webnovel

Epílogo

Cinco anos depois...

Nicholas

Assim que acabo de abrir a porta da casa, ouço uns passos correndo e logo estou sorrindo, sabendo quem vem ao meu encontro, e não é a minha linda esposa, mas sim...

— Papai! — Ouço o grito do meu filho e dou risada. Ele sempre sabe quando chego em casa.

— Meu amor, como você está? — pergunto quando o pego no colo e ganho um belo abraço. Seguimos em direção à sala, coloco minha mochila em cima do sofá e vejo uma pequena bagunça com Lego, Adam gosta muito de brincar de montar.

— Bem! — ele responde assim que o coloco no chão, e eu dou um beijo nele antes de perguntar de minha devassinha.

— Cadê a mamãe?

— Lá dentro! — ele diz, apontando o dedo em direção à cozinha. Eu sinto aroma de comida, o que faz o meu estômago roncar, e falo para Adam:

— Papai vai falar com a mamãe, tá?

— Tá! — Deixo mais um beijo em sua cabeça e o deixo brincando com os brinquedos espalhados pelo tapete.

Sigo em direção à cozinha e encontro Dominique ao fogão, olhando para ele, sem perceber que eu cheguei.

— Oi, amor! — eu a chamo com cuidado, e ela se vira, sorrindo, vem em minha direção, me abraça e me beija longamente.

— Oi! E o seu dia, como foi? — ela pergunta quando paramos de nos beijar e faz um carinho em meu rosto.

— Bem, graças a Deus! Os processos que estão me enviando são mais tranquilos.

— Ainda bem, eu fico preocupada por alguém querer dar processos perigosos para você! — ela comenta, aliviada.

— Eu sei disso, amor. Lembra que te disse? Cheguei, no passado, a ficar preocupado em ser juiz e ter que enfrentar julgamentos perigosos.

— E o Adam? — pergunta, mudando de assunto e voltando para o fogão para mexer o molho que está cozinhando.

— Está na sala, brincando. Dominique, gostaria de saber como esse menino sabe que estou chegando.

— Eu sinceramente não sei, será que você não está com um GPS? — ela brinca, rindo, desliga o molho e pega uma panela. Fico olhando, curioso para saber o que ela está aprontando.

— Também não sei! — respondo, sorrindo. — O que você está fazendo?

— Estou fazendo macarrão à bolonhesa, frango assado e salada — explica, toda empolgada, e eu sorrio.

— O cheiro está maravilhoso, querida! — eu a elogio, vendo seu sorriso.

— Você não quer tomar um banho e vim jantar?

— Eu estou fedendo? — brinco com ela.

— Nem um pouco! Você sabe que é um homem bem cheiroso!

— Sou? É bom saber que me acha cheiroso, esposa! — Ela volta a sorrir. Mesmo passando cinco anos que estamos juntos, ela continua tendo o mesmo sorriso lindo de sempre.

— Agora vai lá, meritíssimo, tomar um banho! — ela pede, mas antes vou em sua direção e dou um leve beijo em minha esposa.

Sigo para o nosso quarto, tiro a roupa, sigo para o chuveiro e tomo um maravilhoso banho. Não demora muito, estou de volta para jantarmos. Enquanto comíamos, agradeci a Deus pela família que ele me deu. Depois do jantar, assistimos desenho com o nosso filho e depois o colocamos para dormir e seguimos para o nosso quarto.

Mal fecho a porta, pego a minha linda esposa e a encosto na porta. Antes de beijá-la corretamente, falo:

— Você não sabe como estou louco para fazer amor com você!

— Eu também estou morrendo de saudades de você, meritíssimo! — diz, e vejo descendo a alça do vestido, desnudando o seu colo e mostrando o par de belos seios que, em minha opinião, está um pouco grande. Mas quem sou eu para reclamar?

— Então vamos matar a nossa saudade juntos, minha linda devassa! — eu a chamo, a pego no colo e a levo direto para nossa cama. Deito Dominique delicadamente na nossa cama, e vê-a ali, linda, perfeita, com os cabelos espalhados no travesseiro, faz o meu coração bater mais rápido. Antes de perdermo-nos nos braços um do outro, falo: — Eu te amo, para sempre minha devassinha!

