Capítulo 36 – Pesadelo Ruim
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"Desculpe! Por favor! Não farei novamente!"
Nick gritou em terror absoluto enquanto fazia o seu melhor para implorar por sua vida com as pernas quebradas.
BUM!
No momento seguinte, o rosto de Nick foi chutado por uma bota metálica.
"Po-favoh, e-tou arrependidoh," Nick chorou através de seu rosto esmagado.
"Você é a razão pela qual o Jovem Mestre Wyntor está morto," falou um dos três homens armadurados à sua frente. "Sua negligência é o motivo pelo qual o Senhor agora está de luto."
"Eu não tive a intenção! Desculpe!" disse Nick através de seus dentes quebrados.
BUM!
A bota metálica esmagou o antebraço de Nick, e ele começou a gritar ainda mais.
Nick tentou tirar seu antebraço esmagado de baixo da bota, que estava moendo seu antebraço em uma pasta crocante de carne e osso.
"Acha que pedir desculpas vai ajudar?" a pessoa falou calmamente e friamente através de sua máscara de gás preta.
"Mas não se preocupe, você não vai morrer hoje."
A máscara de gás preta estava se aproximando do rosto de Nick.
"Você vai ficar vivo enquanto o Senhor comandar."
"Ele tem muitas maneiras de manter você vivo quando seu corpo implora para morrer."
"Não! Desculpe! Desculpe! Desculpe! Por favor!"
Nick apenas continuou gritando palavras incompreensíveis através da bagunça esmagada que já foi o seu rosto.
"Levem-no embora," disse o homem enquanto se virava para sair.
"Não! Não!"
Nick apenas continuou gritando enquanto as outras duas pessoas o agarravam.
No momento seguinte, Nick se viu pregado em uma cruz de madeira com três estacas.
Duas estavam atravessando os pulsos de Nick, e uma estava atravessando ambas as suas pernas.
"Interessante, não é?" disse o homem desfigurado e pequeno à frente de Nick com uma risada alta, mas desajeitada.
"Este é o método de tortura mais popular e famoso do mundo antigo!" disse o torturador. "Encontramos muitas representações deste método de tortura nas ruínas."
"Você deveria se considerar sortudo! Afinal, nem todos têm a oportunidade de reencenar uma peça tão monumental da história com o próprio corpo."
Depois de decidir por um tempo, o homem desfigurado pegou uma faca fina e pequena.
Nick não mostrou nenhuma reação.
"Tudo bem, você sabe como é. Apenas não se mexa muito, tá bom?" o homem gritou com uma risada desajeitada.
No momento seguinte, o torturador subiu em uma pequena escada atrás da cruz e colocou a faca na parte inferior do dedão direito de Nick.
E então, ele cortou.
A faca moveu-se metodicamente em direção ao centro do pé de Nick.
Enquanto isso acontecia, o corpo de Nick tremia, mas ele não dizia nada.
"Pronto, essa é a primeira. Continue parado. Se fizer um bom trabalho, terá alguns dias de paz na jaula de afogamento."
Então, o torturador cortou lentamente a partir do segundo dedo.
Então, o terceiro, e assim por diante.
Eventualmente, todos os cortes se encontraram no meio da parte inferior dos pés de Nick.
"Agora, vamos ver…"
No momento seguinte, o torturador agarrou ambos os lados de um dos cortes e puxou para o lado.
RIIIIIII!
Depois de rasgá-los um pouco, o torturador pegou a faca novamente enquanto a outra mão mantinha a pele de Nick afastada de sua carne.
No momento seguinte, o torturador cortou lenta e cuidadosamente o tecido conjuntivo entre a pele de Nick e sua carne.
Nick cerrou os dentes, mas eles já haviam sido limados em agulhas finas que não estavam alinhadas umas com as outras, fazendo com que elas entrassem nas gengivas opostas quando ele fechava a boca.
No entanto, isso era tudo que Nick podia fazer.
"Agora, olhe para este belo dedão," disse o torturador enquanto a pele do dedão de Nick estava em cima do dedo como um papel de presente.
"Tudo bem, vamos fazer o segundo."
Enquanto Nick sentia uma dor aguda e intensa vindo de seu segundo dedo, ele apenas abriu os olhos sem vida.
O que Nick viu foi a visão de uma pele humana pendurada no teto a alguns metros à sua frente.
Ao lado dessa pele havia várias outras.
Havia mais de dez conjuntos de peles, todos com diferentes níveis de qualidade.
Todos eles tinham pertencido a Nick em algum momento.
Ele havia passado por essa tortura muitas e muitas vezes antes.
Sempre que o torturador queria outro conjunto, ele arrancava a pele de Nick e então o banhava em líquido curativo.
Depois disso, Nick podia relaxar em uma jaula que estava quase completamente submersa.
Apenas franzindo os lábios no topo, Nick conseguia respirar um pouco de ar, e só quando a água estava calma.
E pior de tudo, eles tinham cortado a língua e as cordas vocais de Nick para impedir que ele dissesse A Sentença.
Essa era a sua vida.
Isso era o que a sua vida se tornaria.
Era desesperador.
Era eterno.
A tortura nunca teria fim.
Nick apenas fechou os olhos novamente.
"Nick?"
Nick sentiu a realidade tremer.
"Ei, Nick!"
No momento seguinte, a mente de Nick começou a girar, e ele sentiu-se sendo transportado para outro lugar.
Nick abriu os olhos e viu uma luz branca brilhando sobre ele.
"Hã?" disse Nick confuso.
O braço esquerdo de Nick se moveu para cima e tocou sua cabeça enquanto ele fazia uma careta de dor.
"Está tudo bem?" Albert perguntou.
"Sim, acho que sim," disse Nick enquanto se erguia devagar. "Estou me sentindo um pouco confuso e grogue."
"Além disso, acho que tive um sonho muito ruim, mas não consigo me lembrar. Está tudo nebuloso."
"Certo!" disse Nick mais alto enquanto olhava ao redor do quarto branco.
Ele avistou o Sonhador em um dos cantos, olhando para ele.
Então, Nick olhou para a sua esquerda.
Albert estava de pé à esquerda dele.
"Já se passaram oito horas?" Nick perguntou um pouco confuso.
"Sim," disse Albert. "Você dormiu muito tranquilamente. Ninguém diria que você estava tendo um pesadelo."
"Você teve um, certo?"
As sobrancelhas de Nick se franziram. "Acho que sim. Sinto-me exausto, e tenho a sensação de que chorei e passei pelo inferno."
"Mas não consigo lembrar. Sei que algo horrível aconteceu, mas simplesmente não sei o quê exatamente."
"É uma sensação estranha."
Albert assentiu. "Bem, seja lá o que você passou funcionou. Você produziu muito Zephyx. Quer ver?"
Nick se levantou lentamente e balançou a cabeça novamente.
Ele ainda estava cansado.
"Sim, claro."
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