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O Capo - Série Dominados.

"Dois destinos. Duas pessoas... E uma possível paixão." O Capo - DOMINADO ================================================================================= Mirelli Trindade trabalha há 3 anos como doméstica para a família mais poderosa de mafiosos, os Bianucci. Pobre, estrangeira, Mirelli trabalha para pagar o tratamento da mãe que tem um sério problema pulmonar e sua faculdade de Letras. Com sua vida rotineira e pacata, logo Mirelli tem sua vida virada de cabeça para baixo quando conhece o novo Capo da Família italiana. Ulisses Bianucci é o futuro Capo da "Famiglia". Ulisses partiu para América com 25 anos e teve que ir para um centro especializado de treinamento militar para aprimorar seus deveres de Capo e táticas de campo. Após 3 anos retorna a casa, assumindo seu lugar de direito, liderando mais da metade das famílias italianas. O que Ulisses não esperava era encontrar um linda brasileira trabalhando em sua casa que irá bagunçar não apenas sua vida, como seu coração. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A violação dos direitos autorais por meio de plágio é crime de acordo com o Código Penal brasileiro Art. 18 da Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. A pena pode consistir em detenção de 3 meses a 1 ano e multa. **********

GenevieveBragga · Urban
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6 Chs

CAPÍTULO III

Mirelli

Acordo no outro dia sem vontade alguma de sair da cama, ainda mais depois daquele vexame de bater no meu patrão. Só falta agora eu ir para o circo depois de tanta palhaçada! Levanto contra minha vontade e vou me arrumar para mais um dia de trabalho, porque infelizmente dinheiro não cai do céu!

Depois de arrumada vou para a cozinha e encontro Cidi preparando café.

- Hey Cidi! Bom dia! Quer ajuda?

- Bom dia querida! Quero sim, daqui a pouco o senhor Ulisses levanta e não podemos atrasar o café da manhã. Ele odeia atrasos... - diz Cidi, concentrada em seus afazeres. - Ah é mesmo. Você não o conheceu né?

Na hora sinto meu corpo gelar e cenas da noite passada invade minha cabeça.

- Lógico que não! Nem vi o bendito. - dou uma risada sem graça e Cidi me analisa.

- Engraçado. Podia jurar ter ouvido o barulho de uma panela...

- F-fui eu! Estava com fome e fui preparar algo. - ela me olha como se já soubesse. Suspiro. - Certo, estou mentindo. Ontem quando cheguei da faculdade, estava com sede e fui à cozinha beber água, então escutei algo atrás de mim e catei a primeira coisa que estava na minha frente, que por sinal era uma frigideira, e sem querer acertei ela em cheio no Senhor Ulisses. - digo envergonhada.

Mercedes começa a rir sem parar.

- Menina você é louca? Poderia ter sido demitida! Ou pior, morta!- ela diz para mim.

- Não foi minha culpa, tava escuro e senti alguém atrás de mim, pensei que fosse um ladrão!

- Mirelli minha menina, quem seria o maluco de entrar aqui? Tem soldados por esse lugar todo. O primeiro que entra aqui sem ser convidado, morre.

- Na hora eu nem lembrei que isso aqui é a casa dos donas da porra toda da máfia Cidi.

Mercedes continua picando as frutas, até que para e olha pra mim.

- Sabe, isso parece aquela cenas de um nascimento de um grande amor. - Cidi diz sonhadora.

- Corta essa Mercedes, não vem querer comparar um acidente com nascimento de amor, não vem querer achar que isso aqui é aquelas novelas clichês do Brasil.

- Mas você não fale das minhas novelas, elas são ótimas. E fora que aposto que você deve achar o senhor Ulisses atraente.

- Nem se fosse o último homem. - digo.

- Ah mais isso eu duvido, até eu com quase 60 anos nas costas o acho bonito e atraente, um colírio para essa senhora que vos fala...

- Então quer disse que você me acha tudo isso Cidi? - Ulisses fala ao entrar na cozinha.

Mercedes fica branca igual papel e sem reação.

- Desculpas senhor Ulisses, eu não queria ter falado isso.... - Mercedes diz envergonhada e com certo receio.

- Relaxe, eu também me acho tudo isso. - diz e sai piscando para nós duas.

Ulisses

Saio da cozinha dando risada da cara de Mercedes e da minha mais nova aquisição: Mirelli. Uma bela mulher, do jeito que eu gosto, e agressiva igual uma gatinha, pensa que assusta...

Sorrio com o pensamento. Uma panelada, bastou apenas uma, pra eu ficar cativo da pequena feiticeira. Na noite anterior quase não dormi, fantasiando se ela era tão selvagem assim na cama. Balanço a cabeça afastando o pensamento, antes que "alguém" desperte.

Vou até meu escritório e começo a trabalhar, até que ouço barulho de um carro. Dirijo-me até a grande janela e vejo o carro de nada mais e nada menos que Giovanna.

Reviro os olhos. Essa mulher não cansa de me perseguir. Acha que só porque aceitei repetir a dose, significa que vai pôr uma aliança no meu dedo. Pobre coitada!

Tão rápida quanto chegou, logo entrou. Saio em direção a sala para recebê-la, e logo vejo-a entrando como se a casa fosse dela. Quando me vê dá um sorriso maior que a própria Itália.

- Meu amor, vejo que já voltou! Estava morrendo de saudades. - diz se agarrando em mim.

- Olá Giovanna, como vai? Já cansei de te avisar que aqui não é sua casa para entrar a hora que quer.

- Mas amor...

- Mas nada! Não somos namorados, nem marido e mulher, nem nada do gênero. Somos apenas parceiros de foda.

- Quem disse que não? A gente vai se casar ainda, você verá que eu sou sua melhor escolha! Logo você precisará de herdeiros e sou eu que irei conceber.

- Querida, pare de fantasiar, até parece que não me conhece. - digo sorrindo.

Paro de falar pois vejo que Mercedes entrando na sala.

- O café da manhã está pronto senhor! - diz e se retira.

Giovanna a olha e revira os olhos, Mercedes nunca foi com a cara dela, e nem Giovanna com a dela.

- Vejo que cheguei em ótima hora. - diz indo em direção a sala de jantar.

Mirelli

Escuto um barulho de carro, e vejo Mercedes bufar do meu lado.

- Que foi Cidi? Por que essa cara?

- Essa cara é de quem vai aturar a "Senhorita" Giovanna, vulgo cobra mãe.

- Por que diz isso? Quem é ela?

- "Ela" é uma das muitas mulheres que o patrão traz para cá - fala sussurrando - ela se acha a dona da casa, trata todo mundo como seu empregado. Odeio ela. Cansou de tentar me dar ordens e eu finjo não ouvir.

"Típico desses caras ricos ter várias mulheres." Reviro os olhos com pensamento.

Logo o café fica pronto e Mercedes vai avisar. Ela chega bufando.

- Garotinha insolente, me olhando de acima abaixo como se fosse melhor que eu. Você que vai servir os dois Mirelli. Se eu for, vou derramar o bule de café na cabeça dela.

- Certo. Mas você sabe que é bem possível que eu faça isso também, né? Principalmente se ela me provocar. - dou risada e sigo em direção a sala de jantar. Mal sabendo o que me esperava....