Dominique

Meu Deus, nem acredito que já se foram cinco anos que me casei com um homem maravilhoso, gostoso, que fez a minha vida mudar completamente. Nunca imaginei que iria me casar e que teria um filho, que seria mãe de um lindo menino — que era a cara do pai, na minha opinião.

Adam veio ao mundo para aumentar o amor que eu já sentia pelo meu juiz pervertido. Em breve, logo a família vai aumentar, e quem sabe não será uma menina para completar mais ainda a nossa união?

Nicholas é um ótimo marido e um pai maravilhoso. Mesmo ainda sendo um juiz, dei graças a Deus que não passam a ele casos com certezas de ameaças, tanto à vida dele quanto à minha e a do nosso filho. Era egoísmo pedir para ele mudar a forma de trabalho, caso fosse necessário? Talvez, mas eu o amo tanto, que não suportaria se algo acontecesse com ele ou mesmo com o nosso filho. Prefiro morrer a acontecer algo com eles.

Hoje, não trabalho mais no fórum, e sim só em casa. Não necessariamente por causa do trabalho dele, mas sim porque eu sou mãe e quero curtir mais um pouco a fase da infância de Adam — e também do bebê que está vindo.

Hoje, depois que jantamos e ficamos assistindo desenho com o Adam, o levamos para cama, como de costume. Ele tem uma rotina de dormir cedo e sempre segue essa regra.

— O que tanto minha devassinha pensa? — Ouço a voz do Nicholas me acordando das lembranças. Não o notei voltando do quarto do nosso filho, Nicholas foi ver como ele estava, e sorrio admirando o seu belo corpo.

— E o Adam?

Nicholas vai tirando a bermuda, me fazendo olhar direto para o seu pau, que está ereto novamente.

— Dormindo como um anjinho! — ele responde, sorrindo. Adam não dá nenhum trabalho, é um menino muito tranquilo e alegre.

— Que bom, agora ele só vai acordar amanhã! — comento com ele.

— Sim, só amanhã, e agora me responde uma pergunta: no que estava pensando quando cheguei aqui no quarto?

— Em nossa vida! — Era mais ou menos isso.

— Nossa vida é maravilhosa, não? — questiona, vindo ao meu encontro, todo nu, dando vontade de me ajoelhar e lamber o seu pau com muito gosto.

— Sim, maravilhosa mesmo! — digo, o chamando com o dedo. E ele vem como um predador em minha direção, me fazendo ofegar. A forma como ele pega em seu pau faz a minha boca encher de água.

— Você está precisando de algo? — ele me provoca, sabendo que eu o quero. Nicholas puxa as minhas pernas ao redor da sua cintura, me fazendo sentir o volume de sua ereção.

— Ele nunca vai abaixar, não? — eu brinco, como sempre, e ele sorri, todo perverso, e responde:

— Espero que não!

— Eu também espero que não! — respondo, levo a minha entre os nossos corpos, pego em seu pau, dou um leve aperto e o ouço ofegar.

— Porra... — Ele geme, e eu volto a sorrir.

— Estou fazendo bem o meu trabalho, meritíssimo?

Ele me vira, eu fico por cima dele e logo volto a tocar em sua ereção, que fica toda animadinha.

— Ah, com certeza, sim! — responde em aprovação, e eu me inclino em sua direção e beijo seu peito. Minha língua passa em um dos seus mamilos, o fazendo gemer.

Subo um pouco mais os meus beijos e, quando chego em sua boca, dou uma leve mordida em seus lábios e passo a língua neles. Começo a descer novamente, quando sinto os braços de Nicholas puxando minha cabeça. Ele levanta a sua e me ataca a boca com vontade, fazendo as nossas línguas dançarem entre si.

Durante algum tempo, ficamos assim, seus braços em minhas costas, deslizando lentamente. É como se ele estivesse tocando um violão com as pontas dos dedos.

Assim que paramos de nos beijar, sou virada novamente, e minhas pernas são abertas. Nicholas e eu nos olhamos, e ele dá um sorriso tão perverso, que chego a tremer de antecipação.

