer isso, Bel lembrou de um exemplo. Um dia na piscina, Daniel se afogou, mas algo rapidamente ficou estranho, lembrou Bel:

- Olha, papai... eu posso ficar debaixo d'água para sempre! - disse o pequeno Daniel.

"Isso... impossível! Como... ele tem essa habilidade!" - pensou Bel incrédulo.

Bel retornou a realidade ao lembrar da incrível descoberta.

"Uma... singularidade!"

- Haha... agora entendi o por quê de todas as barreiras que pareciam insuperáveis em algo totalmente fácil. - disse Daniel lembrando de toda a sua vida.

"Aquela mana foi então... Eu tinha mana desde o começo?"

Bel olhou para Daniel, e sabia o quê Daniel pensava. O rosto que Daniel fez demonstrava claramente sua pergunta.

- Sei o quê pensa. - disse Bel colocando sua mão no ombro de Daniel, rapidamente perguntando algo. - Não quer ir comigo?

Daniel após ouvir tal questão, não deu outra e rapidamente respondeu com um rosto de arrependimento.

- Eu...

Aviso do autor: Desculpa a demora para lançar capítulos. Mas agora aprendi mais algumas coisas para melhorar a leitura!

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