Capítulo 27. Onde os Sentidos Formigam

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Graças à leveza de seus corações, a jornada continuou mais tranquilamente. Eles encontraram menos vermes, para o deleite de Han Shin, e mais monstros do tipo planta. Após caminharem por quem sabe quanto tempo, finalmente não havia mais o verme gigante.

Mas eles também se depararam com um dilema; um caminho bifurcado.

O rio se dividia novamente. Mas dessa vez, ambas as correntes eram quase idênticas, então eles não conseguiam decidir apenas com os olhos. Ambos os caminhos terminavam em uma curva, então ninguém podia ver o que haveria mais à frente. Bassena enviou seus filhos para batedores, claro, mas eles não conseguiram detectar nada de diferente entre os dois caminhos. Apenas que cada um parecia levar a uma direção completamente diferente.

Zein viu Bassena suspirar e parecer preocupado pela primeira vez. Ele pressionou os lábios, tentado a dizer ao esper que tinha uma sensação de que deveriam pegar o caminho à direita. Mas ele não tinha base para seu argumento, além de sua marca pulsar mais forte naquela direção, e considerou que não poderia usar esse tipo de raciocínio para uma decisão tão importante.

Mas o esper logo ajustou sua expressão e virou seu corpo para olhar o resto do grupo. "Vamos usar aquilo," ele disse de forma enigmática.

Eugene e Han Shin pareceram surpresos. "Tem certeza, Senhor? Podemos usá-lo apenas três vezes..." o pesquisador masculino comentou rapidamente.

"Ele está certo Bas. Radia não disse que podemos usar apenas uma vez aqui e guardar o resto?"

"Mas estamos presos," Bassena deu de ombros. "Estamos tão no fundo da montanha agora. Vocês querem arriscar ir na direção errada e ter que reavaliar depois?"

O curandeiro mordeu os lábios e franziu o cenho em profunda contemplação. "E se encontrarmos outra bifurcação mais à frente? Não pode enviar sua habilidade mais longe?"

"Mandei eles até onde pude, mas não consigo detectar merda nenhuma em ambos os caminhos," o esper soou irritado agora. "Prefiro que a gente use isso agora e arrisque para a próxima. É melhor acertar desta vez para podermos avançar."

Os dois pesquisadores se olharam, antes de virar seus olhos para Han Shin. O curandeiro suspirou e finalmente deu de ombros. "Bem, é o seu artefato, então faça o que quiser."

"Pertence à guilda. Mas você está certo, vou fazer o que eu quiser," Bassena sorriu ironicamente, mas havia uma firmeza em seus olhos que traía a confiança.

À margem, Ron e Zein trocaram um olhar que mostrava o quanto estavam perdidos na conversa. Mas eles também viram a mesma confusão nos rostos de Sierra e Balduz, então parecia ser um segredo apenas da alta direção.

Então, eles assistiram com interesse enquanto Bassena tirava uma caixa de seu anel de armazenamento dimensional. Era uma caixinha pequena, do tamanho de sua palma, e decorada lindamente, como uma caixa de joias antiga. O esper abriu a caixa e cuidadosamente retirou o conteúdo — o artefato.

Zein já estava se aproximando antes mesmo de perceber, enquanto Bassena segurava o artefato em sua mão. Era do tamanho de uma bola pequena, menor que um ovo de galinha, e muito intricado. Havia um pequeno núcleo redondo feito de cristal, cercado por círculos sobre círculos que formavam uma gaiola em torno do núcleo. Letras rúnicas celestiais estavam gravadas ao longo de cada círculo e se moviam continuamente.

Na escuridão do túnel subterrâneo, o núcleo do artefato emitia um brilho suave que iluminava o ambiente ao redor. Antes que qualquer alma curiosa pudesse perguntar sobre ele, Bassena já estava injetando mana no artefato.

