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O caminho da neblina

CAPÍTULO 116

NOME DO CAPÍTULO: O CAMINHO DA NEBLINA.

Pelos recantos misteriosos da manhã serena,

O caminho da neblina se desenrola sem pressa,

Entre colinas que se escondem sob véu de bruma,

Um convite silente para a alma que se dispersa.

Passos ecoam suavemente na terra úmida e macia,

Enquanto os raios tímidos do sol buscam penetrar,

Cada fio de névoa que envolve a paisagem fria,

Como um véu que esconde segredos a desvendar.

No caminho da neblina, os contornos se desvanecem,

Árvores se transformam em silhuetas indistintas,

E o mundo se desfaz em tons de cinza e prata,

Onde o tempo se perde nas dobras da memória instintas.

Os passos seguem adiante, guiados pela intuição,

Pelas encruzilhadas onde o destino se bifurca,

E cada escolha é um suspiro na vastidão,

Do caminho da neblina, onde a vida flutua e se curva.

À medida que a manhã avança, a neblina se dissolve,

Revelando paisagens que despertam em cores vivas,

Como um presente revelado pela aurora que se resolve,

E o caminho da neblina se torna uma trilha cativa.

Por entre vales e montanhas, o caminho se desdobra,

Entre murmúrios de riachos e suspiros de vento,

E a neblina, como um véu efêmero que se renova,

Nos convida a seguir adiante, sem medo nem lamento.

Caminhando pelo caminho da neblina, encontramos paz,

Na serenidade dos momentos que se desdobram,

Onde o silêncio é nosso guia e a bruma é nossa jaz,

E o coração se abre para o mistério que nos envolve e assombra.

Assim, seguimos adiante, passo a passo, sem pressa,

Percorrendo o caminho da neblina com fé e devoção,

Sabendo que cada curva nos leva mais perto da clareza,

E cada passagem nos ensina sobre a verdadeira redenção.

No caminho da neblina, aprendemos a abraçar o desconhecido,

A acolher a incerteza como uma parte da jornada,

E a descobrir beleza na imperfeição do mundo vivido,

Onde a neblina nos ensina sobre a vida e sua dança encantada.