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Capítulo 009 - Uma bela oferta.

Aki demorou um pouco para encontrar o complexo dos Hyuugas, pois, apesar de viver nesse mundo há quase quatro meses, ele não explorou muito a vila. Além de sua casa, o orfanato e a academia, ele não conhecia nenhum outro lugar.

Depois de pedir algumas informações, ele conseguiu encontrar o endereço de Izumi. O complexo dos Hyuugas é muito bonito; quase todas as casas têm um jardim na frente, sem falar que o condomínio tem uma área hospitalar própria e uma academia onde os membros ensinam suas técnicas aos mais novos.

Quando Aki tentou entrar no condomínio, dois guardas Hyuugas o barraram, perguntando o que ele fazia ali. Após explicar, os guardas o instruíram sobre onde encontrar o endereço que ele buscava.

Aki agradeceu rapidamente e foi até o endereço. Antes que ele pudesse bater, a porta foi aberta por Taiyu, que já esperava por ele.

— Boa tarde — Aki falou timidamente.

Taiyu riu da expressão dele. A casa de Taiyu era muito bonita e espaçosa, cerca de sete vezes maior que a casa onde Aki morava. Ela o acompanhou até a área do jardim, onde havia uma mesa ao ar livre, mas sob uma sombra agradável. Izumi o cumprimentou ao vê-lo chegar, mas um garoto parecido com Izumi, cerca de dois anos mais velho, o olhou com ceticismo.

Izumi apenas deu de ombros para a reação do irmão.

— Ei, Aki, o que achou do nosso condomínio? Legal, não é? — Izumi o olhou com expectativa.

— É bem diferente de onde eu moro. Na verdade, aqui é bem mais interessante.

Taiyu riu com a resposta. Mas logo mudou de assunto, perguntando como estava a vida na nova casa e na academia. Depois que Aki deu algumas respostas simples, ela mudou um pouco o olhar.

— Aki, você sabe por que pedi para minha filha chamá-lo aqui?

Ele balançou a cabeça em negação.

— Bem, no dia do exame, quando estava fazendo a avaliação do chakra das crianças, senti uma enorme quantidade dentro de você. É um pouco anormal, mesmo para os membros do seu clã.

— Meu clã? — Aki falou, tentando transmitir surpresa.

— Sim... Como eu deveria dizer isso? Seu clã era muito famoso há algumas décadas, e a força deles era tão grande que fez outras nações ficarem com medo e destruírem a vila deles, deixando poucos sobreviventes, como você.

Ele fez uma cara de surpresa e pensou: "Fala sério, eu sou uma criança. Crianças de seis anos deveriam entender essa conversa? Sei que as crianças desse mundo são muito mais maduras do que na minha vida passada, mas será que é para tanto?"

Ela esperou suas palavras se assentarem bem, e o garoto processar tudo.

— Os membros do seu clã são abençoados com enormes reservas de chakra, mas as suas excedem essas expectativas. Então, desde o dia do exame, pensei bem e me decidi: quero patrocinar você no que precisar, e em troca, você terá que me ajudar em algo no futuro.

Izumi e seu irmão ficaram boquiabertos com as palavras da mãe. Porém, Aki ficou alguns instantes em silêncio antes de responder.

— Isso parece bom, mas em que exatamente vou ter que te ajudar? — Ele respondeu, encarando-a com um pouco de desconfiança.

— Isso é apenas para o futuro, mas garanto que não vou te prejudicar com isso. No entanto, uma das minhas exigências é que você aprenda fuuinjutsu.

"De novo fuuinjutsu? Parece que estou destinado a aprender essa habilidade," pensou Aki.

— Tudo bem, posso concordar com isso.

Ela soltou um suspiro aliviado.

— Fico feliz que concordou — ela juntou as mãos com um sorriso gentil. — Izumi me contou que você estava atrás de papel de chakra, não é? Aqui, tome, leve todos esses com você.

Ela entregou dez tiras de papel de chakra.

— Basta passar seu chakra por ele e ele dirá qual sua afinidade elemental — ela fez uma demonstração, e o papel ressecou e se transformou em areia. — Como podem ver, minha afinidade é a terra.

Aki olhou surpreso. "É tão fácil assim?"

Ela entregou um papel extra para Aki e deu um para cada um de seus filhos.

— Tentem também.

Kiroro, irmão mais velho de Izumi, foi o primeiro a testar, e, assim como sua mãe, o papel ressecou e se transformou em areia. Em seguida, Izumi tentou e seu papel ficou úmido e quase se despedaçou em sua mão.

— É água! — Ela exclamou de felicidade. — Vamos, Aki, teste também.

O olhar de todos estava sobre ele, o que o deixou um pouco envergonhado. Aki começou a derramar seu chakra no papel, ele se encolheu até o tamanho de uma uva em sua mão. Um sorriso surgiu em seu rosto.

— O meu é o relâmpago!