Imediatamente, o artefato se moveu. Ele levitou da palma do esper enquanto os círculos que aprisionavam o núcleo zuniam e se moviam até se encaixarem entre si como peças de um quebra-cabeça. Após alguns segundos, o círculo inteiro se uniu para formar um anel unido em torno do núcleo brilhante. Na lateral do anel havia um triângulo afiado, como uma seta, que apontava para o caminho do lado direito deles.

"Certo, vamos por esse caminho," Bassena exalou aliviado. Parecia que o esper havia segurado a respiração todo o tempo.

Han Shin sussurrou por trás. "Ele realmente respondeu... então aquilo realmente está aqui?"

"Que coisa?" Zein, que geralmente não se interessava por fazer esse tipo de pergunta, olhou fixamente para o artefato que já estava apagado e caiu de volta na palma de Bassena. "Para o que está apontando?"

De qualquer forma, o artefato deu a mesma resposta que a marca em sua nuca.

Esse artefato era definitivamente uma bússola. E apontava para algo que fazia a marca pulsar sem parar por horas.

E não apenas isso.

No momento em que Bassena ativou o artefato, a marca em sua nuca pulsava tão fortemente que Zein teve que agarrar seu pescoço com força, como se estivessem ressoando.

"O que... vocês estão realmente procurando aqui?" Zein perguntou novamente, encarando os olhos de Bassena agora. "Não é apenas a fonte de água, não é?"

"Não," Bassena respondeu enquanto guardava o artefato de volta na caixa. "Mas isso também não é totalmente falso."

Han Shin lançou um olhar para Eugene, e o pesquisador masculino deu de ombros, como quem diz que não havia mais necessidade de fingimento. "Estamos procurando a fonte de água porque pensamos que ela nos levaria a uma 'força vital' que discutimos na caverna," Eugene explicou. "E nosso verdadeiro objetivo é a fonte dessa 'vida' em si."

"E qual é essa fonte?" apesar de ter sido Eugene quem deu a explicação, Zein nunca tirou o olhar do rosto de Bassena.

O esper o encarou de volta e respondeu em um tom solene.

"O fragmento de lasca de [Setnath]."

* * *

Quando o mundo estava em caos, e as feras devastavam livremente, não existia Zona da Morte.

Pois em todos os lugares era a Zona da Morte.

Foi somente quando um Ser Celestial convenceu outras divindades a emprestar suas forças aos humanos que o povo da terra começou a ganhar uma arma para combater as bestas invasoras que saíam da masmorra.

O que tornou isso possível foi a existência de Torres e Templos. Isso não apenas despertou o poder latente dos humanos e lhes deu habilidades sobrenaturais, mas também liberou uma energia purificadora que eliminava o miasma. Com o novo poder e o estabelecimento dessas zonas seguras, a humanidade finalmente teve a chance de reconstruir comunidades e recuperar territórios.

E tudo isso foi possível graças àquele Ser Celestial.

[Setnath]

O Ser Celestial que quebrou e dividiu seu corpo como a fundação para as Torres e usou os fragmentos de sua alma como energia para manter a operação delas.

Essa informação foi entregue após os humanos conseguirem conquistar o andar mais alto pela primeira vez.

"A primeira coisa que vi após terminar o último desafio foi o Farol," Bassena disse. Eles estavam em uma pequena caverna que era perfeita para um breve descanso. Os executivos decidiram que era hora do resto da equipe saber seus verdadeiros objetivos.

"Pelo Farol... você quer dizer o cristal brilhante como um miniatura do sol no topo da torre?" Ron perguntou, de olhos fechados para imaginar a estrutura alta.

Zein inclinou a cabeça, obviamente sem ter ideia de como era, já que nunca tinha visto nenhuma torre. Seu link piscou então, e Zein mexeu nele de forma desajeitada.

"Sim," Bassena pegou o pulso de Zein enquanto respondia, ajudando o guia a navegar no dispositivo. "Você sabe que o Farol que vimos do lado de fora é uma projeção, certo?"

"Foi o que ouvi..."