Ele faz a mesma coisa que eu tinha feito com ele: leva a mão entre os corpos. Nicholas me faz arquejar e gemer quando introduz dois dedos em mim.

— Tão pronta novamente para mim! — ele comenta, rouco.

— Só para você que fico desse jeito! — respondo, muito excitada.

— Sim, eu lembro quando ficou grávida do Adam, ficava toda acesa, e meu pau, coitado, chegou uma hora que pensei que fosse cair! — ele brinca, e sorrio, misteriosa.

— Eu não ouvi ninguém reclamar quando eu estava parecendo uma bola oito e você estava me comendo de quatro — respondo com ironia.

— Mas que menina com boca suja! — ele brinca com os olhos brilhando.

— Só com você que eu sou assim! — eu repito o que disse antes e estremeço quando ele estoca com vontade os dedos dentro de mim.

Quando ele para de me foder com os dedos, pega o seu pau e começa a me penetrar devagar, bem lentamente...

Algumas horas depois...

— Nicholas — eu o chamo e levanto a cabeça.

— Sim?

— Eu tenho uma coisa que preciso contar.

— Algum problema? — ele pergunta, ficando preocupado e se sentando na cama.

— Então.... — gaguejo, sem saber como falar.

— Dominique....

— Ok, espera aqui! — peço, me levanto e sigo em direção ao guarda-roupa, onde pego uma caixinha. Em seguida, volto para perto da cama e entrego para ele.

— O que é?

— Abre! — digo, me sentando na cama. Quando ele abre e vê um par de sapatinhos, olha para mim e questiona:

— É o que eu estou pensando que é? — Nicholas fica emocionado, e sinto as lágrimas vindo em meus olhos.

— Sim, estou grávida novamente! — confirmo, e ele me puxa para o seus braços e começa a me beijar.

— Meu Deus, mais um filho! — exclama quando paramos de nos beijar, me deita na cama, beija a minha barriga e fala: — Eu já te amo, meu filho!

— E se for uma menina? — eu provoco.

— Se for, que seja parecida com a mãe, linda e muito inteligente! — ele responde com tanto amor, que acaba mexendo comigo. Eu sorrio, emocionada, e falo:

— Eu te amo, meu juiz pervertido! — E sou abraçada novamente.

— Eu também te amo, minha linda devassinha!

— E temos que organizar um almoço para avisar a Nicole e seu irmão que vamos ter outro filho! — Aviso para ele.

É, a minha amiga Nicole conheceu o irmão do Nicholas, eles se apaixonaram da mesma forma que a gente, e não demorou muito para se casarem e serem felizes para sempre.

— Ah, meu Deus, sua amiga é doida! — ele resmunga, sorrindo, mas sei que gosta da Nicole por ela fazer o seu irmão, um homem amargurado, voltar a sorrir e também a acreditar no amor.

— Não fala assim dela! — brinco com ele.

— Eu falo, sim! Eu gosto muito da sua amiga. Doida, ela é, e só o meu irmão que aguenta!

— Nicholas! — eu advirto.

— Não estou falando nenhuma mentira, estou? — ele pergunta, e acabo sorrindo e concordando.

— Agora vamos deixar Nicole e seu irmão em paz e vamos conversar sobre a nossa vida! — peço, me aconchegando em seus braços. — Eu quero te agradecer.

— Agradecer por quê? — questiona sem entender.

— Por ter respondido o meu e-mail, lembra? — explico, e Nicholas me puxa e me dá um beijo.

— Eu que agradeço! — responde, sorrindo. — Mas se você não me mandasse o e-mail errado, acabaria correndo atrás de você!

— Então se não fosse o e-mail errado que enviei, o meritíssimo realmente teria corrido atrás de mim? — Sorrio.

— Com certeza! — Ele começa a me beijar lentamente e sussurra: — Eu te amo, minha linda devassinha, e te amarei para sempre! — Sua declaração me emociona, e eu me declaro, toda apaixonada:

— Eu também te amo, meu juiz pervertido! Te amarei para sempre!

Ele me deita na nossa cama e me faz sua novamente, e juramos mais uma vez o nosso amor para sempre!

Fim