Zein olhou para a tela que surgiu do link e viu uma notificação no ícone de mensagens. Bassena tocou nela, e Zein encarou a mensagem sob o nome do esper. Havia uma foto nela, de várias Torres com formatos e estilos variados. Mas havia uma coisa que as identificava — um orbe brilhante no topo de cada estrutura.

"O Farol real está colocado no andar mais alto, e podemos vê-lo assim que saímos da sala de testes," Bassena ensinou Zein a dar zoom nas fotos enquanto explicava mais. "Ele tem exatamente o mesmo formato do artefato que usamos anteriormente."

"... então, você viu o verdadeiro fragmento de [Setnath] com seus próprios olhos, Senhor?" Sierra perguntou com os olhos arregalados, o biscoito em sua mão esquecido.

"Você poderá ver se você limpar o pico, Sierra," Han Shin comentou com uma piscadela.

A Atiradora reclamou com uma mão se debatendo. "Por favor, não brinque assim, Chefe!"

"Primeiro você precisa ter a vontade para alcançar isso," Bassena comentou brevemente sobre a troca antes de voltar ao assunto. "De qualquer forma, eu ganhei o artefato como uma das recompensas por limpar o andar mais alto. Seu nome oficial é [Rastreador de Fragmento Celestial] então vocês devem entender a função dele."

"Mas como você sabe que se refere ao fragmento de Setnath?"

"Porque a quem mais se referiria?" Han Shin abriu os braços. "As outras divindades apenas infundiram seu poder nas Torres e o Templo usa avatares. O único fragmento de Ser Celestial deixado neste mundo só poderia pertencer a Setnath."

Zein estreitou os olhos nas fotos e tentou dar zoom ainda mais, mas a única coisa que a câmera conseguia captar do Farol era uma esfera brilhante — como um mini sol, assim como Ron afirmou. Ele suspirou e fechou o link.

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"Então, por que você acha que há um fragmento aqui?" perguntou o guia.

"Porque é o único lugar que as pessoas ainda não exploraram," Han Shin sorriu. "Veja, quando há um rastreador, então há algo a ser rastreado. Concluímos que deve ser referente ao fragmento de Setnath porque, segundo o Bas, o rastreador é como uma miniatura do Farol feito do fragmento de Setnath."

"Então nós criamos uma teoria," desta vez, Eugene assumiu a explicação. "Com as informações fornecidas pelas Classes Santas e revisando a história, sabíamos que as Torres só passaram a existir após os Deuses infundirem seu poder no fragmento que estava sendo espalhado primeiro. Se assim for, surge uma pergunta..."

"...e se há um fragmento que não foi infundido com o poder de um Deus?" Zein murmurou a pergunta.

"Bingo!" Han Shin fez um sinal de tiro com os dedos. "Não existe tal coisa como um artefato inútil, então o fato de que um rastreador foi liberado como recompensa significa que há um fragmento para ser encontrado."

"Mas..." Ron interrompeu, parecendo duvidoso apesar da explicação. "Se é um fragmento de Ser Celestial, não deveria ser suficiente para ser detectado pelo radar? Por que a Unidade Fronteiriça ou expedições anteriores não conseguiram descobri-lo? Não...por que só encontramos agora?"

Se fosse chegar a este ponto, aquele com a habilidade de purificar o ambiente ao ponto de torná-lo 'habitável' não eram as Torres em si, mas o Farol—o fragmento de alma de [Setnath]. A estrutura da Torre amplificava isso, mas mesmo sem a Torre, o fragmento deveria ser forte o suficiente para purificar pelo menos o distrito inteiro. Mas durante todas as expedições que fizeram dentro da Zona da Morte, tal coisa nunca foi detectada.

Mesmo esta expedição em particular, que provavelmente foi a mais profunda que qualquer equipe já conseguiu alcançar, só conseguiu concluir depois de alcançar esta profundidade por pura sorte e coincidência.

"Bem, nós não seríamos capazes de saber com certeza," Eugene respondeu com um suspiro. "Pode ser que ter sido deixado sozinho por tanto tempo diminuiu a energia do fragmento. Ou pode ser que o miasma dentro da Zona da Morte seja muito denso,"

"Embora nossa melhor teoria seja que o fragmento não está completo," Han Shin adicionou. "Então, ao invés de um fragmento, deveria estar na forma de lascas."

"Lascas..."

Se fosse apenas uma lasca do fragmento, então seria compreensível que apenas uma pequena área fosse afetada por isso. "Então você acha que é esta lasca que permite o acúmulo de mana elemental que deu origem ao Espectro?"

"Essa é a nossa melhor aposta," Bassena assentiu. Os olhos âmbar olharam para o guia silencioso ao seu lado.

Zein sempre foi quieto, mas também geralmente descompromissado. No entanto, desde que ele viu o artefato rastreador, o guia havia sido envolvido em uma atmosfera séria. Bassena ouviu o guia murmurar em silêncio algumas vezes, entoando o nome [Setnath] repetidamente.

"Hmm..." Ron franziu a testa e massageou sua têmpora. "Isso... isso é meio grande, não é? Você tem certeza de que pode compartilhar esse tipo de informação conosco?"

"Bem, não é como se pudéssemos esconder de vocês se conseguíssemos encontrá-lo, certo?" Han Shin sorriu maliciosamente. "É por isso que temos a cláusula de sigilo. Não é como se você quisesse enfrentar o Grupo Mortix em um processo judicial, certo Senhor Batedor?"

Ron riu e deu de ombros. Ele poderia vender informações para outra grande guilda como a Celestia, mas claro que teria que enfrentar não só o poder da Guilda Trinity, mas também a riqueza e a autoridade de todo o Grupo Mortix. Pelo que ele sabia, Radia Mallarc provavelmente tinha sua garra no governo também, visto que o filho mais novo do ministro da defesa era o Chefe Pesquisador de sua guilda—

"...o governo," Ron murmurou. Ele levantou o olhar e olhou para os dois, Han Shin e Bassena Vaski, que o olhavam com sorrisos profundos.

"O que sobre o governo, Ron?" o sorriso no rosto de Han Shin naquele momento não era o sorriso maroto usual.

Havia também uma chance de que Ron ou Zein pudessem levar a informação ao governo. Nesse caso, mesmo um processo judicial não seria um problema, porque poderia ser o Grupo Mortix que sofreria as consequências.

Entretanto, apesar disso, eles ainda arriscavam empregar membros da Unidade em vez de usar seus próprios membros. Certamente, Mortix não iria deixar esse tipo de possibilidade passar, o que significava...

"O governo sabe sobre isso?"

Han Shin riu, com um pouco de alegria e uma pitada de astúcia. "Não exatamente," ele inclinou a cabeça por um momento, os olhos negros brilhando no escuro. "Mas meu pai sabe,"

"Ha ha..." Ron riu. Se o Ministro da Defesa soubesse, então mesmo que Ron soprava para alguém no governo, tudo terminaria nas mãos do ministro.

Uma expedição em busca de um fragmento de [Setnath] que era conhecido por pelo menos um órgão do governo—esta missão parecia estar crescendo mais do que ele inicialmente pensou que seria.

'Em que tipo de situação nos metemos...' Ron suspirou e virou para olhar para Zein—seu companheiro de fora.

Mas Zein estava olhando intensamente para o chão há algum tempo agora, se desligando da conversa. Mesmo depois que terminaram a pausa e continuaram a jornada, ele permaneceu quieto e ignorou a maior parte das conversas acontecendo no caminho.

Seu pensamento estava fixo no fato de que a coisa que fazia sua estigma reagir era o fragmento de Setnath. Ou pelo menos, a probabilidade era alta.

Mas por que, embora? Por que algo gravado em seu corpo teria algo a ver com o fragmento do Ser Celestial que projetou a Torre dos esprits? Se fosse o caso, não deveria ser um esper que tivesse alguma conexão com Setnath?

'Foi por isso que eu consigo extrair poder mágico?' Zein pensou bastante na marca pulsante em sua nuca.

Ele nunca realmente pensou sobre isso antes, apenas achando que era uma característica que era benéfica para ele. Era uma marca que estava lá desde o seu nascimento, e começou a ser ativa após seu despertar. Mas, já que nunca é bom revelar todos os seus truques em um lugar como a zona vermelha, Zein nunca falou sobre isso com mais ninguém. E assim, ele a tratava como uma parte natural de si mesmo.

Mas agora, essa parte de si mesmo estava agindo como uma criança perdida sendo chamada por seu pai.

"Ah... Estou ficando entediado..." Han Shin suspirou ao seu lado.

Estavam caminhando por um tempo sem nenhuma mudança no terreno. Enquanto o monstro verme não existia mais, isso tornava a jornada sem gritos um pouco entediante para o não combatente.

"Zein, você pode me guiar? Estou me sentindo letárgico há um tempo..." Han Shin repousou sua cabeça no ombro do guia.

"Ah, parece que é verdade que ficar em um ambiente cheio de miasma acelera o processo de corrosão?" Eugene entrou na conversa. "Baseado em minha observação, o Senhor Zen vinha purificando todos todas as noites, mas se acumula rapidamente com a menor das ações,"

"Isso é verdade~" Han Shin fez um som choroso enquanto Zein pegava sua mão. "Nós estaríamos realmente em apuros se não fosse Zein quem veio conosco—aaah... isso parece bom—você realmente tem que ir à Trinity, Zein~"

"Hmm..."

"Oh! Você não está rejeitando de imediato como de costume!" Han Shin de repente animou-se. "Você deve estar recebendo muitas propostas com habilidades assim, não é?"

"Bem..."

"Eu sabia!" Han Shin balançou a mão conectada enquanto caminhava, sorrindo agora depois que a pesadez em seu corpo foi levantada. "Venha para a Trinity, Zein. Nós tratamos nosso guia muito bem, sabe. Se você não gosta de fazer certos métodos, ninguém vai forçá-lo."

E então de repente se tornou um evento de vendas. "Isso é verdade, Senhor Zen. Eu não sei muito sobre o mundo Sentinel, mas a Trinity é bem conhecida pelo seu bom tratamento dos guias entre as outras guildas," Eugene acrescentou à sedução.

"Sim, sim!" Han Shin assentiu entusiasticamente. Ele olhou para as costas de seu amigo e, de repente, abaixou a voz e perguntou a Zein com um brilho provocador nos olhos. "Mas isso me deixa curioso, porém—" ele se inclinou mais perto e sussurrou no ouvido do guia. "Quem foi que fez você quebrar seu princípio e fazer 'aquele' método."

Zein revirou os olhos dentro de seus óculos de visão noturna. Ele balançou a cabeça e respondeu brevemente. "Eu não sei."

Han Shin arregalou os olhos em descrença. "Hã? Como você não sabe?"

Zein lançou um olhar para os olhos negros brilhantes cheios de curiosidade. Alguém assim—eles não parariam até obterem uma resposta. Como Yath. Mas não era algo que Zein sentia que precisava esconder de qualquer maneira.

"Estava caótico, então eu não tive nenhuma chance de prestar atenção no rosto da pessoa."

"Caótico como?" Han Shin pressionou mais—a fervor óbvio em seu tom e olhos brilhantes.

"Aquela pessoa estava à beira da erupção,"

O curandeiro suspirou. "Nossa... então é isso que você quer dizer com emergência..."

"Sim, então é bastante difícil ver dentro da névoa negra," Zein estreitou os olhos para escavar sua memória. "E o rosto estava cheio de sujeira e sangue, então a única coisa que eu podia ver..."

Zein parou de falar. Se alguém pudesse olhar por trás da lente dos óculos, veriam um par de olhos azuis arregalados. Esses olhos olhavam para a frente, nas costas da vanguarda.

A única coisa que ele podia ver naquela hora... eram um par de olhos âmbar.